Capítulo seis: Paris, a cidade luz!

Dia 3.

Era mais um dia de aula que ele perdia, mas ninguém conseguia fazê-lo desistir de procurar pelas ruas de Bayville, nem mesmo Xavier. Scott chegara até rodar pelas ruas da cidade vizinha, mas nada. Mesmo sabendo que era inútil essas buscas sem rumos, Scott preferia fazer isso do que ficar em casa, jogado em algum canto, ou ficar no colégio, sem prestar atenção nas matérias.

Ele estacionou o carro em frente á mansão e ficou ali, pensativo.

- Onde você está, Vampira?

Parecendo ouvir a voz de Scott, Vampira sentiu um leve arrepio percorrer sua espinha e piscou os olhos algumas vezes, até despertar por completo. Ela olhou á sua volta e pareceu não reconhecer o lugar, mas quando a sua mente despertou também, ela logo se lembrou.

Gambit estava pilotando o avião agora. Quando é que eles trocaram de lugar? (O.o) E Osorno dormia e roncava alto.

- Bom dia...- ela murmurou.
- Despertou, belle adormecida? Non sei, sincerramente, como vou conseguiu dormir com essa serra elétrica ligada! - comentou rindo.
- Eu tava cansada, eu acho! Ou meu sono é pesado e eu não tinha reparado! - ela respondeu com o mesmo humor - Quanto tempo eu dormi, hein?
- Bastante! O dia até clarreou!

Vampira olhou pela janela e viu aquele céu azul claro, lindo, indicando que sua vida estava mudando para melhor. Quantas coisas aconteceram neste começo de novembro, coisas maravilhosas, diga-se de passagem. Adeus vida de mutante reclusa!

Ele abriu os olhos lentamente e os fechou bruscamente. Tentou abri-los novamente e, desta vez, já estava mais acostumado com a luz da enfermaria. Sentiu seus braços presos, mas não foi muito difícil libertá-los.

- Bom dia, Logan!

A voz de Charles sabia ser irritante, de vez em quando.

- O que tem de bom?
- Vejo que já tomou o controle da sua razão, eu fico contente! Não queria ter que acalmá-lo novamente!

Ele pareceu confuso.

- O que aconteceu? Só me lembro de estar lutando contra aquele francês de meia-tigela e...VAMPIRA!

E se Charles não tivesse explicado que não adiantava se exaltar, por que Vampira tinha fugido de Gambit, Logan certamente teria saltado da cama e começado uma longa perseguição sem fim.

- E tente ficar calmo, ou perderá a razão novamente! Ontem você deixou Kurt, Jubileu e Amara muito assustados!

Então o professor narrou os seus últimos atos e Logan não pode deixar de rir, interiormente, da cara que Kurt deveria ter feito, mas ficou preocupado. Não era sempre que perdia a razão daquela maneira, aliás, nem se lembrava quando fora a última vez que perdera o controle assim!

- Tem...Notícias da guria? - perguntou sem olhar para o professor, que foi sincero - Droga! E descobriram alguma coisa que possa ser útil? Como quem a convenceu a ir embora?

Xavier achou melhor ocultar isso, para não alterar o humor de Logan novamente e evitar que este saísse correndo atrás de Mística. Balançou a cabeça e fez que não.

Logan saltou da cama, mesmo contra os protestos de Xavier, pois sentia-se muito bem, afinal o seu corpo se recuperava muito depressa. Saiu para o jardim, de onde avistou Scott, sentado no chafariz e rodando a chave do carro no dedo indicador. Estava tão absorto em seus pensamentos que sequer ouviu os passos de Logan. E quando estes colocou a mão em seu ombro, ele se assustou e acabou caindo de costas na água.

- Isso não foi legal! - estava bravo, mas sua voz saiu desanimada.
- Ah é? É que você não viu do meu ângulo! - retrucou Logan, mas também estava sério e o ajudou a sair da fonte - Estava distraído!
- Agora estou encharcado!! - disse sarcásticamente.
- É o que geralmente acontece quando você cai na água! - devolveu no mesmo tom.
- Como estamos piadistas hoje, não?

