Os mistérios de Londres

Terceira Parte: Olhos verdes

Capítulo 11 – Interlúdio


O sol ainda não nascera, mas a madrugada já partilhava de uma luz difusa quando ela acordou. Lily levou alguns segundos para se acostumar com a luz e mais outros tantos para reconhecer o lugar onde estava. Uma respiração suave em sua nuca fez quase que imediatamente ela recobrar as lembranças da noite anterior.

A ruiva se levantou com cuidado, deixando que o lençol escorregasse de seu corpo à medida que se punha de pé. Levou mais algum tempo para localizar suas roupas e vestir-se em silêncio, enquanto observava o rapaz que ainda dormia profundamente na cama.

Ela caminhou até sua capa, caída junto à porta, e amarrou-a no pescoço. O peso da pistola se fez sentir e Lily a retirou de seu bolso. Apenas um tiro e estaria tudo acabado... Ela levantou a arma para fazer mira. Seu dedo tremeu no gatilho. O peito de James subia a descia sob o lençol, ritmado com a respiração do rapaz.

Com um suspiro, a jovem abaixou a arma e sentou-se na beirada da cama, admirando o rosto dele. Após hesitar por alguns instantes, ela selou os lábios do moreno e se levantou, deixando o quarto.

Demorou até encontrar um coche para alugar. Eram raras as carruagens àquela hora da manhã. Mas finalmente pode chegar ao palacete dos Evans, encontrando a portinhola do jardim aberta, como pedira a Watson. A casa inteira estava em silêncio. Afinal, era cedo demais para que qualquer pessoa estivesse acordada...

Ela subiu pé ante pé as escadarias que levavam ao primeiro andar e trancou-se na segurança de seu quarto. Tirou a capa, despindo-se rapidamente. Ainda havia água na banheira. Infelizmente, como ela pode atestar ao mergulhar o corpo, a água estava terrivelmente fria.

Fechou os olhos, tentando se acostumar com a temperatura, esperando poder esquecer tudo o que acontecera naquela noite com o banho. Tinha que voltar para o convento, já fizera besteiras demais...

Enquanto isso, à sombra de uma macieira, uma jovem assistia o nascer do sol enquanto o vento espalhava o perfume das rosas brancas por todo o jardim. O som de algo caindo sobre a grama veio de perto do muro, mas ela não se virou. Em vez disso, fechou os olhos, disposta a aproveitar a paz daquelas primeiras horas da manhã.

Foi nessa posição que Sirius a encontrou. Os cabelos soltos, caindo sobre o colo, um sorriso pacífico nos lábios... Ele se sentou ao lado dela e Susan reabriu os olhos. Os dois ficaram em silêncio, apenas olhando para o jardim. Um pássaro cantou no alto da macieira.

- Você conhece a história de São Francisco de Assis? – ela perguntou após alguns minutos. Sirius apenas meneou a cabeça. – Ele foi um rapaz extremamente rico... Adorava as diversões profanas, arrancava suspiros das donzelas...Houve guerra naqueles tempos, e Francisco se alistou nas tropas do rei. Foi quando teve sua primeira visão do Cristo.

- E havia ainda uma moça... – Sirius continuou, pensativo – Clara... Com os longos cabelos dourados e olhos decididos. Ela ouviu, muitos anos depois, Francisco pregando. E decidiu-se por segui-lo.

Susan o observou, perplexa.

- Pensei que não conhecesse a história.

- Minha avó me contou quando eu era pequeno. – ele respondeu – Eu me lembrei dela agora. E, se quer saber a minha opinião de garoto, Clara seguiu Francisco não por causa da Igreja.

Ela meneou a cabeça, sorrindo. Sirius levantou-se, olhando-a com atenção.

- Obrigado por ter vindo se despedir.

Susan corou levemente, levantando-se também.

- Eu li o bilhete que você deixou ontem na capela.

Sirius sorriu e os dois caminharam lentamente de volta para o muro. Sirius observou a árvore que o ajudaria a sair do convento. Ele se encostou ao velho carvalho, ficando de frente para a noviça.

- Bem, já que você não vem comigo para a corte, eu volto no início do mês que vem. Um dia eu consigo vencê-la pelo cansaço.

