Geeeeente.. eu tenho tanta preguiça de atualizar isso.. essa fic jah tah na perte 3 e eu ainda estou postando a 1 aqui... caso alguem queira ela inteira manda review com seu email, msn.. ou alguma coisa do genero!!

Bjsssssss pra tds!!!!!!! Boa Leitura!!!!!!

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- Antes de tudo, eu gostaria que você soubesse que um bebê é fruto do amor que há entre um casal. Quando o homem e a mulher começam a namorar, depois de um tempo, eles começam a planejar casar, ter filhos... e pra ter um filho, é preciso que haja muito amor entre os dois.

- Então.. só quem namora pode ter um bebê.

-Sim...

-Que legal... mas como eles são feitos?! – ela fala ficando em pé e escalando pra ficar no colo da Abby.

-Então.. quando o papai e a mamãe já namoram há algum bom tempo, começaram a pensar em ter bebês, e pra tê-los é preciso que exista muito amor. Então há uma troca de carinhos que só quem já namora a muito tempo pode fazer. A mamãe durante uma epoca fica mais propicia a ter bebês, ai ela e o papai fazem essa troca intensa de carinhos e daí a mamãe fica gravida. E depois de alguns meses nasce um bebê...

-Poxa.. que engraçado – ela fala rindo.

-O que é engraçado linda? – Abby pergunta intrigada.

-Um amiguinho meu falou que uma cegonha trouxe ele.. ela escolheu ele num repolho e levou ate os papais dele...

-É... mas não conte isso a ninguem não Julie.. isso é um segredo de nós três, ok!? – eu falo pra que ela não cause confusão na sua escola.

- Mas...pai?!?- ela me olhou de canto de olhos, ainda no colo de Abby.- Então, se você passar a mão no rosto da mamãe agora....eu posso ter outro irmãozinho?!?- ela ficou assustada com a possibilidade, nós podíamos ver isso nos olhos dela.

Abby olha para mim, pedindo que eu resolva aquela confusão. Eu podia ver nos olhos dela que ela não tinha como falar nada, ela não sabia como. Mas...se ela não sabia, eu sabia menos! Mas eu tinha de resolver aquilo....agora eu era um homem....Um Homem de Família.

- Não, meu bem...isso só pode acontecer num certo curto período de tempo. Você não tem com o que se preocupar...- é o melhor que eu posso fazer.

- Sim....e agora- eu vejo que Abby quer logo liquidar o assunto- já é tarde...e a mocinha precisa dormir.

-Isso....venha, eu vou te levar pra cama.- eu digo a ela, pegando-a pela mão, subindo pelas escadas, enquanto vejo Abby indo até a cozinha e apagando as luzes do quintal. Antes de eu subir totalmente, eu ainda posso ver quando ela pega uma garrafinha de água na geladeira.

-Boa noite linda – eu falo dando um beijo em Julie quando ela esta na porta do quarto dela.

-Pai.. pega só a minha camisola... por favor.

-Claro.. – eu entro no quarto, olho pra cama e não vejo nenhuma camisola, ,então experimento abrir a gaveta de cima do armario e só vejo calcinha, abro a outra, roupa, onde será que está a camisola?! De repente ela chega ao meu lado, me olhando com aquele olhar desconfiado e fica me encarando.

-Pai... tá na prateleira de cima... – eu olho pra cima e olho varias roupas de dormir, eu lhe dou um sorriso seco e pego a camisola.

Ela veste a camisola e vai ate o banheiro e liga a luz, eu aproveito e puxo o lençol em cima da cama dela e ajeito pra que ela ficasse mais confortavel.

-Me ajuda aqui pai... – de repente eu ouço um grito do banheiro. Eu entro e ela esta segunda a escova e a pasta de dentes.

Eu vou até ela e a ajudo com o que ela precisa.

-Pronto? Pronta pra nanar?- eu pergunto, passando minha mão sobre o rosto dela. Ela é tão fofa! Eu estou apaixonado pela minha filha!

Ela deita na cama e eu a cubro com o edredom. Ela junta as mãoszinhas sobre a cabeça e vira de lado.

-Boa noite, pai.- isso é tão bom de escutar. PAI.

- Boa noite, bebê. Durma com os anjos...Tenha doces sonos.- eu digo antes de fechar completamente a porta.

Agora seria a melhor parte da noite. Melhor e mais complicada. Agora eu não tinha mais como escapar. Crianças dormindo, noite, silêncio. Só eu e ela dividindo a mesma cama.

Eu olho no fundo do corredor e vejo a luz do quarto de Brad acesa. Ela estaria lá? Eu caminho até o quarto. A porta está entreaberta e por isso eu tenho um pouco de cautela antes de entrar. Ela esta dando de amamentar, mais ima vez. Quando ela me vê e acena pra que eu entre. Eu deixo a porta aberta e entro com o maior cuidado possivel pra não fazer barulho.

-Vou tomar um banho antes de me deitar.. – eu falo dando um beijo na sua testa.

-Me espera.. não dorme antes de mim. – eu lhe dou um sorriso, era tudo que eu precisava ouvir.

