O começo de um Caminho

Não quero ser aquele
Que as batalhas sempre escolhem
Pois no íntimo descubro
Que sou o mais confuso

Draco apertou a capa em volta de si. Já passava da meia noite quando recebeu a coruja de seu pai. Lhe convocando para mais uma reunião dos Comensais.

E agora lá estava ele, percorrendo uma passagem, a varinha em punho elaborando o feitiço Lumos.

Na terceira curva empurrou uma das pedras. E na sua frente uma pequena sala apareceu. Já não era usada há tempos, pois vários fios pratas se ligavam de uma ponta a outra, com vários insetos mortos e aranhas percorrendo de um lado para o outro.

Se dirigiu até um canto da sala, forçando outra pedra para dentro da parede. O chão pareceu se mexer. Em frações de segundo estava abaixo do nível da porta por onde entrara.

"Já estou fora dos terrenos de Hogwarts" pensou, olhando o corredor obscuro.

Se atrasou. – Lucius disse antes mesmo de cumprimentá-lo, se é que o faria.

Vim logo depois de receber a coruja. – Draco respondeu, batendo a mão em seu ombro para tirar uma teia que parecia ter agarrado nele.

Quando disse que essa era sua ultima reunião – seu pai começou a lhe dizer, caminhando sem olhá-lo no rosto – quis dizer que é sua ultima reunião como espectador. Apartir de hoje você será parte de nós Draco.

Draco não ficou muito surpreso, sabia que esse dia estava se aproximando de acordo com o que os Comensais mais velhos haviam discutido nas reuniões anteriores.

Seu pai lhe guiou até um bar próximo dali. O ambiente era um dos piores que Draco já havia freqüentado. Cheiro de bebida e vomito misturados embreagavam o lugar, junto com seus freqüentadores, todos trouxas.

Draco não entendia o porquê das reuniões serem do outro lado, ou seja, no mundo não mágico.

Draco Malfoy – uma voz idosa pronunciou seu nome assim que entraram o estabelecimento. Paul Rocher, um homem já idoso, os cabelos grisalhos sempre penteados para trás e as olheiras fundas acentuando seu rosto esquelético.

Seu pai sempre lhe fala a respeito daquele senhor. Um homem que já seguia os caminhos de Voldemort a muito tempo, nunca havia negado o mestre como tantos outros. Seu nome era sinônimo de respeito, obediência e medo.

Draco lhe lançou um olhar significativo, indicando seu respeito por ele.

Lucius fez o mesmo só que demonstrando extremo orgulho pelo senhor.

A reunião estava esperando apenas vocês dois para começar – Rocher disse – mas especificamente o jovem Malfoy. Lucius, meu amigo, deve se orgulhar de seu filho. Será um ótimo comensal. Um comensal de nome forte.

E de atitudes fortes também. – Lucius disse cheio de orgulho.

Draco não se queixava do pai. Pelo contrario, respeitava-o e muito. Seu pai já havia traçado seu caminho. Desde criança sabia que se tornaria Comensal. Havia sido criado para isso. Nada o desviaria de seu caminho ao lado do Lord. Era o que seu pai queria. "O que meu pai quer" Draco pensou indo para a saleta onde ocorria as reuniões dos Comensais.

"É humilhante ver essa sala imunda ser sede das reuniões de Lord Voldemort." Draco pensava sempre que entrava ali.

A sala não era muito iluminada, e não havia poltronas confortáveis e nem uma lareira para apaziguar o frio. Uma mesa de madeira desgastada era acompanhada por cadeiras no mesmo estilo.

Draco se sentou em uma cadeira mais afastada como sempre fizera, mas desta vez seu pai lhe conduziu até uma cadeira e sentou-se ao seu lado.

Quando todas as cadeiras se ocuparam, Rocher começou a falar.

Mais uma vez nos encontramos. Mais uma vez fortalecemos o nome do Lord Voldemort. Pois com a presença de todos vocês é que podemos ver a força que nosso novo exercito esta prestes a se erguer diante de todos esses tolos, fracos e covardes.

Vários homems concordaram, sacudiram suas cabeças ou apenas sorriram.

E quando digo novo exército não me refiro apenas a um exercito mais astuto e mais frio... – disse se tornando mais obscuro do que já era – Me refiro a sangue jovem no meio de nós. – Rocher olhou para Draco. Lucius incentivou Draco a levantar, e foi o que ele fez. – Estamos hoje aqui para iniciar a vida de Draco como Comensal da Morte.

Dois homens apareceram das sombras, um trazia uma adaga de prata na mão, o outro um recipiente também prata.

Os dois homens estavam encapuzados e se aproximavam de Draco. Draco olhou a adaga. Ela tinha algumas coisas escritas, parecia uma língua antiga ou algo do tipo e trazia uma serpente em relevo. O recipiente parecia uma xícara sem alças.

Eles conduziram Draco até o lado de Rocher. Draco não se opôs a nada.

Rocher puxou a manga da blusa de Draco para cima, mostrando o pulso do garoto. O comensal com a adaga entregou-a a Rocher.

Mestre – Rocher começou, parecendo em transe – Aceite o sangue desse seu servo. – fez um corte no pulso do garoto, um corte um tanto fundo. – Ele promete servi-lo – o sangue pingava no recipiente prata – Promete ser fiel – o outro comensal lhe indicou um outro recipiente, Draco não conseguia ver o que esse outro continha – E promete dar a própria vida pelo Lord – Ele pegou o conteúdo do outro pote e jogou junto ao sangue de Draco. Pareciam pétalas. Pétalas azuis – E mais importante de tudo – seguido dessas palavras Draco pode sentir um mal estar entre todos, principalmente em seu pai – Promete renunciar a qualquer coisa que possa interferir no seu seguimento a Lord Voldemort.

Draco pegou sua varinha, apontando-a para a vasilha prata.

Incendio – em segundos seu sangue com as tais pétalas estavam em chamas sobre a mesa.

Ótimo, Malfoy – Rocher disse, batendo no ombro do garoto – Já se tornou um de nós. – e antes que Draco fizesse a pergunta que tanto queria saber, Rocher a respondeu – A marca Negra? Ah, sim, está no seu pulso direito. Ficará mais visível em sete dias. Até lá tome cuidado para que ninguém a veja.

Pensei que só teria a marca quando saísse de Hogwarts. – Draco falou, sentindo várias coisas ao mesmo tempo.

Pensou? – seu pai disse irônico atrás dele. – Você está no seu sexto ano, Draco. No final do seu sexto ano. Os planos de Voldemort entraram em prática apartir do seu sétimo ano. Não é cedo.

E como vou fazer para disfarçar?

Rocher e seu pai riram com vontade, o deixando irritado.

Garoto Malfoy, você já viu essa marca alguma vez nos alunos da sua casa?

Draco pensou no que Rocher tinha dito.

Não.

Sinal que sabem disfarçar muito bem.


N/A: Caraca essa letra que coloquei não tme muito a ver né? Não sei pq mas gostei desse pedacinho...Curtinho esse cap né? É que vou ficar fora esse fds dai quero adiantar uns capitulos.. esse era para ser o sétimo mas acabou sendo o sexto! E pra kem flao q o cap saiu rapidinho é pq sempre deixo mais um pronto quando posto algum, pra nunca atrasar com a Fic Ah! Não sei como af zpra colokr travessão! (

Me ajudeeem a colocar o Travessão! uishauiashuiahsi Minah nova campanha! P

Próximo Capitulooo! Nhaaaa prometiii altaas revelações! P

Beijooos pras mininas que comentaam eum epsecial pra Miaka q sempre tah aki comentandoo!

; kisses for all!