Os Oito Dragões - A Deusa da Criação
Capítulo 4 - Correria na Mansão Malfoy
-Não vai me ajudar? - Hermione perguntou novamente ao elfo-doméstico - Se me ajudar a vencer essa guerra, logo terei muito tempo para o F.A.L.E.
-Dobby será um bom elfo-doméstico. - ele respondeu - Dobby guia Hermione para a Mansão Malfoy.
Todos elfos ao redor dos dois naquela imensa cozinha, assistiam a cena. Alguns, por serem novatos, não entendiam nada do F.A.L.E, já os que tinham mais tempo na escola recordavam o que aquela sigla significava. Todos tinham muitas expectativas sobre o F.A.L.E, em maioria para que Hermione o esquecesse no futuro.
-Na verdade estou precisando de você para me guiar dentro da Mansão Malfoy. - ela disse séria - Preciso chegar nas masmorras, uma companheira nossa foi seqüestrada e deve estar presa nesse lugar. Posso contar com você?
-Pode sim. - ele respondeu mais sério ainda - Dobby conhece todos os segredos para chegar lá, mas saiba a senhorita que são caminhos perigosos. Dobby não gostava nada de ir para aquelas direções da mansão.
-Eu sei Dobby, você não devia gostar nada de toda aquela mansão. - Hermione completou.
-Nas masmorras era muito pior. - Dobby tinha um tom de voz assombroso - Lá não deve existir fantasmas comuns, sim muito piores. O vento que lá bate é como um sussurro, às vezes um pranto, as correntes arrastadas é um barulho constante, e você nunca tem a sensação de estar só. Com certeza lá vagam os fantasmas sofredores dos torturados de Lúcio Malfoy.
-Deve ser horrível, mas precisamos ir para lá o mais rápido possível.
E logo os dois estavam dentro dos territórios da Wiltshire. Estavam passando pelas terríveis árvores, Hermione percebera que não devia ser apenas os calabouços que causavam arrepios terríveis. Algo de assustador vinha das árvores daquele bosque negro, com um vento que soprava e batia no pescoço, causando um arrepio e sussurrando ao pé do ouvido algo como pedidos de socorro de almas chorosas. A garota lembrara-se muito bem do cemitério particular, do qual Gina contara que Lúcio tinha formado, então fez o sinal da cruz, em misericórdia das almas que deviam habitar aquela floresta.
Via no fim do corredor das árvores as paredes da frente da mansão, que eram feitas de pedra. Percebera que aquilo era muito mais do que uma mansão, era uma imensidão, cinco andares de puro egoísmo, podendo perceber, apenas olhando de longe, o negativismo e as dores presas naquela parede. Como uma família poderia viver em um lugar como aquele? Mione preferia um milhão de vezes seu simples sobrado em uma parte trouxa e humilde da Inglaterra, o que importava era ser feliz em um lugar que aquecia seu coração, não estar em uma grande mansão que o apertava tanto que fazia lágrimas brotarem de seus olhos.
-Está chorando, srta. Mione? - perguntou Dobby - Aqui é muito triste, algo de terrível habita essa mansão.
-Você sabe o quê? - perguntou Hermione.
-Algo simples e fundamental. - respondeu o elfo - Desamor e maldade. Tanto disso que se impregnou no ar e nas paredes, de geração em geração. Os Malfoys são donos dessa mansão há tantas gerações que ela deverá ser demolida daqui a algumas delas. Ninguém agüentará mais viver aqui, pode escutar o que Dobby diz. Pode escutar.
-Você está certo, Dobby. - Hermione disse com notável tristeza.
O pior de tudo era caminhar naquela escuridão. Com as trevas no céu tudo conseguia estar mil vezes pior, Dobby percebera que a atmosfera da casa conseguia estar mais pesada ainda, conseguia doer nas boas almas. Porém, o maior dos calafrios veio quando estavam perante a mansão inteira. Era tão larga que Hermione teria que correr muito para chegar de um extremo a outro. Era tão alta que uma queda de seu telhado seria fatal. Com as árvores atrás de si, Hermione olhava para os lados e via que pareciam infinitos os domínios da mansão, os muros se distanciavam tanto naquele imenso descampado que eram impossíveis de se ver. A grama em volta da casa, pelo que Hermione conseguia ver naquela escuridão, estava muito bem aparada, e haviam até alguns canteiros com rosas brancas, Narcisa tinha alguma sofisticação.
Pouco a frente deles estava o centro da mansão, com uma imensa porta de madeira. Hermione ia caminhando em direção daquela porta, quando Dobby lhe fez um sinal de alerta. Ela então recuou.
-A senhorita não deve entrar por aí, será facilmente descoberta. - alertou Dobby - Aliás, será muito difícil que a senhorita passe com facilidade por todos obstáculos da mansão. Nela há elfos-domésticos fiéis suficientes para a denunciar assim que cair em vista deles. Dobby tem uma idéia fantástica! Mas para isso a senhorita deverá esperar aqui fora, vá para a lateral na direita da mansão, fique por lá que ninguém a notará, eu volto logo.
