Notas

Sobre tudo

Eu não acredito. O Último capítulo, enfim. Eu comecei a publicar a fic pouco mais de dois meses atrás, sem muita credibilidade, mas acho que me saí bem. Eu só queria dizer - para ser bem melodramática - que amei cada review e comentário e agradeço tambem a quem lê mas não comenta. E também as várias pessoas que me apoiaram no começo - isso inclue minhas beta's e uma conselheira XD. De qualquer modo, obrigada a todo mundo!

O Epílogo está aí, revisado, direitinho, e espero agradar. Não está muito grande, mas não me importei com seu tamanho, nem fiz um "resumo" do que aconteceu depois. É somente mais um capítulo, no final das contas. E o meu favorito, se isso significar algo. O último ato foi feito com especial carinho. E, para variar, uma review seria ótima.

Eu já mencionei algo sobre uma continuação. Bem, não sei. Se alguém tiver uma idéia de como eles se encontrariam novamente, à noite, eu ficaria grata se me informasse. Tudo que eu tenho é um titulo, que não vou mudar. E tenho uma base, mas o tal motivo está dificil. Assim, a passos lentos, eu vou tentando. A esperança é a última que morre. ¬¬

E, por fim, reviews.

Dani Potter: Ah! Ow! Eu amei sua review! Ela ficou totalmente fofa, XD Me fez rir loucamente com a comparação. Ficou tão bonitinho, Huahuahua. "Bons Sonhos" é viciante? - Eu não sei o que dizer. Bom, obrigada, eu fico realmente feliz com isso, mesmo que não seja tão confiante quanto você ¬¬. Beijos!

Mary Windsor: O.o Eu ainda estou viva! Não acredito, xD Ah, tenha paciência, eu sou bem lenta... Sobre o Remo - não sei. -.- Eles conversaram bastante, mas segredos são segredos. Eu diria que a Lily apenas sabe o suficiente para confiar. E vou tentar, na próxima, bem mais romance -.- Beijos para ti tambem!

Patty: Oi! Quanto tempo! xD Sua opinião não conta sobre a fic - você é muito suspeita para falar, mesmo que tenha sido a primeira a lê-la completa. Essa fic é para ti, sabe, né? E muito obrigada por tudo, mais uma vez. E sobre eu escrever muito bem... (-.-) Sua opinião não conta, XD Beijosss!

Lele: Olá! O.o Talento? Eu fico muito feliz com isso, mas... Sei lá (-), eu estou contente por você estar gostando, e espero que esse final esteja bom para você. E muito obrigada pelos parabens (¬¬') Beijos!

Mimi Granger: o.O Ah, quem não encontra palavras sou eu! Eu que não sei dizer o que sua review expressa. Eu não confio muito, mas dá a sensação de que cada tempo que eu dediquei a essa fic valeu a pena. Eu gostei muito de falar com você e espero que a gente continue se falando. E também fico 'satisfeita' por ter te emocionado e por ter valido a pena publicá-la. Obrigada de verdade p.S: Achei sua foto!

Tha: Olá! Hum, acho que Eu estou sem palavras para tudo hoje. Fico feliz que você tenha achado lindo e espero que o elogio continue valendo Beijos!

Mayara: Oi! Ah, você gostou daquele capítulo? Obrigadinha - por tudo! Adorei sua review (-.-) Beijos para você também.

Lily Evans Lied: Olá Ah, tudo de bom? - Sério? E Linda ainda? Deus! Eu não consigo parar de sorrir, XD E não entendo porque gostam do Tiago 8-) Ele é tão fofo assim? - Digo na fic, porque no livro! - Você não acha? rs. Obrigada pela review e espero que goste do epílogo Beijos!

