Peço mil desculpas, a página não estava abrindo direito e quando eu postei (ontem) não pude arrumar e fazer algumas adaptações, mas está aqui o terceiro capítulo.

Deve estar um lixo pois só duas pessoas deixaram reviews, snif, snif, mas não irei me abater, não senhor, para o que estão lendo e não comentam pretendo ainda terminar esta trama.

Já disse desde o começo estou aberta para sugestões, não estão gostando me falem eu altero o que for preciso, pois a história não está toda pronta escrevo um capítulo por vez e posto.

Os nomes aqui encontardos são pura ficção da cabeça insensata desta humilde escritora.

Disclaimer: Inu-Yasha não me pertence e sim a Rumiko-sensei, por enquanto huhuhaha.


Capítulo 03 - Flores de cerejeiras


Quarta, 8:02

O dia estava ensolarado e o clima começara a ficar quente, mas em uma certa sala do departamento de polícia, havia a promessa de esquentar mais ainda. Dentro dela estavam um hanyou e três humanos que esperavam e discutiam incessantemente a respeito da nova vítima e a foto. A porta se abre abruptamente e por ela um youkai de longos cabelos longos e prateados e frios olhos ambares entra.

– Quero apresentar a vocês os dois novos agentes que foram enviados e participarão nas investigações... – virou-se para fora – ...podem entrar.

Miroku virasse para Sango devagar e cochicha em seu ouvido.

– Acho que o que vier por aquela porta não será muito bom.

Ela olhou para ele reprovando-o.

– Lá vem você com aquelas suas esquisitices de presentir coisas, acredite de houshi você não tem nada.

– Não diga que eu não avisei.

Ela ignora a última frase tornando a olhar com mais atenção os dois agentes que entravam. Um rapaz alto de intensos olhos azuis e cabelos negros presos num alto rabo de cavalo, e uma garota de olhos verdes e cabelos avermelhados presos em forma de maria chiquinha, são youkais lobos. O agente Yamamoto olhou encantado para a agente.

– "Buda, o senhor ouviu minhas preces, pelo menos uma bela agente, e que agente.."

Sango olhou para o colega e percebeu os olhos brilhantes e fixos em uma certa pessoa.

– "Com essas atitudes e ainda se intitula um houshi, droga teremos outra crise com outro departamento."

Já o nosso hanyou olhava para o primeiro. Inicialmente fechara um pouco os olhos, queria ter certeza, arregalando-os posteriormente em surpresa e logo em seguida inflamando-os em raiva.


Estava na sala observando cada ponto. Sua atenção se prendeu em um porta retratos com borda azul claro que ficava na estante próximo do televisor, levantou-se do sofá listrado e aproximou-se pegando o interessante objeto. Cerrou os olhos tentando adivinhar quem seria o garoto de olhos azuis com rabo de cavalo que posava na foto, segurando uma mochila e a seu lado a garota de olhos castanhos que tanto lhe cativara.

É um velho amigo de infância.

Ele virou-se para a escada assustado, não esperava ser surpriendido. Ela, a garota da foto, estava parada no meio dos degrais, seu olhar transmitia tranquilidade. Virou de subito devolvendo o retrato na antiga posição.

Eu não perguntei nada.

A garota de cabelos negros, foi descendo as escadas sem desviar o olhar divertido das costas do rapaz.

Mas pensou. – deu um leve sorriso.

Ao perceber que ele retrucaria, adiantou-se a falar.

– Preciso passar primeiro no templo da minha tia, não se preocupe, não irei demorar além do necessário Inu-Yasha...


– Inu-Yasha, comprimente seus novos colegas de trabalho, neste caso, agente Ayame Kakera... – apontou para a jovem de cabelos ruivos – ...e agente Kouga Sagashi... – apontou para o jovem de olhos azuis – ...agora que todos estão devidamente apresentados, não temos tempo a perder. – caminhou para a porta – Agente Yamata, poderia me acompanhar, tem mais um corpo esperando por uma autopsia.

– Sim senhor Takay, estou indo.

A garota levantou-se e acompanhou o chefe até a sala de necrópse. Enquanto isso na sala os cinco agentes se entreolhavam, o clima realmente ficara pesado especialmente para um certo hanyou e um certo youkai lobo que se fulminavam pelo olhar, e trocavam pequenos 'elogios' mentalmente.

– "Lobo fedido..."

– "Cara de cachorro..."


