Disclaimer: Os personagens deInu-Yasha não me pertence, mas como nossa sensei Rumiko, ainda não continuou com os epísodios, nós apredizes a escritores damos um empreguinho para eles.


Capítulo 01 - Passado inacabado


O dia era cinzento e a chuva caia fraca, apenas como uma uma fina garoa, formando um clima frio, um tanto estranho, devido a época do ano em que se encontravam, era verão. A cerimonia ocorria solenemente, com poucas pessoas no local. Uma senhora de aparentemente querenta anos chorava, sendo abarçada por seu filho caçula, deveria ter uns sete anos, e um idoso. Ambos choravam compartilhando a dor da mulher.

A marcha fúnebre começou a tocar, o padre diz suas íltimas palavras, mais choro. O caixão começou a ser abaixado, um rapaz de cabelos prateados com tristes olhos dourados se aproximou depositando uma rosa branca sobre o caixão. As outras pessoas que acompanhavam o enterro fizeram o mesmo.

I – "Por que? Por que?" – uma lágrima escorreu pelo seu rosto – "Você prometeu que não ria me deixar... nunca..." – abaixou seu rosto – "Eu lhe prometo... nem que eu morra, vou fazer com que as pessoas que lhe tiraram a vida paguem." – fechou os punhos com força.

Uma leve brisa tocou seu rosto, sentiu o perfume que ela lhe trazia. Ficou apreensivo e irritado, era o mesmo cheiro que havia sentido ao encontrar o corpo de sua amada. Saiu de perto do caixão tentando encontrar o dono. Viu um vulto usando a pele de um babuíno, tentou chegar aonde ele estava. Havia sumido, mas não o cheiro, continuou a procura, já evidenciando seu nervosismo. Olhos vermelhos. Caminhou quase que correndo para o local. Nada, apenas uma pena. Abaixou-se a apanhou. Já se encontrava um pouco distante do enterro que a essa altura havia acabado.

Se chingou mentalmente. Outra brisa, flores de cerejeiras. Seus olhos se arregalaram. Não poderia ser... ou... poderia? Viva? Voltou o olhar para o local do enterro. Procurou. Viu uma jovem de preto, cabelos longos negros azulados balançando um pouco ao vento, ela se virou, entrou no carro e partiu.

I – Ki... Kikyou – susurrou.


Terça-feira, 8:58

Pi, pi, pi, pi, pi, pi...

Estendeu a mão para o lado e apertou o botão do despertador, que estava mais uma vez enguiçado.

Pi, pi, pi, pi, pi, pi...

I – Mais que droga de despertador.

Senta na cama dando um forte tapa no aparelho.

Triiiim... triiiim... triiiim...

Dim dom, dim dom, dim dom...

I – Ei ei... calma eu acabei de acordar – se levanta ainda com o despertador tocando na mão – essa não é uma maneira digna de alguém acordar – atende primeiro o telefone – Alô.

M – Inu-Yasha sabe que horas são? – gritava do outro lado da linha.

I – Oi Miroku, bom dia para você também. – falou em meio a um bocejo.

M – São nove horas e sabe o que quer dizer?

I – Calma amorzinho também te amo.

M – A o que? Dá pra parar com essa ridícula declação e vir abrir a porta.

Ele desligou o telefone colocou em cima da mezinha da sala junto de sue despertador, que finalmente parara de tocar, e caminhou até a porta, abrindo as duas travas, a fechadura e o pega ladrão. Ao ver a cara do campanheiro de trabalho, a expressão irritada de seus olhos azuis escuros mudam para a sua costumeira paz, mas com uma pontada de preocupação, ligeiramente ele passa as mãos pelos cabelos negros e volta a prede-los num pequeno rabo.

M – Inu-Yasha você está bem?

I – Claro, estou ótimo. Quer entrar? Vou me trocar comer alguma coisa e então saímos.

Se virou e voltou para o quarto, Miroku fechou a porta e analisou o ambiente, algo no chão perto da poltrana azul chamou sua atenção, era um frasco. Ele pegou para ler o rótulo, era um frasco de remédio, estava vazio.