Drika Black: XD Olá! Provocar o Tiago?' Ah, hum, também acho. Mas a Lily é inocente - certa - demais para permitir algo além de dormir. E sobre o Remo.. (-.-) Ele não falou nada que ela não soubesse ou que ela não devesse saber... / Apenas... Conversaram. (-.-) E, a propósito, eu sou do Japão 8-) E ainda não conversei contigo / Mas imagino que estar doze horas além faça diferença x E tomara que Merlin queira uma continuação! Beijos!


Assim, finalizando, até a próxima.


Epílogo - Ainda não é noite

Lily Evans

O destino parece pregar peças a todo momento. A cada instante damos voltas e voltas com mais surpresas e e outras coisas que, de modo algum, parece ser capaz de acontecer em nossa vida. Naquela semana de natal, muitas coisas aconteceram, não tenho dúvidas. E com tamanha rapidez que não pude - e ainda não posso - acreditar. Tiago Potter. Quando, numa certa noite de Dezembro, levantei os olhos e encontrei seu olhar - aqueles olhos castanhos -, jamais pude imaginar que ele faria eu me apaixonar por ele. Talvez eu já fosse antes e não quisesse admitir. Talvez eu não esteja, de fato, apaixonada. Talvez seja apenas um namorico qualquer - e, raios, não é. Sei que não é. É incrível a química existente entre nós. É incrível como eu me sinto preocupada com ele. É incrível como eu gosto dele.

É magia.

Não consegui dormir - passei a noite em claro, imaginando o que ele estaria fazendo agora, e não contive os arrepios diante do ouvi de lobo, que ocasionalmente ocorria lá fora, nos terrenos de Hogwarts; pensei em diversas coisas que Tiago, Sirius e Pettigrew poderiam estar fazendo, mas cada suposição ia sendo eliminada lentamente, com resignação. Eram quase três horas da manhã quando finalmente desisti, e, me ajeitando na poltrona mesmo, adormeci.

Não podia ter acordado de modo melhor. Preocupada como eu estava, despertei ao simples som do quadro se abrindo, sentindo que minha aparência - olhos inchados e uma cara amassada - não estava maravilhosa; mas certamente estava melhor que a de Sirius e Tiago. Enquanto Tiago tinha um longo corte sobre os olhos - o sangue parecia já ter secado -, Sirius tinha as mangas enroladas, deixando o braço nu à mostra - e, com isso, um enorme machucado, sangrando abertamente.

Corri para abraçar Tiago, passando por Rabicho, este inexplicavelmente ileso.

"Você está bem?" - perguntei, preocupada, tocando seu ferimento. Ele se contraiu, mas parecia feliz por eu ter perguntado; nesse meio tempo, Sirius me lançou um olhar descrente.

"Eu estou péssimo, Evans, obrigado por perguntar..."

Revirei os olhos e, me separando de Tiago, fui até Sirius e encarei seu ombro, onde o sangue ainda escorria.

"Melhor falar com Madame Silvester" - falei, séria. Ele revirou os olhos.

"Não posso..." - falou, num sussurro, sentando-se em uma poltrona.

"Quer ajuda, Black?" - perguntei, divertida.

"Eu não falei isso" - ele retrucou, ofendido. - É claro que posso resolver isso...

Troquei um olhar com Tiago; sem dizer nada, me ajoelhei perto de Sirius e lancei um feitiço - torcendo para não errar - no ombro dele e estanquei o sangue.

"Você já tinha feito isso antes?" - Sirius perguntou, alarmado.

"Nunca" - e sorri, provocante. - Obrigada por ser minha cobaia, Sirius.

"De nada, Lily" - e, após revirar impacientemente os olhos, sorriu para mim. Tiago não pareceu ter gostado dessa troca de sorrisos, porque um segundo depois estava de pé e me puxava.

"Você tem que ir a enfermaria, Sirius" - falou, enlaçando-me. Rabicho deu de ombros e começou a subir as escadas pra seu dormitório, bocejando.

"Boa noite..." - falou, e de algum modo, me espantei por não ter caído de sono ali mesmo.