Embora essas palavras de Scott, nenhum dos dois sorria. Logan sentou ao lado dele e Scott ficou curioso, mas não quebrou o silêncio que durou muito tempo. (muito mesmo u.u)

- ...O que você sente pela guria?

A pergunta foi feita de uma maneira tão brusca, que Scott quase caiu na água de novo, mas desta vez conseguiu se equilibrar e pensou ter entendido errado. Logan repetiu a pergunta, mas sem olhar para o rapaz, este visívelmente nervoso pela pergunta.

- Hã?
- Não se faça de burro! - pediu Logan com sua irritação de sempre - Eu me refiro á Vampira!
- Não entendo o que isso tem a ver! - e ele fitou o chão - E você, o que sente?
- Eu fiz a pergunta primeiro, garoto!

Scott não respondeu de imediato, pois sua mente ainda processava a pergunta e procurava por uma resposta. Era a primeira vez que parava para pensar nisso. O que sentia por Vampira?

Ele se lembrou do dia em que ela foi descoberta pelo cérebro e eles tiveram que ir atrás dela. Mística havia se disfarçado e a enganara, fazendo-a ficar hostil com eles. Ela parecia tão indefesa e tão assustada, como quando os poderes dela entraram em "pane" e ela teve que ficar alguns dias na enfermaria, se recuperando dos ferimentos, mas principalmente da descoberta que Risty e Mística eram a mesma pessoa e que era sua mãe adotiva!

As lembranças não estavam em ordem cronológicas, vinham sem que ele tivesse consciência da ordem delas. Lembrou-se daquele dia, na montanha, em que eles foram atacados por Mística (olha ela de novo aí!) e Vampira entrou para os x-mens. Ele ficara realmente contente com essa decisão da garota...Talvez por que tenha sido a decisão mais correta, ou talvez...Por que assim ela estaria por perto sempre que precisasse de ajuda! E no natal ela lhe dera um presente e ele sequer deu-lhe algo em troca, mesmo que ela não tivesse exigido! Como pudera ser tão desatento com ela?

Agora que ela sumiu ele percebia o quanto sentia sua falta. Percebeu que gostava de estar ao seu lado, mas não como gostava de Jean! Gostava de Vampira como uma amiga...Não! Mais do que amiga! Ele sentia a falta de protegê-la, de estar por perto, como um irmão mais velho...

Logan esperava pela resposta e estava ficando impaciente, porém ele percebeu que Scott ainda não sabia a resposta e estava se levantando, quando o ruivo começou a dizer:

- Irmã! A considero uma irmã, Logan...Eu não sei por que, mas é incrível como ela, apesar de ser forte, lhe transmite a sensação de que se cair no chão, quebra! Quando você a conhece e sabe do seus poderes, sente a necessidade de protegê-la e eu gosto de estar por perto, mas desta vez eu falhei...

Nós falhamos! pensou Logan Mas não cansarei de procurá-la!

Um meio sorriso se abriu nos lábios de Logan, mas ele não deixou que Scott visse e se virou. O rapaz lhe fez a mesma pergunta, a qual Logan respondeu secamente:

- Não é da sua conta! - e voltou para a mansão.

A viagem, um tanto quanto monótona, não nos interessa. Vampira esperava Gambit se despedir de Osorno, sentada no gramado daquele sítio. Eles ainda teriam uma pequena viagem até a civilização e demoraria mais um pouco até chegar no apartamento de Gambit, isto é, no apartamento que Gambit dizia que era seu! Ela duvidaria até que ele mostrasse a chave do apartamento, mas, enquanto ele "tomasse para si" apenas coisas que os outros não usavam mais, estava tudo bem!

