Gostaria de dedicar o capítulo dessa fic a algumas pessoas muuuito fofas, e que amam, de todo o coração, o casal 3x4!
Dhandara! Muito obrigada pela paciência comigo e com a Illy – digo, com os nossos atrasos Aninha assoviando
Dee-chan! DEE! Você voltou mesmo? Já está aqui no Barsil? A Illy me disse! Ela esta louca de alegria, e eu estou tao feliz! Espero que goste do capítulo!
E à Serenity LeFay, que me mandou um email superfofo, que eu gostei muito! Nity? Olha ai mais um capítulo dos nossos amores!
E a todas as fãs de 3x4 que estão deixando comentários, no mil!
AninhaSaganoKai
Yaoi lemon
Gundam Wing, 3x4, 1x2, lime, lemon, universo alternativo, fofo, e tentativa de humor.
Observação 01: os personagens de Gundam Wing não me pertencem, e nem ganho nada com isso .
Observação 02: Esta fic também está postada no site do XYZ:
http/ www . xyzyaoi . cjb . net/ – um site recheado de fics yaois, e que está aos cuidados da nossa querida Dhandara!
Mas atenção – lembrem-se de juntar os pedaços separados, na hora de copiar a url, ok? E tem mais: o site acabou ser atualizado agora, dia 24! Ele está recheadissimo de novidades, incluindo traduções de fics maravilhosas de 2x1 e 4x3, pela Illy! CORRAM lá para ler! Heheheheh
O Anjo da Casa ao Lado
AninhaSaganoKai
Cap 03
"Quatre."
Abro meus olhos e deparo-me com duas jóias verdes me fitando.
"Não pude resistir, Quatre."
Ele se aproxima lentamente de meus lábios, me dando a chance de recusa-lo... mas entreabro meus lábios em resposta - seu beijo é quente, passional, com gosto de chocolate: nunca um beijo me deixou tão excitado.
Trowa joga seu peso sobre mim, e enquanto mordisca meus lábios me olha profundamente; ele ondula seu quadril contra o meu mostrando todo seu desejo por mim, e continua me empurrando contra o sofá, lentamente, sem nunca deixar de me fitar... meus gemidos vão aumentando... fecho meus olhos de tanto prazer. Trowa aparta momentaneamente seus lábios dos meus, fazendo-me procura-los de maneira insaciável.
"Abra...! Quero você olhando pra mim!"- a voz rouca e baixa dele me arrepia ainda mais, e prontamente obedeço - e outra vez, sou dragado para as profundezas verdes.
Trowa leva as mãos dele até minhas pernas em uma carícia lenta, satisfeita, e volta a me beijar; suas mãos agora passeiam pelos meus cabelos... de repente ele se afasta, me sorri e lento – assim como todos os seus carinhos até agora - retira a calça que estou vestindo, e baixa seu olhar para meu sexo. Seu sorriso se alarga mais em um assomo de malícia, enquanto que com a ponta dos dedos percorre toda a extensão do meu pênis. Apenas estremeço.
"Com força, Trowa".- finalmente encontro voz e peço angustiado querendo um contado mais firme.
"Ainda não, quero conhecê-lo por inteiro... devagar..." e espalha beijinhos pelo meu pescoço, subindo muito lentamente até minha orelha mordendo o lóbulo, fazendo-me arrepiar e arquear no sofá, enquanto sussurra em meu ouvido.
"Vire... quero ver a bundinha que vou comer."- a respiração quente, a voz rascante e as palavras cruas de desejo me deixam completamente trêmulo de prazer. Quase tenho meu orgasmo nessa hora.
"Sim." – é mais um gemido que uma resposta.
Ele se ajoelha ao lado do sofá eu me viro para que ele tenha uma visão completa de mim e então...
POFT!...
Dou de cara com o chão.
"DROGA, mas o que...!" - grito indignado, e então entendo tudo.
Ah, não!
Não me digam que tudo foi apenas um lindo, maravilhoso e excitante sonho com...
"Trowa!"
