N/A: Ah, desculpem pelo título! É que realmente eu não sabia o que colocar então ficou essa coisa melodramática...´

"Dumbledore! O senhor não faz idéia do que a gente descobriu!" – disse Eva muito eufórica.

"Nossa, mas o senhor não faz idéia mesmo!" – disse Fred.

"Então me falem logo o que é que vocês descobriram porque estou ficando curioso!" – disse o diretor, que estava conversando com Lupin e Tonks, que também estavam curiosos.

"Melhor ainda, vou mostrar a descoberta!" os dois foram buscar o senhor Potter, enquanto Remo disse:

"O que será que eles descobriram? Deve ser uma coisa muito extraordinária pra eles invadirem a sala do senhor assim!".

"Vamos ver isso já, Remo".

Então eles entraram com o fantasma e a reação foi imediata tanto em Dumbledore quanto em Remo, só Tonks não entendeu nada de primeira.

"Dumbledore! Quanto tempo, amigo! Mas você está exatamente a mesma coisa, incrível como os anos não passam para você!".

"Benjamin! Eu não sabia que você tinha virado fantasma".

"Acho que ninguém sabia, amigo" – então, ele avistou Remo "Mas se não é o Aluado! Mas como você está crescido! Da ultima vez que vi esse rapazinho ele tinha apenas 16 anos" então ele olhou novamente para Eva "Espera, agora eu me lembro de você! Você é a namorada do Aluado não é? E essa garotinha deve ser a filha de vocês".

"Na verdade não, eu sou Nymphadora Tonks, encantada em conhecê-lo senhor Potter".

Quem deu mais risada daquela situação chata foi Eva.


"Hermione, a gente precisa conversar..." – Harry foi falar com ela na biblioteca.

"A gente sempre precisa conversar, Harry. Dessa vez você pode?".

"Posso, eu preciso te pedir desculpas, eu jamais deveria ter gritado com você, é que eu tava muito nervoso, o Snape me deixa assim".

"Tudo bem, Harry, eu te desculpo, eu entendo tudo".

"Que bom, Hermione!" ele sorriu, o que a fez quase desistir de falar o que pretendia, mas encarou o chão e continuou:

"Mas...".

"Mas o que, amor?".

"Eu acho que a gente devia terminar".

"O que?".

"É Harry, já faz um tempo que não vem dando certo, eu to atrasando a sua vida e a gente mal se fala".

"Mas Hermione! Eu te amo!".

"Eu também te amo, Harry, mas também ninguém disse que esse término tem que durar pra sempre...".

"Ok, se é assim que você quer". Harry saiu de lá cabisbaixo, sabia que todas as palavras dela eram verdadeiras, não estava dando certo mesmo e eles mal se viam, mas separar-se dela nem passara pela sua cabeça.

Harry foi para o dormitório estudar mais para os testes de fim de ano, estava fingindo não estar totalmente abalado pelas palavras que Hermione lhe dissera, mas não conseguia evitar, estava chateado, triste, deprimido... Crente de que não havia nada capaz de mudar o humor dele naquele momento, mas tinha.

Ele estava estudando há quase uma hora, quando Remo surgiu do nada no dormitório masculino o chamando, todo eufórico, ele ficou surpreso com a presença do professor, que disse-lhe que teria uma surpresa.

"Bom que seja uma surpresa agradável, porque de ruins eu já estou cheio".

"É uma das mais agradáveis que você já teve, pode confiar em mim".


Desde a ultima frase que trocaram, quando ela disse que ele não entendia nada, Rony e Luna tinham deixado de se falar, e por incrível que parecesse Rony não estava gostando daquela situação. Por mais que ele achasse que ficaria feliz ao se ver livre dela era inevitável que ele assumisse que ela fazia falta, concluiu que deveria pedir desculpas para que voltassem a se falar, mas se deu conta de que não sabia ao certo pelo que pedir desculpas, uma vez que realmente não entendera o porque de tanta revolta quando ele demonstrou não entender o que ela queria dizer.

"Acho que a única pessoa capaz de me ajudar a entender isso é a Hermione" percebeu Rony, que por não saber que a amiga tinha terminado com Harry e conseqüentemente estava depressiva, foi pedir ajuda.

"Hermione, será que você poderia me ajudar?".

"Em que matéria, Rony?".

"Não é bem numa matéria dessa vez... É sobre a Luna".

"Hum, então minhas suspeitas estavam certas!".

"Seja la quais forem suas suspeitas devem estar, porque você sempre acerta!" – Rony contou o ultimo diálogo deles e Hermione entendeu tudo.

"Rony, não é difícil de entender... Não é obvio que se ela arranja pretextos pra te incluir na vida dela dessa forma é porque ela gosta da sua companhia e conseqüentemente de você?".

"Bom, eu até cheguei a considerar isso".

"Aleluia! Era pra ter descoberto sozinho né! A Luna achou que você conseguisse, ela não sabe o quão burro você é quando se trata disso".

"Nossa, obrigado!" Rony riu e só então percebeu que a amiga não estava muito feliz "Mione, você ta bem?".

"Ficarei, Rony. Assim que eu esquecer o Harry de vez".

"Ah não. Vocês terminaram de novo?".

"Dessa vez fui eu quem terminou. Mas foi melhor assim".

"Não entendo viu. Vocês se amam! Não deviam ficar terminando... Pessoas que se amam tem que ficar juntas!".

"Ah olha só quem fala! Por acaso você está com a Luna?".