-Esta certo, eu espero – eu falo lhe dando um outro beijo e saindo do quarto.

Oooooooooo

Eu entro no banheiro e tomo um banho rapido. Coloco a roupa que axei embaixo do travesseiro, escovo os meus dentes e, antes de ir pro quarto olho nas gavetas pra ver se acho alguma camisinha. Eu acho que estou mesmo muito tempo sem praticar. Procurando sem sucesso, eu me lembro que estava casado, que eu ja devia ter abolido o uso dela a muito tempo. Eu rio comigo mesmo e saio do banheiro.

Eu estava olhando para baixo, pela janela quando senti a presença dela no quarto. Aquele cheiro de mulher...aquele cheiro de Abby me invadiu, fazendo com que eu perdesse a noção de tudo. Era chegada a hora. Nada mais nos impedia.

- E então?- eu perguntei, não sabendo como chegar nela.

- Dormiu....é só ele mamar, que ele dorme...- ela me disse, colocando as mãos nas costas novamente

- Você ainda está com essa dor?- eu pergunto, me aproximando dela. será que esse é um bom começo.

Eu coloco as minhas mãos grandes e desajeitadas naquelas costas tão pequenas e delicadas. Eu estou com medo, como se nunca tivesse feito isso antes.

- Aham- ela desviou de mim, deitando na cama de bruços. Estava me preparando para me deitar também, que ela me interropeu.

-Apaga a luz....

Quanto eu vou seguindo pra desligar a luz, eu olho pra tras e posso perceber o seu olhar me seguindo.

-Você quer que eu pegue qualquer coisa pra passar nas suas costas?

-Não precisa. Já tem aqui na gaveta. E a dor não esta tão insuportavel não....

Então eu desligo a luz e saio tateando o quarto tentando achar a cama. Eu bato o meu joelho na cadeira e me controlo pra não gritar um palavrão. Ela percebe os meus pulos e liga a luminaria que fica ao lado da cama.

-O que foi!? – ela me pergunta com uma voz preocupada.

-Essa porcaria de cadeira que estava no meio do meu caminho.. – eu vou andando pra cama passando a mão no meu joelho e ela fica me olhando com um olhar preocupado.

-Quer que eu olhe, pra ver se não foi nada demais?

-Não precisa.. obrigado – eu falo me sentando na ponta do meu lado da cama. Eu começo a me ajeitar na cama totalmente desajeitado, sem saber o que fazer. Ela ainda não apagou a luz e fica me encarando.

-O que foi? – eu lhe questiono entrando deibaixo do edredom.

-Nada não.. eu hein... eu não posso nem mais ficar olhando pro meu proprio marido - ela fala engatinhando em cima da cama ate chegar aonde eu estou.

É incrível. Eu me sinto imóvel. É como seu eu tivesse congelado, e nada poderia me titar dessa situação. eu não consigo mover um dedo. As mãos agarrando o lençol, o olhar assutado.

- Nossa...que foi?- eu a vejo me perguntarm recuando um pouco.

- Nada...- é algo que eu sempre tenho a dizer.

-Tá bom....se você não, quer...não precisa se esforçar pra isso....credo. – ela fala se deitando e se virando pro outro lado.

Do que eu estou com medo? Eu passei o dia quase todo idealizando como seria esse momento e agora que chega, eu travo, eu percebo que machuquei a mulher que eu tanto amo por um medo bobo. Então, ainda deitado, eu vou aproximando o meu corpo ate onde o seu esta. Mas ela continua imovel. Eu levanto o meu corpo e começo a beijar sua nuca, deixando-a arrepiada.

-Para John – ela fala tentando repelir minha mão. Agora eu sei, ela ficou com raiva.

Eu continuo mudo insistindo em fazer fazer carinhos no seu pescoço, mas ela continua imovel. Então eu vou descendo as minhas mãos por suas costas. As costas são o ponto fraco dela, disso eu tenho certeza. isso nunca muda.

Aquela luz está me incomodando, eu gosto de fazer esse tipo de coisa no escuro. Mas hoje é um dia especial, eu vou deixar isso pra lá. Eu pego o edredom que está sobre ela e lanço para fora da cama. Agora ela está de bruços, de costa pra mim, com aquele corpinho que me dá arrepio só de pensar.

Eu acho a bainha da blusa dela, e começo levemente a subir, ansioso para rever aquela tatuagem que há tanto tempo eu não vejo. Eu subo lentamente aquela suéter e eu já posso ver as reações dela. ela está arrepiada, eu sabia! Deu certo. Ela começa a se mover na cama e é nesse minuto que eu não perco mais tempo, e aproximo a minha boca da região lombar, tendo uma supresa ao levantar tudo, a antiga tatuagem que ela tinha ali,, ganhou uma nova cor e forma. Eu fico alguns segundos parado, encarando a tatuagem e ela se vira pra ficar de frente a mim.

-O que foi!? Tem algo de errado nas minhas costas?!

-Não.. não... eu só estava olhando... esta linda...

-Linda?