Com um abraço agradecido, Gambit deu ás costas ao amigo, que tornou a entrar no jatinho (eles tinham enchido o tanque) e decolou mais uma vez, com destino sabe Deus para onde.

- Má cherrie, bien vinda á la France! Esperro que goste da hospitalidade! - e ele abriu um grande sorriso e ofereceu o braço, que ela aceitou prontamente ao se levantar. E, como um guia turístico, Gambit foi contando a história da França, enquanto tomavam um táxi.

(observação: narração de Gambit!)

" Parris, as la capital da belle France e sede da região delle-de-France, ás margens do Senna, surgiu de uma aldeia céltica fundada pelo povo parrrissi em uma ilha do Sena. Denominada Lutécia, estendeu-se pela margem esquerrda do Sena após a conquista romana. No Baixo Impérrio, era residência do Imperrador Juliano. No século V, porr ocasião da invasão dos hunos, Santa Genoveva encorrajou os habitantes a defenderem sua cidade. O Conde Eudes, em 888, inaugurrrou a mornaquia dos Capetos, estabelecendo Parris como sua capital. A cidade cresceu, má cherrie, ao mesmo tempo que as possessões reais. A catedrral de Notre-Dame, construída apartir de 1163, suplantou a antiga catedral e os reis se instalaram no castelo do Louvre...No século XIV, Parris veio a se tornar a maior cidade da France. com a nova murralha construída por Carlos V"
(segunda observação: Trecho retirado da enciclopédia Larrouse! Fic também é cultura!)

O assunto tomou conta da viagem inteira e, do mesmo modo que em Bayville, eles saíram correndo do taxi, mas desta vez sem pagarem nada. Vampira estava rindo e curtindo essa nova vida, sem responsabilidades e/ou preocupações e seguia Gambit como um cão fiel segue seu dono. Ou como uma inocente garota segue o seu príncipe encantado e descobre com ele a deliciosa sensação de estar apaixonada!

Olhava admirada para todos os lados, como uma criança em uma loja de brinquedos. As ruas não eram assim tão bonitas, mas Vampira estava empolgada demais para ver os defeitos da cidade que Gambit falava com tanto ardor!

As pessoas eram diferentes, as roupas eram diferentes, o ar era diferente. Parecia tudo lindo e mágico, tudo estava perfeito...Mas nada é perfeito nesse mundo!

- Mon amur, esperre um pouco oui? Vamos falar com mon ami, ou preferre ir para casa e descansar?
- Não, não! Vamos aonde você quiser! - ela disse sorrindo.

Atravessaram a rua e depois seguiram por um beco sem saída.

- Mon ami gosta da escuridão, má cherrie! - explicou e ele abriu a tampa do bueiro, pulando para dentro e segurando Vampira quando ela o seguiu.

Como em todos os esgotos, o ambiente estava mal iluminado e fedia á beça, mas eles pareceram ignorar isso e andavam, de mãos dadas, pelos inúmeros túneis. Aos poucos, vozes foram sendo escutadas por eles e Vampira viu Gambit sorrir, com seus olhos perdidos em algum lugar do passado.

- Bonjur, monsieurs e mademoiselles!!

Eles dobraram uma "esquina" e avistaram um aglomerado de gente, não havia nenhuma porta bloqueando a passagem. Era um grande lugar, com mesas e vários mutantes estavam reunidos ali. Alguns jogavam cartas, outros fumavam e bebiam, e outros apenas conversam sobre o passado, presente, e o futuro, mas todos pararam e olharam para a entrada. Boquiabertos era a expressão que mais se via, outros sorriam largamente e outros fechavam a cara.

- Bonjur! Bonjur! Bonjur!! - exclamavam a maioria - O que o traz de volta la France?

Como todos conversavam em Francês e puxaram Gambit para longe dela, ela sentiu-se excluída e constrangida. Parecia que Gambit tivesse se esquecido dela, mas seus amigos certamente não. Duas garotas se aproximaram e ficavam analisando-a de cima abaixo, como se ela representasse algum tipo de ameça á elas!

