História da magia não é apenas algo que aprenderemos e nos esqueceremos,
não é mais uma matéria chata e sem utilidade como alguns pensam! – dizia o
professor, Hermione concordando com todas as frases – A história estuda o
passado para que entendamos o presente e modifiquemos o futuro!
Nossa! Que frase linda! Vou anotar – Hermione anotou enquanto Harry mal ouvia as palavras do professor e Rony decididamente não ouvia nada, usava seu caderno para desenhar. O professor continuou tão empolgado que nem parecia ele:
Um exemplo da aplicação direta do que eu disse pode ser observado nos dias de hoje! Voldemort voltou pela segunda vez, o fato de todos seus ataques terem sido documentados e fazerem parte da história vem ajudando e muito no seu combate. E convenhamos que ele não tem feito muita coisa diferente da primeira vez, o ataque aos trouxas por exemplo continua da mesma forma.
Mas se continua o mesmo ataque, por que ninguém consegue impedi- los?
Ótima pergunta Granger! Porque ainda não foi descoberta a forma como eles acontecem...
Ou seja, a história não está ajudando muito – falou Harry mais alto do que pretendia.
Bom, agora vamos estudar mais detalhadamente cada um dos ataques trouxas, abram os livros no capítulo 9 e façam uma leitura silenciosa sublinhando os pontos principais, depois vamos discutir a respeito. – disse o professor ignorando o comentário de Harry.
Poucos alunos obedeceram a ordem, Hermione foi uma das que obedeceu, logicamente, não só porque ela era uma aluna exemplar que não ousava desobedecer um professor, mas também porque tudo relacionado a trouxas a interessava muito. Enquanto lia cada parágrafo ia-se emocionando cada vez mais, alguns depoimentos de trouxas, antes de terem a memória apagada assustaram-na.
"Foi tão de repente! Um homem adentrou nossa casa, não sei porque nem como! Ele tirou das vestes uma arma que deve ser muito potente, até parecia uma... varinha mágica... Dela saiu uma luz verde que atingiu meus pais! Foi horrível! Caíram duros os dois e não vi vestígios de sangue...".
O pior é que eles não tem nada a ver com isso! Vítimas inocentes...
Inocentes sem dúvida que sim, mas todas têm algo a ver com isso!
Como? – perguntou Hermione curiosa, era uma informação que ela desconhecia.
Ora, são poucas as famílias totalmente puras cujos parentes são todos bruxos... A maioria possui ao menos um parente trouxa, entre os aurores participantes da primeira guerra contra Voldemort não era diferente... Leia o nome do garoto que deu esse depoimento.
Franklin Deph Lupin! Que horror! – ela observou os nomes das outras pessoas que depuseram e encontrou outros sobrenomes conhecidos. – Ainda assim, são vítimas inocentes...
Bem vinda, Eva. – ele disse sarcástico – Não se incomode que eu já estou de saída, coincidência nos encontrarmos aqui, eu vim no horário que as aulas costumavam ser para encontrar essa sala vazia.
Como você é gentil, Remo. Receio informar que a sua aula só começa em uma hora! Confesse que não foi coincidência, queria me ver não é mesmo?
Te ver? – ele gargalhou – Você nunca perde seu senso de humor não é mesmo? Infelizmente errei o horário, mas agora que já te encontrei vou ser o mais rápido possível. – ele pegou alguns pertences que esquecera na sala dos professores, ela encostou-se na mesa ficando diante dele:
Engraçado é que se você não dá a mínima pra mim, por que eu te irrito tanto?
Você irrita qualquer um com esse seu jeito falso! – ele gritou e dessa vez foi ela quem gargalhou deixando-o com um semblante furioso. – Eu vou sair daqui antes que faça algo... – ele não completou.
De que vá se arrepender depois? – ela perguntou divertindo-se com a expressão que se formara no rosto dele.
Não que eu fosse me arrepender depois, definitivamente não me arrependeria, mas não seria certo machucar uma mulher.
Como se você fosse capaz de machucar uma mulher...Tchau querido!- ela sibilou enquanto ele deixava a sala sem se despedir, deixou a porta bater com força, ela permaneceu no recinto até que fosse hora de dar sua primeira aula de Defesa contra a arte das trevas.
Calado, irritado, distante... Se tivesse acabado de conhecê-lo, o acharia muito mal educado, mas como já o conhecia há um bom tempo sabia que o estado de humor em que se encontrava deveria ter um motivo sério. Era a primeira vez que dividiam uma missão sem trocar palavra alguma, além do estritamente necessário. Isso a estava irritando, costumava manter com ele longas e divertidas conversas que acabaram por torná-lo seu parceiro favorito, e além disso o silêncio por si só era algo que a incomodava...
Qual é o problema?
O que? – ele pareceu acordar de um pesadelo, fitou-a por um instante, os dois estavam sentados lado a lado no trem que levaria-os a uma missão importante, só depois de um curto silêncio ele continuou – Desculpe, não há nenhum problema, pelo menos nenhum que valha a pena ser citado, estava apenas pensativo, Tonks.
