Capítulo 1
Surpresas
A Rua dos Alfeneiros n°4 era realmente uma prisão para Harry. Seus tios eram chatos, nojentos e exploradores. Harry Potter sofria com isso, pois não podia sair, muito menos visitar seus amigos Hermione e Rony, e quase não tinha tempo para zoar da cara de seu primo porco, Duda, que era certamente um marginal, maconheiro, e só seus cegos pais Valter e Petúnia Dursley não tomavam ciência disso.
Até então Hogwarts não era citada dentro daquela casa, à exceção de quando Valter Dursley tirava o dia para discutir sobre as anormalidades de seu sobrinho.
Harry estava podia se corresponder com Rony, Hermione e Sirius, seus únicos e melhores amigos e padrinho, sem problemas e a interferência de sua querida e gentil família, que até então proibia que Edwiges fizesse ou trouxesse entregas. Isso é claro, favoreceu Harry, que de certo modo tinha com quem conversar e ficar informado sobre os assuntos mais importantes e urgentes do mundo mágico, seu mundo.
Era o último ano de Harry em Hogwarts e mesmo depois de muito tempo, não havia se acostumado a passar as férias no miserável mundo trouxa de seus tios...
Harry Potter! – esganiçava-se Petúnia diretamente da cozinha.
Já vou... – respondeu desanimado se arrastando até a porta.
Chegando lá...
Explique-se garoto! – esbravejava Tio Valter apontando para uma garota sentada ao canto da sala. Ela olhava com tédio para um canto ao chão cirurgicamente limpo por Tia Petúnia.
Eu não acredito! – exclamou um Harry pasmo, que "voou" quase literalmente para a sala. – Hermione! – O que você está fazendo aqui? – indagou.
Oi Harry! – cumprimentou-o, e sem nem mesmo saber o que estava fazendo pulou em cima do garoto para um abraço incrivelmente amigável, mas sem querer roçando um certo volume no peito do rapaz, e enchendo-lhe de beijinhos com objetivo igual, que era sem dúvida cumprimentar um amigo que não encontrava há um certo tempo...
Harry ficou pasmo com a atitude da garota.
Então? O que faz aqui? – pausou virando-se em direção à cozinha para ver a caraça vermelha e inchada de seu tio.
Vim te buscar, é claro. – Hermione espiou por cima dos ombros de Harry. – Não agüentava mais de saudade... Digo, todos nós. – sorriu indecisa.
Eu também... Mas, como você conseguiu que meu tio a deixasse entrar? Digo, ele não é do tipo amigável com bruxos...
Tenho armas... – Piscou e olhou para baixo. Harry achou que ela estava se referindo à outra coisa.
É... - disse o rapaz impressionado – estou vendo...
Harry! – corou Hermione... – não estou me referindo a isso!
Ah!... Mas também é uma arma, não é? – falou zombeteiro, o que fez Hermione corar violentamente.- Desculpa? Digo, eu só estava brincando...
Tudo bem, mas estava me referindo à minha varinha, digo, só para deixar claro! – franziu a testa levemente, revirando os olhos.
É por isso que ele está tão calado...
Bom, – continuou Hermione – melhor assim. Mas de qualquer modo vá pegar suas coisas que estamos atrasados. Você terá uma grande surpresa... – sorriu mordendo os lábios.
Quais?
São surpresas! Esqueceu?
Eu amo surpresas tanto quanto você. – cruzou os braços olhando-a fixo.
Anda Harry, vá arrumar suas coisas. – desviou incomodada com a troca de olhares.
Ok, ok..., Fique aqui e cuidado – olhou pro tio, que ainda estava atento aos dois. – ele morde. – riu.
Pode deixar, eu não tenho medo. Eu também mordo... – disse com um sorriso maroto nos lábios. – Vamos, onde fica seu quarto mesmo?
Hun? – arregalou os olhos, assustado.
Ai seu bobo, eu quero ir te ajudar, sabe a arrumar as malas! Afinal temos que fazer isso bem rápido antes que algum cachorro me mate.
Hun? Vai logo, esquece! Depois você vai entender.