- Quem é você? - perguntaram por fim.
- I´m not speak french!! - ela conseguiu dizer timidamente e as duas garotas se entreolharam, com um sorriso malicioso.

Elas eram bonitas. Uma tinha longos cabelos negros, que alcançava a cintura, belos olhos verdes e o vestido vermelho que usava debaixo do sobretudo, deixava pouco a se imaginar de suas pernas! A outra era uma típica francesa, ruiva de olhos verdes. Seu cabelo ficava um pouo abaixo dos ombros e ela lembrava a Jean, mas de modos vulgares.

Será que eu não consigo me livrar daquela garota? Agora me aparece um clone perfeito, quero dizer, se não fosse tão atirada!

A roupa da ruiva era tão ou mais exagerada que a da outra, mas também usava o mesmo sobretudo negro. Aliás, todos ali usavam!

- My name´s Alison! Nice to meet you! - se apresentou a morena (Meu nome é Alison, prazer em conhecê-la)
- Call me Jeny! - pediu a ruiva. (Me chame de Jeny!) - Er...Nice to meet you, too! My name´s...Hã...Vampira! (Prazer em conhecê-las, também! Meu nome é Vampira)

As duas se entreolharam e deram uma suave gargalhada!

- Vampira? Isso lá é nome? - e elas voltaram a falar em francês - Será que ela é a nova garota, de Gambit?
- Para o bem dela, é melhor não! Já basta você para ser minha rival! - comentou a morena.
- Digo o mesmo!

E Vampira, apesar de não ter entendido nada do que elas falavam, não gostou da maneira como elas lhe olharam e começou a olhar em volta, á procura de Gambit.

Ele se distraiu um pouco, conversando com velhos amigos. Fazia algum tempo que ele não voltava ali e a saudade era muita, tanto é que ele acabou se esquecendo, momentaneamente, de Vampira, mas foi por tempo suficiente para se ver afastado da garota e cercado por seus amigos.

- Pardon, mon ami...- ele tentava se soltar dos velhos companheiros e voltava para a entrada - Pardon! Un minuto, s´il vous plaît! Um minuto!

Gambit se soltou dos amigos e conseguiu enxergar Vampira. E xingou Alison e Jeny em seus pensamentos, quando as viu utilizando o poder de Jeny, para hipnotizar sua petit e fazê-la pensar que era uma...Galinha!

Vampira estava agitando os braços e dando voltar em círculos, enquanto Jeny e Alison riam alto. Ele já estava energizando uma carta, mas resolveu apenas usar seu bastão contra o pescoço de Jeny.

- Oui, mon ami! - ela exclamou - Non chega por trás que eu me apaixono! - e ela riu de uma maneira safada.
- Non fale besteirras e retire sua influência sobre Vampirra! Agorra!

Um pouco chateada por sua brincadeira ter terminado antes de fazer com que Vampira pensasse que era um peixe e se jogasse na água suja, ela apenas estalou os dedos e Vampira parecia ter acabado de acordar.

- Hum? O que aconteceu?
- Nada, má cherrie! Nada! Mas vejo que conheceu las meretrizes da France!

As duas não pareceram sentir-se ofendidas com essas palavras, mas elas estavam fuzilando Vampira mentalmente. Estava óbvia o por que da mudança de Gambit! Antes, quando ele as via, nem dizia "Bonjur" e já ia para os "finalmente"! Mas agora, até o brilho dos olhos do rapaz parecia ter mudado. Agora seus olhos só brilhavam na frente de Vampira!

- É, conheci sim...Onde você estava?
- Pardon, má cherrie! Je me empolguei com meus velhos companheirros! Venha comigo!

Puxando-a, ele fez questão de olhar para as duas garotas como se dissesse que não tinha o menor desejo de vê-las por um bom tempo e que não ousassem se aproximar de Vampira. Em segudia eles caminharam até uma sala, onde ficaram esperando em um sofá. Vampira ficou folheando umas revistas de noivas, quando uma porta se abriu e um rapaz apareceu. Gambit se levantou.