-Dobby! - exclamou Hermione vendo o elfo desaparecer rapidamente - Droga, não queria ficar sozinha...
A garota caminhou um pouco até chegar ao lado direito da mansão. A lateral era quase toda fechada, só haviam janelas que deviam ser dos corredores, ela via uma leve iluminação por tochas. Sentou-se e olhou para as janelas novamente. Assustou-se quando viu uma sombra descendo uma janela no terceiro andar, não soube identificar do quê. Então levantou-se e depois ajustou o corpo a parede, para ficar menos notável na escuridão. Deu um salto quando viu a sombra de um elfo em sua frente. Gritou e ouviu um 'shiiiii' de reprovação.
-É o Dobby. - o elfo disse bravo.
-Você me assustou! - ela bronqueou - Agora posso ter chamado muita atenção com esse meu grito.
-Que nada, ninguém vai te escutar lá de dentro não. - ele disse sério.
-Foi você que desceu pela janela do terceiro andar? E porque o senhor me abandonou aqui, sozinha? - ela perguntou com leve entonação de irritação na voz.
-Dobby não fez isso por besteira, a senhorita não reparou ainda no que Dobby carrega? - ele perguntou desenrolando uma manta de baixo do braço e jogando sobre si - Peguei no terceiro andar da mansão.
Hermione já não via mais elfo nenhum em toda aquela escuridão. Como ele havia sumido assim? É claro que só podia ser...
-Uma capa de invisibilidade. - ela ouviu a voz do elfo dizer - Com ela a srta Mione poderá passar pelos corredores sem ser notada.
-Pensou bem agora, Dobby. - ela disse animada - Mas por favor, saia de baixo dessa capa que quero Vê-lo.
-Claro. - logo o elfo estava de volta, com a capa novamente enrolada debaixo do braço.
-Aonde arranjou essa capa? - Hermione perguntou.
-Ooh sim! - Dobby disse sorrindo - É a capa de invisibilidade de Lúcio Malfoy. Como ele não vai usar mesmo, peguei emprestada.
-Está certo Dobby. - disse Hermione - Mas nós não entraremos pela porta principal, não é?
-Não, não! Entraremos por um acesso que leva direto para o subterrâneo. - disse Dobby - Fica no fundo da mansão, e é secreto.
-Então vamos logo! - exclamou Hermione.
... X ...
Dumbledore já estava a certo tempo na sala de Claire. Conversavam sobre o mais recente sonho da Yumemi, complicado demais para ser interpretado tão rapidamente. Ela havia o contado detalhadamente, mas era um borrão de imagens muito complicados para serem claros.
O sonho fora da seguinte forma: Claire via Rony bastante ferido em uma espécie de calabouço, a sua Esfera flutuava ao seu redor mas caia em mãos de Pansy Parkinson, que surgia de repente. Ela escondia a Esfera em uma capa negra, depois a revelava novamente, de dentro dela surgia Draco Malfoy, e tudo se tornou escuridão, sendo possível ver só os quatro Dragões da Terra, após o surgimento de Mark e Cho. Em seguida surgiram em mãos deles suas Esferas, respectivamente com seus donos. Da esfera verde de Malfoy uma luz esverdeada dominou o ambiente de escuridão, dessa luz podia-se ver parte do hall de entrada da escola, lá via-se três dos Dragões do Paraíso completamente desnorteados: Harry, Gina e Hermione. As quatro Esferas flutuavam ao redor deles e voaram novamente em mãos dos Dragões da Terra. Todos desaparecem em seguida, dando lugar ao surgimento de Suzane, que depois de uma leve risada sarcástica disse algo do qual Claire não conseguia se lembrar... Por mais que tanto se esforçasse.
"Eu sinto que essa frase era importante para a interpretação final do sonho." - Claire transmitiu através de seus pensamentos. "Mas eu não consigo me recordar."
"Esse sonho mostra claramente que perderemos as outras Esferas." - disse Dumbledore. "Até mesmo se encaixa com o sonho da Purificação... Precisamos impedir o que for que tiver que acontecer, para o outro sonho, o da Purificação, não se realizar."
"Sim..." - Claire respondeu. "Mas a tarefa que você está planejando dar para pessoa da qual já conversamos, se encaixa com certa coisa que acontece em meu sonho da Purificação... E se tudo sair como planejarmos, e mesmo se der um pouco errado, no final pode ser que dê certo."
"Assim espero." - Dumbledore deu uma breve risadinha.
Pararam de falar um pouco e ficaram pensativos. Em um relampejo algo veio a mente de Claire. Algo que ao mesmo tempo parecia imediato, era uma lembrança. Ela podia sentir que a voz estava ali presente, porém escutava a mesma frase de antes, em seu sonho. A ouvia novamente agora, achando que era apenas uma recordação...
"Vocês foram enganados." - ela ouviu a voz dizer em sua mente.
"Me lembrei da frase!" - disse Claire. "Suzane disse que..."