-A tatuagem.

-Ah.. você ficou surpreso quando eu fiz isso... e ainda continua? Poxa.. não imaginava que tinha gostado tanto.. quando eu tive a ideia de colocar as nossas iniciais entrelaçadas, no inicio você acho estranho, mas logo se acostumou com a ideia.

-Não.. eu amei... muito... é linda... – eu falo lhe dando um beijo - E é por essas e outras coisas que eu te amo.

- Me ama?- ela se assustou - Ai, Deus, o que eu fiz?

- Ué...é...- nossa, que frase mais linda! O que é que eu estava fazaendo?

-Nossa, posso contar aqui- ela estendeu uma das mãos, com os dedos a mostra- as vezes que você me disse isso.

-Eu não preciso dizer isso sempre...você sabe que eu te amo. E se por ventura, alguma dia eu deixar de demonstrar isso, por favor, eu quero que você me avise. Talzez eu tenha esquecido como é bom ter essa família, essa mulher que eu amo, que me deu esses dois filhos maravilhosos. Talvez eu tenha esquecido de como a minha vida era ridícula e sem rumo, sem você. Talvez eu possa ter esquecido que você é a coisa mais valiosa que eu tenho na vida, e que, se um dia eu te perder, a minha vida vai acabar.

Quando eu acabo de falar eu posso ver que a Abby esta chorando esboçando o maior sorriso que eu já vi ela fazer. Como é bom saber qu estou fazendo o certo para fazê-la feliz. Eu me aproximo dela e lhe dou um beijo leve mas cheio de amor. Quando nos afastamos, eu a ajudo a enxugar as lagrimas e agora ela só esta sorrindo.

-Desculpe.. eu.. eu não esperava. – ela fala entrando nos meus braços. – Eu não consigo me imaginar vivendo longe de você. Depois de tudo o que passamos, hoje temos a nossa familia perfeita, aquela que toda menina sonha em ter. Dois filhos lindos, felizes....

-È... eu tenho que adimitir... eles são lindos.. iguais a mãe... porque se tivessem puxado ao pai... – eu falo tentando lhe agradar ainda mais.

-Você esqueceu do detalhe que você tem 50 de participação nessa produção? E alem disso.. Julie é a sua cara...

-Mas com um temperamento parecido com o seu...

Ela fica sorrindo olhando pra mim até que começamos um beijo que perceptivelmente esta muito mais cheio de prazer e desejo. Não. Eu não consigo mais me segurar. É agora ou nunca. Depois de tudo aquilo que eu lhe falei, despertei nela uma emoção incrivel. Ela avança pra tirar minha blusa que so não a rasga porque eu me apressei pra arrancar ela fora de mim. Eu perdi toda a vergonha e pudor, afinal, caramba, ela era minha mulher. Eu aproveitei aquela blusa ainda um pouco pra cima e terminei de tirá-la. Foi simples. Ela me encarava com um olhar dominador. Ela nem me tocava, mas tinha total poder sobre mim. Eu não posso deixar barato, então avanço pra cima do seu corpo percorrendo minhas mãos por suas cintura até chegar nos tão famosos e comentados nio jantar: seu seios, ou como diria Julie, os peitões da mamãe. Carregados, pesados, enormes....lindos. Aquel sutien de renda preta se segurava o almoço e o jantar do meu filho. Ha-ha-ha. Isso era hilário. Hilário? Até que ponto? Eu nunca tinha feito isso. Transar com com alguém amamentando. A princípio não havia nada demais. Mas...e se eu me empolgasse demais? Será que eu prejudicaria a fonte de proteção e amamentação do meu filho? Parei de pensar e comecei a agir. A Abracei por atras e tirei o soutien que estava no meio do caminho. O medo voltou. Será que nós estávamos acostumados a fazer isso? Como teria sido quando ela ficou grávida? Santo Deus! Era muito pra se pensar. Achei melhor parar antes que eu me "desenpolgasse". Aja, Carter! A única coisa que pode acontecer é você levar um não. E um tapa na cara? Talvez, mas valia a pena. Então, devagar e sempre, eu vou delineando todo o seio seio, beijando o seu mamilo com cuidado, deixando-os levemente enrijecidos. Fico passeando de um lado pro outro e em certo momento sinto o gosto de leite azedo que o meu filho acabara de tomar. Num primiro instante eu me afasto sentindo ainda o gosto estranho na minha boca e fico imaginando se aquilo seria mesmo certo, mas como ela não teve nenhuma reação agressiva e sim de quem estava sentindo muito tesão eu começo intensificar aqules beijos, que logo se tornam chupões leves. Eu vejo aquela carinha de felicidade. Nada poderia me fazer parar agora. Nada? Não, não. Só a minha pentelhinha poderia me fazer recuar.

- Tem alguém ai!- eu escuto a Abby dizer, rapidamente, me parando com suas mãos.

Eu paro um pouco meu serviço e fico quieto, tentando escutar alguam coisa. Nessas alturas meu amiguinho já estava ficando desanimado. Não escuto barulho algum. Por Deus! Deixa eu continuar! Será que ela vai ouvir coisas a noite toda?!