Reparei nisso... – ela parou avaliando se deveria ou não perguntar, a curiosidade venceu a vergonha e ela perguntou-lhe – isso teria algo a ver com a tal Eva?
Ele poderia não responder com palavras, hipótese que ela chegou a cogitar, mas só a reação dele já foi suficiente para que ela soubesse: tinha muito a ver com a tal Eva...
Eu queria que não tivesse nada a ver com ela, queria que a simples presença dela não me afetasse mais como afetava no passado, mas acho que não sou eu quem controla isso... – ele respondeu, confiava muito em Tonks, sabia que ela era extremamente curiosa e que não se importaria nem um pouco em ouvi-lo desabafar sobre o assunto, então continuou – Ela sempre foi assim, irritante, mentirosa, manipuladora, sedutora e principalmente traidora!
Traidora? O que ela fez?
Seria mais fácil perguntar o que ela não fez... Acredite! Eu tenho todos os motivos para caracterizá-la dessa forma... – ele falava enigmaticamente, só demonstrava seu ódio, sem citar os motivos.
Mas Dumbledore confia tanto nela...
Dumbledore não a conhece como eu, tudo bem que eu também duvido que ela seja capaz de traí-lo, ela respeita muito Dumbledore e não repetiria o erro que já cometeu ao se aliar a Voldemort. Ela pagou caro por isso...
Ah, por isso que você acha que ela é traidora: porque ela foi aliada ao Voldemort... Mas o Snape também já foi e ele mudou...
O fato de ela ter sido comensal não é o pior de todos, porque ela se arrependeu e voltou para o nosso lado... – Remo falava rápido e alto, Tonks nunca tinha o visto tão nervoso como ele estava naquele momento... – Bom, o fato é que às vezes eu acho que eu exagero ao ter tanta raiva assim dela. Mas é inevitável! Talvez as pessoas não entendam meus motivos... E eu também não quero influenciar sua opinião sobre alguém que você ainda nem conhece, melhor eu parar por aqui...
Não! Você ainda não falou porque a acha traidora, mentirosa e tudo mais... – típico dele, interromper o assunto antes de concluí-lo.
Tonks, são motivos pessoais... Talvez ela não seja assim com todo mundo... – Remo falava muito pouco de sua vida pessoal, isso deixava Tonks frustrada.
Tudo bem... - ela disse só para disfarçar. "Eles devem ter namorado no passado e o relacionamento deve ter acabado com os dois brigados" supôs Tonks, afinal ela só podia supor, pois Remo era discreto demais para revelar a verdade...
Nossa! Que frase linda! Vou anotar – Hermione anotou enquanto Harry mal ouvia as palavras do professor e Rony decididamente não ouvia nada, usava seu caderno para desenhar. O professor continuou tão empolgado que nem parecia ele:
Um exemplo da aplicação direta do que eu disse pode ser observado nos dias de hoje! Voldemort voltou pela segunda vez, o fato de todos seus ataques terem sido documentados e fazerem parte da história vem ajudando e muito no seu combate. E convenhamos que ele não tem feito muita coisa diferente da primeira vez, o ataque aos trouxas por exemplo continua da mesma forma.
Mas se continua o mesmo ataque, por que ninguém consegue impedi- los?
Ótima pergunta Granger! Porque ainda não foi descoberta a forma como eles acontecem...
Ou seja, a história não está ajudando muito – falou Harry mais alto do que pretendia.
Bom, agora vamos estudar mais detalhadamente cada um dos ataques trouxas, abram os livros no capítulo 9 e façam uma leitura silenciosa sublinhando os pontos principais, depois vamos discutir a respeito. – disse o professor ignorando o comentário de Harry.
Poucos alunos obedeceram a ordem, Hermione foi uma das que obedeceu, logicamente, não só porque ela era uma aluna exemplar que não ousava desobedecer um professor, mas também porque tudo relacionado a trouxas a interessava muito. Enquanto lia cada parágrafo ia-se emocionando cada vez mais, alguns depoimentos de trouxas, antes de terem a memória apagada assustaram-na.
"Foi tão de repente! Um homem adentrou nossa casa, não sei porque nem como! Ele tirou das vestes uma arma que deve ser muito potente, até parecia uma... varinha mágica... Dela saiu uma luz verde que atingiu meus pais! Foi horrível! Caíram duros os dois e não vi vestígios de sangue...".
O pior é que eles não tem nada a ver com isso! Vítimas inocentes...
Inocentes sem dúvida que sim, mas todas têm algo a ver com isso!
Como? – perguntou Hermione curiosa, era uma informação que ela desconhecia.
Ora, são poucas as famílias totalmente puras cujos parentes são todos bruxos... A maioria possui ao menos um parente trouxa, entre os aurores participantes da primeira guerra contra Voldemort não era diferente... Leia o nome do garoto que deu esse depoimento.
