Fantasias
Subir as escadas com Harry beijando seu pescoço quase levou Severus a agarrá-lo no meio do caminho. De alguma forma, eles conseguiram chegar ao banheiro, onde Severus pôs Harry no chão.
—E então, Senhor Potter?
Harry tinha os olhos brilhando de forma travessa ao encarar o ar desafiante de Severus.
—E então, o quê, Professor Snape?
—O Senhor não tinha falado algo sobre espuma, água e língua?
—Promessa é dívida, Severus, mas depois vou querer que você me mostre exatamente o que você fantasiou.
Harry tirou a calça do pijama e, entrando debaixo do chuveiro, observou Severus despir-se e juntar-se a ele. Tomando o sabonete nas mãos, o jovem bruxo começou a longa e deliciosa viagem pelo corpo do amante.
O toque de Harry na pele de Severus deixava o bruxo mais velho trêmulo de tesão, e quando a mão foi substituída pela língua atrevida do mais novo, Severus perdeu a noção de tempo e lugar. Ele desejara aquele pivete metido por tempo demais, e agora ele o tinha ali, ajoelhado aos seus pés.
Quando Harry levou a boca ao seu membro, Severus estava tão pronto que quase gozou, mas não era assim que ele queria.
—Agora é minha vez, garoto. – Ele puxou Harry para cima e o abraçou, olhando nos olhos verdes e nublados de desejo do garoto. – Quer ir até o fim?
Houve um breve instante de hesitação antes da resposta:
—Quero. – Agora era Harry que tremia de expectativa e um pouco de receio. – Só que eu...
Vendo o embaraço do bruxo mais jovem, Severus completou para ele:
—Você é virgem. Eu sei. – O meio sorriso de Severus não escondia sua satisfação.
—Pois é. Mas eu quero... eu quero você demais.
—Tem certeza?
—Tenho.
—Eu vou ser cuidadoso com você.
Um sorriso tímido foi tudo o que o garoto que até momentos atrás se mostrava tão ousado lhe devolveu.
Severus beijou Harry durante um longo tempo, sem pressa.
Depois, sem descolar o corpo do jovem amante do seu, virou-o lentamente de costas, mantendo-o apoiado contra seu próprio corpo, enquanto beijava-lhe o pescoço e descia lentamente as mãos pelo seu peito, brincando no corpo dele até uma das mãos chegar ao membro ereto do bruxo mais jovem. Severus começou a masturbá-lo, a princípio com uma lentidão exasperante.
Harry, de olhos fechados, totalmente entregue, inclinou-se levemente para a frente, apoiando as mãos na parede, e deixando a água cair sobre os dois.
Severus roçou seu pênis, já dolorosamente ereto, na bunda levemente empinada de Harry, provocando-o e, usando a água que escorria pelo corpo dos dois como lubrificante, introduziu primeiro um, depois dois dedos na entradinha virgem de Harry.
O Professor de Poções se inclinou para beijar o ombro do amante enquanto colocava o terceiro dedo e aumentava a velocidade com que o masturbava. Ele tentou falar alguma coisa no ouvido de Harry, mas só conseguiu gemer baixinho.
Severus tirou os dedos, provocando um leve protesto de Harry, e roçou seu pênis na entradinha, conseguindo perguntar roucamente:
—Você quer, Harry? Diz o que você quer que eu faça.
O bruxo mais jovem mais gemeu do falou:
— Eu quero você dentro de mim, Severus. Já! Me come, agora! Por favor...
—Você manda, Harry.
Severus flexionou um pouco os joelhos, adaptando-se à diferença de tamanho entre ele e o bruxo mais jovem. Primeiro ele pôs só a pontinha do seu pênis na entradinha de Harry. Depois a tirou e tornou a pôr, dessa vez um pouco só mais fundo.
Harry levou algum tempo para acostumar-se com a dor da invasão. Uma dor que se misturava ao prazer intenso de ter o homem que ele queria dentro do seu corpo.
Harry tremia, suas mãos deslizando pelo azulejo molhado. A sensação de estar sendo rasgado, possuído, amado por Severus era quase intensa demais.
—Severus! Ahhhhhh Severus...
O bruxo mais velho inclinou-se na direção do garoto e mordendo seu ombro aprofundou-se um pouco mais dentro dele.
—Harry... Oh! Você é delicioso... Harry!
Severus estava tão perdido nas sensações quanto o garoto em seus braços. Ele segurava Harry com firmeza pelos quadris, tentando se controlar para não ir fundo demais logo de início. De olhos fechados, a cada estocada, ele entrava mais um pouco dentro de Harry, o controle por um fio.
Severus gemia o nome de Harry ouvindo o outro bruxo arfar e suplicar enquanto chamava o seu
Com uma estocada mais forte, ele entrou completamente em Harry e parou, deixando o jovem se acostumar com a invasão.
Ele abraçou Harry com mais força e falou baixinho no seu ouvido:
—Mexe comigo agora, meu tesão.
Os dois sincronizaram os movimentos. Os gemidos dos dois ecoavam pelo banheiro. Gradualmente eles foram aumentando a velocidade dos movimentos até que Harry perdesse completamente o controle e gozasse, gritando o nome de Severus, que o seguiu segundos depois.
continua