M – "Ainda a base dos tranquilizantes para dormir" – suspirou – "Agora entendo porque ele não me chingou" "Quantos você tomou esta vez?"

Caminhou até a cozinha, abriu o armário, retirou uma xícara e um quador velho, foi até o armarinho da pia tirou a chaleira e um canecão, depois foi ao armário de alimentos pegou o pó de café e um pouco de açúcar, voltou a pia e posse a fazer um café forte, pensou um pouco e opitou por fazer um expresso. Preparou e esperou o amigo que já estava trajando sua roupa de trabalho.

I – Posso saber o que está fazendo aqui na minha cozinha?

M – Você faz um favor para um amigo e o que recebe em troca... – entrega-lhe a xícara.

I – Ei Miroku, tá bom não precisa fazer drama... o que é... isto?

M – Só café... beba você precisa acordar um pouco.


Terça-feira, 9:20

Se – Sango, pelo amor de Buda, cade o Inu-Yasha e o Miroku.

Um youkai alto de longos cabelos lisos prateados com orbes dourados, que no momento estavam visivelmente irritados, observavam uma moça de longos cabelos castanhos sentada a uma mesa, seus olhos castanhos olhavam nervosamente o relágio quadrado depositado na mesa que marcava com o seu ponteiro menor o nove e o maior o quatro.

S – Sesshoumaru, você tem que ter paciência, sabe... ontem... fez dois anos.

Se – Por isso mesmo, já era tempo de superar.

S – Mas você tem que entender ele sofreu muito, e é o seu irmão.

Se – O fato de eu ser o chefe do setor e ele ser meu irmão não irá segurar o emprego dele, isto aqui é um departamento de polícia, se não chegarem em cinco minutos os dois estarão na rua.

Nisso ambos entravam na sala da equipe, que era formada por Inu-Yasha Takay, Miroku Yamamoto, Sango Fukurai e Rin Yamata.

M – Oi desculpem pelo atraso – falou colocando a jaqueta sobre a cadeira.

I – Oi.

Se – A próxima vez que se atrasarem estarão no olho da rua.

I – Keh.

M – Bem... qual é o caso?

Sesshoumaru retirou de sua pasta um envelope e uma outra pasta e jogou por sobre a mesa, Sango pegou o envelope, abriu e viu que este continha algumas fotos, Miroku pegou a pasta.

M – Caso Shikon no Tama!

O hanyo que até aquele momento estava absorto olhando pela janela moveu as orelhas ao som das palavras do companheiro de serviço.

Se – Isso mesmo.

M – Mas ele não foi arquivado já faz...uh... um ano e meio?

Se – Sim, para ser mais preciso...

I – Um ano, sete meses e uma semana. – suspira tristemente.

S – Certo mas... o que tem haver com estas mortes? – exibe as fotos.

Se – Estive conversando com Onigumo, ele acha que podem estar relacionados.

A equipe agora se encontrava de frente á mesa analisando o 'novo' caso. O chefe sai até a porta.

Se – Já ia me esquecendo, vocês terão acesso a toda informação que precisarem, mas ele colocou uma condição.

Miroku suspirou. Sango limitou-se a debruçar na cadeira. Inu-Yasha revirou os olhos e olhou para o irmão, a cara de todos estampavam um "sempre tem uma condição".

I – O que foi dessa vez?

Se – Foi que nossos departamentos trabalharão em parceria – abriu a porta e foi para o corredor – amanhã virão duas pessoas que ficaram encarregadas deste caso com vocês, aproveitam hoje para estuda-lo não quero passar vexame, ouviu Inu-Yasha... Se precisarem de mim estarei com a Rin.


Terça-feira, 9:52

Sala de Necropsia

Uma jovem de cabelos pretos longos presos num rabo, observava atentamente com seus orbes castanhos o cadaver a sua frente. Com uma mão segurava um bisturi com a outra um gravador.

R – Ele possui uma perfuração no peito, causada por um objeto perfurante – colocou o bistui de lado, segurou na mesa e suspirou – a lâmina parece não possuir corte...

