Disclaimer: Inu-Yasha não me pertence e blá blá blá

Sinceras desculpas pela demora, estava passado por uma espécie de crise criativa. Espero que gostem desse capítulo, fiz algumas alterações.

"..." pensamento das personagem

traço passagem de tempo ou espaço

itálico sonhos e lembranças

negrito falando do outro lado da linha


Capítulo 02 -Fotos


Quarta, 5:06

Tam tum – Atenção passageiros do voô 169 embarque...

Uma jovem de olhos castanhos e cabelos negros azulados presos num rabo, andava lentamente pelo grande aeroporto. Trazia algumas roupas nas duas malas, e algumas lembranças que seriam entregues a sua mãe, seu irmão, seu avô e sua tia. A quanto tempo não os via, dois anos? Sim, isso mesmo, fora a última vez que conversara com um de seus familiares, não que pararam de se comunicar durante esse tempo, nada disso, se correspondiam poucas vezes através de cartas.

Olhava para os lados tristemente, sabia que tinha escolhido assim, queria fazer uma surpresa e para tal feito não notificou sua vinda. A seu lado caminhava um pequeno filhote de raposa orfão, que ficou aos cuidados de nossa bela jovem. Ele carregava uma mochila nas costas, uma mala em uma mão e um pirulito na outra.

– Fica calma, você vai ver que tudo vai dar certo, eles vão ficar felizes quando ti verem – observando o visivel nervosismo da amiga.

– Acho que você tem razão Shippo, não com o que me preocupar. – sorriu.

– Quer ir direto para lá, ou vamos primeiro a um hotel?

– Acho melhor o hotel, estou tão cansada, sem contar que ainda é muito cedo, devem estar dormindo.

Passaram pela saída, avistaram um taxi não muito longe e se encaminharam até ele.


Estava escuro, aonde estava? Tudo era negro, sem luz, aonde estava? Queria gritar, sua voz não saia, corria, mas não chegava a lugar algum. Era só escuro e silêncio.

Podia ouvir sua respiração, passos. Olhou em volta, um feche de luz surgiu e banhada nela uma figura feminina. Inu-Yasha apertou os olhos, queria ter certeza.

– Kikyou... – escapou como um mormurio de seus lábios.

Ela virasse sorrindo, e começa a desaparecer, ele corre até ela e segura no tecido de sua roupa, que agora jazia em suas mãos vazio. Novamente passos, uma risada.

Uh uh uh uh uh uh uhm

Quem estava rindo? Ele tentou procurar, era impossível estava em todo o lugar. Pode apenas ver um vulto com pele de babuíno.

Algumas penas caíram sobre seu rosto. Se abaixou e pegou uma, se levantou e ficou a observar a pena. Sentiu uma mão tapar-lhe a boca, a risada resor em seu ouvido e por fim uma lâmina passar brilhante em seu pescoço.

NÃÃÃOOO...


Quarta, 5:39

– ...NÃO...

Acordou assustado, estava em seu quarto, sentiu sua pulsação rápida, sua respiração ofegante e o corpo molhado de suor. Junto de si na cama algumas pastas, devia ter dormido estudando o caso que recebera no dia anterior.

– Calma, foi só um sonho... só... um... maldito... sonho. – respirou fundo, tentando se controlar.

O telefone começa a tocar tateia o criado mudo buscando pelo aparelho, encontra o abajur, aciona o interruptor e olha para o despertador, chinga mentalmente a bendita alma que lhe ligava aquela hora. Levanta da cama e sai pela casa tentando identificar aonde estaria o telefone. Era nessas horas que pensava porque decidirasse por comprar um telefone sem fio. Cansado da busca vai até o suporte, que ficava ao lado da cama e aciona o viva-voz.

Alô, Inu-Yasha?

– E tem mais alguém que mora nesse apartamento Miroku?

Não é hora para sarcasmo... ei peraí Sango... ai...

Sai Miroku... Inu-Yasha precisamos de você aqui e agora.

– O que aconteceu Sango?

Parece que nosso assassino deu mais um passo.

Abilidosamente abre a gaveta do criado retirando uma caneta e um bloco surrado.

– Certo pode falar o endereço.


Quarta, 6:10

A rua estava cheia de policiais, a entrada do beco impedida estava impedida por uma fita amarela cujo dizeres eram 'Não se aproxime, entrada proibida', alguns policiais tomavam guarda. Curiosos se ajuntavam. O hanyo que acabara de chegar com seu escort vinho, observava o aglomerado desapontado.

