Dynha Black: vc axa mesmo que eu conseguiria deixar Lea sofrer? Ah. E aquela descrição? Eu apenas achei que o Sirius precisava de um toque diferente do que aquele do prisioneiro. E até eu me fiquei babando para cima do meu teclado, acredite que não é a única a ter uma paixão pelo cachorro lindo que é o Sirius.: D
Jamelia: A teimosia está-me no sangue… ah e esta cena do foi mesmo necessário é só porque eu estou a fazer vinte e tal capítulos sem acção, e aquele foi um Cap. de preparação para este… espero que gostes.
N/A: Bom, acho que agora já consigo escrever… sem ter bloqueios ou ataques de choro sempre que olho uma folha de Word. Agora… deixem-me explicar, este capítulo é fruto de demasiados filmes e jogos de acção…junto com muito Harry Potter e CSI… vcs estão a ver? Eu sempre fui ao contrário. Precisam ou de me dizer para parar de ler ou para parar de ver tv… também nng se decide…! Eu acho que este capitulo não é uma grande contribuição para a fic, mas como vai ser Sirius/Lea, e mostra um pouco o verdadeiro trabalho de Leandra eu achei engraçado postar.
Capitulo 28
Trabalho Duro
Um som irritante retirou Leandra do seu sono pacífico. Sirius aparentemente acordara ao mesmo tempo que ela. Leandra demorou cerca de dois segundos para entender o que se passava. Levantou a cabeça da almofada a atendeu o telefone que estava na sua mesa-de-cabeceira, enquanto Sirius a puxava para si.
Sim. Ok. Estou ás sete da noite. – Leandra falou ensonada enquanto afastava um pouco Sirius
Mas agora são sete da manha… isto é um caso importante Friendship, e eu até te deixo trazer companhia, mas se tu não vens por volta do meio-dia chamo outro profissional. - a voz soou abafada e irritada do outro lado do telefone
Faça favor… é claro que qualquer outro não faz o mesmo trabalho que eu, pelo mesmo preço, mas para um representante do Louvre como o Sr. não deve existir problema.
Mesmo assim, vou chamar outro profissional, para além de ti. Logo se vê no que isso dá.
Faça o que quiser, mas não me volte a telefonar a esta hora, caso não saiba era suposto eu estar a dormir…- Leandra desligou o telefone e voltou-se para Sirius – Ei Almofadinhas? Temos um trabalho. Vamos ter que procurar uma peça de museu que foi roubada…
E acordaram-me para isso?
Eles deviam estar a contar que tu fosses como antigamente, que era preciso um hipogrifo cair em cima de ti para tu te mexeres…
Não, não era!
De qualquer maneira, o trabalho deve demorar um tempo. Pode ser que dê para visitar Paris…- Leandra falou sonhadora
Mas tu não viveste em Paris? – Sirius falou confuso
Sim. Mas nunca lá estive contigo, e tu é que interessas… – Leandra aproximou-se de Sirius e selou-lhe os lábios com um curto beijo.
Eu! Ouve, tu és uma estrela, uma estrela que brilha bem no meu coração. Não sei como é que consegues lidar comigo, mas eu amo-te na mesma. A primeira coisa que pensei quando te vi no comboio foi que eras uma miúda linda, e que tinha que te conquistar. Depois com o tempo comecei a gostar cada vez mais de ti. Já sabes o resto da história acho eu…
Tu és louco. – Leandra levantou-se e preparou uma pequena mala de mão com alguns papéis e bilhetes.
Assim que chegaram a França, um carro levou-os até ao museu do Louvre. Entraram no museu pela entrada principal e o representante do museu, lançando olhares mortíferos a Leandra levou-os para o seu gabinete. Um homem novo, um pouco mais novo que Lea e Sirius levantou-se e olhou boquiaberto para Leandra.
CHASE! És mesmo tu?
É claro Lea! – Chase abraçou Leandra com imensa força, enquanto Sirius ficava a olhar.
Lea… não me apresentas o teu amigo? – Sirius falou ciumento
Ah. Desculpa. – Leandra corou um pouco ao notar a reacção de Sirius e depois, largando Chase falou – Chase, este é o Sirius. Este é o Chase Carver, um dos meus amigos de profissão.
Então tu és o sortudo por quem a Lea esta caídinha… podes ficar a saber que ela negou-me, a mim, o fantástico Chase Carver, porque tu estavas preso e ela ainda te amava.
Oh que comovente… - o representante do museu falou – Agora comecem a trabalhar. A polícia suspeita deste homem, ele normalmente está nesta discoteca. – Disse o representante, atirando um maço de papéis para todos na sala.