Susan apenas meneou a cabeça, fechando os olhos. Sirius aproveitou-se desse momento de distração para aproximar-se da noviça, roçando os lábios suavemente sobre os dela. Antes que a morena pudesse reagir, ele pulou agilmente para a árvore, logo desaparecendo entre suas folhagens.

O belo alazão do rapaz estava não muito distante do ponto em que ele pulara. Sirius chamou o animal com um assobio e pouco depois cavalgava de volta para casa. À medida que se embrenhava no bosque que separava as terras do convento de Londres, o rapaz pensava em suas investidas contra a pobre noviça.

Ela não cedera rapidamente, como acreditara que aconteceria. Fora escolher uma freirinha realmente devota... Isso não era de todo ruim, adorava desafios. A questão é que estava começando a se assustar com os sentimentos que as conversas com a moreninha começavam a lhe despertar.

Compaixão... carinho... lembranças de sua infância, lembranças que ele pensava terem morrido junto com sua avó, uma das poucas pessoas na família que realmente pareciam se importar com os parentes. Fazia tanto tempo...

Almoçou na estrada. Já era quase noite quando afinal chegou a Londres. Passara a semana fora, na cabana que encontrara perto do convento. Àquelas alturas, provavelmente seu pai deveria estar agradecendo aos céus por seu desaparecimento, talvez até mesmo torcendo para que ele estivesse morto. Assim, para acabar com a alegria de Archibald Black, ele estava voltando.

Mas não queria dormir em casa naquela noite. Não queria sequer cruzar o olhar com o pai ou com qualquer outro de seus queridos familiares. E ele conhecia um lugar perfeito, onde seu pai nunca poria os pés, nem mesmo para salvar sua honra.

O casarão dos Macnair, administrado atualmente pela caçula da família, Catherine, era conhecido há décadas pelos nobres boêmios londrinos. Era um lugar extremamente exclusivo... mas não deixava de ser o que era: um bordel.

A casa estava quase vazia quando ele chegou, afinal, a função ainda não começara. Muitas das garotas deixaram escapar suspiros quando ele entrou. Mas nenhuma se atreveu a aproximar-se. Afinal, era ele quem escolhia. A única vez em que uma delas tentou se insinuar para ele, arrependeu-se amargamente...

Havia apenas outro rapaz no bar. E Sirius soube quem era mesmo antes de se aproximar.

- Então... A ruivinha tem dado trabalho?

James se virou, sem largar o copo. E sorriu para o amigo.

- Com toda a certeza. Porque acha que estou aqui?

Sirius se sentou junto ao bar e a própria Catherine o serviu um pouco do mesmo líquido vermelho que transbordava do copo de James. O recém-chegado virou o copo e a bebida desceu rasgando-lhe a garganta.

- Arre! O que é isso?

- Um drink que seu amigo inventou. – Catherine respondeu, apoiando-se no balcão – De acordo com ele, o "drink do inferno".

- Bebida de piratas. – James riu – Capaz de acabar até com enjôo.

- Isso se não matar o pobre pirata antes. – Sirius respondeu – Sirva mais um pouco, Cath...

A loira sorriu enquanto voltava a encher o copo de Sirius, afastando-se em seguida. Os dois amigos se encararam.

- Então, como foi com a sua noviça? – James perguntou, observando o próprio copo.

- Para variar, ela me contou histórias durante toda a semana. Histórias de santos. Às vezes me pergunto se ela está tentando me converter... E você?

James mordeu os lábios. Nesse momento, a porta do bordel voltou a se abrir. Peter apareceu diante dos dois amigos.

- Eu tinha quase certeza que ia encontrar vocês aqui. – Peter observou os amigos com curiosidade – E então, o que estão comemorando?

- Eu tenho cara de quem está comemorando alguma coisa? – James perguntou após soltar um suspiro.

Sirius riu.

- Cath? Traga mais um desses drinks do inferno. Temos companhia. – o moreno esperou a dona do casarão aparecer e servir um copo a Peter – E agora, um brinde! Aos mistérios das mulheres!