Claire não completou a frase ao sentir que realmente havia certa presença na sala. De qualquer maneira ela não precisou completar a Dumbledore, pois a própria voz de Suzane o fez isso:
-Vocês foram enganados. - ouviu aquela voz enjoada dizer atrás de si.
Quando virou Dumbledore pôde ver: Suzane Khane Marty estava ali, com sua presença imponente e olhar que parecia desprezar qualquer ser que estivesse por perto, especialmente Claire e Dumbledore.
-Suzi? - Dumbledore perguntou sorridente - Por que nos dá o prazer de sua presença tão ilustre?
-Suzi? Ora, quem lhe deu essa liberdade para se referir assim a minha pessoa? - ela perguntou irritada - E vim aqui para dizer-lhes que os enganei, aliás, enganei especialmente a Claire.
"O que faz aqui?" - Claire perguntou através da mente, afinal, não era capaz de ouvir a conversa dos dois.
"Vai dizer que você acreditou fielmente no sonho?" - perguntou Suzane. "Eu acho que já estou me tornando uma Yumemi mais poderosa que você, invadi seus sonhos, criei imagens e você ainda caiu como uma tonta."
"Não ouse falar assim comigo Suzane." - Claire tinha uma entonação brava. "Sou uma parente sua e por que me trata assim?"
"Porque você é uma tontinha, que fica defendendo o lado bom." - zombou Suzane. "Você é uma das piores Yumemis que já vi, além de não sonhar com o que é necessário, tem outra de suas que invade seus sonhos, cria ilusões e você ainda acredita e nem desconfia."
"Mas..." - Claire parecia tonta.
"Você foi passada para trás, perdeu no seu ideal de todos esses muitos anos de vida." - disse debochada "Os Dragões da Terra já tem todas as Esferas em mãos, dentro de poucas horas elas já vão ter unido o poder para o deus Alymidis deixar o corpo de Draco e realizar a purificação. Centenas de anos à toa, hein, miss perfeita?"
"Não..." - sentiu-se mais tonta. "Meninas..."
O gosto amargo da derrota adentrou Claire. A dor dilacerante dessa derrota quebrou os ossos dela, fazendo-a sentir sem apoio num chão que se abriu por debaixo de seus pés. Todos os anos, o amor que ela havia deixado para trás, tudo isso para sonhar e sonhar com o futuro por centenas de anos, e no final ver que tudo foi em vão. Sonhar com imagens tristes e ver que perdeu muito de seu tempo, perdeu sua vida, ainda não tendo respostas claras. Perceber que uma bruxa que era tão jovem, perto da idade que ela mesma tinha, foi muito mais capaz que ela e viu mais imagens do futuro através de seus sonhos...
Conseguia se sentir nada, sem forças, estava caindo e via toda imagem a sua frente se borrando naquela triste e velha sala. Sala da qual ela quase sempre habitou em sua triste e longa vida. Mas rapidamente os sentidos começaram a voltar, ainda que fracos, quando sentiu braços a segurando e a impedindo de cair deitada em seu tatame.
... X ...
Aquele velho quarto, aquelas velhas e podres madeiras que o constituíam e aquela camada grossa de poeira que fazia Melissa não conseguir parar de espirrar. A garota encontrava-se sentada naquela velha e imponente cama de madeira com cortinas bastante empoeiradas e pesadas ao redor. Sirius sentava-se ao chão mesmo, sua calça preta estava com a parte de trás quase branca por ter tanta poeira presa a si quando ele se levantou.
-Estou cansada de estar aqui! - reclamou novamente Melissa, fazendo com que Sirius bufasse mais uma vez - Eu não tenho porque estar aqui, os Dragões da Terra já devem ter desistido, eles devem saber que não precisam de mim. Não é possível.
-Será que dá para parar de reclamar? - Sirius perguntou indignado - Estou tentando apenas te proteger e tudo que você sabe fazer é não ser nem um pouco grata?
-Aff! Se ter que agüentar ficar nessa casa horrorosa é ter que ser grata. - ela resmungou - Esse lugar me causa arrepios. Nunca gostei dessa Casa dos Gritos.
-Você está nesse lugar porque ele é seguro para você agora. - Sirius quase gritava - Você acha que para mim é fácil estar aqui?
-Eu sei que não é, droga! - ela respondeu em tom mais alto.
O clima daquele lugar era muito pesado, por si só parecia dar vontade de discutir ali. Não se sentia legal ali dentro, aquele lugar a dava vontade de espirrar e muita dor de cabeça. Levantou da cama e começou a dar voltas de um lado a outro na sala, estava muito ansiosa. Sirius apenas se jogou ao chão novamente e ficou olhando para o alto, vendo a perfeição das teias de aranha de um lado a outro do cômodo. Mas o barulho do pé de Melissa caminhando de um lado a outro começava ao deixar completamente louco, quando levantou e disse grosseiramente:
-Está bem, você fica mais um tempo aqui e eu vou lá fora descobrir como as coisas andam. - Sirius abaixou a cabeça - Esse lugar me traz más lembranças suficientes para querer escapar daqui o mais rápido possível.
-Finalmente. - disse Melissa sorrindo.