É por aqui, siga-me...
E os dois subiram as escadas deixando Petúnia e Valter com caras de estupefação.
Mas onde os dois estão indo? Minha casa não é um antro de perdição e muito menos centro para seus rituais estranhos.
Hermione sacou a varinha olhando fixamente para Valter.
É melhor você calar sua boca antes que vire ingrediente de algum ritual estranho. Vamos logo Harry.
Lá em cima...
Harry! – Hermione chamou a sua atenção – Cadê o seu malão? Vamos logo, ANDA!
Calma, deve estar em algum lugar em cima do guarda-roupa. Pegue pra mim, por favor...
Certo.
Até aquele momento Harry não tinha notado, mas Hermione estava com uma saia de pregas bem curta, e enquanto ela se esforçava para pegar o malão no alto do guarda roupa, ele estava recolhendo as coisas embaixo da cama, ai, o inevitável aconteceu.
Hermione...
Diga.
Estava falando sério de que podia morder também?
Hermione riu.
Você nem imagina o quanto.
Sabe o que eu não entendo? – disse quase babando.
O quê? – Hermione se esgoelava enquanto tentava pegar o malão logo ao alto.
Qual é a graça de usar calcinha de bichinhos ou de corações rosas?
O que Harry? – virou-se encolhendo a saia. – Sabe o que eu acho?
Harry ria.
Humm... O quê? – fingiu interesse. - Pare de sacanagem e de espiar minhas calcinhas e pegue o malão aqui porque eu não estou conseguindo. Deixe que eu pego essas porcarias debaixo da sua cama. Humpf.
Uau, que idéia você faz de mim?
Que você é um adolescente idiota com os hormônios a flor da pele, louco para espiar calcinhas até mesmo das melhores amigas.
Nossa, - disse sarcástico – A bruxelidade explica essa tese sobre adolescentes apenas interessados no melhor da vida?
Não Harry, essa é minha tese apenas sobre você. – sorriu passando por ele e se abaixando para recolher as coisas.
Você consegue me deixar sem ter o que dizer.
É uma técnica cultivada a anos, você sabe, eu sou mestra nisso.
Sei sim... e o Rony?
O que tem o Rony?
Calma... Eu só to perguntando onde ele está? Vai ficar com a gente?
Cale a boca, pegue o malão e me ajude. Logo você sabe o que vai acontecer.
Isso não se faz Hermione... tsk, tsk, tsk...
Meia hora depois, sem maiores incidentes eles conseguiram arrumar tudo e levaram as coisas de Harry para o carro do pai de Hermione, que esperava lá fora enquanto estavam arrumando o malão, mas antes disso, ao chegarem na sala, Tio Válter quis discutir com Harry...
Onde o senhor pensa que vai?
Eu vou para a casa da... Aliás, eu não tenho que dar mais satisfação a vocês!
Claro que tem, garoto insolente!
Hermione, por favor, vá chamar o Sirius lá fora pra mim! – Harry virou para Mione e deu uma piscadela, e logo a garota sacou.
Quem...Quem é Sí – Sí – Sirius? – perguntou Tio Valter se borrando de medo.
Ahh! O Sr. vai adorar conhece-lo. É o meu padrinho, não sei se eu cheguei a mencionar, mas ele é fugitivo da Prisão de Azkaban, sabe, a prisão dos bruxos? Então...
Não, o que é isso, não é necessário! – exclamou com pavor.
Tudo ok! Então eu posso ir né?
Pode! É claro meu sobrinho... – a essa altura Harry já não escutava mais, pois já tinha batido a porta na cara do Tio.
Aliás, Mione... Boa pergunta...
Qual?
Pra onde vamos?
Aguarde e verá.
Sério Hermione, me conta.
Espere Harry, mas você vai gostar, isso eu tenho certeza! Será o melhor aniversário que você já teve na sua vida.
Sei...Epa! – Harry exclamou – Eu não dei nem oi para o seu pai...
Deixa que eu abro a janela pra você falar com ele...
Quando Harry ia dirigindo-se ao Sr. Granger levou um susto...