- Mon ami! - disseram os dois franceses ao mesmo tempo. Um longo abraço se seguiu, até se separarem e Gambit apresentar Vampira - Vampira, este é mon ami mais caro, Jack! Jack, la mademoiselle se chama Vampira!
- Que belle mademoiselle! - ele exclamou, beijando a mão de Vampira, que sorriu - Sua petit?

O sorriso que Gambit mostrou, respondeu a pergunta. Jack pediu para que eles se sentassem e depois perguntou o por que do retorno de Gambit. Ele mentiu, dizendo que sentia saudades de sua casa e precisava mostrar Paris para Vampira, embora não fosse uma mentira completa, afinal, ele desejava mostrar a cidade para ela realmente, mas o motivo de sua vinda era outro. Jack pareceu perceber e engoliu o assunto "Magneto".

- Bien...Je esperro que sinta-se á vontade en nossa belle cidade! - Merci! Eu estou gostando do pouco que vi! - ela comentou.

Os dois começaram a conversar em francês e Vampira retomou sua leitura. Jack contava á Gambit que estava prestes á se casar, por isso aquelas revistas estavam ali. Uma vez que as noivas não gostavam de que os noivos a vissem com o vestido antes do casamento, ele tinha que sonhar com sua amada usando um daqueles modelos.

- Bien, posso saber por que retornou? - a conversa ainda era em francês - O que REALMENTE o trás aqui?
- Estou fugindo com la petit, mas ela não sabe disso.
- Hã? Ela foge e não sabe que é uma fuga? Por que essas coisas estranhas acontecem com vou, Remy?

O outro sorriu de um jeito maroto e sua cara de inocente era irônica. Movimentou os ombros, indicando que não sabia e novamente estava sendo irônico.
- E o que vou quer? - perguntou Jack.
- Ofende-me que vou pensa que vim aqui pedir alguma coisa...Mas já que vou tocou no assunto, eu quero pedir que...Se as coisas esquentarem, eu quero que a garrota fique aqui e que VOU tome conta dela! - Até que grau as "coisas" podem esquentar? - perguntou, querendo saber a gravidade da situação.
- 100ºC! - respondeu Gambit, calmamente enquanto o outro esbugalhava os olhos.
- Em que vou se meteu desta vez? Está fugindo de quem, aliás?
- Já ouviu falar com quem eu trabalho?
- Já!
- Já ouviu falar no Instituto Xavier?
- Já, vagamente, mas já! - Então...Estou fugindo de ambos! - ele dizia com a mesma tranquilidade quando alguém diz "Vou descansar agora!".

Jack não podia entender como seu amigo se meteu nessas confusões em tão pouco tempo, mas não tinha como ajudá-lo, além de concordar que Vampira ficasse com ele, quando algo desse errado. E, para Gambit pedir isso, é por que ele suspeitava de que algo iria dar errado em breve.

Eles se despediram e já estavam saindo da sala. Passaram pelos amigos de Gambit novamente e, antes de voltarem para a rua, Remy arranjou um bastão novo para substituir aquele que fora "dividido" em dois por Logan.

- Agorra, cherrie, vamos para mon apartament!
- Seu mesmo? - ela perguntou rindo.
- Oui, cherrie! Je possuo une lugarr parra me esconderr dos amigos indesejáveis! - ele comentou - Ou suspeitava que eu morrava com eles nos esgotos?

Ela deu de ombro.

- Má cherrie, eu querro que me prometa uma coisa!
- Ih, lá vem bomba! Você me trás para cá e só depois diz as condições? - ela riu, mas ficou séria quando Gambit não exbiu nenhum sorriso - Tá, fala!
- Vou sabe parra quem eu trabalho! E pode serr que coisas perrigosas aconteçam.
- Sabe que eu não tenho medo, mesmo sem meus poderes!
- Oui, je sei! Mas eu não posso ousar perde-la parra Magneto, enton...Se algo acontecer, je querro que vou vá imediatamente para onde acabamos de sair e fique com Jack! Ele a protegerrá, très bien?

