Disclaimer: nada disso me pertence e eu só faço isso pra arranjar mais trabalho pra mim... hehe... Ah, a Naty e a Margiore são minhas... D
Aproveitem o capítulo...
II – Simples AssimComo de costume levantaram cedo rumo a Hogwarts. O tempo havia passado depressa... Tomaram o café e saíram em direção à plataforma.
Já embarcada, o trem começou a andar rumo a escola. Todos conversavam animados na cabine dos monitores, contavam as novidades, riam e brincavam. Entretanto, Ginny se encontrava mais pensativa do que de costume. Não que não fosse calada, mas, desta vez, chegou a estar por horas sem pronunciar uma única palavra. Estava entretida em suas lembranças...
Entrou no escritório.Estava quente. Talvez um dos únicos ambientes aquecidos da mansão. Apesar da escuridão da sala, havia uma luz emanando calor e conforto num dos cantos do recinto: uma lareira acessa. Chegou perto, tentando se esquentar. Como havia esfriado! Não era normal. Estava usando um longo vestido verde, sem alças, que delineava seu corpo, caindo rente, sem ser muito justo. Um vestido muito bonito. Sentou-se numa poltrona em frente à lareira e ficou a observar o fogo. Como poderia haver uma força tão bela e feroz na natureza... Uma força destruidora, pensou. Foi tirada de seus pensamentos por alguém entrando no escritório. Mais alguém havia descoberto a sala aquecida, provavelmente.
Ele era realmente muito bonito. Sentou-se na poltrona ao lado da sua, mirando a fogueira, provavelmente envolto em pensamentos, exatamente como ela. Pôs-se a observa-lo: era muito jovem, como ela, com um porte aristocrático e firme, muito parecido com o pai, mas, certamente, havia algo em seu olhar que trazia à tona o sangue Black de sua mãe. Vestido totalmente de preto, trazia um broche com a insígnia de sua família: Malfoy.
Não se lembrando como começou, sabia apenas que, de certo modo, havia desenvolvido uma simpatia pelo jovem herdeiro. Ele, ao contrário dos demais, não a olhava com descrença, dúvida ou medo. Apesar a observava. Simples assim.
Seus olhares se encontraram quando ele levantou os olhos e a mirou. Por alguns momentos desejou ser a dona do nome escrito no anel que ele carregava na mão direita. Afastou essa idéia da cabeça. Ela havia decidido assim, não havia como voltar atrás.Ele e a herdeira Veela se casariam para o bem da instituição. Precisavam de apoio, estava chegando a hora e o Malfoy era a pessoa ideal para conseguir isso.
xxxx
Achei que fosse o único que não suportava a idéia de falar sobre um mesmo assunto uma noite inteira...
Refere-se a seu noivado? Não seja tão mau, ela será uma ótima esposa.
Ótima seria a esposa que eu escolhesse, mas acredito no bom julgamento de todos. O que não suporto são as piadinhas de mau gosto. Chego a ter saudades de Hogwarts.
Isso sim é uma coisa a se estranhar – disse Gina aos risos – afinal, quem consegue sentir falta das aulas?
Provavelmente seus amigos sintam – respondeu o rapaz, voltando o olhar para a lareira.
E por falar neles, já imaginou o que vai acontecer depois?
Olhando o rapaz, sentiu uma dor pesar em seu peito ao ouvir o questionamento. É claro que já havia pensado e tentado imaginar um milhão de modos de poupar suas vidas, mas estava cada vez mais difícil de conseguir isso. Tinha medo. Por meses protegeu, de modo quase que automático, a vida deles, cuidando para que nenhum de seus homens os machucassem. "Ainda não é hora" ela dizia. Mas sabia que, a cada minuto, a hora se aproximava mais, e pensar que perderia sua família e seus amigos para sempre não lhe agradava em nada.
Ainda não sei, mas acontecerá o que deve acontecer. Acredito no destino e confio nele.
Imaginei que diria isso. Afinal, deves confiar muito no destino a ponto de estar aqui agora, enquanto eles nem imaginam o que anda fazendo. É corajosa. O que está enfrentando, muitos que estão nesta festa jamais fariam. É responsabilidade demais para eles tal ato.
