Cedrico trancou a porta. Parei de olhar o quarto e o olhei. Ele se aproximou. Tocou nossos lábios com suavidade. Nos sentamos na cama. Dessa vez fui eu quem tomou a iniciativa do beijo. Aproximei o rosto do dele.
"Sorri bobamente, vendo seus olhos cada vez mais próximos dos meus, sentindo sua respiração quente tocar meu rosto."
Beijei-o. Ele forçou a língua contra meus lábios e, ao receber passagem, massageou-a com a minha. Correspondi à carícia prontamente. Sua boca era quente, seus lábios macios. Ele deixou as mãos explorarem sutilmente meu corpo com leveza. Seus beijos desceram para meu pescoço...
"Massageei seu pescoço com a língua. Sua pele se arrepiou e um suspiro escapou de seus lábios. Olhei para ela. Ela permanecia de olhos fechados. Sorri. Era realmente uma deusa em forma de garota."
Tentei abrir os olhos mas não consegui. Voltou a beijar-me. Suas mãos agora contornavam meus seios, por cima do vestido.
"Seus mamilos estavam visivelmente rijos. Eu não conseguia parar de olha-los. Eram como dois ímãs que magnetizavam meus olhos. Deitei-a na cama, beijando-a. Suas mãos estavam em minhas costas. Tirei o smoking e a gravata. Ela olhou-me e sorriu."
Ele me olhou e sorriu. Se deitou lentamente sobre mim e me beijou, mas dessa vez de forma intensa, excitante. Nada daquela coisa romântica. Parecia que ele estava tentando... hum... conhecer meu lado veela. Eu o ouvia suspirar. Ele subiu meu vestido, até alcançar minhas coxas com as mãos. As arranhou de leve.
"Ergui lentamente uma de suas pernas, até deixá-la dobrada. Encaxei o corpo no dela, colando nossos corpos."
Pude sentir o quanto ele estava excitado, ao ter seu corpo colado ao meu. Me controlei para não demonstrar nada, ao sentir seu corpo roçar no meu, enquanto viajava com seus beijos. Será que aquilo estava certo?
Cedrico, -disse, afastando o rosto do dele. -pára.
"Por que ela não se guiava pelo que sentia e deixava rolar? Como as garotas são paranóicas com essas coisas."
É isso mesmo o que quer? –perguntou, olhando fixamente meus olhos.
Fiquei calada, sem conseguir responder. Eu queria continuar, mas sentia medo. E se eu me arrependesse?
Fleur, relaxa um pouco.-disse, me olhando fixamente .
Seus olhos estavam brilhantes, sua voz doce. O que eu sentia por ele ficou ainda mais forte nesse momento.
"Ela concordou com a cabeça. Desci os lábios por seu pescoço mas não tornei a subi-los, como fizera antes. Beijei seu colo, seus ombros. A ergui pela cintura e desci as alças de seu vestido. Fui acariciando sua pela à medida que a despia."
Ele voltou a beijar meu colo, depois o vão entre meus seios. Soltei um suspiro de protesto, ao notar que era pura provocação da parte dele. Desceu beijando minha barriga, puxando o vestido à medida que beijava minha pele, dando leves chupadinhas por ela.
"Joguei seu vestido no chão. Olhei deslumbrado seu corpo, apenas protegido pela minúscula peça que era sua calcinha. Aproximei o rosto de seus seios e pude admira-los, vendo cada movimento que eles faziam a cada respiração sua."
Ele beijou um de meus seios e, em seguida, tocou meu mamilo com a língua e ficou massageando-o, enquanto acariciava meu outro seio.
"Ela gemia baixo, sem reação alguma."
Me olhava nos olhos, sorria, murmurava coisas quentes, me tocava. Estava tudo perfeito pra mim. Agora eu já não o deixaria parar...
"Me levantei e tirei o blusão. Ela fixou os olhos em meu tórax e sorriu."
Seu corpo era lindo. Não chegava a ser musculoso, mas era bem definido e com pequenos músculos. Me arrastei para a beira da cama. Ele se aproximou.
"Fleur olhava em meus olhos, praticamente sem piscar. Inesperadamente me puxou pela cintura e desabotoou minha calça, abrindo-a. Meio afobadamente a tirei por completo."
Cedrico se deitou novamente e me beijou. Rolou pra cima de mim, excitado. Nosso beijo agora irradiava tesão, desejo. Discretamente, foi tirando minha calcinha. Dedilhou meu sexo, até me sentir lubrificada, e introduziu o dedo nele, fazendo leves movimentos.
"Ela se contorceu e suspirou. Afastei o rosto do dela e sorri. Desci por seu corpo, mordiscando-o e chupando-o, até que cheguei em sua virilha. Passei lentamente a língua por ela e, em seguida, a introduzi em seu canal, movimentando-a lá dentro."
Ele alisava meu corpo, apertava meus seios. Eu comprimia as mãos em suas costas, já não agüentando mais de tesão. Meu corpo se contorcia e sofria espamos. Minhas pernas tremiam.
Cedrico me olhou nos olhos. Estava úmido de suor.