- Ai, desculpa....acho que é só aquela cachorro infernal dos Kayle...- ela me diz e eu confirmo, como se fizesse alguma idéia de quem são os Kayle. Presumo que sejam vizinhos.

-Se ele continuar a fazer barulho eu vou lá e faço um cachorro quente pra você – eu falo retomando os meus atos interrompidos.

Eu saio da zona onde fica o seu peito e subo até sua boca. Ela então começa a passar as suas mãos por dentro do meu short e com seus dedos percorrendo toda a minha bunda até passar pra frente e segurar com toda a força e desejo o meu membro, deslizando suas mãos pra cima e pra baixo deixando- o enrijecido e me fazendo tremer. Eu desço minhas mãos e agressivamente abaixo sua calcinha. Eu a ouço gemer baixinho quando eu estico meus dedos, e entro com um deles nela. Até que não estou tão enferrujado assim. Eu olho para o rosto dele lentamente, os olhos fechados firmemente, sugando o lábio inferior. Aquilo é o paraíso. Assistir Abby tendo é o céu.

-Psiu...- eu a ouço fazer com a boca, chamando a minha atenção para ela. Eu levanto a minha cabeça, sem deixar de deslizar meu dedo dentro dela.

Ela não diz nada, apenas abre os olhos, pasando uma mensagem que eu tento captar. É difícil...por que ela não fala com boca? Há tempos eu não decoro esses códigos dela, já me esqueci, perdi a prática.

- Diz...- eu tento fazer com que ela fale, mas ela não parece estar lá muito afim.

Ela continua me olhando insistentemente, querendo que eu entedesse. Eu contiuio na mesma, e com a distração eu até diminuo a frequencia dos movimentos que eu estav fazendo lá embaixo.

-Por Deus, Carter! Mais!- de repente eu sinto a minha mão ser sequestrada e ela empurrar mais dois ou três dedos para dentro. Eu até perdi as contas! Ela era rápida! Eu continuo massageando a sua vulva ate sentir os meus dedos ficarem dormentes. Eu retorno minhas mãos pra percorrerem o seu corpo e ela joga o meu corpo pro lado, subindo em cima de mim, beijando o meu queixo, passando por cada parte de meu torax com sua lingua, mas quando chega perto da minha região pubica, retorna a subir mas com suas mãos vai descendo a minha cueca tocando nele, o adormecido recem-erguido, trazendo a tona a sua rigidez.

- Desculpa, não dá mais pra aguentar....eu preciso...- eu digo, demonstrando toda a minha necessidade. Ela parece me acompreender, quando sinaliza com a cabeça e faz um ligeiro movimento, abrindo um pouco as pernas, para que eu pudesse me acomodar ali.

Eu entrei com força. Com muita força. Força até demais. Fiquei até com medo que pudesse tê-la machucado, quando eu vi aqueles olhos abertos em surpresa mas que logo foram aliviados com uma feição de prazer. Eu começo a tornar os movimentos mais constantes, porem com menos intensidade, mas fazendo-a cravar suas unhas em minhas nadegas quando eu chego ao meu ápice. Eu posso ver o sorriso estampado no seu rosto, eu começo a relaxar mais, afinal, pra quem estava fora de forma, até que estou fazendo um otimo trabalho.

- Com quem você andou aprendendo esses truques novos? – ela me pergunta no meu ouvido no meio de um orgasmo o que torna a sua voz tropega e um pouco indecifravel.

-Eu não aprendi nada, eu apenas.......- a minha resposta em voz ofegante foi interrompida por uma abrida de porta e uma interjeição de susto.

-PAI?!? MÃE?!?!- eu escutei uma vozinha infantil gritar, enquanto tentava o mais rápido possível, sair de dentro de Abby e jogar uma roupa por cima de nós.

Eu vejo minha filha parada na porta do quarto, segurando uma boneca, olhando pra gente com uma cara assutada. Eu olho pra Abby e ela, assim como eu, não sabe o que falar, o que fazer, nós fomos pegos em flagrante. Enquanto ela vem se aproximando devagar da nossa cama eu consigo nos cubrir com o edredom, ainda esperando que "ele" desarmasse.

-O que foi querida? O que você faz acordada uma hora dessas? – eu falo tentando descobrir a razão pela qual ela decidiu vir ao nosso quarto a essa hora. Ela se senta na beira da cama agarrando sua boneca com toda força.

-Eu tive um pesadelo... uma velhinha me perseguia.. queria me levar embora e dizia que nunca mais eu ia ver minha familia... – ela fala com os olhinhos cheios d´água.

Eu olho pra Abby, esperando que ela va abraçar nossa filha, mas como nós dois ainda estamos nús ficamoos em silencio durante algum instante perante aquela cena.

-Vem cá Julie.. – eu falo tentando conforta-la. Enquanto ela se levanta lentamente eu sinto minha cueca em meus pes e consigo arrasta-la ate minhas mãos. Com a maior velocidade do mundo eu a visto, acho que estou mais apresentavel pra abraçar minha filha. Ela chega ao meu lado, escala a cama e se senta em cima das minhas coxas.