Sirius ergueu o copo, sorrindo para Catherine. James meneou a cabeça, enquanto Peter também se preparava para seu brinde.

- Às mulheres. – James murmurou.

- Para mim, todas as mulheres são um mistério. – Peter observou, arrancando risos dos dois.

James bebeu todo o conteúdo de seu copo. E, por algum motivo que não queria entender naquele momento, ou simplesmente porque já estava começando a ficar bêbado, ele lembrou-se da noite anterior.

Sirius e Peter assistiram surpresos James jogar com força o copo contra a parede enquanto algumas garotas soltavam gritinhos assustados. Sirius fixou o olhar nos olhos do amigo, que estavam estranhamente vermelhos por trás das lentes de seus óculos.

- Eu estou indo. A gente se encontra no clube amanhã. – ele disse enquanto jogava um maço de notas sobre o balcão.

James deixou o casarão, respirando o ar frio da noite. Alugou um coche, pedindo ao condutor que o levasse para o cais do Tâmisa. O balanço do carro fez com que caísse numa leve sonolência.

Quando acordara, ainda embriagado com as lembranças da noite anterior, o sol já estava alto. O quarto vazio tinha feito com que ele se perguntasse se tudo não passara de um sonho. Mas as marcas no travesseiro ao lado do seu e a mancha vermelha no lençol não deixavam dúvidas. Lily realmente dormira com ele.

Mas porque se fora sem deixar sequer um bilhete? Essa pergunta o atormentara durante todo o dia e por diversas vezes ele passou com seu cavalo diante do casarão dos Evans, torcendo para avistar a ruiva. Mas ela não aparecera.

Por algum motivo que ele desconhecia, aquele silêncio o tinha irritado mais do que deveria. E ele fora para o bordel, pensando em descarregar a raiva dormindo com outra mulher. Só que, quando chegara lá, essa vontade desaparecera, e só o que ele conseguiu fazer foi beber. Realmente patético, na opinião dele.

- Sir? – o condutor abriu a portinhola da carruagem – Chegamos.

James colocou a cabeça para fora, observando o prédio que sempre fora o seu refúgio. Em seguida voltou para dentro da carruagem.

- Eu lhe pago o dobro para me levar até os limites da cidade.

O condutor o observou com os olhos brilhantes de ambição.

- Onde exatamente o senhor quer ir, milorde?

James ficou em silêncio por alguns instantes antes de dar um sorriso malicioso.

- O palacete de Sir Evans.


Lily sentou-se confortavelmente na poltrona que dominava o recanto mais escuro de seu quarto. Fechando os olhos, ela tentou relaxar o próprio corpo. Passara o dia tensa, com medo de que alguém pudesse ler em seus olhos o que acontecera na véspera. Mas todos tinham agido normalmente. Ninguém sequer desconfiava que a jovem noviça pudesse passar suas noites em outro leito que não o seu.

Gradativamente, sua consciência foi se desligando do mundo real. Mais um pouco e cairia em um sono profundo. Mas o som de passos junto à sua janela acabou por fazer Lily Evans despertar.

A ruiva levantou-se, tentando prestar atenção nos sons que a rodeavam. Mas só existia o silêncio. Provavelmente imaginara o barulho. Ela tirou o robe, depositando-o sobre a cadeira e caminhou até a cama, preparando-se para deitar.

Mais um barulho, e dessa vez vinha da sua sacada. Lily agora estava completamente alerta. Definitivamente, aquilo não era a sua imaginação. Ela abriu a gaveta de sua cabeceira e tirou a pistola de cabo de marfim.

A porta de vidro da sacada se abriu e uma sombra projetou-se no quarto. Ela engatilhou a pistola e estava pronta para atirar quando o vulto entrou em seu campo de visão.

- James? – ela perguntou, abaixando a arma.

- Não sabia que noviças andavam armadas. – ele observou, aproximando-se.

- Não andam. Mas eu não sou uma noviça comum.

Ele sorriu.

- Eu sei.

Lily caminhou até sua cabeceira, dando as costas ao rapaz. James se sentou na cama dela, observando-a ao mesmo tempo em que tirava os sapatos e desabotoava a casaca, para em seguida deitar-se espaçosamente, no exato instante em que ela se voltava novamente.