Eu apenas acredito que há motivos pelos quais lutar. E não, não me refiro ao de seu Lord. Meus motivos vão além de uma suposta purificação de raças. Sei que não preciso dizer a você, Draco, que ele nunca conseguirá o que quer, não? Mas eu... Quem sabe eu não consiga o que procuro...
Dizendo isso, a bela dama levantou-se, fazendo um leve aceno ao rapaz, despediu-se e saiu do escritório.
xxxx
Ouviu a porta encostar atrás de si. Ela havia ido embora. O porquê de ter ido atrás dela ainda não conseguia descobrir. Desde que todos foram informados que ela e o Lord estavam noivos, as coisas começaram a mudar.
Ela sempre tentando, de forma quase que imperceptível, tentar não demonstrar fraqueza, com a altivez que agora lhe cabia, sendo a Senhora de todos os homens e mulheres ali presentes, conseguindo, em alguns momentos, ser até mesmo mais cruel que o próprio Lord.
Até que todos aceitassem uma Weasley como sua Senhora, demorou um pouco. Os Malfoys, ao contrário do que se imaginaria, foram os primeiros a aceita-la. Com o Jovem não foi diferente.
Havia algo nela que o atraía para perto. Ele fora designado para protege-la enquanto ela era treinada. Ela recebia ensinamentos diretamente de Milord, o que todos consideravam uma honra eterna. Após um tempo, Milord incluiu o jovem Malfoy nos treinamentos. Assim, ambos treinavam juntos. Ele passou a conhecer a menina, indo muito além de esta ser sua Senhora. Ela passou a ser sua amiga – ao menos na visão um tanto quanto deturpada de amizade dos Malfoys.
Não conseguia lembrar exatamente quando começou sentir simpatia por ela. Talvez durante um dos treinos quando ela, sem querer, transformou um dos guardas em um avestruz, quando deveria ser um pássaro... Eles riram muito disso... Ou então, sim, antes disso, quando ela o machucou sem querer, e correu até ele, demonstrando interesse e cuidando do ferimento que havia aberto no braço do rapaz.
Não sabia dizer, mas havia algo nela que o fascinava. Talvez seu perfume, talvez seus olhos, talvez o fato de querer imensamente que fosse o nome dela na aliança que carregava no anelar direito. Sabia o quanto isso estava errado. Ela seria sua Senhora, mulher do homem a quem jurou dedicar a vida a ajudar. E havia Naty. Ela não tinha nada com isso. Era apenas uma garota apaixonada pelo rapaz errado e que se casaria com ele.
Infelizmente o rapaz errado estava se descobrindo ainda mais errado ainda. E confuso.
"O que eu quero
Eu não
vou lhe dizer
O que eu sinto
Você não vai saber
O
que eu não posso
É o que eu quero ter
O que eu
preciso
É um pouco de você"¹
Entrou na cabine dos monitores buscando por um par de olhos chocolate. Encontrou-os olhando para o nada. "Está pensativa denovo" pensou. Sentou se um pouco mais afastado, mas num lugar em que poderia observa-la sem ser notado. Parkinson sentou se ao lado dele, juntamente com Zabinni, e conversavam animados. Ele apenas fingia escutar a conversa dos dois, viajando em seus pensamentos, igual a sua "amiga" ruiva.
Foi quando escutaram um grito. Ele foi tirado de seus desvaneios por um par de olhos verdes que o olhavam incrédulo.
O que foi dessa vez Margie?
Como assim, o que houve? Draco, eu é que deveria lhe perguntar, o que foi que houve? Você sumiu todo o verão, não deu notícias e agora... O que é isso em sua mão?
Uma aliança? Não seja ridícula Margiore. Desde quando você realmente achou que eu fosse estar com você? Por Merlin, tenho companhias mais interessantes do que a sua para me entreter nas férias. E nem mais uma palavra, antes que eu me irrite com você. Agora eu sou o Monitor Chefe desse lugar e não irei agüentar grudes como você – E, dizendo isso, levantou-se indo em direção a saída da cabine, quando ouviu uma voz atrás de si que o fez parar.
Margiore, chega de escândalos. Este não é lugar para esse tipo de discussão. Se queres resolver seus romances, não será dentro desta cabine! E você, Malfoy, não irá agüentar grudes, pois ninguém em sã consciência grudaria em uma doninha como você. Agora, os dois, longe daqui.