Olá Harry! – uma voz muito familiar para ele soou alegremente.
Sirius! – o que você ta fazendo aqui?
Gostou da surpresa?
Claro, mas o que vocês estão aprontando? – Harry perguntou pressuroso olhando de Hermione a Sirius.
Já não te disseram que é surpresa?
Sim, mas...
Então chega! – e dizendo isso fechou a janela.
Durante o resto do caminho ele ficou tentando adular Hermione que estava ficando cansada de dizer que não ia contar se não ia acabar estragando a surpresa, até que finalmente chegaram a um lugar desconhecido a Harry.
Era uma grande mansão, daquelas que só se viam em filmes, Harry logo notou que Sirius já estava familiarizado com a casa, pois abriu o portão sem a menor cerimônia, e apesar de não saber como e o porque ele também estava de certa forma "se sentindo em casa".
Podem ir entrando – disse Sirius – Fiquem à vontade e "sintam-se em casa".
Aliás, Harry, pode ir arrumando o seu quarto, pois não quero que deixe nada para quando voltar de Hogwarts.
Como assim?
Essa é a sua "nova" casa.
Ainda não entendi.
Na verdade Harry, essa era a casa que você morava com seus pais, antes... você sabe...deles morrerem. – disse Sirius com um pequeno sorriso no rosto.
Sério? Eu não to acreditando! – Harry estava quase explodindo de felicidade, não só porque finalmente se livraria dos Dursley, mas porque agora mais do que nunca ele se sentiria de alguma forma, mais próximo de seus pais.
Sim Harry! – pausou Sirius – Bom! Hermione pegue suas coisas também, afinal, vocês vão passar o resto das férias aqui, não?
Claro! Só que eu vou precisar de ajuda... sabe, com a minha "pequena bagagem!" – Hermione tinha realmente exagerado com a bagagem, mas como ela mesma dizia, além de ser uma mulher, ela também tinha muitos livros dos quais sempre que voltava para a escola, os levava junto, "eram os seus livrinhos de estimação!".
Ao entrarem na casa, Harry observou todo o espaço. Ficara encantado com tudo que tinha ao seu redor.
Primeiramente ajudou Hermione a subir suas coisas. Era impressionante que mesmo sem lembrar-se de lá, ele conhecia muito bem o espaço, pois conduziu Hermione com determinação a um quarto localizado ao fundo do corredor.
Após eles deixarem a bagagem de Hermione, ele desceu, e lá se encontrou com Sirius; finalmente pôde perguntar se ele moraria ali com Harry, e a resposta foi positiva.
Ao fim da tarde, após uma boa expedição na casa, Sirius ordenou que Harry e Hermione fossem se arrumar para a "tal" surpresa.
Às oito horas, Rony chegou com Fred, Jorge, Gina; que estava incrivelmente maravilhosa com um vestido rosa claro curtinho, totalmente insinuante; Carlinhos e Gui também estavam lá, e logicamente o Sr. e a Sra. Weasley.
Olá Harry! – disse animadamente Rony.
Oi Rony! – Harry disse timidamente, pois sabia o que estava passando pela cabeça de Rony, pois ele logicamente se impressionara com o tamanho da casa – Com certeza vocês irão ficar com a gente né?
Sim – respondeu Rony, apontando para suas malas.
Olá Gin! – Harry cumprimentou Gina.
Gina corou violentamente, o que lembrou Harry, a primeira vez que estivera na casa dos Weasley, que a garota saíra correndo.
Harry querido! – exclamou a Molly, abrindo espaço para abraçar Harry – Feliz aniversário.
Obrigada, mas é só amanhã! – disse Harry olhando significativamente para Sirius.
Harry, Harry... relaxe... - riu gostosamente, Sirius – a noite é uma criança!
Sei...sei – respondeu o garoto desconfiado.
As horas foram passando e os convidados chegando
Está gostando Harry? – perguntou Rony.
Claro! – respondeu com uma cara de que a resposta era óbvia – Eu nunca tive uma festa de aniversário, muito menos uma casa como esta!
