Coments

Maga: A história do GPS foi apenas para ilustrar uma piada que, ao que aparece, não deu certo rss. Eu chamo a Claudia de Claudinha sim, foi uma das primeiras pessoas que conheci lá no fórum, antes mesmo de entrar na casa da árvore, então me dou a intimidade de chamá-la assim, rss. Maga, eu quero meu presente, não esqueça da minha caloi!

Cris: Sobre o ser diabólico você ainda vai ficar curiosa, rss, é provável que a presença dele venha a ser explicada no próximo capítulo, mas não tenho certeza, pois não escrevi o capítulo 7 completamente. Como já disse antes: tenho muito a aprender com você, my dear teacher! XOXO

Kakau: Alcancei meu objetivo. Era essa a imagem que eu queria que tivessem dele. Ainda não é chegada a hora de Roxton aparecer, isso se ele vier salvá-la, nunca se sabe, rss.

Di: Olha só, não deu tempo de seus companheiros ficarem preocupados, afinal ela está no quarto há aproximadamente uma hora, todas essas recordações se dão no espaço de uma hora. Sei que está ficando fatigante, mas vou agilizar e acabar logo com isso, desculpe, rs.

Fabi: Fico feliz que esteja gostando, prometo que logo, logo esclarecerei tudo ou quase tudo rss. Espero que continue lendo.

Nessa: Quando li pela primeira vez esses nomes achei estranhos, mas depois comecei a gostar, obrigada. O que você acha de mudar de título, apenas uma mudança burocrática, de consultora passar para editora, e aí?

Rosa: Meu Deus, fiquei até emocionada por ter recebido review sua! Tenho um sério problema com minha criatividade: ela não vai muito longe rss, por isso o tamanho dos capítulos são do tipo mini-micro!

Marie: Agora que você se decepcionou comigo e não quer mais ser minha amiga... você não vai mais deixar review? rss

Aviso: esse cap é mto forte. Tem umas cenas típicas de jornal policial! Se você não agüenta esse tipo de coisa: não leia!

Batalha Interior

Capítulo 6

Continuação do sonho iniciado no capítulo anterior...

O homem misterioso já havia arquitetado seu plano diabólico há muito tempo, só estava à espreita de uma chance, a mínima que fosse, para entrar em ação. Afinal essa era sua missão, era por isso e para isso que ele existia e não podia falhar, não desta vez, não mais uma vez. E a chance que ele tanto aguardava enfim apareceu.

Era um feriado. A maioria dos empregados havia sido dispensada, restaram apenas alguns, apenas para manter os serviços básicos. Ele havia se oferecido para ficar trabalhando nesse dia, pois, segundo ele, não tinha família e se sentia feliz em poder mostrar-se um funcionário produtivo. A governanta da mansão não se mostrou surpresa, pois de todos os empregados ele era sempre o que mais estava atento aos cuidados que seu cargo exigia e quase nunca tirava folga, na verdade ela só se lembra dele ter requisitado folga uma vez, no halloween.

Marguerite estava no jardim, tomando sol e aproveitando seu curto tempo livre enquanto Marian dormia. Ela não imaginava que um bebê pudesse dar tanto trabalho e exigir tanto de seu tempo, mas não reclamava, até gostava de ter alguém que dependesse tanto dela, isso a fazia sentir-se especial. Com os raios mornos do sol da manhã incidindo em sua alva pele ela cochilou. Antes não o tivesse feito.

Algum tempo depois:

Uma empregada grita aterrorizadamente ao passar pelo corredor onde ficam os quartos do casal e de Marian, mais especificamente em frente ao quarto do bebê. Logo todos os outros empregados chegam para ver o motivo de tanta histeria e ao se depararem com a cena diante de seus olhos quase todos ficaram chocados, quase.O homem misterioso, aquele empregado que havia decidido trabalhar durante o feriado por vontade própria, sorria discretamente enquanto saia do ambiente. Depois desse fatídico dia nunca mais o viram.

Eles viram Marguerite ajoelhada ao lado do corpo de Stevens, sangue por toda parte. Um dos empregados tomou coragem e entrou no quarto, seu estômago chegou a embrulhar. Ele percebeu que havia, além do corpo de Stevens, o corpo da babá prostrado no banheiro. Todas as atenções voltaram-se então para Marguerite que, desde que todos chegaram ao local esteve lá, estática. O empregado aproximou-se cautelosamente de Marguerite e percebe que ela estava com uma faca nas mãos, que estavam trêmulas, e mostrava-se desorientada. Conforme se aproximou de sua patroa seus olhos contemplaram o horror maior: Marian jazia em seu berço, seu corpinho frágil estava irreconhecível.

Neste instante a polícia, que havia sido chamada por uma empregada, chega ao local. Marguerite é presa. Em nenhum momento ela ofereceu resistênica ou tentou se defender, apenas deixou-se conduzir, estava inerte. O que talvez tenha passado a imagem de frieza de uma autêntica viúva negra. Mas, como os braços do poder são longos a maior parte do escândalo foi ocultada, pelo menos a parte mais terrível, não que ela fizesse questão disso, mas a família Scott assim o decidiu.

Mas Marguerite não ficou muito tempo detida. Sua habilidade lingüística, revelada desde o tempo em que iniciou carreira no governo, era um dom raro e de muita valia para os interesses de seu país, além de ser uma pessoa com postura de alta sociedade (facilmente aceita às grandes rodas), ser bonita e sedutora . Assim sendo, lhe foi oferecida a opção de escolha: a condenação à prisão perpétua ou prestar serviços ao governo como agente de campo.

Ela ponderou as duas opções. Se aceitasse ir a julgamento certamente seria condenada, o que ela não fazia nenhuma questão de evitar, pois não tinha defesa. Como ela pode ter feito uma coisa tão abominável quanto essa. Como pode uma mulher matar seu marido, como pode ELA matar o amor de sua vida? E, sobretudo, como pode uma mãe matar seu próprio filho? Isso era uma coisa que ela não entendia. Ela os amava, talvez até mesmo mais do que a si mesma, foi uma atitude totalmente injustificada, ela não merecia nenhuma defesa, não merecia mais nada de bom. A prisão seria uma opção confortável para ela e ela não queria conforto. Motivo pelo qual ela aceitou a oferta do governo. O mundo estava na iminência de uma guerra, da Grande Guerra, as possibilidades de ser apanhada como espiã e sofrer com as torturas de guerra poderiam lhe servir como penitência pela atrocidade que havia cometido. A única condição para que ela assumisse essa segunda opção (como espiã) seria: o contrato seria perpétuo. Ou seja, ela estava atrelada até o dia de sua morte ao serviço secreto, matando a serviço da Coroa Britânica.