Ergo-me e sento-me assustado no tapete da sala e o procuro – "Que alívio!" penso, ele não estar aqui para ver meu mico... ou a ereção que está mais que evidente, em mim. Com o coração na boca, olho para o sofá querendo saber se meu sonho não deixou qualquer evidencia mais... digamos 'úmidas', nele. Para meu alívio, não. Ainda meio que desorientado com minhas peripécias no mundo dos sonhos, percebo então um cheiro de comida absolutamente delicioso, vindo da cozinha... depois de acalmar minha excitação, me dirijo para lá.
Já era noite, quando Quatre parou na soleira da porta da cozinha.
"Boa noite... Trowa, você devia ter me acordado."
"Você precisava dormir."- olho para o rosto ainda com marcas do sono, lindo como tudo nele.
"Nossa, quanta comida, e está tudo com um a aparência ótima."- um sorriso luminoso surge aaqueles lábios graciosos.
"Espero que o sabor corresponda à expectativa. Sente-se e sirva-se."- Ainda me sinto um tanto nervoso: nunca antes eu quis alguém tão intensamente, e a impressão que tenho é preciso ficar me policiando o tempo todo, para não fazer uma besteira, ou mesmo, colocar... digamos... o carro, na frente dos bois.
Nos sentamos e começamos a comer.
"Hum! Trowa está Ma-ra-vi-lho-so!"-e levou mais uma garfada à boca.
"Não tanto quanto ver você comer..." , penso, com mil e um pensamentos eróticos na minha mente.
Jantamos num clima de tranqüilidade, e conversamos. Na verdade, Quatre conversou: sobre tudo e sobre nada, eu estava tão hipnotizado pela voz e por aqueles lábios que respondi apenas monossilábicamente, sem prestar atenção ao que ele falava - podia dizer que ia jogar uma bomba, no centro da cidade, que eu concordaria com isso e ainda daria meu total apoio.
Após o jantar lavamos a louça e voltamos para a biblioteca.
Voltamos para a biblioteca e sala de estar, ele me mostra sua coleção de discos: música erudita, jazz, música latina, bandas de rock dos anos 60, 70. E claro, músicas e bandas atuais.
"Gosto eclético." – digo, e deixo o Trowa perceber que é um elogio. Ele me pergunta o quero ouvir.
Trowa coloca uma música de Billy Holliday que escolhi, deitei-me no tapete e simplesmente viajei nas canções. Ele ficou escrevendo sentado no sofá.
Ah... Há quanto tempo eu não sentia tanta paz?...
"Há muito, muito tempo."
Volto meus olhos para Trowa e enrubesço ao me lembrar do sonho que tive.
"Algum problema, Quatre?"
Fico mais vermelho se isso é possível, ao perceber a preocupação verdadeira em Trowa
" Não, nenhum... Er... Trowa, sem querer abusar, mas..." - ele entendeu o que eu iria perguntar, e responde suave, mostrando mais um de seus sinceros sorrisos.
"Sim. Pode ficar. Há um quarto de hóspedes em condições de uso."
"Obrigado. Não sabe o quanto isso é importante para mim."- a gratidão sinceramente expressa no olhar azul quase me faz relembrar a minha própria procura por um lugar só meu, o qual eu pudesse fugir dos problemas...
"Eu entendo, Quatre. O pior é que eu te entendo." – "Neste tipo de situação a vontade é de fugir do mundo."
Ficamos por mais umas três horas ali, eu escrevendo e Quatre apreciando os meus discos. Pequenos e audíveis suspiros de satisfação enchiam a sala de estar.
"Trowa? Eu vou subir agora... por incrível que pareça, ainda tenho bastante sono.", avisa, e dá um longo bocejo.
"OK. Sem problema. Venha, vou lhe mostrar seu quarto."- subimos pelas escadas, entrando pelo corredor e entramos em um quarto das dimensões do meu, decorado com cores claras, e de simplicidade calculada.
"É muito bonito. Na verdade, sua casa inteira é muito agradável, Trowa." – "Será que ele entendeu a cantada de que eu não quero mais sair daqui?", pensa Quatre.
"Bem, os lençóis estão na cômoda, os..."
"Droga... Não." os pensamentos de Quatre cortam as palavras de Trowa. "Bem, acho que vou ter que pensar em métodos melhores para dizer isso, e em alto e bom som, então.", determina-se o loirinho.
"... qualquer coisa que precisar, estou no quarto em frente ao seu, me chame, OK?"- estou pateticamente parado em meio ao quarto - sem querer deixar tão agradável companhia.