-Vou até Claire, ela deve saber de tudo o que está acontecendo, mas fique aqui, neste cômodo, a minha espera.
-Eu vou ficar aqui sozinha? - perguntou Melissa.
-Você já enfrentou coisas muito piores. - Sirius respondeu - Agüente só mais um pouco, eu juro que voltarei o mais rápido que puder.
Ele caminhou até sua filha passou a mão na bochecha dela. Ela olhava esperançosa para ele, que entendia como era difícil estar ali para ela, além do mais com tudo acontecendo.
-Tudo bem. - disse Melissa - Vou esperar aqui, sem reclamar. Por mais que esse lugar me cause arrepios.
-Volto logo. - Sirius disse antes de aparatar.
Tudo que Melissa fez ao ver-se sozinha foi atirar-se na cama. Deitada olhava para a armação da cama e via o aposento dentre as brechas da cortina amarrada. Tudo o que tinha a fazer agora era esperar boas notícias. Ou más...
... X ...
O sabor de derrota adentrava mais bocas. A vergonha assumia rostos que não a devia sentir. Assim sentiam-se Harry Potter e Gina Weasley após chegarem na casa de Lisa e contarem a todos ali presentes o que havia acontecido. Era triste contar que haviam perdido todas as Esferas, tudo pelo que mias lutaram nesses últimos anos, entregues de mãos beijadas para Draco Malfoy e companhia.
Era triste olhar de Molly Weasley a Lisa Brynsen e anunciar: "Quando chegamos lá, as Esferas não estavam mais lá.". Doía até o fundo da alma. Era triste ver os olhares assustados de todos ali. Molly tinha os olhos marejados, pensando em todas pessoas que iria perder com a Purificação. Carlinhos-mini se atirou apático no sofá, o olhar vazio de quem sabia que iria morrer. Artur também tinha um olhar vazio, um olhar de 'tudo foi em vão?'. Percy estava com a mesma expressão de sempre, por mais que soubesse que perderia a muitos, o que importava a ele era que ele estaria vivo. Jorge enxugava os olhos, caminhou até sua mãe e a abraçou, sentia as mesmas coisas que ela. Luna mantinha-se séria, tudo que ela mais tentava era não ser mais aquela chorona que havia se tornado, tinha que se mostrar forte perante todos, principalmente Harry. Lisa estava inexpressiva, seus olhos verdes não queriam chorar, tudo que ela mais queria fazer era gritar, gritar, gritar... Até perder a voz. Gritava mais e mais por dentro do que nunca. Até mesmo o pequeno Eduard pareceu afetado, começando a chorar desesperadamente de dentro de seu carrinho.
Gina pegou seu filho, o pequeno Malfoy, e começou a niná-lo em seu colo, lentamente. Amava muito seu filho, mas doía muito tê-lo em seu colo e lembrar-se de quem era o pai, lembrar de toda a semente do mal que estava dentro dele. Doía muito imaginar o pai matando todos os trouxas, todos impuros de sangue daquele modo superior de que "ele era o vencedor", que ela sabia que ele ia estar. O pequeno Eduard começou a acalmar quando Gina começou a assoprar devagar em seu ouvido:
-Calma neném... Vai dar tudo certo, não precisa chorar, vai dar tudo certo... Você vai ver, não há motivos para chorar...
-O que a Gina diz é certo, o choro é o pior modo de enfrentar tudo isso. - disse Harry - Se acreditarmos que tudo vai dar certo, no final tudo realmente vai dar certo, só falta esse toque a vocês, afinal a esperança é a última que morre.
-Falou tudo correto agora. - uma voz sábia invadiu a sala - Ainda há esperança de que tudo vá dar certo, e tudo vai dar certo.
-Ora, Dumbledore? - Harry tinha um olhar de reprovação - Claro que tudo vai dar certo. Tudo daria certo se não fosse por uma coisa. VOCÊ não estava lá.
-Não é bem assim... - o velho tentou se defender.
-Ah, não é bem assim?! Então porque tudo deu errado? Você não estava lá quando os Dragões da Terra foram e capturaram as Esferas. Você não estava lá para impedir isso de acontecer. - revoltou Harry - Tudo é muito pior, porque tudo foi por sua culpa, por sua irresposabilidade. o sr. não é o sabidão? Como não sabia que os Dragões da Terra iriam lá e levariam tudo?
Eduard assustou-se com toda aquela gritaria e começou a chorar novamente, assustado, no colo de sua mãe, que com certeza irritou-se por ele com a atitude incorreta de Harry.
-Não é bem assim Harry. - disse Gina - Você está assustando meu bebê com essa gritaria, sabia?
-Isso mesmo. - concordou Lisa, se levantando - Você não pode carregar para Dumbledore a culpa de uma armadilha do destino.
-Mas... - Harry tentou se justificar.
Luna se aproximou e segurou seu ombro, fazendo-o sentir-se mais calmo.
-Mas nada, porque você não está certo. - disse Artur - Ficar nervoso e tentar culpar alguém agora é a pior coisa que se tem a fazer.
