Cap.II–A Ligação

Alô? É da casa do Harry Potter?

Mione? – Arriscou Harry.

Ah… Oi, Harry! Como você está?

Estou bem, mas... Que surpresa! – Harry sentou-se na cadeira que havia ao lado do telefone. – Como você está?

Estou bem, Harry. Eu te liguei para ver se seus tios deixam você vir aqui para casa. Depois nós iremos para a casa de Rony, você sabe que os Weasley não estão acostumados com os trouxas, e a Sra. Weasley achou melhor que nós fossemos pegar você, tudo bem?

Claro, só que... Meus tios não estão em casa... Então...

Nós vamos passar aí amanhã de qualquer jeito, querendo seus tios ou não. Às 14h, tá?

Tá, O.K.

Você está ansioso para ver o jogo de quadribol, não é?

Muito, já nem vejo a hora de chegar na casa de Rony.

Eu acho que o mais divertido será a corrida de dragões.

Corrida de quê?

de dragões. Ora, Rony não te contou? Vai haver uma corrida de dragões! E Carlinhos vai estar competindo.

Mione, posso fazer uma pergunta?

Claro Harry.

Como um dragão corre?

Harry... – falou ela contendo o riso – você deve estar brincando...

Não estou, como eles correm?

Harry... Dragões não correm, voam. – caiu na gargalhada do outro lado do telefone.

Os dois riam. Eles se falaram por mais alguns minutos e desligaram. Harry ainda imaginava vários dragões enormes e desengonçados correndo com uma pessoa sentada nas costas, como se estivessem em um cavalo. Riu novamente.
Quando seu tio chegou, à noite, Harry foi falar sobre a ida dele a casa da amiga e passar o restante das férias longe dos Dursley. Seu tio não gostou nada da idéia, então Harry teve que lembra-lo o quanto o padrinho dele não iria gostar se ele não fosse ao jogo. Harry já podia sentir seu tio tremer de medo, arregalou o olho e o fixou em Petúnia, que estava com cara de defunto. Tio Valter foi obrigado a deixar o menino ir, depois, é claro, de fazer uma série de perguntas sobre a família Granger.
Eram duas horas da tarde em ponto quando a campainha tocou. Tia Petúnia, que estava muitíssimo arrumada e com os cabelos presos, foi abrir a porta. Duda estava arrumado também, mas impaciente com a roupa apertada que vestira. Harry e tio Valter, que trajava seu melhor terno, estavam na sala. O Sr. Granger, homem alto e magro, e a Sra. Granger, mulher baixa e muito bonita, estavam lado a lado e sorriram quando tia Petúnia os mandou entrar. Hermione vinha bem na frente deles. Duda parou de mexer e olhou para a garota fascinado, encolheu a barriga e foi fazer sala a menina.

Ooi, so-sou Du-Duda... Muuito prazeer. – gaguejava o menino sem tirar os olhos da garota.

Hermione o olhou de cima a baixo e teve uma vontade imensa de rir, mas se conteve.

Prazer. – disse friamente e voltou-se para sala onde Harry estava e sorriu para o menino. Harry não pode deixar de reparar como Hermione estava bonita.

Após uma breve conversa, os Granger disseram estar atrasados e chamaram Harry para irem embora.

Gostei dessa família e ainda não acredito que eles sejam bruxos! – Harry escutou tio Valter falando à tia Petúnia enquanto ia para o carro do Sr. Granger.

Harry sentou-se ao lado de Hermione no banco de trás. Os dois ficaram conversando até pararem em frente a uma imensa casa rosa, Harry mal pode acreditar que Mione morava ali.

CHEGAMOS! – anunciou o Sr. Granger.

Estupefato, Harry conheceu todos os cômodos da casa, que era tão linda por dentro quanto era por fora.

E aqui é o seu quarto, fique a vontade.

Aquela casa era um sonho para Harry, até Edwiges mostrava felicidade em seu olhar. Harry estava muito ansioso para ver Rony que mal podia esperar.
Já que estava na casa de Mione, Harry aproveitou para tirar algumas dúvidas com a garota sobre os deveres que os professores passaram para as férias.

O quê! Você ainda não terminou os deveres? – ouvia-se um tom de desaprovação da garota que Harry até se arrependeu de a ter chamado. Mas todas as suas dúvidas foram esclarecidas.

Harry, querido, acorde. – chamava a Sra. Granger com sua voz delicada e suave – Você deve se levantar ou chegará tarde na casa de Rony. – não foi preciso nem mais meia palavra... O menino levantou-se e foi se arrumar.