Eiiiii...! – chamou atenção Angelina – Eu também quero parabenizar o aniversariante! – Rony deu espaço a ela e a mesma tascou um beijo na bochecha de Harry, o apertando feito um ursinho de pelúcia com o abraço, e quando o soltou, entregou-lhe um pequeno embrulho! – Espero que goste!
Harry realmente gostava de Angelina, ela fora muito amiga dele na época que jogavam quadribol juntos.
Obrigado! – respondeu com um sorriso maroto, que já era sua marca registrada, como dizia Sirius.
Oh Angel! – gritou Fred – Guarda um pouquinho pra mim, eu também quero! – todos riram e a garota correu até ele e lançou um fogoso beijo em sua boca!
Uhiu! Ta com tudo Angel! – gritaram Kate Bell e Alicia Spinett.
Sorrateiramente, uma pessoa chegou em Harry, o que fez ele dar uma olhada á sua volta para ver se todos estavam ali para presenciar uma cena comprometedora que ele sabia que ocorreria, mas teve uma surpresa. Nenhum adulto, nem pais estavam ali, o que significava que de tudo rolaria.
Oi Harry! – Parvati chegou lhe agarrando por traz e murmurando em seu ouvido – me encontra no seu quarto tá...gatinho! – era incrível como ela rebolava andando, realmente seu corpo era perfeito, o que fez Harry delirar, afinal, ele já mergulhara "de cabeça" muitas vezes naquele corpinho.
Harry não precisava daquilo, pois era um tremendo galinha e poderia ter quem quisesse, mas só pra começar ela já estava boa! Muuuuiito boa! Hehehe.
O rapaz decidiu que seria melhor ela esperar um pouco mais para ficar ainda mais sedenta de prazer e quando chegasse lá em cima ela estaria "no ponto", como diziam: ele, Rony, Simas, Neville, Dino, entre outros.
Harry resolveu dar uma volta pela festa e notou que praticamente Hogwarts inteira estava ali, menos, é claro, os Sonserinos.
Passou-se uma hora, entre muitas bebidas e casais se agarrando pelos cantos da casa, Harry subiu para seu quarto.
Ao entrar em seu quarto, Harry nem quis prestar atenção na produção de Parvati, que, aliás, estava muito provocante.
Demorou! – ela suspirou previsivelmente.
Ela era a menina mais fácil que Hogwarts tinha.
Harry não disse nada com o comentário ele apenas a observou.
Eu quero você! – ela gemia antecipadamente esfregando-se em Harry.
Naquele momento ele sentia-se desejado, mas não totalmente feliz, afinal, era só mais uma. E deixou-a conduzi-lo. Ela dera-lhe um beijo molhado, provocante e sedutor. No começo ele estava tentando resistir, mas um prazer apoderou-se de seu corpo. Ele estava fervilhando.
Respondendo, ele começou a beijar o pescoço dela, ela adorava quando o fazia, e cedendo ao ato, apressou as coisas e desabotoou a camisa de Harry. Eles estavam indo em direção à cama. Ele a despiu delicadamente e começou a beijar toda a extensão do corpo da garota, gemendo de prazer...
Na festa...
Rony! – Hermione aproximou-se do garoto que estava se atracando com Padma Patil. – Cadê o Harry hein? - Hermione não estava gostando nada de imaginar onde ele estaria.
Não sei Mione! – disse um pouco irritado, pois estava querendo privacidade, com a outra garota.
Hermione sentiu-se deslocada, afinal, ela tinha ficado com Harry uma única vez, mas só ficado, e Rony não sabia disso, ou pelo menos ela achava isto, mas ela tinha certeza que gostava dele. "Como eles conseguem ser tão galinhas?" – ela se perguntava, no momento que uma menina da corvinal passou por ela praticamente verde de tanto que tinha bebido.
Perdida em seus pensamentos, ela ia dirigindo-se ao seu quarto quando uma pessoa chamou a sua atenção.
Hermionini? – Havia determinação na voz com sotaque estrangeiro do rapaz.
Eu não acredito! – ela estava pasma – Victor? Não sabia que você viria!