"Boa noite, Trowa. E mais uma vez... muito obrigado"
"Boa noite"- e sem encontrar mais motivos para ficar ali, saio do quarto, desço em busca do meu lap top... volto novamente, indo para meu quarto tentar dormir.
Quatro dias depois
Todas a manhãs agora tenho um ótimo motivo para voltar mais rápido de minhas corridas: um certo loiro passou a tomar o café da manhã comigo na minha casa, todos os dias.
Não sei ainda aonde isso vai nos levar...
"Minto."
"Eu sei exatamente para onde eu quero leva-lo, mas..."
Mas acabamos nos vendo vivendo uma rotina. Um rotina tão importante para mim, que já não consigo mais me imaginar sem ela.
Quatre sempre traz algo feito por ele, conversamos enquanto comemos, e eu então o convido a ficar, e ele sempre aceita, não tendo hora para ir embora. Ficamos na biblioteca, em geral: eu escrevendo meu romance, e ele tecendo planos para sua nova vida. Por incrível que pareça, sua voz não perturba minha concentração, apesar de às vezes, Quatre cair em um mutismo, o qual eu passei a perceber que era quando ele pegava sonhar acordado.
Outras vezes, como neste momento, ele falava tudo que estava em seus pensamentos:
"Vou fazer o que gosto, na hora que eu quiser, e quando e onde eu quiser!"
"..." - estou muito fascinado por este entusiasmo para responder.
"Vou dormir de dia , ir dançar à noite... nada de responsabilidades enlouquecedoras com a família, nada das empresas... nada de nada!"
"Bom pra você." – "Brilhante, Barton! Com tanto brilhantismo assim de argumentos, vai acabar é convencendo os leitores de você matou alguém e roubou os manuscritos dos seus livros, já que não nem consegue manter uma conversa inteligente!"
Vendo a face um tanto contrafeita de Trowa, Quatre imaginou que estivesse encontrando algum problema na trama de seu livro. Decide parar um pouco com seus rompantes e tentar alivia-lo de alguma preocupação.
"Pareço um doido, não é?" – Ele pergunta, de repente, e eu vejo seu rosto me encarar com uma ansiedade pedindo um pouco de aprovação.
"Não, Quatre: a situação pela qual você está passando é mais como um pássaro que finalmente sai do ninho."- "Ou um anjo solto no mundo dos homens, querendo se divertir.", pensa.
"Obrigado por ouvir minhas bobagens"- o alívio na voz dele é evidente, quando percebe que não irei julga-lo.
Ding dong
Antes que eu tenha tempo de levantar-me, o loiro apressa-se para a porta da biblioteca.
"Deixe que eu atendo para você!"- e o anjo corre até o hall de entrada. Poucos minutos depois, porém, escuto Quatre chamar meu nome. Intrigado, sigo então para o hall, achando que devia ser algum vendedor persistente ou algo do tipo.
Congelo no meio do caminho ao reconhecer a pessoa parada no meio da porta da frente.
"Deus! Eu só posso ter feito algo de muito errado em minha última encarnação!"
"O que você está fazendo aqui vovô?" – disparo, sem sequer parar pensar na reação de susto de Quatre, ao me ver dar as primeiras mostras de quão intratável é o meu gênio.
Na realidade, eu só queria que meu avô estivesse no monte Fuji, no Himalaia, em Cuba, no Havaí, no Afeganistão, no Tibett... em qualquer lugar do mundo, MENOS na minha nova casa!
Não no meu refúgio!
"TROWA BARTON!" – a voz trovejante que ressoou pelo vestíbulo não deixou dúvidas a Quatre quanto ao fato do idoso senhor de idade à sua frente já ter sido, com toda a certeza, do exército. E não: ele não tinha absolutamente NADA de indefeso ou frágil, pelo o que ele estava podendo ver: "Não foi essa a educação que eu te dei, moleque! Primeiro, é: 'Bom dia, vovô, que saudades!', e depois é: 'Deixe-me pegar suas malas."
"Pegue você!" – Trowa explodiu "Eu não sou carregador de hotel, e repito: o que você está fazendo aqui?"
"Vim passar uns dias com você, ora!"