-Não se preocupe.. – eu falo passando a mão em suas bochechas – Não existe ninguem que posso separar a nossa familia. O papai e a mamãe – nesse instante eu olho pro lado e vejo que abby consegui colocar uma camisa – te amam muito e nunca vão deixar que nada de mal lhe aconteça.

-Não mesmo?

-Não.. – Abby enfim fala e a puxa pra um abraço deixando- a mais calma. Quando eu sinto que ela parou de chorar eu começo a fazer cocegas nos seus pes fazendo com que ela se contorcesse toda.

-Para pai! Para! – a sua risada começa a tomar conta do quarto e ela pula em cima de mim tentando fazer o mesmo, mas de repente ela para com uma feição seria, porem sorridente.

-Hum.. – ela pensa alto. O que tera acontecido agora? O que passa num instante como esses na mente de uma criança de cinco anos?

- Afinal....o que vocês dois estavam fazendo?- eu congelo e olho para Abby, que apesar de assustada e paralizada, parecia estar esperando pela pergunta.

- Hein? O que vocês estavam fazendo? Tomando banho?- ela insistio e eu pensei que ela estivesse brincando quanto a suposição, mas quando vi o rosto sério dela, tratei de arrunmar.

- Tomando banho? Por que? - eu perguntei, tentando entendê-la, enquanto Abby me dava uma contovelada. Outro sinal que eu não entendi.

- Pai....você tava pelado!!! - eu morro de vergonha e baixo a cabeça, mas ela continua nos interrogando.

- Você também estava, mami´s?- agora ela muda o alvo, fazendo com que Abby ficasse ainda mais desesperada.

- Não, Julie...- Abby responde, sem encarar aquele pequeno corpinho que nos deixava tão constrangidos.

- Tava sim, mãããae!- de repente eu olho e ela estava colocando a cabeça por debaixo do edredom, tentando espiar Abby.

-Juliene! - é a primeira vez que eu a chamo pelo nome inteiro. Isso realmente significa que eu estou bravo com ela, pois ela pára imediatamente e me olha, séria. - Não é nada disso. - não? Então é o que, seu idiota! Explica! Não desconte seu embaraço na criança!

- Então o que pai......?- ela me pergunta, perdida.

-Eu só estava...fazendo carinho na mamãe, só isso.- eu a encaro e me assunto quando ela se levanta e se põe de pé na cama.

-Vocês estavam fazendo bebês?!? Eu não acredito! Vou ter uma irmazinha! Dessa vez vai ser menina ne mamãe!? Ne?! – eu olho pra Abby e nenhum de nós sabemos o que falar, onde esconder a cara e ela empolgada começa a pular por cima de nós gritando alto que sua mãe ia ficar gravida. E agora? Eu não sei mais o que falar, eu fico olhando pra Abby esperando que ela fale algo mais nada, a menina começar a gritar mais e mais, até que eu começo a ouvir choro de bebê, salvos pelo Brad.

-Olha o que você fez!!! – Abby grita com a menina que num instante se recolhe no meu colo. – Acordou o seu irmão! – ela fala se levantando e indo até o quarto dele me deixando só com Julie.

-A mamãe ficou brava pai.. – ela me fala baixinho assim que a Abby sai.

-Tambem... você gritou pra acordar a vizinhança toda.. sabe que horas são? 1 da manhã!

-É a emoção.. – ela me fala sorrindo... – Mas me diz.. é verdade mesmo que vocês estavam encomenando um novo bebê? Você não acha o Brad ainda muito novinho não pai?

-É... nós não estavamos fazendo o que você imagina... – eu falo sem saber direito o que estou fazendo – eu e a mamãe so estavamos nos abraçando e conversando...

-Mas precisa fazer isso nú?!

-Eu não estou nú.. estou de cueca... – eu falo lhe mostrando. O que eu estou fazendo?!

-Hum.. a mim você não engana... você tem dinheiro pra sustentar nós 5? Ou quem sabe 6? Podem ser gemeos. Um dia desses uma amiguinha minha disse que a mãe teve gemêos... nasceram 2 bebês... – eu fico sorrindo pra ela com vontade de correr dali, eu quero gritar pra que Abby volte, ela me paga, me deixou na mão da crianças mais curiosa que eu ja vi na minha vida. Acho qu enão tem escapatoria, vou ter que lhe explicar, antes que ela saia correndo por ai falando que a sua mãe esta gravida.

-Julie o que vou lhe falar agora é algo muito serio, que eu quero que fique só dentro daqui de casa.

-Tá pai.. eu sou um tumulo – ela fala cruzando os dedinhos.

-Sabe aquela troca de carinhos que eu lhe fazlei que os papais fazem pra ter bebê?

-Sei...

-Então... os pais não fazem isso so pra quando desejarem te bebês. Eles trocaram carinhos quando estão a sós, especialmente quando eles querem demonstrar o amor que um sente pelo outro. E são carinhos diferentes... que exigem que haja muito respeito e sentimento entre os dois.