Ela achou estranho aquele pedido, mas até que tinha uma certa lógica. Em um passado não muito distante, Magneto a queria para usar aquela máquina idiota, e assim ela ganhou aquelas mechas brancas (obs: referência ao filme x-men). Pode ser que ele volte a persegui-la, era um risco...Mas agora que estava sem poderes, ela não serviria mais aos propósitos dele.

- Má cherrie, prometa-me!!

Diante do olhar de preocupação do francês, ela fez que sim e murmurou:

- Prometo!

Gambit a puxou para si e a abrigou em um forte abraço. Depois ele pareceu recobrar o ânimo e saiu, assobindo uma música infantil, que Vampira reconheceu como "A torre de Londres está caindo, está caindo, está caindo..."

"No século XVI, Parris ocupou um lugar imporrtante no humanismo da Renascença; graças ao desenvolvimento da imprensa e ás iniciativas de Francisco I. Em troca, a cidade sofreu as desordens da Guerras de Religião e as diversas manifestações da Liga, hostil ao "herético" Henrique de Navarra (Henrique IV)...(Nota da Autora: Para saber mais sobre essa Guerra de Religião e sobre o Henrique de Navarra, leia o romance "Rainha Margôt", autor eu não me lembro agora. É um ótimo livro, eu adorei! Recomendo para quem gosta de história, é claro e agora vamos voltar ao fic!) ...A sua abjurrração, em 1593, permitiu-lhe entrar, no ano seguinte, triunfantemente na cidade que ele contribuiu para embelezar com a Praça Dauphine e o início dos trabalhos da Praça Royale!"

A narração foi interrompida quando chegaram ao andar desejado e Gambit saltou do elevador para abrir a porta do seu apartamento.

- Non as un palácio, mas é aconchegante! Entre!

Obedecendo, ela percebeu as palavras de Gambit. A sala era menor do outro apartamento, porém estava em melhores condições. Havia somente uma poltrona de frente á uma televisão de vinte polegadas e uma pequena estante com vários livros da história francesa, livros com ilustrações dos mais belos pontos turísticos. Ao lado esquerdo da porta, havia outra que levava á cozinha e, mais ao fundo da sala, um corredor que levava ao único quarto e também ao banheiro.

Gambit colocou a mochila de Vampira em um canto da sala e depois sentou-se na poltrona, convidando Vampira a sentar-se em seu colo e abriu o livro de ilustrações.

"De orrigem propriamente romana, os primeirros arcos se relacionavam á rituais religiosos; posteriormente conservaram apenas o significado triunfal e comemorrativo da vitórria. O Arrco mais antigo foi erigido na entrada do Forrum romano, celebrando a vitórria de Ácio. O arrco do triunfo consiste de dois pilones ligados por uma abóbada em arrco pleno emcimada por un ático que suporta as estátuas. O Renascimento italiano construiu na península alguns arrcos imitando os da Antiguidade, mas seu uso difundiu-se sobretudo na France, na época clássica e até o século XIX: em Parris, a porrta Saint-Denis, o arrco do Carrosel e o da Étoile. Existe também em várias outras capitais européis..."

Vampira escutava e admirava a narração silenciosamente. Era incrível como Gambit sabia de tudo sobre a história de sua cidade natal! Ele praticamente idolatrava a sua pátria!

Virando a página, Gambit retomou a narração, com a mais famosa das Torres!