"Não, mas quem disse que eu gosto dela?".

"Ah Rony se liga! Só você que ainda não percebeu que gosta dela!".

Só então Rony notou que sentia algo a mais por Luna, não que ele considerasse esse algo a mais amor, porque ainda não chegava a isso, mas certamente era algo mais forte do que sentia por Hermione, por exemplo.

Eles terminaram a conversa depois de Rony oferecer total apoio a amiga, dizendo que ela podia contar com ele para tudo, até mesmo para desabafar, ela o agradeceu e depois foram os dois estudar para as provas.


Remo estava levando Harry para a sala de Dumbledore para que ele conhecesse seu avô, no caminho o ex-professor contou a Harry que estava namorando Tonks e Harry contou que Hermione tinha terminado com ele. A conversa estava meio desanimada quando eles chegaram na sala do diretor, mas Harry mudou muito rápido de humor ao ver o avô fantasma.

"Você só pode ser o Harry! É a cara do Tiago!". – disse Benjamin, deixando Harry surpreso, mas só por um instante, pois Fred contou a ele como encontrara seu avô.

"Nossa, o senhor é o primeiro familiar que eu conheço!".

"E olha que eu nem estou mais vivo! Mas agora fiquei feliz por ter virado fantasma, pois pude conhecer meu neto! Você é mesmo igualzinho ao seu pai, até o jeito de falar!".

"É, todo mundo fala isso!".

"Talvez a gente devesse deixar eles conversarem sozinhos né?" – Foi Tonks quem disse, todos concordaram e deixaram a sala de Dumbledore, até mesmo o próprio Dumbledore, que foi para a sede da ordem de Fênix onde precisava resolver algumas coisas.

"Dumbledore, temos que ver qual a nossa próxima missão." Avisou Tonks.

"Ah sim, me acompanhem porque eu não tenho certeza do que vocês podem fazer! Fred e Eva, venham também, quero falar com vocês.".

Remo e Tonks, que escondiam o romance das pessoas, foram andando separados, então Eva foi falar com ele:

"Foi emocionante rever o tio Bem, né?".

"Muito!".

"Lembrei de várias coisas dessa época. Bons tempos!". – ela se referia ao fato deles namorarem naquela época.

"Bons tempos que não voltam mais!". – ela fez uma careta após ouvir aquela resposta e Tonks riu disfarçadamente, Fred comentou:

"Na boa, o Lupin deve ser viado!".

"O que?" – Tonks se surpreendeu com aquele comentário.

"Se uma mulher como a Eva desse esse mole pra mim, eu aproveitava!".

"Vai ver ele não tem o mesmo gosto que você...". – disse Tonks com o tom de voz levemente alterado.

"É meio estranho morrer num dia e no outro descobrir que meu filho morreu e eu tenho um neto, mas ainda assim é bom conhecer você. Alias, tenho uma curiosidade, quem criou você?".

"Bom, eu morei com meus tios até os 11 anos, a irmã da minha mãe, Petúnia e o marido dela, Valter".

"Não! Por que fizeram isso com você? Essa mulher é estranhíssima e o resto da família deve ser também!".

"Acho que eu não tive escolha... Alias, só com 11 anos que eu descobri que sou bruxo".

"Ah, sua mãe também só descobriu com essa idade".

"Eu também tenho uma curiosidade! O meu pai era muito bagunceiro na época de Hogwarts?".

"Bagunceiro? Ele era o cão! Ele tinha muita energia e sempre usou tudo para tramar as piores coisas possíveis, bem, acabei ficando amigo de Dumbledore por que ele me chamava na escola uma vez por semana por causa da indisciplina de seu pai".

Harry riu, nunca tinha parado para imaginar o pai como um moleque travesso que dava trabalho ao pai, isso de certa forma o revoltou, pois ele não tinha esse mesmo direito de ser travesso, porque tinha responsabilidades demais.

"Quando eu morri, seu pai tinha a sua idade. Jamais imaginei que ele fosse morrer anos depois... Esse tal de Voldemort é horrível mesmo!".

"O senhor até que teve sorte de não viver enquanto ele estava mais forte".

"Talvez, pelo menos eu não vi meu filho morrendo... O que é uma sensação horrível!" – ele fez uma pausa antes de continuar "Harry, eu queria te dar uma coisa que eu teria dado ao seu pai no aniversário dele de 17 anos, se eu não tivesse morrido antes de concluir... É esse caixa" – Benjamin mostrou uma caixa que estava em cima da mesa de Dumbledore "Mas tenha cuidado com ela! É um tranca-fantasma, dos bons, eu mesmo o fiz e fiquei preso nele por 20 anos".

"Obrigado, vô. Apesar do meu aniversario ser só em julho...".

"Bem, finge que esse presente é por todos os seus aniversários até hoje!" – o fantasma sorriu antes de continuar "Dumbledore deixou que eu fique aqui por enquanto, parece que aqui na escola existem vários fantasmas e sempre há espaço para mais um. Sempre que você precisar falar comigo, é só me procurar por aí!".

Harry agradeceu mais uma vez pelo presente e o levou para seu quarto assim que se despediu do recém-descoberto avô, que o contou que fora um inventor em vida.

N/A: Que tudo! Tem 21 reviews! Gente muito muito muito obrigada! :) Ah.. talvez a proxima atualização demore um pouco... Uma semana mais ou menos, porque eu tenho que terminar o capitulo 19 antes de postar o 18, mas enfim, eu vou tentar terminar o quanto antes.