Você sabe... pom...eu sou amigo do Harry e vim darr os parrabéns a ele, mas non o encontrrei ainda!
Nem adianta procurar! – falou com desgosto, Hermione – ele subiu, você sabe... para... – ela ficou vermelha.
Eu sei...hehehe, está cerrto, non?
Ahh, sim!
Mas você parece estarr trriste com isso, estou cerrto?
Sim, sabe Victor, eu gosto do Harry e... – ela notou que estava falando besteira, e ainda pra pessoa errada, pois ela sabia que Victor Krum desde o primeiro momento em que a viu, gostara dela.
E...? Hermionini...pom...Non prrecisa terr verrgonha, eu gosto de você, mas sei respeitarr o que você acha sobrre isto! – ele incrivelmente a fez sentir-se mais relaxada, tanto foi que ela o abraçou com força, mas essa aproximação fez os dois tremerem involuntariamente, e os levou ao "acerto de contas", pois, ele estava com quem amava, e ela estava com um amigo e além de tudo estava carente, então... O que tinha demais? Ela também merecia este prazer do qual todos estavam experimentando, ou...quase todos...
Lá pelas três da manhã, Harry voltou à festa, descendo as escadas como se nada tivesse acontecido. Já Parvati, fez questão de descer arrumando os cabelos com sua varinha da linha "Barbie – Fórum", de uma marca famosa do mundo mágico. Todos é claro, cumprimentaram Harry pelo feito, e as "amigas" de Parvati voaram em cima dela tentando saber detalhes, mas antes de mais nada, Harry despediu-se temporariamente da garota com um beijo molhado e um grande sorriso maroto, que não só a afetou, mas derreteu a todas as bruxas que no momento quase morreram de inveja de Parvati.
Harry notou que Hermione e Rony não estavam à vista, então achou que Hermione estaria conversando com alguma amiga, ou na biblioteca e Rony, ele tinha certeza de que estava em um dos quartos de hóspedes, uhhh... digamos..."trabalhando bem duro".
Harry deu uma volta pela festa, e resolveu pegar um drink, até que uma de suas féis fãs apareceu com ar provocante...
Harry "amor"! Nunca mais veio me procurar! – fingiu-se triste.
Tenho treinado muito! – disse marotamente.
Entendo – disse Lilá Brown.
Você não estava de caso com o Finnigan? – perguntou ele, mas sem muito interesse.
Ahh! É passado! – pausou para observar Harry, que parecia estar distante – Aliás, você me lembrou de uma coisa...
O quê? – fingindo interesse.
Esqueci de te "dar" feliz aniversário – o "dar" dela saiu com um certo enfoque.
Obrigada!
Mas pode esperar que você vai ter uma surpresa... – falou sedutoramente.
Estou louquinho para ver qual é esta surpresa! – exclamou Harry com um pouco mais de interesse – Mas você sabe que eu estive com a Parvati agora a pouco não eh?
Não tem problema! Não sou ciumenta, e pelo o que eu vejo, ela deixou tudo no lugar né? – ela o observou de cima a baixo.
Todinho pra você!
Tá bom então! Tchauzinho! – e ao dizer isso, ela passou por ele e apertou a sua bunda, no que ele levou um susto.
Harry ficou pensativo durante algum tempo, tentando adivinhar qual era a sua surpresa, mas uma voz ecoou por toda a casa. Era uma voz muito familiar.
Senhoras e senhores! Agora é a hora do parabéns!
Nisso, Harry sentiu-se corar ligeiramente. Por mais que nunca tivesse ganho uma festa de aniversário, cantar parabéns era demais; mas sua surpresa foi ainda maior.
Em direção a ele, vinha um bolo enorme, que vinha quase do seu joelho, até a altura da sua cabeça. Seu suporte tinha rodinhas, e além de alto, o bolo era muito extenso em largura, o que fez Harry notar, que não era um bolo normal. Derrepente, o bolo estourou, o que o fez saltar para trás.
Todos começaram a aplaudir quando As Esquisitonas saíram do bolo, cantando e tocando uma versão punk de "parabéns pra você". Harry adorava curtir punk rock de vez em quando.