Quem você pensa que é para falar assim comigo? Garota petulante! Levantou a voz para mim? Irá se arrepender garota! Eu posso até tirar pontos da sua amada casa, sua mal-amada! Você ofendeu o monitor chefe, querida, estás em grandes problemas. Não é Draco?
Vá embora Margiore.
Mas... Draco, ela... ela... ela vai sair impune?
Olhou para a moça loira indignada a sua frente e então virou-se para a ruiva. Viu que esta se divertia com a situação, apesar de ter ficado extremamente irritada com o escândalo da corvinalense. Decidiu que seria hora de baixar a guarda e fazer o que ela queria. Não queria ter problemas com ela mais tarde. Então, voltando se à loira respondeu:
Não posso punir a Monitora Chefe, portanto, sai logo daqui e não me traga mais problemas.
A loira ainda olhava chocada para Draco, não conseguia acreditar no que estava ouvindo.
Anda Margie, eu falei com você!
Todos observavam a cena espantados. Por uma série de motivos:
Uma aluna do sexto ano como Monitora Chefe;
Esta ser a Weasley, que sempre foi a mais quieta e menos ativa;
Malfoy estar concordando com ela sem discutir;
Malfoy ser o outro Monitor Chefe; e, claro,
Malfoy estar noivo.
Tudo o que aconteceu depois foi muito rápido.
Ginny sentou novamente e voltou a olhar para a paisagem, pela janela do trem, onde ficou até chegar em Hogsmeade.
Malfoy saiu para dar uma volta, logo depois que Margiore saiu correndo, aos prantos, voltando cerca de meia hora depois, entretendo-se com o jornal, amaldiçoando-se do dia em que ficou com Margie.
Os outros monitores, após uns dez minutos de cochichos, se acalmaram e voltaram a conversar animadamente sobre as férias.
Já Margie, após espalhar para o trem inteiro que Malfoy estava noivo, foi até sua cabine e lá ficou, aos prantos, até o trem parar, sendo interrompida a todo instante por garotas que estavam indignadas, aborrecidas e tristes por o dono do primeiro lugar estar comprometido.
Chegaram em Hogsmeade já havia escurecido. Os monitores iam organizando os alunos do primeiro ano, para irem pelos barcos. Os demais, iam em direção das carruagens, para serem levados ao castelo.
xxxx
A seleção correu bem, de modo geral. O burburinho causado pela aliança no dedo de Malfoy custou muitos pontos perdidos a todas as casas. Ginny enquanto não sabia se fica irritada com aquilo ou se apenas achava graça, começou a receber bilhetes de garotas que exigiam que ela descobrisse quem era a garota da aliança. Ela simplesmente ria e respondia a todos eles "Nos encontramos no lugar e horário de sempre, amanhã e então conversamos".
Terminada a seleção e o jantar, encaminhou-se com os alunos da Grifinória até o Salão Comunal, explicando-lhes as regras básicas. Desejou boa noite a todos e encaminhou-se até seu dormitório. Já deitada pensava nos trabalhos que teria o dia seguinte, nos trabalhos que teria como Monitora, e, principalmente, nos problemas que teria com um jovem loiro que se encontrava no quarto ao lado do seu, não por discutir com ele, mas exatamente o contrário... Afinal, uma Weasley e um Malfoy darem-se bem não era tão simples assim...
¹ - "Voltar" - Reação Em CadeiaVoltei... sim, me deu uma vontade imensa de escrever esse capítulo hoje... e, indo contra toda a historia que eu já tinha escrito, mudei meus conceitos, refazendo... Espero que não esteja muito ruim... tentei fazer ela maior, mas como não sou muito boa em descrições, fica meio difícil... E, não me matem, eu sei, foram meses de ausência, mas... tive motivos, sei que são imperdoáveis, mais tive, ok?
Bom, não vou escrever muito nem vou responder os comentários de vcs... E como o não quer mais que coloque aqui... não sei o que farei mas... Enfim... se quiserem, me escrevam e me adicionem no MSN de vocês, vou adorar conversar )) .
(vou tentar fazer isso aparecer aqui, se não aparecer, olhem no meu Profile, ok?)
email – francielly gmail. com
Messenger msn – franciellykaren hotmail. com
Ym – meninasapeca
Tb to no ORKUT, procurem por Francielly Karen, ok?
Fui!