Uma pessoa entrava sem que ela percebesse e se posicionava atrás dela.

R – Já o corte no pescoço parece ter sido feito por algo... sendo puxado... acredito que foi causado por um arame...

A pessoa se aproxima mais tapando-lhe os olhos, e ela sente o medo a invadi-la.

Se – Advinha quem é?

R – Sesshoumaru... – suspira tranquilizada e virasse a ele – quantas vezes já falei para não me assustar desse jeito, odeio essa brincadeira. – fala iiritada

Se – Por que você sempre faz comigo quiz te dar o troco, e aí como vai a autopsia Dr. Yamata?

Então ela percebe o que estava fazendo antes dele pega-la desprevenida, e lembra-se que o gravador ainda estava ligado, desligando-o imediatamente. Chingou-se mentalmente, por que ele tinha que faze aquelas coisas bem em momentos como aquele.

R – Aí tá vendo só estragou a gravação, mas que droga, você sabe que quando estou em uma autopsia não gosto de ser interrompida.

Se – Calminha – a braça e beija apaixonadamente.

R – Para aqui não é lugar os outros vão ver, mais tarde passo na sua sala para irmos almoçar tudo bem?. – tenta afasta-lo.

Se – Tá bom você venceu, tem algo novo para me contar sobre essa aí.

Rin vai até a mesa pegando uma prancheta, que continham algumas folhas, era o laudo.

R – Bem parece que nosso amigo aí morreu entre vinte e duas há uma da manhã.

Se – Sim isso já sei.

R – Possui algumas perfurações, uma mais séria no tórax, mas nada que o matasse... e um corte em seu pescoço causado por um arame... ou... algo parecido com um fio que foi amarrado a seu pescoço... e isso é que foi a causa da morte, se continuassem ele seria decaptado... – ele ouvia a tudo silênciosamente – pelos metodos e o jeito que foi encontrado, acredito que ele foi torturado até a morte.


Terça-feira, 23:47

A noite havia caído quente e abafada, um homem corria num beco, um grande gato preto pulou de um telhado, em sua boca jazia já sem vida um rato ensanguentado. O felino pulou a frente do homem, este assustado e com medo grita revelando-se para o seu verdadeiro perseguidor, que seguiu o seu grito. Ele continuou a correr, tropeçou, caiu.

Hu, hu, hu, hu, hum. Você não percebe não pode fugir de mim.

Ele arregalou os olhos, a voz estava mais próxima do que imaginava.

"Como ele pode me achar?"

Levantou-se com dificuldade, continuou correndo, era difícil tinha feito uma contusão em seu tornozelo. Mas agora não podia correr mais era o fim da linha, chegara ao fim do beco.

Não tem saída seu idiota, agora diga-me aonde está.

Ele se aproxima do homem acuado, um de seus braços virou um tentáculo que se enrrolou no pescoço do homem erguendo-o do chão.

Minha paciência é curta, faça o que estou mandando, responda, aonde esta ela e pensarei se te deixarei vivo.

Eu... já disse... que... eu... não sei e... mesmo que... sou-be-sse não fa...laria.

Não tente me enrrolar, aquela vagabunda a escondeu em algum lugar.

Não... fale.. de...la... desse... geito.

É vejo que não vai couperar, que pena, de lembranças a vagabunda.

Dizendo isso fez o pescoço que estava em suas mãos estalar e os olhos daquele homem fugitivo perderam a vida, jogou o corpo para o lado e desapareceu nas sombrsa do beco, como fumaça. Não percebera que uma foto caira do bolso do cadáver que agora jazia no beco iluminado por pela luz da lua.


E então o que acharam da fic? Ficou boa... ruim, devo alterar algo?

Mandem reviews, por favor (olhar pidão).

Sabem... eu ainda não sei como vou fazer o encontro entre o Inu e a Kagome me ajudem por favor, estou aberta a sugestões, criticas, elogios, bem o que vocês quiserem. Ainda não terminei o segundo episodio, caros leitores, preciso muito da ajuda de vocês. (de joelhos com as mãos em prece)

Tentarei não demorar para atualizar.

kisses