- O que pensa que está fazendo? – ela sussurrou nervosamente.

- Me preparando para dormir. Ou você prefere que eu deite de sapatos? – ele perguntou sarcástico.

- E quem disse que você vai dormir aqui?! Enlouqueceu por acaso?

James sorriu em resposta e levantou meio corpo, apenas o suficiente para segurá-la e trazê-la para si. Tomada pela surpresa, a ruiva não pode ou não quis reagir. Ele a deitou com cuidado, sem tirar os lábios dos dela por um instante. Após alguns instantes, Lily conseguiu se dominar o suficiente para tentar afastá-lo. Tentativa falha, visto que tinha o corpo de James sobre o seu, mas suficiente para que o moreno levantasse a cabeça, descolando seus lábios.

- Você bebeu. – ela afirmou categórica, observando os olhos dele.

O rapaz sorriu ironicamente, mas logo seu semblante se tornou sério e ele voltou a se sentar na cama, deixando-a livre. Lily ainda passou alguns instantes deitada, recuperando o fôlego para em seguida também se sentar.

- Porque você foi embora hoje de manhã? – ele perguntou sem olhar para ela.

Lily respirou fundo. Sentiu-se tentada a mentir e seu olhar voltou-se para a arma que jazia sobre sua cabeceira.

- Porque eu deveria matá-lo. – ela murmurou, desviando o olhar.

James voltou-se para ela, segurando-a pelo queixo para que pudesse fazer com que ela o encarasse. Ficaram assim por algum tempo até que ele voltasse a puxá-la delicadamente, colocando-a em seu colo.

- Você deveria me matar. E eu ia usá-la contra Dumbledore. Na verdade, parece que nos merecemos, não? – ele passou os dedos pelo rosto dela, contornando-o. Lily fechou os olhos – Mas em vez de raptá-la, passei o dia bebendo, tentando entender porque você não estava ao meu lado quando acordei. E você, em vez de me matar... Você poderia ter qualquer homem aos seus pés. Poderia se casar com um dos figurões do império. Porque, sabendo quem eu sou e o que posso lhe oferecer, se entregou a mim?

Ela o encarou com os olhos verdes brilhantes e retirou os óculos dele gentilmente, ao mesmo tempo em que se aproximava do seu rosto.

- Talvez, ao final das contas, eu não o odeie como deveria...

James deixou que ela o beijasse, debruçando-se sobre ela à medida que o beijo se aprofundava. Era tarde demais para que pudessem voltar atrás em qualquer decisão que tivessem tomado.


Não havia explicação para nada do que estava acontecendo, James pensou enquanto subia de dois em dois degraus a escadaria do casarão onde morava desde que Tom Riddle o adotara. Em pouco mais de três meses, tudo o que ele acreditava, tudo que lhe fora ensinado, desabara, como frágil castelo de cartas.

E o culpado de tudo isso era um certo par de olhos verdes.

James sabia que o que vinha fazendo traía todo o seu passado e seus princípios. Por isso mantinha seus fortuitos encontros em segredo até mesmo de seus amigos. E sabia que Lily, por seu lado, fazia o mesmo. O rapaz só se esquecera de um detalhe. Tom Servolo Riddle tinha olhos e ouvidos espalhados por toda a Londres, desde a cidade fria e cheia de docas até a capital luminosa de elegantes salões.

Quando James entrou no escritório do tio naquele começo de noite, Tom levantou a cabeça dos vários papéis que se espalhavam e pareciam se multiplicar sobre a mesa do conde. O jovem se sentou, encarando com os olhos frios o grande senhor dos Valetes de Copas.

- Eu recebi seu recado no clube. - James disse simplesmente.

O conde assentiu.

- Já que quase não aparece mais em casa, tive que mandar mensagens para os lugares que você costuma freqüentar. Espero que isso não tenha lhe trazido incômodos.

James sorriu, reconhecendo o tom irônico na voz do outro.

- Não se preocupe com isso.