Se fosses dos serviços secretos ainda me dava ao trabalho a ler, mas assim. Por amor a deus, és um representante do Louvre, não um chefe de gabinete do pentágono! – Leandra falou atirando o seu molho de papéis para o lixo.
Nessa noite, na discoteca, o suspeito foi fácil de encontrar. Um bandido da máfia, com enorme sucesso não se esconde muito. Um grupo de mulheres mais velhas que Leandra cercava-o. A descrição coincidia com a que o representante do museu lhes tinha dado. Com um sinal de mão Leandra afastou-se de Chase e Sirius. Procurou o melhor lugar na pista de dança, um lugar onde o seu alvo a pudesse ver. Assim que o encontrou, começou a dançar. Em poucos minutos alguns homens vestidos de preto chamavam-na para perto do seu alvo. Sentou-se e tentou agir o mais naturalmente possível. Duas horas depois estava aos amassos num dos cantos da discoteca. Sob o olhar discreto de Sirius, Leandra conseguiu roubar a carteira e tirar os cartões de acesso e alguns dos papéis. Chase apareceu a meio do amasso e falou mesmo a tempo de tirar Leandra dali.
Mana! O que estás a fazer! Já devias estar em casa, a nossa mãe vai matar-nos. Estive vinte minutos à tua procura.
Desculpa. Pode ser que nos encontremos daqui a uns dias… - Leandra falou, fazendo a sua melhor cara de arrependimento e saindo da discoteca agarrada por Chase. Entraram no carro de Chase e assim que se certificaram que não estavam a ser seguidos Sirius levantou-se do banco de trás e começou a falar.
Obrigada, a vocês os dois. Estava a ver que o tinha de matar para ele sair de cima de mim. Arg! Só quero acabar isto.
Leandra, enquanto tu estavas para ai a falar a Hedwig chegou. Aqui tens. – Sirius falou sorrindo
Quem é a Hedwig? – Chase questionou conduzindo para o hotel
Coruja do meu afilhado. Mas como eu oficialmente estou morto… ele fala para a Leandra… - Sirius disse olhando a sua volta – Mas porque vamos já para o Hotel ?
Para dormir um pouco talvez.
Mas ainda agora começamos.
Mas temos que esperar um pouco, pelo menos até as sete da manhã para podermos ir ao armazém.
Eram sete horas certas quando Leandra, Sirius e Chase estacionaram o carro perto do armazém. Leandra e Chase entraram pedindo a Sirius que ficasse no lado de fora, para o caso de algo correr mal. E algo correu mesmo muito mal. Leandra estava presa numa masmorra com os pés e as mãos atadas, ao lado de Chase. A única diferença entre eles era que Lea tinha uma corrente atada ao pescoço. Subitamente Sirius apareceu e passou pela janela. Desatou Chase e Leandra, e enquanto Leandra tentava libertar-se das correntes passos ecoaram pelo corredor.
Saiam daqui. Agora. – Lea murmurou enquanto observava Sirius e Chase a saírem pela janela e a montarem uma vassoura.
O homem que estivera na discoteca abriu a porta, sentando-se no chão e libertando o pescoço de Lea.
Calma beleza. Não deves pensar que vais fugir. Tens aqui mais guardas do que em qualquer outro sitio.
Beleza é a tua mãe seu atrasado.
TU devias receber uma lição… rapazes… - antes de a frase ser terminada um alarme soou. Leandra aproveitou a distracção, subiu para a janela e saltou. Assim que se apercebeu para onde tinha saltado arrependeu-se. Estava a milímetros de cair nas rochas quando Sirius, no topo da sua vassoura a agarrou. Pousaram perto do seu hotel, e logo Chase os recebeu com a peça roubada. Seguiram directamente para o museu, e do museu separaram-se, dirigindo-se para as suas casas. Leandra ainda tinha presente a carta do afilhado, e certamente não se esqueceria durante uns tempos.
Lea. Então ISTO é o que tu fazes? – Sirius perguntou, confuso
Sim. Quer dizer… quase sempre. Mas por vezes é um trabalho nojento.
Já agora, daqui a pouco é o aniversário do Harry. Eu queria que tu fosses visitá-lo, e o levasses por umas horas para longe dos seus tios. Podes fazer isso?
É claro. Ele também é meu afilhado lembras-te? – Leandra beijou Sirius e fechou a porta do quarto.
N/A2: Para quem não sabe, Chase Carver é uma personagem da B.D. da Lara Croft. Como podem ver este capitulo não passou de um delírio. Um grande delírio se me permitem dizer. De todas as maneiras espero que gostem.
Bjos, Miss. Leandra Friendship Black