-Está certo. - Harry abaixou a cabeça.
Gina conseguiu acalmar o bebê a tal ponto que ele dormiu em seu colo. Então ela o ajeitou carinhosamente no carrinho.
-Ainda há maneiras de conseguir de volta as Esferas, apenas precisamos pensar nelas. - ela disse.
... X ...
Melina e Helena haviam corrido de dentro de seus aposentos, no qual estavam pois Claire queria ter uma conversa particular com Dumbledore. Quando chegaram na sala viram que Claire não passava bem, após ter as chamado. Suzane dava um risinho debochado, Dumbledore parecia preocupado, porém carregava seu olhar sábio. Claire começava a cair desmaiada, lentamente, porém, Melina correu e a segurou antes da queda.
-O que você fez com ela? - ela perguntou olhando de modo selvagem para Suzane, enquanto segurava Claire.
-Apenas disse a verdade. - Suzane respondeu carregando aquele sorrisinho frouxo.
Helena correu e se ajoelhou perante Claire, passando a mão no rosto dela e tirando um pouco do cabelo que caia diante os seus olhos semi-abertos. Claire parecia fraca, isso sempre acontecia quando levava um grande choque, já estavam acostumadas, e Helena sabia que ia escutar aquela mesma frase:
"Eu estou bem... Não se preocupe..."
"Então eu e Melina vamos deixar você de um modo confortável, enquanto colocamos essa moça que te incomodou para fora." - disse Helena.
"Ela não me incomodou, ela apenas me disse a verdade." - Claire ressaltou. "Estou ficando velha e cansada, não tenho a mesma capacidade de antigamente para meus sonhos. Não mesmo..."
"Então descanse um pouco." - recomendou Helena.
Em seguida Claire já tinha os olhos fechados. Melina a ajeitou deitada, para que pudesse levantar e colocar aquela Suzane para fora daquele lugar com as próprias mãos. Helena também estava sentindo mais raiva do que nunca de Suzane, a última pessoa que a havia deixado daquele modo foi Lúcio e Draco Malfoy com suas chantagens, odiou tanto ser feita de boba por eles.
-Mas que tipo de verdade era essa, que deixou Claire mal a tal ponto? - Dumbledore perguntou de seu modo sereno de sempre.
-A verdade de que ela não é uma Yumemi de tanta competência, e que ela é uma tonta e foi enganada, assim como o senhor, Dumbledore. - respondeu Suzane.
-Ora, cale a boca! - Melina se invocou - Você não sabe o que diz, Claire é a melhor Yumemi já existente!
-Humpft! Você não sabe de nada jovem inocente. - disse Suzane - Eu enganei Claire, criei imagens falsas em seu sonho e ela acreditou. Como eram confusas sabia que ela ia chamar Dumbledore, e ele viria, pois o sonho tinha certa relação com Hogwarts. E bem, ele está aqui até agora e já deu tempo suficiente para o Dragões da Terra invadirem a escola e roubarem todas as Esferas.
-Então todas as Esferas foram roubadas? - perguntou Dumbledore - Isso não significa que tudo está perdido.
-Imagina. - Suzane debochou.
-Olha aqui, sua... - começava Helena.
-Sua o quê? - Suzane perguntou brava.
-Sua imbecil. - completou Helena - Isso mesmo. Se acha a melhor das Yumemis, não é? Saiba que está muito enganada. Se você é melhor que Claire, por que Lúcio Malfoy e Draco Malfoy roubaram informações de sonhos de Claire, sendo que você sempre foi a Yumemi dos Malfoys? Porque você não é competente o suficiente. Sim, você invade sonhos, você foi capaz de descobrir como trazer Pansy de volta das Trevas, de como ressuscitar Draco Malfoy. Mas diga, alguma vez sonhou com a Purificação? Duvido muito, porque você não é uma boa Yu...
-Ca-le a bo-ca. - Suzane disse lentamente - Você é uma trouxa insolente que vai morrer com a Purificação. Com as Esferas do lado dos Dragões da Terra, dentro de poucas horas todos estarão a postos para ver a Purificação se realizar. E esse tempo vai passar tão rápido que não haverá plano B, plano C, em ação Dumbledore, porque vocês perderam de vez, entende? Per-de-ram.
-Acha que pode nos assustar com suas palavras decoradas? - Melina estava nervosíssima, mas falava em um tom de voz relativamente baixo - Saiba que a fé e a esperança movem montanhas, e por mais que tudo indique o contrário, minha fé me faz crer que o bem vai vencer novamente, não importa o que diga, e o que os Dragões da Terra tenham em mãos.
-Ela está certa. - Helena disse abraçando a irmã pelo ombro.
-Nossa fé vai mover montanhas, você viu né Suzane? - Dumbledore disse sorridente - Quando há algo de bom em excesso de um lado, e do outro só há coisas ruins, o lado bom vai ser o vencedor, e isso já é mais do que comprovado.
-Que seja. - Suzane parecia cansada de conversar com eles.