- Ótimo. Eu realmente não me perdoaria se tivesse lhe causado algum constrangimento. Afinal, se tem passado tanto tempo em diversões mundanas, é por culpa minha, visto que o deixei encostado por todo esse tempo numa missão sem muitas aventuras... - nesse ponto Tom parou, observando atentamente a face do rapaz. Mas ele não deixou transparecer nenhuma emoção - Talvez a única coisa interessante que o deixei fazer nesses últimos tempos foi rondar a jovem neta de Albus Dumbledore atrás de informações. Mas, como eu lhe disse anteriormente nesse mesmo escritório, ela é apenas uma mulher. Creio que toda a diversão que deveria ter com ela você já aproveitou. Por isso vou deslocá-lo para outra missão. Você vai para a Itália, observar e fazer alianças entre membros do movimento fascista.

- Quando eu viajo? - James perguntou.

- Assim que tivermos estabelecido todos os contatos necessários.

- Creio então que até lá o senhor não se importará que eu me divirta com a filha da sua amada Geneviéve. - o rapaz retorquiu de forma irônica.

- Creio que não, James. - Tom sorriu - Seu amigo Peter Pettigrew está responsável por assassinar sua encantadora amante. Com alguma sorte, até amanhã, ela já estará morta. Isso abalará Dumbledore o suficiente para que eu possa lançar meu próximo movimento.

Os dois se encararam por alguns instantes, como a medir forças. Em seguida, James se levantou com violência, deixando o escritório. Tom se recostou em sua cadeira, cruzando os braços sobre a mesa.

- Você já pode sair, Pettigrew.

Das sombras do escritório, Peter apareceu.

- O senhor realmente quer a garota morta até amanhã?

Ele meneou a cabeça.

- Não ainda. Primeiro quero saber qual será a atitude de James. Vá atrás dele. Diga que o entende, que é fiel a ele. E descubra o que meu querido sobrinho planeja.

Peter assentiu e deixou o escritório silenciosamente. O conde levantou-se, virando-se para a janela e observando a lua que estava quase cheia no céu. Finalmente a máscara de James Potter caíra. Só o que precisava agora era saber a que lado o jovem se manteria fiel. Aos valetes, sob cuja ideologia e cuidados tinha crescido ou a uma paixão fulminante pela estúpida filha da mesma mulher que repudiara a ele no passado?

Enquanto isso, em um palacete nos arredores de Londres, a ruiva que fora mote para a conversa entre Tom e seu sobrinho descia as escadas apressada. Durante aqueles últimos meses, Lily simplesmente ignorara todas as cartas do bisavô e até mesmo suas ordens expressas para que voltasse ao convento. Tentara esquecer tudo o que o velho senhor lhe ensinara, embriagada pela inexplicável felicidade que sentia quando estava ao lado de James Potter.

E agora, como em resposta para sua indiferença, a carruagem que trazia Albus Dumbledore a Londres acabara de parar diante do palacete dos Evans.


Bem, pessoal, parece que agora começa a fase negra da fic. Sabe como é, quando não estou em uma fic de humor, eu tenho que liberar meus instintos assassino... ´No próximo capítulo provavelmente receberei muitas ameaças de morte... Mas fazer o que, não é mesmo?

Beijos para Dynha Black, Belle e Babbi, Mari-Buffy, Patty Felix, Juliana, Witches, ang, Xianya, Lílian e Lavínia Black, Sarah-Lupin-Black, Thaisinha, G-Lily P, Marcellinha Madden, Babi Black, Jéssy, Lily Dragon, Ameria A. Black, Mari-Almeidinha, Helena Black, Juliana Montez e todos que estão lendo a fic.

Ah, acho que também devo pedir desculpas por não ter postado semana passada. Culpem meu irmão, ok? Ele conseguiu enlouquecer o computador. Por sorte, dessa vez, eu tinha todos os meus arquivos gravados em disquete. Se não, teríamos pavê de irmão caçula na sobremesa...

É, acho que é só. Pessoal que tem orkut, procurem a comunidade "fics da Silverghost" se quiserem conhecer as pessoinhas que me inspiraram a fazer o Remus e o Sirius nas minhas fics. Quem já apareceu por lá, pode atestar, está muito engraçado...

Beijos,

Silverghost.