Capítulo 3

By SOI

Betado por: Miaka

Oi gente...hum...esse capítulo eu pretendia fazer especificando bem cada personagem...assim, fiz um bônus no fim do capítulo pra mostrar a relação que os personagens novos têm. Espero que tenha conseguido

Esse capítulo saiu em parte no ponto de vista de uma personagem...espero q ninguém tenha odiado totalmente isso porque eu estava pensando em usar isso nos próximos capítulos.

Agradecimentos -.-VVV(sim sim, isso qr dizer q as pessoas Lêem meu fic)

Miaka: minha querida beta que não me abandona

Naru: Amiga querida que me agüenta mesmo qnd eu to doente e falo coisas idiotas. sim soi, eu sei q o céu é azul...¬¬ e que tem textos não publicados que poderiam alimentar um pequeno país da África...

Sadie: Ai ai, eu nem preciso comentar sobre as fics da Sadie...e apesar de escrever tão bem ela ainda se preocupa em vir aqui e ler meu humilde fanficzinho...

Murilo: Daddyto amado-- fics comédias é com ele mesmo (não esqueça q vc tinha dito q ia por élfinhos na próx, hein!)

Myri: Aiiiii que bom q vc também está gostando... obrigada pelas palavras Se sou a Pequena Soi és a Grande Myri pois ainda é essa a impressão que me passa por Cabelos Negros. E até mesmo Míriel demonstra uma grandiosidade, mesmo que palaciana. Outra pessoa q dispensa comentários.

Nim: soi pulando eu recebi um reviw da NIM ai ai aicorrendo pra lá e pra cá Obrigada pelos elogios...fico tão feliz que esteja lendo (eu tinha começado o crônicas... ainda num cheguei nos últimos capítulos publicados... ) por enquanto to achando o Estel a coisa que mais define a palavra 'élfinho'. Ai ai, preciso dizer ?

Idril sentou-se na cadeira toscamente feita, ao lado dos soldados que a acompanhavam, segundos depois uma caneca com cerveja escura e gelada estava acomodada em seus pequenos dedos. Olhou em volta...Os soldados sugavam o líquido com voracidade, alguns, vez ou outra, pegavam um punhado de frutas secas para acompanhar o próximo gole. Uma caneca se tornou outra, a jovem, forçada por seus companheiros e já estava cercada por grandes canecas vazias...

Os sons sumiam devagar e a única coisa que ela pôde ouvir foi a reclamação de uma das serviçais...Era algo sobre a tolice dos homens que preferem canecas frias a mulheres. Idril ergueu os olhos e alguma dificuldade pediu um quarto limpo onde pudesse ficar. A jovem a encarou com estranheza e levantou uma sobrancelha.

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No 'Yelow Flowers ' havia uma autoridade inquestionável durante as noites. Alassea Falassion era a governanta da pousada e todos sabiam que podiam contar com ela quando tivessem dúvidas, ela era a mulher de confiança do senhor do lugar. O que, convenhamos, era um grande feito se considerávamos que um anão não entrega sua confiança tão facilmente.

Ela era também que atendia os elfos que eventualmente iam ao lugar. A pousada era simples e rude para aqueles que não carregavam a coisa que, na opinião do dono do estabelecimento, era mais importante que tudo, inclusive muitas moedas.

Gazat-Búrz era um verdadeiro apreciador de tudo que era belo.Toda e qualquer criatura que tivesse uma beleza exótica e algumas moedas era bem vindo a apreciar uma estadia diferenciada. Por se considerar deveras horrendo, Gazat nunca mostrava o rosto e nunca saia de sua sala. Assim, quem julgava a beleza das mais diversas criaturas era Alassea, treinada para amar e apreciar tudo que contivesse traços harmônicos. Assim, quando inquirida sobre a possibilidade de ceder um quarto bom aquela criaturinha frágil, porém, aos olhos de Alassea, bela. A única exigência foi que levassem uma bandeja com medicamentos. Como uma criaturinha tão pequena podia possuir tantos ferimentos? Começou a preparar algo para que o garoto não sentisse os efeitos da bebida e o estava ajudando a beber quando uma batida na porta interrompeu seus esforços.

' Sim?'

' Lord Elrond perguntou quando a ceia será servida.' Alassea suspirou.

' Taralon...ajude esse garoto a beber isso. Cuide dos ferimentos dele, creio que sejam superficiais, ajude-o a tomar um banho e ofereça uma daquelas roupas pra ele e pergunte se ele gostaria de cear com os outros hóspedes...'

'si...sim. Hum, Lady Alassea, se quiser continuar o que está fazendo eu sirvo o chá para Lord Elrond e depois os conduzo até o salão...'

' Desculpe Taralon, mas, já faz algum tempo que não cumpro minhas obrigações com os elfos...Sempre tem alguma complicação e eu sou chamada. Dos problemas o garoto é o menor. Você, como aprendiz, deve saber fazer essas coisas. Pratique com ele e quando acabar me chame.'

Alassea Sorriu ao encostar a porta. 'Ah Taralon...' pensou, enquanto atravessava o corredor. 'Eu bem que estava achando tão estranho seu interesse repentino pelos estudos. Quem será que possui, agora, a imagem gravada em seu coração?' e enquanto tentava descobrir qual daquelas mágicas criaturas havia enfeitiçado sua discípula descia as escadas onde encontrou a bandeja de chá já pronta para ser levada ao andar superior. Com um sorriso tomou-a nas mãos e subiu.