Suas ameaças não estavam adiantando em nada, então aparatou em seguida, teria muito mais o que fazer em outros lugares do que ficar ouvindo tanta besteira.
-Vocês falaram muito bonito. - Dumbledore olhou profundamente nos olhos de cada uma das irmãs, que retribuíram com um sorriso.
-Obrigada. - agradeceu Helena - Apenas falamos a verdade, e você viu como Suzane não gosta de ouvi-la. Acho melhor o senhor ir avisar aos outros o que aconteceu, acho que sabe que estão naquele almoço na casa de Lisa.
-Sim, eu sei, preciso ir urgentemente para lá mesmo. - respondeu Dumbledore - Cuidem de Claire e tirem as besteiras, que com certeza Suzane disse, da cabeça dela. Agora estou indo nessa, muito obrigado.
-Tchau. - disseram as duas ao mesmo tempo, antes de Dumbledore aparatar.
Olharam uma para a outra assustadas. Em frente aos outros tentavam mostrar-se fortes, mas na verdade estavam com muito medo do que poderia acontecer, e do que ia acontecer de qualquer modo. Com derrota ou vitória Claire iria morrer. Com derrota elas também, com vitória não iriam. Para onde elas iriam sem Claire? Isso que as incomodava profundamente.
...X...
Os dois caminhavam pelos corredores do subterrâneo da Wiltshire. Caminhavam bem juntos debaixo daquela capa, para ocuparem menos espaço e não correrem riscos de esbarrarem com nada nem ninguém por ali. Aquele lugar era muito parecido com os corredores que levavam as masmorras de Hogwarts. A mansão era quase um castelo, Malfoy sempre devia sentir-se tão em casa em Hogwarts, quanto em sua própria mansão.
Chegaram ao fim do corredor, que era uma parede com quatro tochas, duas acesas e duas apagadas.
"Então todo esse caminho não leva a lugar nenhum?" - Hermione se perguntou confusa.
-Dobby vai ter que sair um pouquinho dessa capa. - ele disse puxando a ponta da capa e saindo dela.
-O que está fazendo? - perguntou Hermione.
-Abrindo a porta para os cômodos que antecedem as masmorras. - ele respondeu saltando e puxando uma das tochas apagadas.
Como uma alavanca a tocha desceu um pouco. Logo Dobby pulou e puxou a outra tocha-alavanca, e em um passe de mágica aquela parece começou a se desintegrar em uma espécie de pó mágico.
-Vamos continuar? - Dobby perguntou se colocando em baixo da capa também.
Hermione concordou, fazendo um sinal de positivo com a cabeça.
Ao passarem por aquele pó caído no chão, a parede começou a se reconstituir novamente, igual era do outro lado, com duas tochas acesas e duas apagadas. Agora seguiam por um corredor muito mais estreito que dava em uma porta que tinha apenas a armação de pedra. Ao transpô-la Hermione se deparou com um largo cômodo.
Era uma sala bem escura com as paredes de pedra e iluminada por tochas, como em toda parte da casa que já tinha passado. Lá haviam três sofás pretos, uma grande mesa que estava do outro lado da sala, mas a maior parte do cômodo estava completamente sem mobília. Aquela sala parecia estar sendo utilizada, tinha sinais de que pessoas estavam por lá constantemente. Haviam três portas em três lados da sala, uma era só de armação como a que ela havia acabado de transpor e parecia levar para outro corredor, escuro suficiente para ela nem ao menos pudesse imaginar o que havia lá. As outras eram de madeira.
Alguma coisa lhe chamou muita atenção na mesa, via refletir uma luz dourada que vinha de uma tocha na parede. Hermione saiu caminhando, ainda debaixo da capa de invisibilidade, e se aproximou. Não era possível, a luz vinha de uma espada idêntica a de Gina. Ao lado via uma espada igual a sua, só podia ser a sua, e claro que era a sua! Ao lado a espada de Harry, que tinha grafado o nome de Godrico, e a de Rony que era toda de bronze.
-O que as nossas espadas estão fazendo aqui? - Hermione perguntou mais a si mesma - Como elas estão aqui?
-Shiii!!! - fez Dobby ao ouvir algo.
Suzane adentrava pela porta que a pouco passaram. Ela parecia cansada, porém tinha consigo um sorriso de quem estava por cima da situação. Jogou-se no sofá e bufou. Hermione daria tudo para saber no que ela estava pensando, mas era praticamente impossível. Então começou a raciocinar, se as suas espadas, que estavam juntamente com as Esferas na sala de Dumbledore, estavam lá, naquele lugar da Mansão, os Dragões da Terra as haviam roubado da sala secreta de Dumbledore. Se eles levaram as espadas com certeza também teriam levado...
-Essa não! - Hermione exclamou, não conseguiu se controlar.
As Esferas deviam estar sob o poder dos Dragões da Terra. Se estivessem tudo estaria perdido...
Suzane deu um salto do sofá, havia ouvido a voz de uma garota. Hermione se arrepiou ao vê-la analisando melhor o aposento em que se encontravam os três, e no qual Suzane pensava estar só.