– "Por que sempre tem que ser assim?" "Essas pessoas não tem mais o que fazer não, trabalhar por exemplo" "E depois ainda criticam o trabalho da polícia"

Atravessou a rua e caminhou até o beco, o policial o barrou, o hanyo revirou os olhos e retirou o distintivo do bolso da calça apresentando-o.

– Inu-Yasha Takay, homicídios.

O policial prontamente deu passagem, ele guardou o distintivo no bolso e virou-se novamente para o guarda.

– Arranje um geito de mandar essas pessoas irem para os seus afazeres, isto é uma cena de um crime, não quero que estraguem prova alguma.

– Sim senhor, vamos providenciar isso.

Ele prosseguiu até o final do beco, encontrou a cena costumeira, Sango andando de um lado para o outro, analisando e tirando fotos de todos os ângulos possíveis, ela dizia que não queria perder pista que fosse.

– "Ela devia é ter seguido a carreira de fotógrafa."

Miroku permanecia parado, pensativo, mas nem um pouco disperso do que acontecia a sua volta, percebendo assim a presença do colega, não era mais que isso era de fato um amigo, já que em cada momento ruim de sua vida o outro estava lá. Estava lá no momento mais dificil, quando seu pai foi assassinado a sangue frio, ele com apenas oito anos de idade viu... tudo.

– Bom dia, demorou para chegar.

– Keh. – abanou os ombros.

– Está palido, caiu da cama? – olhou-o preocupado

– Foi só um sonho – fitou o cadáver, obviamente querendo mudar de assunto – o que aconteceu aqui?

O jovem de cabelos curtos voltou-se para a cena do crime, colocando as mãos nos bolsos da calça.

– Parece que os lixeiros passram de madrugada para recolher o lixo e encontraram algo... digamos... bem peculiar.

– Certo não esperavam isso – aponta para o defunto – ao lado do lixo de um pequeno restaurante tailândes.

Sango que havia terminado sua seção de fotos se aproxima da dupla, guardando a máquina fotográfica e um rolinho de filme dentro de uma pequena bolsa preta.

– Bom dia Inu-Yasha.

– Bom dia, quais são as novidades?

– Terminei de tirar as fotos, pelo que eu pude perceber o pescoço dele está quebrado.

– O que quer dizer que quem foi que o mandou dessa para uma melhor não é quem procuramos.

– Não errado, quer dizer que ele morreu por causa do pescoço.

O rapaz com orelhas de cachorro revira os olhos e lança para a amiga um olhar irritado.

– Então não é o estilo dele, ele gosta de sangue, e esse ai – aponta para o defunto – não perdeu nem uma gotinha.

– Ei os ralados não contam, tem sangue.

– Cala a boca Miroku – bravejam os dois em uníssimo.

– Pode dizer o que quizer agente Takay, mas meu sexto sentido afirma que é e além do mais... – começa a revirar na bolsa em busca de algo.

– Eu não queria interromper novamente a comunicação amavel de vocês, mas acho que deveriamos dar um pouco mais de atenção a nossa prova. – ergue um saco plastico que continha uma foto, desgastada e amarelada.

A morena rapidamente retira-a das mãos do parceiro e entrega-a para que o hanyo desse uma boa olhada, sabia que ele era um bom fisionomista.

– Você quer dizer a única prova agente Yamamoto, e pode me explicar como ela foi parar no bolso da sua calça?

– Err... aham... eu... – coça a cabeça meio sem geito.

– Sim você, expliquesse vamos. – coloca as mãos na cintura.

Inu-Yasha preferiu não prestar atenção na briga que já se tornara constante entre aqueles dois, voltando unicamente para o objeto em mãos. Verificou que havia algumas manchas, feitas possivelmente por água suja, mas não tornara impossível de reconhecer as duas pessoas que ali estavam imortalizadas.

Uma garota de possivelmente dez anos de idade e uma senhora que aparentava quase quarenta. Seus olhos se enganavam ou não? Ela a conhecia? Sim, conhecia aquela senhora sorridente de olhar preocupado. Fechou os olhos.


Estava em frente a um templo, as árvores de cerejeira enfeitavam todo o ambiente e o perfume de suas flores fluia com a doce brisa. Uma senhora de quase cinquenta anos apareceu a porta, com uma jovem de longos cabelos lisos e pretos.