Quatre temeu que Trowa – seu sempre tão calmo, tranqüilo e de voz e palavras calmas, Trowa – fosse ter um ataque do coração ali mesmo. Fechou os olhos, esperando a bomba:
"E QUEM FOI QUE TE CONVIDOU PARA FICAR AQUI?"
"Eu MESMO, SEU MALCRIADO! Já que você não telefona, não escreve...! Não entendo com alguém que vive com um computador debaixo do braço não consegue usar um e-mail sequer...! Então resolvi vir até aqui e ensina-lo!"
"..."- Absolutamente sem jeito com a cena, e sem saber o que fazer, Quatre teve a idéia de trazer as malas do avô de Trowa para dentro, ao menos. Assim, passou pelas costas do visitante inesperado e pegou as malas que ainda estavam na soleira, trazendo as malas do velho para dentro. Inseguro, não conseguiu ficar de boca fechada: "Nossa, que malas pesadas! Parece que o senhor colocou chumbo, dentro delas!"
O velho pareceu então só se aperceber de Quatre neste instante. Trowa gemeu.
"Agora deu para pegar colegiais? Trowa, isso dá processo!"- A voz do velho sobe uma oitava, enquanto, chocado, ele aponta para um enrubescido Quatre, que por sua vez, agora não sabia aonde enfiar a cara.
"VOVÔ!" – agora sim, Trowa parecia que iria pular no pescoço do avô: "Ele é um A-MI-GO! A- MI – GO! E tem 25 anos de idade, já!"- Meu Deus, é agora que eu o mato!
"25? ...Tudo isso? Jura? Sei..." – de repente, o velho começa a arrodear Quatre, como se "estivesse avaliando a mercadoria": "Bem, bem, meu jovem... com esse seu traseiro, meu neto aqui..."
"CA. LE. – SE, vovô!" e dou meu olhar "EU-MATO-O-SENHOR-SE-O-SENHOR-CONTINUAR-COM-ISSO!", e milagrosamente, meu avô parece ser tocado pela voz do bom-senso e da razão.
"OK, OK... Calma! Então... Já que estou aqui, vou escolher meu quarto! Eles devem ser lá em cima, não?" - e sem cerimônias, sobe as escadas, deixando os dois jovens para trás.
"Quatre..." – um Trowa que lutava para recuperar o controle tentava se desculpar pela loucura que acontecera nos últimos... cinco minutos? –"Quatre... por favor, desculpe os... comentários de mau-gosto, ele..."
"Tudo bem, seu avô só é... bem, ele é..."
"Um intrometido, um sem educação!" – eu resmungo. E pegando agora as malas dele, subimos os dois para o andar superior...
... e eu quase tenho um enfarte ao ver o quarto que ele escolheu...
Continua...
By AninhaSaganokai.
Notas da autora 2:
Minha nossa! Eu vou bater o record aqui, com estas notas!
Eu estou vindo aqui apenas para explicar o motivo de as fics terem ficado tanto tempo sem uma atualização: eu tive alguns contratempos da vida real, e entre eles, tive que mudar de casa.
Acho que vocês conseguem imaginar a santa confusão vinda de uma simples mudança, ne?
Bom, mas agora, tudo já esta voltando ao meu normal, ehehehehhe E agora, com vocês, as fics!
Ah! E continuem mandando mais reviews! Eu estou amando!
Agora, eu gostaria imensamente de agradecer, de todo o coração, à:
Brazinha – OIIII! Ah, Brazinha! Será que você vai mudar de idéia com o Trowa neste capítulo? Será? ohohohohoho
Goddess Of Death GW – GODDESS! Menina, cadê você e aquela tradução, hein? Ehehehehe O quê? Se a Illy é cardíaca? Sim – ela provavelmente é a cardíaca mais conhecida no mundo Yaoiniano da Net! Ahhahahahah E por falar nisso... Você não quer ser a culpada pela morte dela... Quer? Por favor, Goddess... diga ai ao menos o site aonde a fic está – mesmo que esteja em inglês ou em que língua for, ela vai poder ler... e o coraçãozinho dela vai ficar mais calmo!
Bela Youkai – Bela! A Illy esses dias vai estar te mandando um email! Ela estava querendo falar com você!
Beijos e abraços!
AninhaSaganokai