" Má cherrie, esta as famosa Torre de Parris, la Torre Eiffel! Este monumento metálico foi construído por Gustave Eifefel no Campo de Marte, para a Exposição Universal de 1889. Este gigantesco pilarr foi montado em elementos prré-fabricados de 10m, desde o verrrão de 1887 até a primaverra de 1889! Olhe aqui, mon amur, não as belle? Je adorro ir ao pé dela e admirrar sua belleza! E tambien, quando je preciso pensar, é parra lá que je prefirro ir"
(notas: trecho retirado novamente da enciclopédia Larrousse! Fanfic também é cultura -)

- É linda! - exclamou - Podíamos visitá-la algum dia, né?
- Oui, vamos combinar une visite!

Vampira fechou o livro delicadamente e se aproximou dos lábios dele, beijando-o com ternura. Ela ainda não podia descrever o que era beijar, era tudo muito confuso ainda, ela apenas podia afirmar que era muito bom. Bom mesmo!

Dias: 4 á 7

Os dias foram se passando e, enquanto tudo era ainda diversão, MUITA diversão para Vampira, para Logan e Scott foram os dias mais longos. Xavier continuou tentando rastrear Magneto ou Mística, mas esta disse, depois de ser convencida pelas garras de Logan á colaborar, exatamente o que já sabiam: a garota havia fugido de Gambit, não havia sido entregue para ela até aquele momento, mas no fim de uma semana, se Gambit não trouxesse a garota, ele teria que ser muito bom na arte de se esconder! (palavras de Magneto).

Logan, com sua moto, atravessava a cidade várias vezes, em uma busca inútil. Noite e dia, ele não se importava em descansar, apenas queria encontrar Vampira o mais rápido possível..

Scott, apesar da frustação de ainda não terem encontrado Vampira, voltou a frequentar a escola, pois as provas finais estavam chegando e a formatura seria mês que vem!

Então o prazo para Gambit entregar Vampira acaba...

Noite do dia 9.

Ela entra furiosamente na casa da Irmandade. Lance, Pietro e Wanda estavam assistindo á um programa qualquer, enquanto Fred estava comendo na cozinha e Grouxo estava jantando no quintal, apanhando as moscas que apareciam. Os três olham curiosos para a porta e não ficam tão surpresos em encontrar Mística ali.

- Então??? - foi a única pergunta dela.
- Nenhum sinal de vida! - respondeu Lance.
- Nothing(nada)...- disse Pietro.
- E eu acho que não veremos tão cedo! - comentou Wanda levantando-se - Pois é, "querida"! Parece que o francês passou a perna em todo mundo!
- Eu sabia que não devia ter confiado naquele "don juan" parisiense!! - uma voz furiosa exclamou atrás de Mística. Era Logan.
- O que faz aqui?
- Ainda pergunta? - foi a resposta dele e deu as costas para Mística - Eu lhe mando a cabeça do francês por correio!!

Após a saída de Logan, Mística olhou para os seus recrutas e disse:

- O que estão esperando?

Os três olharam com uma cara de surpresa, então Mística explicou.

- ENCONTREM GAMBIT ANTES DE WOLVERINE, SEUS IDIOTAS! - ela saiu bufando - EU QUERO A VAMPIRA!! - e saiu batendo a porta, ou o que sobrou dela depois que Logan a abriu de uma forma um pouco "extravagante"

--------- Continua Merci obrigado Monsieur senhor Je Eu Vou Você Eh bien Mais Oui Claro, sim, etc Très Bien está bem Voilá pronto Mon cher querido Mon Dieu meu Deus Precisément precisamente Má cherrie Mademoiselle Je crois que vous avez un erreur eu creio que você cometeu um erro La dame américaine a dama americana Pardon perdão Le docteur o doutor La Princesse a princesa Non não veux quer Bonjour bom dia Mon ami meu amigo Mon amur meu amor s'il vous plaît por favor magnifique magnífico (u.u)
Une uma La maison a mansão petit pequeno ou pequena Mon petit cherrie - minha pequena querida Oui sim as é profond profundo sentiment sentimento Une visite uma visita voulusses quisesse Je t'aime eu te amo au revoir adeus, até breve, etc.
pauvre pobre, mendigo fatalitè fatalidade