Franklin Deph Lupin! Que horror! – ela observou os nomes das outras pessoas que depuseram e encontrou outros sobrenomes conhecidos. – Ainda assim, são vítimas inocentes...
Bem vinda, Eva. – ele disse sarcástico – Não se incomode que eu já estou de saída, coincidência nos encontrarmos aqui, eu vim no horário que as aulas costumavam ser para encontrar essa sala vazia.
Como você é gentil, Remo. Receio informar que a sua aula só começa em uma hora! Confesse que não foi coincidência, queria me ver não é mesmo?
Te ver? – ele gargalhou – Você nunca perde seu senso de humor não é mesmo? Infelizmente errei o horário, mas agora que já te encontrei vou ser o mais rápido possível. – ele pegou alguns pertences que esquecera na sala dos professores, ela encostou-se na mesa ficando diante dele:
Engraçado é que se você não dá a mínima pra mim, por que eu te irrito tanto?
Você irrita qualquer um com esse seu jeito falso! – ele gritou e dessa vez foi ela quem gargalhou deixando-o com um semblante furioso. – Eu vou sair daqui antes que faça algo... – ele não completou.
De que vá se arrepender depois? – ela perguntou divertindo-se com a expressão que se formara no rosto dele.
Não que eu fosse me arrepender depois, definitivamente não me arrependeria, mas não seria certo machucar uma mulher.
Como se você fosse capaz de machucar uma mulher...Tchau querido!- ela sibilou enquanto ele deixava a sala sem se despedir, deixou a porta bater com força, ela permaneceu no recinto até que fosse hora de dar sua primeira aula de Defesa contra a arte das trevas.
Calado, irritado, distante... Se tivesse acabado de conhecê-lo, o acharia muito mal educado, mas como já o conhecia há um bom tempo sabia que o estado de humor em que se encontrava deveria ter um motivo sério. Era a primeira vez que dividiam uma missão sem trocar palavra alguma, além do estritamente necessário. Isso a estava irritando, costumava manter com ele longas e divertidas conversas que acabaram por torná-lo seu parceiro favorito, e além disso o silêncio por si só era algo que a incomodava...
Qual é o problema?
O que? – ele pareceu acordar de um pesadelo, fitou-a por um instante, os dois estavam sentados lado a lado no trem que levaria-os a uma missão importante, só depois de um curto silêncio ele continuou – Desculpe, não há nenhum problema, pelo menos nenhum que valha a pena ser citado, estava apenas pensativo, Tonks.
Reparei nisso... – ela parou avaliando se deveria ou não perguntar, a curiosidade venceu a vergonha e ela perguntou-lhe – isso teria algo a ver com a tal Eva?
Ele poderia não responder com palavras, hipótese que ela chegou a cogitar, mas só a reação dele já foi suficiente para que ela soubesse: tinha muito a ver com a tal Eva...
Eu queria que não tivesse nada a ver com ela, queria que a simples presença dela não me afetasse mais como afetava no passado, mas acho que não sou eu quem controla isso... – ele respondeu, confiava muito em Tonks, sabia que ela era extremamente curiosa e que não se importaria nem um pouco em ouvi-lo desabafar sobre o assunto, então continuou – Ela sempre foi assim, irritante, mentirosa, manipuladora, sedutora e principalmente traidora!
Traidora? O que ela fez?
Seria mais fácil perguntar o que ela não fez... Acredite! Eu tenho todos os motivos para caracterizá-la dessa forma... – ele falava enigmaticamente, só demonstrava seu ódio, sem citar os motivos.
Mas Dumbledore confia tanto nela...
Dumbledore não a conhece como eu, tudo bem que eu também duvido que ela seja capaz de traí-lo, ela respeita muito Dumbledore e não repetiria o erro que já cometeu ao se aliar a Voldemort. Ela pagou caro por isso...
Ah, por isso que você acha que ela é traidora: porque ela foi aliada ao Voldemort... Mas o Snape também já foi e ele mudou...
O fato de ela ter sido comensal não é o pior de todos, porque ela se arrependeu e voltou para o nosso lado... – Remo falava rápido e alto, Tonks nunca tinha o visto tão nervoso como ele estava naquele momento... – Bom, o fato é que às vezes eu acho que eu exagero ao ter tanta raiva assim dela. Mas é inevitável! Talvez as pessoas não entendam meus motivos... E eu também não quero influenciar sua opinião sobre alguém que você ainda nem conhece, melhor eu parar por aqui...
Não! Você ainda não falou porque a acha traidora, mentirosa e tudo mais... – típico dele, interromper o assunto antes de concluí-lo.
Tonks, são motivos pessoais... Talvez ela não seja assim com todo mundo... – Remo falava muito pouco de sua vida pessoal, isso deixava Tonks frustrada.
Tudo bem... - ela disse só para disfarçar. "Eles devem ter namorado no passado e o relacionamento deve ter acabado com os dois brigados" supôs Tonks, afinal ela só podia supor, pois Remo era discreto demais para revelar a verdade...