Obrigada por terem me visitado. – sorriu e abraçou a jovem.

Também fiquei muito feliz em vê-la tia, agora temos que ir não é Inu-Yasha...


– ...Inu-Yasha, Inu-Yasha. – Sango banou uma das mãos na frente do rosto do rapaz.

– Espera Sango deixa comigo – se põe em frente ao amigo sacudindo-lhe pelos ombros – Terra para Inu-Yasha, contato.

O hanyo piscou algumas vezes aturdido em seus pensamentos, o rosto amavel de Kikyou não saia de seu campo de visão. Miroku mais que depressa retirou a foto e abservou-a atentamente.

– Fale Inu-Yasha você conhece essas pessoas?

Sango olhou de relance para o pacotinho plástico e para o agente que o segurava, depois para o jovem que aos poucos acordava de seu transe com um olhar muito pensativo e o rosto fechado.

– E então Inu-Yasha não vai me responder, você conhece ou não esta senhora? – apontou para a foto novamente.


Quarta, 6:21

Ele acordou lentamente com a claridade batendo em seu rosto, chingou-se mentalmente por não ter fechado a noite as persianas. Virou para o lado da cama, vazia. Vazia mas ainda quente, abraçou o travesseiro ao lado depositado, inalando o doce aroma que de-lhe exalava, um sorriso escapou-lhe. Sim ela não o havia deixado sozinho aquela noite.

A porta do quarto abriu vagarosamente e por ela uma jovem de vinte e três anos segurando uma modesta bandeija que continha o desjejum daquela manhã adentra no quarto.

– Bom dia, minha flor.

Ele depositou o travesseiro a seu lado sentando-se na cama. A garota de cabelos negros olha contrariada e entrega-lhe a bandeija.

– Sesshy, assim não vale eu queria fazer uma suspresa. – saiu pelo quarto procurando os sapatos, ele prontamente os indica.

– Porque já está vestida Rin, você não vem tomar café? – bate ao lado do colchão – Senta aqui, aliás não está faltando uma xícara aqui? – arquea a sombrancelha.

– Não tomei café na cozinha enquanto prepareva o seu – coloca os brincos – eu já vou indo.

Ele coloca a bandeija no criado mudo ao lado da cama, caminhou até ela abraçando-a por trás beijando os cabelos, o pescoço e os ombros.

– Não fica mais um pouco, vamos aproveitar mais um pouco esse tempo só nois dois. – sussurrou em seu ouvido.

Você sabe que se eu pudesse parava o mundo nesse exato instante. – sorri.

Ele também sorri, era exatamente o que ele gostaria de fazer. As mãos do youkai deslizam da barriga da jovem e vão abilmente abrindo o botão e o zíper da calça dela, esta arqueia a cabeça para trás, ao sentir as mesmas mãos abaixarem um pouco a caça e deslizarem para as roupas íntimas e logo após para dentro destas.

– Sesshoumaru... para... por favor... – ela o afasta, fecha a calça e virasse para ele – agora não, temos que ir trabalhar, vai tomar seu café e... ve se veste alguma coisa.

Ele ergue a sombrancelha e fala divertido.

– Interessante ontem parecia que estava muito aciosa para que eu tirasse a roupa. – olha-a provocantemente.

Ela sorri maliciosamente.

– Agora não é hora para gracinhas Dom Juan. – virasse vasculhando por entre as roupas – Você viu minha bolsa?

– No sofá da sala. – voltou para a cama, colocou o café na xícara – por que não espera eu me trocar assim eu te dou uma carona.

– Sesshoumaru – parou na porta para fita-lo – você deveria saber melhor que eu que se o pessoal do departamento souber que estamos juntos isto irá custar o meu emprego e o seu.

– Eu sei minha flor, desculpe, você tem razão. – suspirou.

O celular do jovem tocou e ele começou a tatear o chão em busca da calça.

– "Nossa o que de fato aconteceu aqui não consigo achar nada, será que usamos o quarto inteiro ao invés só da cama?"

Encontrou a calça debaixo da cama e o dito aparelho no bolso trazeiro dela. Observou a tela e rosnou baixo.

– Caiu da cama Inuzinho... – afastou o celular do ouvido com cara de enjoado – ...inutil eu ainda sou seu chefe dá pra parar de gritar elogios e dizer para que ligou?...