-Então era isso que você e a mamãe estavam fazendo?

-Era...

-Porque não falou antes? – ela fala sorrindo – Mais uma coisa...

Quando eu penso que estou livre la vem ela me atormentar com mais perguntas.

-E precisa estar pelado pra fazer carinho? – porque sera que ela insiste em falar que nós estavamos nús?

- Então- eu quero me ver livre dessa! Cadê a Abby! Deve estar se aproveitando e deixando todo o trabalho sujocomigo- lembra que eu disse que tem de haver muito respeito e muito amor?

- Sei pai...você acabou de dizer...eu não ia me esquecer tão fácil...- Essa menina é impossível!

-Tem que haver amor para haver intimidade. Eu não tenho vergonha da mamãe, nem ela de mim...e assim nós podemos ficar - eu paro e penso um pouco- pelados como você diz, um na frente do outro.

- Você vai xingar se eu perguntar mais uma coisinha só?- ela faz a cara mais angelical do mundo, imposspivel de resistir.

- Lógico que não, Julie. Eu sou seu pai...eu estou aqui para isso.

Era isso! Eu era o pai dela! Ela era minha obrigação e dever explicar essas coisas para ela. Eu não debvia ter vergonha, eram coisas da vida. Eu tinha de prepará-la para essas coisas. Resolvi. Eu ia falar tudo.

-Quando eu entrei aqui, a mamão tava fazendo uns barulhos...ela tava chorando? Fazer carinho dói?- ele sentou a minha frente, agora e me encarou.

-Não doí não.. o que a mamãe estava fazendo, é uma forma dela mostrar pra mim que esta feliz, é a linguagem que os casais inventaram e que só deve ser feita quando se tem muita intimidade com a outra pessoa.

-Acho que entendi.. ela só estava mostrando que estava feliz?

-Isso... mas você não deve fazer essas coisas na frente de ninguem, porque tem gente que considera uma falta de respeito.. e como você sabe, e eu confio em você.. isso só se faz entre papais e mamães...

-Certo...

-E isso só fica aqui entre nós...

-Tá – ela fala baixinho. – Mas a mamãe pode saber?

-O que eu posso saber? – Abby fala entrando no quarto com uma expressão mais calma. Também, deve ter morrido de rir me imaginando aqui com o quetionario ambulante. Eu faço uma cara de você me paga e ela dá uma risadinha.

-Ela pode pai?!

- Não sei, deixa eu pensar...- eu faço uma cara de pensador, provocando Abby.

-Não, mãe- ela mesma toma a decisão- acho que é melhor deixar isso entre mim e o papai mesmo....ela já me explicou tudinho...sobre carinho, respeito, intimidade e sobre fazer ruidos para demonstrar felicida...ops! Falei!

Eu posso perceber nos olhos de Abby o quão espantantada ela ficou. Acho que ela nunca esperou isso de mim...Não mesmo.

- Pai......uma última coisa...- Abby olha pra mim e eu posso ler nos lábios dela " se ferrou".

- Isso tem um nome.......ou algo assim?

Eu olho para Abby, que não contém o sorriso.

- Ah, Julie...essa parte você pergunta para a mamãe...ela adora falar sobre isso também...- eu olho para ela, que parece querer me matar com os olhos.

Eu vejo Julie encarar Abby e pede que ela também se sente na cama.

- Bom, querida...você pode chamar como quiser...- ela tenta destrilhar do caminho, mas eu a ponho de volta.

-Mas.... – ela abraça Julie por tras alcançando meu braço e me dando um beliscão.

-Aiiiiii.... – eu deixo escapar e Julie olha pra mim.

-Que foi isso pai?

-Nada não – eu falo olhando serio pra Abby.

-Vamos dormir Julie? Esta tarde! Papai e mamãe tem que trabalhar amanha!

-Espera mãe.. só me explica, que nome tem isso?!

-Nós normalmente chamamos isso de fazer amor...

-Ah! Poxa vida.. que legal! Quando eu for mais velha vou fazer amor também?!

-Quando você casar sim.. e agora esta na hora de todo mundo dormir.. – Abby fala puxando a menina pelo braço.

-Tchau pai!! E obrigada! – ela fala acenando e saindo do quarto. Em menos de um minuto a Abby volta com aquele olhar exterminadora de maridos e se senta do meu lado. Lá vem sermão?

-Carter, Carter, Carter- eu a ouço repetir meu nome três vezes...lá vem chumbo grosso.

-Nem vem, foi você quem começou, gatinha- eu a chamo assim, ela sempre deu risada.Hun....deixa eu ver...Ah, nada mudou. Lá está aquele sorriso.

- Puxa vida, Carter...você viu a minha situação. - ela queria ter razão.

- Situação? E quanto aquela que você me deixou antes. Poxa....sair assim, me deixar com ela....fazendo uam pergunta atrás a da outra....sexo, filhos, casamentos....estar pelado, fazer carinho! Eu quase morri!!!!

- Tadico dele!- ela cai no riso, e em cima de mim mas eu estava amamentando o seu filho, que hoje, mais parece um bezerro.