Tô apaixonado.-sussurrou em meu ouvido, mordiscando o lóbulo de minha orelha direita.
"Ela ficou muda, apenas olhando em meus olhos, como que tentando descubrir se eu estava blefando ou não. É óbvio que não. Eu realmente gostava dela... Desconfio até de que a amava.
-Me beija...-ela pediu, praticamente ronronando."
Ele atendeu prontamente. Embora estivesse excitado, me beijou com suavidade e paixão, tocando a língua na minha com carinho. Desci as mãos por suas costas e as detive em sua bunda, apertando-a um pouco. Em um impulso, arranquei sua cueca. Ele me olhou surpreso, mas sorriu satisfeito.
"Ela estava começando a seguir seus instintos, deixando um pouco a Fleur tímida de lado para dar lugar à mulher em que estava se transformando. Esse sim era um momento para ser lembrado pra sempre."
Beijei-lhe o pescoço. Ele suspirou e fechou os olhos. Me beijou brevemente e depois se pôs a olhar meus olhos. Eu ainda estava com uma das pernas dobradas. Senti seu sexo roçando o meu e, com uma incômoda ardência, penetrando-me.
"Era ótimo sentir cada pedaço de mim sendo acolhido por ela. Eu ia com calma, tencionando não causar-lhe dor, mas ainda assim a senti cravar as unhas em minhas costas."
Ele gemeu, não sei se por dor ou prazer. Fechei os olhos e relaxei o máximo possível. Aliviei a pressão que fazia com as unhas em suas costas e ele começou a fazer leves movimentos, aumentando-os gradativamente. Comecei a sentir um prazer crescente, à medida que a dor foi desaparecendo.
"A puxei pra cima de mim, era bem melhor desse jeito. Ela movimentava o corpo da forma mais prazerosa pra ela, e eu murmurava coisas desconexas, sentindo um prazer torturante."
Cedrico segurava em minha cintura, apertando-a com um pouco mais de força do que faria normalmente. Estava começando a ficar cada vez mais difícil conter os gemidos, que escapavam como música cadenciada pelo enorme prazer que sentíamos.
"Ficamos algum tempo assim, deixando nossos corpos assumirem o controle. Conforme ela se afastava, eu queria mais e mais estar perto dela. Nossa respiração estava completamente ofegante."
Ele se afastou um pouco de mim e começou a acariciar meu rosto. Nos beijamos e fui passando a mão por seu corpo. Primeiro o peito, depois a barriga, descendo a mão devagar. Conforme o acariciava, ele respirava próximo à minha orelha, fazendo todo o meu corpo arrepiar-se. Desci o rosto mais um pouco e comecei a beijar seu pescoço. Fui passando a língua por seu peito, beijando lentamente, enquanto ele sussurrava coisas pra mim.
"Ela desceu o rosto até minha virilha e começou a chupar-me. Coloquei as mãos em seus cabelos e os puxei devagar, enquanto beijava meu sexo e dava leves mordidinhas nele."
Passei a língua pela glande. Ele gemia e eu ficava cada vez mais excitada com isso. Começou a puxar com mais força meus cabelos e então pediu pra eu me afastar, querendo refrear seu orgasmo.
"Olhei para ela e sorri. Nunca pensei que ela poderia fazer isso tão bem. Será que ela era boa em tudo?"
Levantamos. Ele me puxou pra junto dele. Ficamos um tempo nos beijando e nos acariciando, excitando-nos novamente. Ele me empurrou até a parede, pela cintura, me imprensando contra ela. Voltou a penetrar-me, dessa vez com tudo, me fazendo gemer. Abracei sua cintura com as pernas e o ritmo de nossos corpos foi ficando intenso, a ponto de deixar nossos corpos suados.
"Aquela sensação era maravilhosa. Estávamos cada vez mais envolvidos. Ela começou a movimentar os quadris, acompanhando meus movimentos. Não conseguíamos mais controlar os gemidos. Dei um forte chupão em seu ombro, mas não a ponto de deixa-la marcada."
O pressão que o corpo dele fazia sobre o meu me fazia morrer de tesão. O ritmo com que ele movimentava o corpo era intenso. Eu sofria cada vez mais espasmos. Meu corpo se contraiu ao chegar meu orgasmo. Quase instantaneamente ouvi ele dar um suspiro alto e, em seguida, senti algo quente inundando o interior de meu corpo.
"Beijei-lhe e logo a levei de volta pra cama, deitando-a e me deitando ao seu lado. Estávamos suados, ofegantes. Ela deitou a cabeça em meu peito. Fiquei acariciando suas costas, enquanto ela arranhava de levinho meu braço, os olhos fechados."
Meu coração batia acelerado. Eu ainda não conseguia acreditar no que havíamos feito mas, pra minha surpresa, não sentia nenhum arrependimento.
Hoje em dia, a única coisa que me faz aceitar a maneira covarde com que Cedrico fora morto, foi ter seguido meu coração. Aquela noite é o único conforto pra saudade que sinto dele. A lembrança de seus toques, do brilho de seus olhos, do som da sua voz, de seu sorriso, é tudo em que penso.
Se me apaixonei novamente? Isso já é uma outra história.