-Quem está aí? - ela perguntou em tom entediado, mas claro, não obteve resposta - Como sempre... Odeio essas masmorras. - resmungou.
-Ela está pensando que é assombração. - Dobby cochichou assustado, cutucando a perna de Hermione - Sempre há assombrações aqui.
-Quieto Dobby, ela pode nos ouvir. - Hermione sussurrou de volta.
Ficaram quietos. Mas em pouco tempo ouviram vozes se aproximando. Chang foi a primeira a passar pela porta, em seguida Mark, Draco e Pansy. Conversavam quando Suzane se levantou e olhou-os entediada.
-Olá. - Pansy disse olhando para ela.
-Olá. - ela respondeu - Fui até Claire.
-O que foi fazer lá? - Pansy perguntou ficando irritada - Já não havíamos te dito que não era para ir até lá?
-Já, mas eu faço o que bem entender. - Suzane disse desprezivelmente - Eu precisava falar umas boas verdades a Claire, dizê-la a Contempladora de Sonhos desprezível que ela é. Precisava comparar meu poder com o dela.
-Então você se humilhou. - Malfoy debochou - Porque ela é muito melhor que você, você só é um pouco mais sortuda. Às vezes.
-Ah, cala a boca! - Suzane disse irritada.
-O que você disse? - Malfoy perguntou avançando até Suzane - Repita de novo, bem na minha cara! Ouse dizer isto novamente a um deus!
-Grande coisa um deus. - Suzane olhava com reprovação para ele - Cale essa boca de mau hálito.
-Você pediu. - Malfoy-Alimydis apertou a mão contra o pescoço de Suzane a levantando três palmos do chão.
-Calma! - Cho correu e segurou o ombro de Malfoy, que a deu uma forte cotovelada, fazendo-a cair no chão.
Hermione via Suzane no alto e cada vez mais branca, estava ficando mais aflita do que nunca. Mark parecia muito acostumado, pouco se importava com qualquer coisa que ali estivesse e bufando se jogou no sofá.
-Peça desculpas. - Malfoy disse apertando mais o pescoço de Suzane.
-Des...cul...pa! - ela disse com a voz esganiçada, mal conseguia respirar, quanto menos falar direito.
-Assim é bom. - Malfoy exclamou antes de atirar Suzane para longe.
Hermione aterrorizou-se ao ver Suzane cair aos seus pés. A mulher havia ficado inconsciente com tamanha violência.
"Isso se estiver viva." - Hermione pensou.
Olhou novamente para Malfoy. Este olhava para ela. Devia ser apenas uma coincidência, pois ela estava por debaixo de uma capa de invisibilidade. Contudo, arrepiou-se ao ver que aqueles olhos cinzas e frios adentravam o seu, como se visse dentro dela. Ele deu um sorrisinho, antes de dizer:
-Você realmente achou que eu ainda não a havia notado aí? - ele perguntou.
Hermione sentiu-se desmontada. Estava perdida, teria que enfrentar quatro Dragões da Terra, um deles que valia pelo menos por três com um deus Dragão dentro de si. Como escaparia dessa?
-Está falando com quem? - Pansy perguntou estranhando muito a Draco, ainda achando que eram só eles quatro e Suzane desmaiada que estavam ali.
-Hermione Granger. - ele respondeu.
-Hermione? - Mark perguntou espantado.
-Sim, eu mesma. - uma coragem invadiu Hermione, que arrancou a capa de invisibilidade e se revelou.
Dobby assim que apareceu a vista de todos, em um grande estalo aparatou na mesma hora. Seria um bom elfo-doméstico com Hermione, só que até certo ponto, não de arriscar sua própria vida. Hermione agora estava só, em frente um dos maiores perigos de toda a sua vida. Mas estava forte e não sentia medo. Abaixou ao lado de Suzane e apertou seu pulso, constatando que ela estava viva, apesar do que Draco havia feito com ela.
-Ora, o que faz aqui Granger? - Pansy levantou do sofá em um salto, dando um sorriso e olhando de modo divertido para Hermione.
-Vim aqui salvar Tonks. - ela respondeu.
-Ora, ela veio salvar a amiguinha? - perguntou Malfoy.
-E é isso que vou fazer agora. - Hermione pegou sua espada de cima da mesa e apontou para eles - Para falar a verdade eu que tenho uma pergunta a vocês: o que essas espada fazem aqui?
-Pegamos junto com as Esferas. - Mark respondeu levantando.
-Vocês então conseguiram pegá-las? - Hermione perguntou - Parabéns, acho que perderam com honra na Terra dos Vales, e no final conseguiram as Esferas bem aos seus modos: covardemente.
-Obrigada. - Pansy disse - Adoro ser chamada de covarde, esse é o adjetivo que me define literalmente.
-Infelizmente é. - Hermione parecia magoada. As lembranças de todas atrocidades que Pansy já havia feito a deixavam cabisbaixa.
-Vamos nos divertir agora? - perguntou Malfoy - Temos uma dos Dragões do Paraíso bem em nosso território, porque não a matamos? Vai ser divertido.
