"Um Homem de Familia"
Autoras: Buka e Natália
NOTAS:
1) ER e seus personagens são propriedade da Constant Productions, Amblim Television, NBC e Warner Channel. Não há nenhuma intenção de violação de direitos autorais.
2) Reproduções ou publicações desta estória só com autorização das autoras.
3) Elogios e críticas construtivas são sempre bem-vindas, mas ofensas não. Se tiver algo a dizer, por favor, seja educado!
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Prologo
Carter termina mais plantão com a sensação de ter cumprido a sua tarefa. Mas ele sabia que não estava bem. Desde de que tudo aconteceu ele começou a se distanciar de todos e viver um mundo isolado. Algumas pessoas tentavam lhe ajudar mas ele sempre fazia com que elas desistissem e se afastassem mais ainda. Foi quando ele começou a beber. As únicas pessoas que se mantiam fieis ao seu lado era Luka, Susan e Abby. Ele não entendia bem o porque deles se preocuparem tanto, já que nem ele estava ligando para o que ele fazia. Ele refletia e não conseguia entender porque todas as pessoas que ele ama tiveram que ir embora de alguma forma. Nunca nada dava certo. Ele sentia que já estava ficando velho e não havia conseguido realizar quase nenhum de seus sonhos. Estava cansado de sofrer, de tentar e falhar sempre. Nenhum amor se consolidou. Aquele que ele sempre apostou, no que ele pôs mais esperanças, ele havia dado um jeito de acabar.E ao vê-la tão feliz, com sua vida encaminhada, com uma carreira belissima pela frente e olhar pra ele, um homem sem perspectivas na vida, que só atraia desgraça, lhe tirava as esperanças de que, quem sabe, algum dia eles voltarem. Voltando de seus pensamentos, Carter percebeu que não havia remédio. Esse seria seu destino. Para sempre? Isso ninguém poderia dizer. Ao puxar a porta da sala dos médicos, deu uma última olhava para dentro do hospital. Essa era a única coisa que lhe restava que ele amava: seu trabalho.
Deu um passo para o lado até esbarrar com alguém. Não poderia ser. Parecia coisa feita. Destino? Talvez. Abby. Ela. Nada poderia deixá-lo mais pra baixo do que um encontro com ela. Ela era resumo de todas as suas burradas. Ela era o troféu que ele deixou de ganhar...Deixou de ganhar pelo milésimo de segundo que o seu coração, tomado pelo rancor por poucos instantes, chegou na frente.
- Oi.- foi a única coisa que ele conseguiu dizer.
- Você saindo e eu a vida é injusta!- ela sorriu a ele, ainda com o bom humor que lhe sobrava.
Ele apenas lhe retribuiu com um sorriso tímido, que confessava quão mal ele estava.
- Você está bem?- ela franziu a sobrancelha, percebeu a expressão de tristeza no rosto dele.
Ele acenou com a cabeça.
- Tem certeza disso? – ela insistiu, mas ele manteve a mesma postura só confirmando com gestos. – "timo então... Eu preciso entrar... Mas você sabe, caso você precise de alguém pra conversar, pra sair... É só me chamar.
- Eu chamarei...
- Não se esqueça disso...Café e torta a qualquer hora...
Ele sorriu pra ela e começou a se encaminhar pra saida do hopital.
- Ei, Carter – ele vira pra ver o que ela ainda queria com ele.
- Hum?
- Café e torta, nunca esqueça...- ela sorriu mais uma vez e entrou para trabalhar.
Continua...