Todos curtiram e dançaram ao som d'As Esquisitonas e Harry também estava fazendo isso, até que recebeu uma coruja com um bilhete que continha uma mensagem muito tentadora, o que o fez esquecer da festa e subir ao seu quarto. Afinal, era hora de aproveitar a festa e seus dezessete anos.
Quando chegou não notou nada de estranho, a não ser uma movimentação no banheiro, que até então, Harry não tinha entrado.
Ele reparou que vinha um cheiro forte de perfume feminino no banheiro, e sua banheira de hidromassagem estava borbulhando com um corpo muito sexy dentro.
Eu não disse que era uma surpresa?
Uau!
Entra vai! – disse soprando bolhinhas da espuma – A água está tão "gostosa"!
Muito gostosa não? – disse ele com um olhar de flerte e um tom de voz bem safado.
Muito mesmo! – e nisso ela levantou seu corpo nú da banheira, dirigiu-se a Harry e o jogou para dentro, mesmo de roupa.
Parvati estava procurando Harry, e resolveu subir até seu quarto.
Por um descuido, Harry deixara a porta aberta.
Parvati subiu os degraus delicadamente e quando chegou à porta do quarto...
Lilá deixava-se levar pelo prazer e gemia loucamente...
Parvati escutou uns ruídos e gemidos pelo corredor, achava que fosse somente nos outros quartos, mas ao entrar no quarto de Harry, notou que havia gente lá dentro...Na cama ninguém...mas ela foi além...Foi ao banheiro...
Aaaahhhhhhhhhhhh! Harryyyyyy! O QUE É ISSO? – ela estava chocada, e ao ver a cena saiu correndo.
Deixa ela! – Lilá pressionou o corpo de Harry contra a banheira quando ele fez menção em levantar, mas do mesmo jeito ele levantou, pegou uma toalha, enxugou-se, enrolou-se na mesma e saiu correndo atrás de Parvati, mas antes de ir murmurou de "desculpe" para Lilá, que ficou aparentemente decepcionada.
Nem havia chegado ao pé da escada quando todos, sem exceção, começaram a rir na cara do rapaz. Harry não tinha notado, mas ao correr, sua toalha caíra, o que o fez ficar vermelho e constrangido, "mas não era nada que em uns dois dias não fosse esquecido", pensou ele.
Lá embaixo, estavam todas as garotas que Harry tinha transado nos últimos dois meses: Gina, Parvati, Heather, Padma,... E ao seu lado, estava agora Lilá, que sorria marota para ele.
Até então ele não tinha notado, mas todas essas garotas estavam dando risadinhas misteriosas umas para as outras, o que quando percebeu, resolveu perguntar:
Por quê as risadinhas?
Harry "amor"! Ainda não notou? – divertiu-se, Gina.
Notei o quê?
Isso tudo foi uma peça!
Ele ainda não estava entendendo, e as garotas, notando isso, resolveram explicar de uma forma bem simples...
Isso foi pra você aprender a deixar de ser galinha!
Jah tava tudo combinado...
Eu primeiro faria o "sacrifício" de transar com você...
Aí depois a Lilá se insinuaria...
E quando vocês dois estivessem fazendo aquela cena deprimente... – nessa parte, Lilá ficou envergonhada.
Eu entrava...
Saía correndo...
E se você prestasse pelo menos um pouco, como de certa forma demonstrou isso...
Você viria atrás de mim...
Nisso Harry tava vermelho, mas não mais de vergonha, e sim de raiva.
De toalha!
E aí todos começaram a rir da cara dele, mas...
Esperem um pouco... Como vocês tinham tanta certeza de que eu viria de toalha? – pausou – E se eu tivesse me trocado, ou até mesmo colocasse um feitiço na toalha? – continuou interessado.
Surpresas com as perguntas, elas demoraram um pouco para responder.
Ai partiríamos para o plano 2, 3 e 4.
Gostou?
Você não sabe o quanto – disse com os dentes semicerrados.
Quase ninguém mais estava prestando atenção ao que eles discutiam. Afinal, ainda tinha muuito o que rolar...