Quarta, 11:56

A jovem de cabelos presos num coque abre a porta e entra lentamente no comodo. O homem de longos cabelos ondeados estava parado a janela olhando a paisagem. O olhar frio não via o horizonte e sim um certo rosto. Era o rosto de uma jovem de longos cabelos negros e tranquilos olhos castanhos. Aquela tranquilidade e paz que tanto odiava, que tanto... amava? Este pensamento o pertubava.

– "Kikyou..."

A garota que entrara não se aproximara, olhava-o com olhar submisso. Mas por dentro, ah por dentro ela o olhava rancorosa, com um ódio sem igual.

– Kanna me mandou a mensagem, estou aqui, o que quer que eu faça?

Ele virou-se, andou lentamente até a mesa. Puxou a cadeira, sentando-se a frente do banquete posto por sobre a mesa. Olhou para o prato.

– Mate-a.

– Quem?

Ele fez uma pausa e olhou para a lareira.

– A sacerdotiza, mate a sacerdotiza.

Ela fez uma reverencia e virou-se para a porta.

– Kagura... – ela parou e olhou-o com o canto dos olhos – ...faça com que ela fale, não importa o método, apenas descubra tudo o que ela sabe.

– Como quizer, Naraku.

A porta voltou a se fechar, seus olhos não saiam da lareira. Ele se levanta e se aproxima dela, retira do bolso um papel. Era uma foto. A foto de uma senhora com roupa de sacerdotiza, a mesma que recebera a pouco tempo pela manhã, e que agora as chamas a lambiam.

– Hu, hu, hu, hu, hum...


Quarta, 12:24

Restaurante Taiedo, mesa 09

– Com licença senhores, aqui estão os seus pedidos.

Um homem alto de longa cabeleira negra presa em forma de trança, e devidamente uniformizado com as roupas do estabelecimento depositou os três pratos por sobre a mesa.

– Gostaria que eu levasse seu notebook para outro lugar, pode acontecer acidentes, senhor Yamamoto, e o restaurante não irá se responsabilizar.

Ele respondeu sem desviar os olhos da tela.

– Não é necessário, obrigado.

Com um leve sorriso fez reverencia e sai levando consigo o carrinho, que agora estava vazio. O rapaz de capelos prateados que estava também acomodado na mesa virou-se irritado para o amigo de olhos azuis escuros.

– Miroku, você não consegue viver sem esse computador mesmo, heim?

– Inu-Yasha – suspirou – isto é um notebook de última geração, que eu economizei a maior grana para comprar. – continuou a teclar.

O hanyou aproximou o prato de si e iniciou as garfadas rápidas no alimento.

– Eu teria gasto em algo melhor. – deu uma garfada no prato levando-o em seguida a boca.

– É memos! – fechou o notebook, depositando-o na cadeira vazia a seu lado e avançou a comida – Não sabiam que fabricavam quarenta e dois capazes armazenar dados, fazerem pesquisas, relacionar informações... ou seria uma magnium... – tomou um gole de refrigerante (qualé gente é hora de almoço mas eles estão em serviço, nada de bebida alcoolica).

– Keh!

Uma moça de cabelos castanhos dirigi-se apressadamente até a mesa nove com um celular na mão e uns palavrões saindo pela boca. Pega a bolsa preta que descansava na cadeira e coloca o aparelho lá dentro. Ela passou as mãos pelos cabelos, apanhou o copo e sorveu um gole do refrigerante.

– Não sei aonde a Rin foi parar.

– Tentou ligar para o Sesshoumaru?

Ela olhou para o rapaz incrédula.

– Liguei sim, deu desligado ou fora de área, mas o que ele tem haver com a Rin, Miruku?

Ele ajeitou calmamente o talher no prato, colocou os cotovelos na mesa, apoiando o queixo nas mãos, olhou diretamente para a garota e diminuiu o seu tom de voz.

– Sango, eu suspeito que nossa colega de trabalho está tendo um relacionamento fora do departamento com o nosso chefe.

Ela ergueu a sombrancelha, e falou no mesmo tom de voz usado por ele.

– Você está insinuando... que... os dois... estão tendo um caso? Seria algo totalmente antiético.

– Exato.

O hanyou parou instantaneamente de comer, a ideia fez brotar gostosas gargalhadas.

– Ha, ha... o Sesshoumaru... ha, ha... saindo com uma humana... ha, ha... ai Miroku você é tão engraçado.

– Não sei o que você vê de tão engraçado nisso, é uma possibilidade.