Á passos curtos e silenciosos chegou até a porta do quarto onde já podia escutar as gargalhadas dos filhos de Elrond. Uma batida apenas foi o necessário para silenciar o ambiente e torná-lo mais sério. Quando entrou no quarto percebeu o olhar inquieto de um dos gêmeos, ela nunca soube diferenciá-los, mas recebia um sorriso gentil de Elrond quando errava. Soube nesse mesmo instante que Taralon havia aprendido muito bem a lição mais importante. Sorriu, sim, o coração de sua amada aluna não seria partido.

Os rituais para servir o chá foram interrompidos por uma batida na porta. A garota estava parada, ainda do lado de fora do quarto. Estava branca como um fantasma.

'La...Lady Alassea...poderia falar com a senhorita em particular?Desculpe interromper, Lord Elrond, o senhor me dá a autorização para falar com minha mestra?'

'Claro minha querida criança.' Elrond sorriu para Taralon. ' E gostaria de perguntar se está muito ocupada para cear conosco?' Todos sorriram ao ver um tom rosado cobrir as bochechas da garota.

' Creio que você tenha terminado suas tarefas, não vejo problema em acompanhar o mestre Elrond e seus filhos.' Enquanto dizia isso Alassea caminhou até a porta e encostando-a de leve esperou pelas palavras da menina...Palavras que não demoraram a vir...

' Senhorita eu conheço aquela menina!'

'De que menina você está falando, Taralon?'

' Da menina que você me pediu para cuidar, mestra. Aquela bem magra e pequena.' Alassea pensou por um instante...Então era uma garota...por isso tinha a aparência andrógena...tinha que oferecer uma resposta a Taralon mas ela ainda possuía uma dúvida.

' De onde você a conhece, criança?' E novamente as bochechas da garota assumiram um tom rosado...e dessa vez Taralon gaguejou um pouco antes de dizer que conhecia a garota de um desenho.

' Desenho? Que desenho?' Taralon suspirou, se contasse sobre o desenho talvez a mestra ficasse brava...

' Do desenho que Mestre Elrohir carrega. Ele e Mestre Elladan têm duas irmãs, mas eles pintaram apenas a mais nova num desenho que Elrohir leva para todos os lugares. Um dia eles me mostraram e...Bem, eu reconheci a garota depois de um banho.' Antes q Allasea pudesse dizer alguma coisa Elrohir e Elladan já haviam aberto a porta e estavam olhando para ela que murmurou um 'me sigam' levando os filhos de Elrond até o quarto da garota que, ela descobriria mais tarde, chamar-se Idril.

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Bônus:

'Taralon...venha já aqui!' Alassea Falassion estava totalmente desesperada. Quase desistira de arrumar a garota que, algum dia, viria a assumir a gerência do Yellow Flowers...

Estava tentando ensinar quais cores usar numa maquiagem na cerimônia do ano novo mais a pequena Taralon simplesmente não se deixava maquiar. Tentou pela enésima vez pentear os longos cabelos negros e prendê-los em um coque e só conseguiu pois prometeu que permitiria que ela ficasse com eles soltos durante o dia.

Seus esforços eram compensados quando ela via a figura pequena da garota se tornar graciosa. Os gestos de Taralon haviam ficado mais suaves, o palavreado da garota estava muito melhor e, apesar dos protestos da menina, Alassea sabia que a ainda criança Taralon algum dia seria tão bela quanto as flores da primavera. O pensamento foi interrompido por uma pergunta inesperada da garota.

' Mestra, por que nós nunca poderemos falar pra ninguém como nós selecionamos as pessoas que podem usufruir o Yellow?' Alassea mordeu o lábio, apesar de se lembrar que aquela era uma atitude imprópria. No instante seguinte estava novamente perfeitamente controlada.

' Minha querida Taralon...Você que ainda não conhece os elfos não sabe o quão justos eles são. A maioria deles, ficaria extremamente enojado se soubesse dessa medida de nosso mestre.'

' Elfos devem ser criaturas extremamente sensíves. El...Eles são...Bonitos?' Alassea sorriu.

'Sim minha querida Taralon, eles são as mais belas criaturas que pisaram na terra.'

' Eu gostaria de conhecer um deles.'

' Bem...Creio que Lord Elrond chegue aqui com seus filhos na próxima primavera. Se você tiver aprendido suas lições eu posso estar muito ocupada para atendê-los.' Os olhos castanhos amendoados de Taralon brilharam.

' Obrigada Mestra.' Abraçando a Lady do Yelow Fowers de surpresa.

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'Estel, o que é um elfo?' As mãozinhas da pequena puxavam sua camisa pedindo atenção. ' Eu ouvi o Lólindir falando sobre elfos. E...eu fiquei pensando...se...será que eu conheço algum elfo...' Nesse momento ela foi impossibilitada de responder pois o jovem Estel a pegara no colo.

' Hum, você, pequena Idril, conhece muitos elfos.' Ao ouvir a afirmação a garotinha arregalou os olhos. O irmão havia contado histórias terríveis sobre monstros e elfos. ' meu pai Lorde Elrond, por exemplo, é um élfo...Elladan, Elrohir...Legolas...'

'O lord Glor...Glorfin...'

'Glorfindel?' Incetivou o dunedan.

' É. Ele também é um elfo?' Estel sorriu e afirmou com a cabeça. ' Você também é um elfo, Estel?'

'Não, querida Idril. Eu sou um filho humano adotado por Lord Elrond. Elfos são normalmente mais altos que os humanos, eles tem orelhas pontudinhas...' Enquanto dizia isso brincava com as orelhas de Idril. ' e enxergam melhor do que ninguém.'

' E são imortais.' Completou a menina sorrindo. ' Eu queria ser imortal, Estel. Assim poderia ficar pra sempre com vocês.' Enquanto dizia isso, a garota descansou sua cabeça nos ombros do jovem dunedan. ' E eu poderia ver o sorriso do Ro todos os dias até o ultimo por do sol'