- Vamos dormir?- eu pergunto, vendo a expressão cansada dela.

-Bom...você ainda me deve um orgasmos, mas...fazer o que? Amanhã você me paga...

-Você parece até que esta no cio.. – eu lhe falo rindo

-È você que me faz estar assim.... hum.. boa noite... – ela fala desligando a luz.

-Boa noite pra você tambem.. – eu flao lhe dando um abraço e a deixando adormecer nos meus braços.

Ooooooooooooooooooooooo

Eu sinto a claridade bater na minha cara quando o despertador toca me acordando. Olho para o lado assutado, com medo de ter acodado daquele sonho, mas felizmente ela ainda estava ali, dormindo nos meu braços. Eu desligo o despertador e vejo que são 7 da manhã. Eu queria dormir mais, ficar ali deitado curtindo minha mulher, mas eu devo ter alguma tarefa a cumprir.

-Abby – eu falo baixinho no seu ouvido.

-Hum... – ela geme não acreditando que eu a acordei.

-Já são 7 horas.... – de repente ela salta da cama e olha pra mim assustada.

-Eu preciso dar um banho no Brad e alimenta-lo, alem disso preciso tambem fazr isso com Julie, pra ela ir pra escola. Como é que você me deixa dormir tanto assim!? – ela fala calçando a chinela.

-Calma.. deixe que eu cuido de Julie.. eu mesmo a acordo, lhe dou banho e preparo algo pra comer...

-Certo.. e não se esqueça que hoje nós dois vamos entrar no hospital às 14 horas.

- As 14, né? Certo...não vou esquecer...pelo menos, vou tentar.- eu resmundo antes de sair, rumo ao quarto de Julie.

Eu caminho pelo corredor já claro pela luz do sol. A porta do quarto de Julie é uma antes do fim do corredor, onde fica o quarto do Brad.

- Julie....acorda, tá na hora! -eu tento ser o mais suave possível. Não deve ser fácil acordar com a Abby tagarelando 500 coisas ao mesmo tempo no seu ouvido todos os dias.

-Ah...paiê! Eu tô com sono, vai...- ela vira para o outro lado.

- Nem vai nem vem! Levanta, antes que sua mãe apareça aqui feito um vulcão pra te tirar da cama.

-Paaaaai, vai....mais 60 minutinhos....- ela diz, sonolenta.

-Juliene! Levanta agora!!!- Abby passou pela corredor rapidamente, com Brad no colo, mas já tivera um parecer da situação e já tentou resolver com os berros. Por que ela não tentou fazer isso ontem a noite, enquanto eu era torturado por essa criança?

Ouvindo o grito dela, Julie logo levantou e ainda meio capengando, foi até o banheiro do quarto. Como eu queria ter a moral que a Abby tem na nossa filha... mas apesar d tudo, eu estou me saindo muito bem, pra quem é pai por só um dia. Eu entro no banheiro e Julie esta sentada no sanitario dormindo. Eu mereço.

-Julie – eu falo lhe cutucando – acorda.. esta na hora de tomar banho...

-Humhumhum – ela geme qualquer coisa que eu entendo mas nem se atreve a abrir os olhos.

Pra não perder tempo eu entro no chuveiro, regulo ele pra agua ficar morna. Olho pra Julie e ela continua na mesma posição que estava. Então eu me sento no chão, muito pacientemente e começo a tirar a sua camisola. De olhos fechados, ela levanta o braços. Acho que todo dia ela cumpre a mesma rotina de tomar banho sem nem acordar.

-Julie – eu falo dessa vez mais alto.

-To indo pai.. – ela fala piscando e ficando de pé parada. eu acho que tenho que fazer tudo por ela, então eu tiro sua calcinha e começo a empurra-la até ela entrar no chuveiro.

-Ahhhhhhh! – ela grita. Pelo menos agora eu acho que ela acordou – está quente pai!!!!! – ela fala pulando e se jogando em cima do meu colo. Eu coloco a mão na agua e realmente, a agua esquentou.

-Isso que dá você não acordar direito – eu lhe falo tentando fazer um pouco de terror. Então a coloco no chão e ela fica em pé com medo de entrar na agua. Primeiro coloca o braço pra ver se a temperatura esta boa. Quando ela comprova que esta, entra enfim embaixo do chuveiro colocando agua na boca e cuspindo em mim.

-Que é isso Julie! Isso é coisa que se faça! – eu falo num tom grosso deixando-a encolhida embaixo do chuveiro. Quando eu penso que ela vai chorar como qualquer criançar ela solta mais uma piadinha.

-Que falta de senso de humor hein pai!!! – ela fala pegando o sabonete e tantando passar no corpo.

Eu a vejo deixar escapulir o sabonete e ela abaixa para pegar novamente. Continua se ensaboanado quando ele cai novamente.

-Droga! Isso é muito liso!- ela deixar escapar, quando o sabonete cai por uma terceira vez.

- Julie! Vou vai atrasar a sua mãe..e eu não querio nem ver depois, hein? - eu a previno, antes que Abby entre que nem um leão no banheiro.