Ele parou de rir por um segundo fingindo uma cara séria e pensativa, voltando a rir novamente, o agente Yamamoto deu um suspiro.

– "É uma possibilidade... e bem perigosa."

A garota olhou a dupla e soltou um leve sorriso.

– Pelo menos você está rindo Inu-Yasha, passou a manhã toda carrancudo.

Ele em resposta fechou a cara e continuou a comer fitando o prato.

– Pretende ir na casa daquela senhora...

– Kaede Nidawaka, e sim vou, aliás vamos e não é uma casa é um templo.

– Certo, então vamos passar antes no departamento para falarmos com o Sesshoumaru, precisamos também chamar os novos membros da equepe.

O agente Takay que comia, rapidamente larga seu prato e levanta-se abruptamente.

– Não irei chamar nenhum idiota algum, quanto ao Sesshoumaru... – deu com os ombros – ...vou pagar minha conta, espero por vocês no carro.

O meio youkai virou-se dirigindo-se ao caixa a passos largos. Na mesa os dois agentes entreolhavam-se, a garota com um olhar surpreso, o rapaz dizia com os olhos "Teremos problemas".

– O que diabos deu nele, está assim desde que aqueles dois agentes entraram na sala.

– Sango... eu e o Inu-Yasha já conheciamos o agente Sagashi. – mecheu com o líquido que havia no copo de vidro a sua frente.

A garota estreitou seus olhos castanhos, desviando a atenção do prato para o jovem a sua frente.

– Agente Yamamoto, você terá que me explicar melhor isso.

– Bem...

Tan, na, na, na, na, nan, na, na, na, nan, nan, nan, tan...

– É o meu... – remecheu o bolso da calça e atendeu o aparelho – Fala Inuzinho.

Você tá abusando Miroku.

– Ficou com saudades é?

O gás do refrigerante afetou o seu cerebro por acaso ou foi a comida?

– Não vou responder isso.

Anda logo, você e a Sango tão demorando muito.

– Mas nem faz dez minutos que você saiu!

Feh.


Quarta, 13:01

O vento balançava os ramos e as flores de cerejeira, dentro do templo uma velha senhora, cujos cabelos já se embranqueciam rezava perante a imagem de um Buda da sabedoria. Vestia uma veste típica de sacerdotiza e estava ajoelhada orando silenciosamente.

As portas do templo abriram-se num estrondo, feito pelo vento. O ar circulava ferozmente por todo o comodo wxtinguindo as chamas das velas. A velha abriu os olhos, mas manteve-se na posição de oração, sentia as más intenções do indivíduo que adentrava vagarosamente.

– O que você quer? – pos-se de pé virando-se para a estranha – Quem é você?

Um sorriso maldoso surgiu no rosto da jovem que recolocava uma pens branca no coque.

– Quantas perguntas... – balançou a cabeça juntamente como leque fechado – ...sou a mestra dos ventos e quem faz as perguntas aqui velha sacerdotiza sou eu... – abriu o leque com sagacidade.

Laminas voaram, aos pés de Buda gotas de um líquido avermelhado foram depositadas.


Quarta, 13:10

Paz e serenidade, para a jovem de longos cabelos negros estas eram as palavras que melhor se aplicavam para aquele local onde se encontrava. Caminhou sozinha, não vestia preto preferia cores mais alegres, carrega um belo ramalhete de flores, suas preferidas, flores de cerejeiras. Saiu do cruzeiro e ajoelhou-se diante ao túmulo. Saudades. Depositou o ramalhete num vaso, e acariciou a lápide, tinha saudades de uma pessoa que pouco conhecia, que queria ter conhecido. Uma lágrima tímida aflorou-se do olho escorrendo-lhe pela face, um murmúrio saiu de seus lábios.

– Kikyou...

Inconcientemente eleva a mão até o pescoço, tocando gentilmente a jóia que lhe ornava, foi retirada de seus pensamentos ao sentir um toque em seu braço, olhou para o lado e viu o pequeno filhote de raposa que lhe sorriu.

– Nós vamos agora na casa da sua família, Kagome?

A jovem secou a lágrima sorrindo-lhe.

– Sim Shippo, só estou me despedindo.

Levantou-se, soltou um suspiro e antes de se virar para caminhar para fora do cemitério olhou novamente na lápide.

'Kikyou Higurashi. Amada neta, filha e irmã.'

– "Voltarei a te visitar... irmã."


