Batalha Interior

COMENTS:

Cris – Calma, a parte emocionante nem chegou ainda.Claro que é uma atitude extrema atentar contra a própria vida, para mim não é tão difícil imaginar a cena acontecendo, mas concordo com tudo que você escreveu na review. Agradeço a ajuda prestada, quanto a minhas dúvidas, no MSN.

Jess – Eu ainda não cometi a maldade maior, espere e verá, rs, você ver que ela é bem boazinha, considerando pelo que ela vai passar na minha fic.

Aline – Toda essa raiva não faz bem para a saúde, e marque outra consulta para quando sair o capítulo 5, pois acho que você vai precisar, rs. Inadimplente? Eu só demorei um pouquinho, você tem que ser mais condescendente, rs.

Kakau – Espero que você continue lendo e deixando review. Que bom que está gostando, espero que eu esteja fazendo uma fic razoável

Marie – Eu acredito na teoria de que nosso pior inimigo somos nós mesmos. Realmente espero que ele consiga chegar ao coração dela. Corrigindo: eu sou senhorita Parcival e pretendo continuar no anonimato por um bom tempo, rs.

Jéssy – Fico feliz que a fic esteja agradando. Não me baseio na Lei de Murphy para escrever sobre a Marguerite, pois acredito que ninguém que passou por um pequeno problema na vida agiria como ela age, tem que ter sofrido muito para chegara esse ponto. Sinto te decepcionar, mas ela tem mais alguns problemas para passar.

Claudia – Os aprendizados mais profundos saem de momentos de dor, então veja por esse lado: ela já está quase graduada, rs.

Di – Sinto-me gratificada por ter conseguido passar uma visão aproximada da Marguerite do seriado, continue lendo e deixando review, rs.

Nessa – Não sei nem como te agradecer por toda a ajuda prestada, tanto técnica quanto psiquiatra, rs. Muito obrigada pela ajuda neste capítulo em especial, se não fosse você não ficaria pronto nunca.

Capítulo 4

...E, mais uma vez na sua vida, uma pessoa observava seu momento de dor com muita satisfação.

Ao sentir o calor do sangue em sua mão gélida ela caiu em si e percebeu o tamanho da bobagem que estava fazendo. Clamou por ajuda, sendo prontamente auxiliada por uma vizinha, que se preocupava com ela e providenciou socorro médico.

Assistindo essa cena a pessoa que a observava mudou rapidamente sua expressão de satisfação para ódio e saiu do recinto.

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Com o curativo já feito, ela pensava em como poderia ter sido tão insana a ponto de tentar acabar com a própria vida, e tomou uma decisão "De agora em diante eu governo a minha vida! Não serei mais a boba passiva da qual todos abusam! E, prometo a mim mesma, que nunca mais me deixarei levar pela angústia! Afinal é tão mais cômodo acabar tudo assim, sem lutar! Isso é coisa para fracos! Eu não sou fraca, sou forte e não cederei, nunca mais!".

Naquele momento ela havia dado um grande passo rumo a uma personalidade mais autoprotetora, tomando a decisão de nunca mais permitir que outra pessoa lhe fizesse mal. Desse dia em diante ela realmente mudou sua forma de agir e de reagir.

Depois dessa recordação ela sentia-se um pouco melhor, não estava mais tão tensa quanto antes. As olheiras estavam mais suaves, não sentia mais náuseas e estava sentindo-se com a alma mais leve, só a dor de cabeça persistia. Ela sentia-se melhor, pois, mesmo sendo uma lembrança dolorosa, isso havia contribuído para seu crescimento interior e, por muitas outras vezes na sua vida, quando tudo parecia estar desmoronando ela lembrava-se dessa promessa.

A melhora considerável na aparência de Marguerite havia aborrecido profundamente a pessoa que a observava, mas ele não estava disposto a desistir, não dessa vez.

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Na noite em que Marguerite nasceu.

Um grupo de homens, trajando túnicas marrom com capuz, estava reunido em Stonehenge, na planície de Salisbury, ao sul da Inglaterra, formavam um semi-círculo e à sua volta haviam muitas velas. Entoavam um canto repetitivo, e pareciam estar numa espécie de transe, permaneceram assim por alguns minutos.

Repentinamente o canto é encerrado e um homem sai do semicírculo e dirige-se à frente de todos e começa a pronunciar algumas palavras numa língua desconhecida. Ele era o líder desses sacerdotes, todos os demais ficaram de joelhos ouvindo-o atentamente. Ao terminar de proferir as palavras um dos que estavam ajoelhados levantou-se, aproximou-se de seu líder e novamente ajoelhou-se.

"Você entendeu sua missão?" – O líder dirige-se ao discípulo, que, sem pronunciar nenhuma palavra, meneou a cabeça positivamente.

"Vá e não olhe para trás! Você não pode falhar!" – Após essas palavras o líder ajoelhou-se e iniciou novamente o canto, sendo acompanhado pelos demais seguidores.

O discípulo ficou em pé parado de olhos fechados, à sua volta formou-se um círculo de fogo e ele transformou-se em um espectro. O canto tornou-se mais intenso à medida que o espectro ia transformando-se em fumaça, até que se dissipou no ar e sumiu. Agora o canto gradualmente tornou-se mais suave e parou cedendo lugar ao silêncio.

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Marguerite começou repentinamente a sentir muito sono, mas não estranhou muito, pois após todo o desgaste emocional que havia tido nesse tempo em que estava no quarto, aproximadamente uma hora, seria normal deixar que o cansaço a vencesse. Mal sabia ela que quem a estava induzindo ao sono era o observador misterioso.

Ela agora estava dormindo, sonhando com algo que já havia acontecido, um fato triste em sua vida, talvez o mais triste...

Por favor, deixem review.