-E não iria? - Pansy perguntou colocando a mão no ombro de Draco-Alimydis.
-Estou achando melhor que você corra. - Mark disse olhando sério para ela.
Antes de sair correndo Hermione olhou nos olhos de Cho Chang. Nunca havia visto o olhar da garota tão vazio. No começo de tudo ela se empolgava com qualquer maldade que poderia fazer. Mas isso parecia ter acabado, ela estava triste, mais triste que nunca. Parecia fazer tudo por obrigação. Mesmo que ainda fosse o tanto controlada por seu espírito Dragão.
Mas de resto, os outros Dragões da Terra a olhavam com fúria, claro que Pansy é a que mais carregava esse sentimento no olhar. Então tudo que Hermione poderia fazer agora era correr, seria muito difícil escapar dali com vida.
Hermione mal via o que fazia à partir de então. Apenas se viu adentrando num estreito corredor. Era um corredor mal-iluminado e úmido, o que mais ouvia era pingos d'água. Também havia um forte cheiro de bolor, e o vento que batia no lugar não era dos mais agradáveis, sim dos mais arrepiáveis. Ao redor dela haviam celas e mais celas. No final do corredor ela viu uma porta e uma luz que vinha de dentro dela.
Nem havia pensado direito e já estava na sala. Haviam diversos instrumentos de tortura lá, os objetos mais medievais possíveis. Também haviam outro tipo de objetos ainda mais esquisitos, com certeza de magia negra. Caminhou até o fundo da sala, estava hipnotizada por aquilo tudo que lá havia, eram coisas tão brutais... Quando deu por si já era tarde demais. Estava presa naquela sala, e do outro lado havia um grande problema: Draco Malfoy-Alimydis.
Sentiu uma tontura que passou brevemente. Será que seria capaz de enfrentar um Dragão da Terra metade deus? Não sabia. Enquanto pensava começou a olhar melhor ao redor. A sala era toda fechada e carregava aquele cheiro de bolor, tinha uma luminosidade alaranjada e objetos das trevas e de torturas, mais que suficiente para fazê-la ter uma morte dolorida e misericordiosa. Afinal, ela era uma dos Dragões do Paraíso ou um saco de batatas? Uma Grifinória corajosa ou uma ratinha amedrontada e fujona? Sentiu o vermelho chama e a força do leão, todos componentes do brasão da sua casa em Hogwarts, subirem suas veias. Era hora de enfrentar o perigo, fosse qual fosse, no nível que fosse.
Hermione sentiu ao seu redor aquela força que sempre tinha na hora de lutar, e viu-se envolvida por aquela luz esverdeada. Espada em mãos e um olhar focado em Malfoy, que ainda tinha aquele sorriso irônico que a acaba por deixar mais louco por sangue do que nuca. Mione achou que estava um pouco na vantagem, Draco não tinha uma espada, ela tinha. Correu na direção dele, e mais rápido do que pôde ver sentiu a força de outra lâmina em choque com a lâmina de sua espada. Draco também tinha uma espada, que certamente estava embainhada em suas costas e Hermione ainda não havia sido capaz de ver.
Outro golpe e Hermione não tinha mais espada em mãos. Mais um passo de proximidade de Draco e o coração dela disparou. Ele estava com a espada levantada. Ela via tudo lentamente e borrado. Novamente Malfoy tinha a sua espada a um milímetro do peito dela. Novamente Hermione sentia que tudo ia se acabar, novamente sentia a vida se distanciar. Não havia tido chance contra Draco, apesar de toda sua coragem para enfrentá-lo. Ele era muito poderoso agora junto de Alimydis.
Mas toda aquela sensação acabou quando viu a imagem borrada de alguém avançar contra Draco e se atirar longe junto dele. Alguém havia acabado de salvar sua vida, porém, ela não tinha força alguma para descobrir quem era. O susto que havia passado era muito grande, tudo que já estava borrado demais, acabou por ficar mais ainda, antes de se tornar negro.
No Próximo Capítulo...
Quem será que foi o salvador de Hermione? Será que esse salvador poderia ser capaz de enfrentar a Draco Malfoy? Todas as coisas começaram a se ajeitar, e eles não estarão tão bem Quando Tudo Está Certo... Para Dar Errado (Nome do capítulo 5, breve! Não percam!)
N.A: Demorou mas está no ar! Não consegui terminar de escreve esse capítulo em menos de duas semanas, foi mal, eu estava meio desmotivado. Está bastante difícil escrever essa fic, são bastante fatos que têm que se encaixar, sem saber se os leitores estão gostando de verdade, fica bastante difícil. Então vamos liberar uns reviews aí, vai, por favor! Vocês mandaram mto mal no outro capítulo, tenho só duas pessoas a agradecer: Lina Khane Athos e Alícia Spinet. Mto brigado a vcs, únicas a entender como necessito de reviews! Falando nisso, cadê alguns de meus leitores? Melissa Hogwarts? Ju Piazalunga? Etc? Estou a espera do retorno de vcs, hein?!
Valew!!!
Victor Ichijouji