Quarta, 13:25

O hanyou ainda mau humorado estacionou o carro defronte a escadaria do templo. Ele desceu do veículo acompanhado pelos amigos, puseram-se a subir os degrais, subia apressadamente presentia que algo ruim estava acontecendo. Uma leve brisa bateu em seu rosto, o perfume das cerejeiras, como era bom aquele cheiro, era como se ela ainda estivesse ali, apenas o aguardando e ele quase que podia vê-la.

A ilusão do mesmo modo que chegara se fora com a brisa que trouxera um doce morbido, o doce da vida que era derramado. O sangue subiu-lhe a cabeça e sem dizer nada aos colegas de trabalho saiu correndo para o templo.

– Inu-Yasha o que foi?

– Sango vá para o carro e ligue para o departamento. – tirou a arma da cinta.

– De geito nenhum, se acontecer algo, vai precisar de cobertura. – retirou também a sua.

Ele parou-a na escada segurando-a pelo braço.

– Não é hora para heroísmos, depressa volte e ligue... por favor.

Ele encarou-a nos braços.

– E... está bem.

Ela foi virar-se para descer novamente as escadas, mas ele a puxa para si abraçando-a.

– Obrigado por se preocupar comigo.

– Mi... roku.

Ela correspodeu ao abraço, apesar de atordoanda. Gostava de senti-lo perto, gostava de quando era carinhoso, gostava de quando era cavalheiro, gostava... seus olhos se arregalaram, como em um momento daqueles... ele fora capaz de... colocar suas mãos em um local tão inapropriado, suas nádegas. Afastou-se e desferiu-lhe um tapa.

– Isto lá é hora seu... seu hentai!

Desceu as escadas batendo o pé, já ele subiu com um sorriso.

– "Já estva sentindo falta daquela macies e dessa dor." "Ganehi meu dia."


Quarta, 13:26

Uma garota de cabelos e vestes brancas apareceu no templo e dirigiu-se para a moça que entre perguntas balançava um leque.

– O que quer ainda não terminei.

A garotinha de olhos negros inesprecivos mostrou a outra um espelho igualmente branco que carregava.

– Ele mandou terminar, outros estão vindo.

A moça bateu o leque enfurecida, não gostava de receber recadinhos por Kanna, muito menos ser interrompida, virou-se para a sacerdotiza.

– Sei que sabe mais, conte se não, te matarei sem misericordia, aonde ela está?

A roupa se embebia em sangue e no chão já se formava uma poça, e ela respirava com uma certa dificuldade.

– Eu... não... me... importo... ja...mais... lhe... di...rei.

A jovem suspirou e abriu o leque, jogando a cabeça para trás e erguendo o braço.


Quarta, 13:28

Andou vagarosamente em volta do templo nas pontas do pés. A porta estava escancarada, aproximou-se calculando cada movimento, se encostando ao batente, correu as mãos pela cinta.

– "Maldição..."

Sua quarenta e dois não estava consigo, ergueu as mãos e atiçou as garras, para que precisava de uma arma melhor, já tinha uma que sua natureza lhe dera, não teria problemas, era nessas horas que agradecia por ser um hanyou.


E este foi o terceiro capitulo.

Peço, por favor mandem comentários, é muito importante para uma escritora ainda mais amadora como eu receber estes reviews, eles nos ajudam a crescer.

Não tenham vergonha de soltarem os cachorros em mim, aliás fico feliz que façam isso. O que passa pela cabeça dos leitores é importante.

Quem quizer pode me adicionar no mensager maristraço (aquele usando o shift é que não sei o nome por um acaso seria subescrito, não sei) 122arroubamsnpontocom

T-Becca: nossa valeu pelo comentário, que bom que você está curtindo e achando legal, nossa eu dou mesmo um ar de mistério e suspensena fic? Num sei, apesar de ser essa a idéia, procuro me inspirar nos grandes mestres do suspense, e gosto muito de ler Sidney Sheldon (tipo adorei o Conte me seus sonhos) e Steven King. Ai está o capítulo que esperava, espero que faleu apena esperar e que tenha gostado deste também. E não me importo em ler reviews não, pode falar o que quizer, eu leio sim.

Ainda não tenho prazo para o próximo capítulo, pois ainda não comecei a escrever, mas tentarei não demorar.

Sejam caridosos deixem uma pobre alma feliz mandem...

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REVIEWS.

Nossa acho que estou ficando problemática (tenho quase certeza).