Rin volta para o quarto e dá um pequeno aceno indicando que já estava de partida, ele afasta o fone da boca.

– Ainda não terminamos – sorri, ela retribui e sai – ... o que ... não retardado não era com você que eu estava falando... com quem eu estava falando?... Não é da sua maldita conta... quer conhecer o inferno mais cedo?... como se você pudesse, haha, agora chega ... eu não to fugindo do assunto... ... termina o que você tava falando se for homem... quer ficar sem emprego? ... hum... certo... já pegaram mesmo tudo?... não só tenho certeza que um imbecil trabalha pra mim ... não trabalha pra mim oras e quem te pega? ... o estado ... é mais sou eu que te passa o dinheiro ... depois eu te bato pessoalmente, encontro vocês no departamento... ah e Inu-Yasha leve tudo o que conseguiram, tem muita informação a ser passado aos seus dois novos companheiros do outro departamento.


Quarta, 9:33

O comodo era iluninado pelas pequenas janelas que ficavam ao topo. Uma comoda esconstada a parede, uma mesa com quatro cadeiras ao meio e uma estande repleta com livros na outra parede preenchia o local. Ao centro um homem de cabelos longos negros ondulados folheava um livro.

A porta abriu pesadamente e uma jovem de vestes claras muito bela, com os cebelos negros presos no alto da cabeça em um coque ornado por algumas penas, segurando um leque adentra ao recinto. Ela se aproxima do homem e deposita por sobre a mesa uma foto que foi retirada de dentro da veste.

– Fui até a casa daquele humano como você mandou. – abriu e fechou o leque.

– Foi cuidadosa e não deixou pistas certo? – continuou de cabeça baixando fitando o livro.

– Se você quer saber se fui seguida a resposta é não, ninguém ma viu entrar ou sair. – virou o rosto irritada.

– Muito bem.

– Essa foto foi a única coisa que eu encontrei, foi a casa mais esquisita que eu entrei na minha vida. Aquele idiota tentou queimar um álbum por sorte ele esqueceu essa aí.

– Certo pode ir.

Ela virou-se irritada e caminhou até a porta.

– "Desgraçado, acha que poderá me manipular para o resto da vida, estou cançada desses servicinhos sujos." "Ainda conseguirei minha liberdade" "E quem sabe de quebra a sua cabeça, maldito".

Ele ergue os olhos vermelhos e olhou para a foto, um sorriso esculpiu-se em seu rosto.

– Kagura.

Ela parou com a mão já girando a maçaneta.

– Sim Naraku.

– Não vá muito longe a noite terei mais um servicinho para você.

– "Mais um, desgraçado" Como quizer.

– E desta vez consiga a informação antes de matar, sei que você adora derramamento de sangue, mas tente se conter. Essa vítima é muito especial.

A jovem ergueu a cabeça e sai encostando a porta atrás de si. O olhar malígno do homem não se desviou da foto de uma velha senhora com roupa de sacerdotisa.

– Você com toda a certeza deve saber onde ela está – acariciou a foto – eu não queria, mas se você não cooperar terei que fazer uma visitinha a sua irmã, seu pai, e seu pequeno sobrinho, hu hu hu hu hu hum. – jogou-a devolta a mesa.


E então o que acharam? Valeu a pena esperar? Espero que gostaram.

Só não sei porque várias alterações como espaços foram comidos que raiva.

Como a história está progredindo? Me mandem reviews por favor (olhar desolado quase chorando)

O que acharam das alterações? Se ficou confusa me avisem dai eu volta a colocar que nem tava antes.

Realmente devo pedir desculpas pela demora, acreditem não foi minha inteção. É que estudar para o vestibular, procurar emprego e dar uma de empregada doméstica na sua própria casa sem ganhar nada nem um obrigada pelo serviço é fogo.

Se encontrarem algum erro de português me avisem. Se quiserem também mandar sugestãos e critícas também serão bem vindos.

Mensagens:

Serennity Princess: Que bom que você está gostando, não sabe como isso me deixa feliz (eeeehhh pulando de alegria e em seguida voltando ao normal para a frente do micro). Quanto a susgestão tudus bem eu to pensando já em uma que eu acho, espero que fique legal, eu li sua fic "O fantasma que falava espanhol", to curtindo abeça.

Até o proximo capítulo.

kisses.