- Já terminou?- ela diz, um pouco seca. Afinal, que diabos está aconetcendo?

- Ei, venha aqui....- eu a chamo no quarto.

- Que?- ela me diz, hostilmente.

- Ei! Calma! Que está havendo? Você viu como falou com ela?

- Por que? Fui grossa demais?- ela finalmente se acalma e percebe o que fez.

- Bastante...você só gritou com ela hoje....

-Desculpa – ela fala e eu posso ver que os seus olhos estão cheios d´água.

-O que foi?!? – eu falo lhe abraçando e ela começa a chorar intensamente. – Desculpa se eu falei algo que te machucou Abby - eu falo passando a mão nos seus cabelos. Eu vejo Julie sair do banheiro e ela fica parada enrolada na toalha olhando a gente com cara de preocupada.

-Não sei... – Abby fala de repente. – Eu não acordei muito bem hoje.

-Você esta sentindo alguma coisa?

-Não... nada... só.. não sei... – ela fala se afastando de mim.

-Mãe.. – Julie fala puxando sua perna. – Você esta bem? Eu fiz algo errado?!

-Não minha linda, você não fez nada.. é a mamãe que hoje não acordou muito bem.. estou um pouco indisposta. – Abby fala colocando-a no colo.

-Ah bom.. – ela fala limpando as lagrimas de Abby – Fica assim não.. se quiser, papai cuida de você ele é medico..

-É, eu sei...papai sempre cuida da gente. Vem, nós vamos fazer nosso café juntas...- elas saem e eu esqueço até de perguntar onde está o Brad. Elas me fazem sentir importante. Elas precisam de mim.Eu sou útil aqui.

Antes de sair eu dou uma passada pelo banheiro e até que não me surpreeendo muito ao ver que está tudo uma molhadeira só, toalha jogada no chão, xampu aberto. Bom, eu vou arrumar isso aqui. E com prazer. Eu esbosso um sorriso antes de entrar totalmente e começar a arrumar aquela bagunça. Quando eu termino de fazer aquela arrumação, passo pelo quarto do bebê pra dar uma conferida se esta tudo bem. Eu entro e o vejo sentado no berço brincando com um pé de borracha. Eu o pego, coloco no colo e vou descendo as escadas. Hoje eu quero tomar café em familia. Eu primeiro passo pela sala pra dar uma conferida pra ver quantas fitas tem que eu deveria asssitir pra ver como foi meu casamento, batizados, aniversarios dos meus filhos, hoje depois do café vou pedir a Abby pra assistir junto comigo. Eu escolho três que parecem ser bem interessantes: casamento, nascimento de Julie e Brad e o primeiro aniversário de Julie. Então eu sigo pra cozinha e vejo minha mulher e minha filha perto do fogão fazendo ovos.

- Não me diga que você quer assistir isso de novo?!?!- eu veja ela dizendo, assim q me vê com as fitas na mão.

- Eu quero...- eu digo, um pouco decepcionado com a reação dela.

-Carter! Quantas mil vezes nós já vimos isso?- ela continua falando, pondo os ovos em três pratos, com alguma dificuldade. ela nunca foi "aquelas coisas" na cozinha.

-Ah, papai! Eu vejo com você! Eu adoro ver essa fita!!! Principalmente essa daqui- eu a vejo apontar para a dos "nascimentos"

- Nada disso! Você vai pra aula!- eu vejo Abby dizendo, a volta daquele mal humor repentino.

- Ai, mãe...que droga...- eu ouço a menina resmumgar, antes de subir as escadas.

- E volte aqui e termine o seu café....

-Que pessoal mais estrassado, não é, neném?- eu digo, olhando o bebê ainda nos meus braços- nós vamos ver as fitas...só eu e você. – enquanto eu falo ele começa a rir de mim e babar toda minha mão.

-Olha como ele ficou feliz Abby... – eu falo mostrando a baba.

-Que agradavel – ela fala rindo – Deixa eu limpar... – ela se aproxima com um guardanapo fazendo o bebê rir ainda mais.

-Tudo bem.. eu assito com você. Se for pra felicidade do meu maridozinho... – ela fala me dando um beijo. – O que você vai querer comer?

-O que tiver pra mim esta otimo.

-Senta.. que ja esta pronto. – ela fala se sentando na mesa.

- Onde eu o coloco?

- Ali – ela fala apontando pra minha frente onde estava um cadeirão enorme.

- Ah eh... e Julie não vem mais não?

- JuuuuuLieeeeeeeee! Vem comer!! Senão você vai chegar atrasada! – Abby fala gritando.

- Ja estou aqui! – ela fala correndo e pulando em cima da cadeira.

Nós tomamos café como toda familia feliz o faz. Assim que terminamos, eu tomo um banho rapido e vou levar Julie ate a escola, pelo menos eu lembro do caminho. Eu volto para casa e Abby não está. Eu vejo um bilhete na geladeira.

Fui levar o Brad...volto logo... Te amo .... Abby

Continua