Não acredito que estou fazendo isto. Mas depois de ler e reler o que escreveu, não consegui ficar em silêncio.
Você disse adeus, e por mais que desde o início eu tenha querido que o fizesse, me senti sem chão, triste e mais sozinha que sempre.
É um paradoxo sem sombra de dúvida, afinal, eu quis que me deixasse. Mas ao fazê-lo, vi que eu não posso deixar, que você deixe eu deixar você me deixar. Porque eu não quero deixar você ir, eu não consigo.
Nós conversamos, escrevemos e brigamos muito. Mas você sempre soube que eu queria você. É claro que agora você deve estar casado com uma inglesinha chamada Mary...mas mesmo assim eu quero velo de novo. E se eu não tiver mais chances, quero dizer adeus decentemente, como a dama e o cavalheiro que somos realmente, não como colegiais idiotas que temos sido desde que nos conhecemos.
Marguerite