"Ataque de ciúmes..." - o outro grifinório bocejou também, entediado. - O que falo para Silvester?

"Diga que andamos duelando; ou que resolveu tocar no Salgueiro Lutador... Invente qualquer coisa, Sirius, você é bom nisso. E ela nunca faz perguntas" - Tiago finalizou, exasperado. Sirius concordou com a cabeça, olhando preocupado para seu ombro.

"Vai ficar tudo bem" - falei, para aliviá-lo. - Foi só um corte...

Mas aquilo trouxe a minha mente algo. Não era um corte qualquer!

"Tiago" - chamei, na hora que Sirius saía pelo quadro. - Foi machucado de lobisomem?

Ele pareceu pouco a vontade. Se soltou de mim - o que, incompreensivelmente lamentei muito - e se virou para encarar o fogo.

"Foi, mas não se preocupe. A condição em que estávamos... Estávamos de um jeito que não fez diferença o ferimento, nenhum de nós é lobisomem, se quer saber" - e tentou rir, mas como ele próprio não parecia achar graça no que dissera aquilo não soou engraçado.

"E Remo?"

"Aluado está bem - bom, não exatamente bem, está pálido, mas... Mas vai resistir, como sempre. Foi difícil domá-lo ontem..."

E me olhou, alarmado, sentindo que dissera demais. Domá-lo? Minha mente trabalhava rápida demais.

"Perderam a noção de perigo? Eu não imaginava que fosse algo tão louco assim..."

"Lily... Não me faça perguntas, ok? Estou cansado mesmo..."

"Não mude de assunto, Tiago!" - e minha voz se elevava a cada palavra. Mas ele me calou. Maldição.

O maldito ali me beijou. Não dá simplesmente para resistir a isso. Do modo como só ele sabe - colocando suas mãos em torno de minha cintura e me puxando para perto; e, sem que eu resistisse ou sequer pensasse, ele já colava seus lábios aos meus, com decisão e carinho, me levando ao delírio. Senti meu peito explodir - meu coração batia acelerado demais - e coloquei minhas mãos em torno de seu pescoço, acariciando sua nuca, do modo que fazia seus pêlos ficarem em pé e - ao menos isso acontecera uma vez - me puxar mais para perto; mas Tiago não fez exatamente isso - tateando minha blusa, encontrou uma brecha, tocando a pele da minha cintura, fazendo eu me arrepiar por minha vez.

"Tiago..." - murmurei, aquilo não soando como aviso nem como repreensão, colocando um fim ao beijo e deitando minha cabeça em seu ombro. Em resposta, ele beijou de leve meu pescoço e soltei uma risada nervosa. - Tiago! - e meu tom foi divertidamente repreendor.

"Vou subir para dormir" - ele anunciou, e suspirei.

"Vai me abandonar de novo?" - perguntei, olhando-o com fingida tristeza, enquanto ele, calmo, retirava sua mão.

"Se você quiser ir comigo..." - e fez a mesma cara que a minha.

"Bobo!" - resmunguei.

"Estou falando sério..."

"Tiago Potter nunca fala sério" - e sorri. - Bons Sonhos, Tiago.


Tiago Potter

Eu poderia definir que essa foi a melhor semana da minha vida - ou ao menos foi como um daqueles filmes trouxas, cheio de idas e vindas. De pactos Secretos a Beijos e Brigas - assim fomos e cada momento foi válido e essencial. Eu amo aquela bruxa, por Merlin!

Lily me parece meio apreensiva; faltam dois dias para os alunos - o resto da escola - voltarem a Hogwarts e ela está preocupada com nós - ou sobre nós. Acho que ela tem medo de todos saberem que há um envolvimento sério entre nós - como se temesse a reação dos outros, por mais que ela diga que não se importa com o que digam. Ela já informou as amigas, Emelina e Alice, - uma longa carta para cada - e em resposta, Alice Harker lhe enviou um berrador, quando estávamos em frente ao lago – conversando. Apenas dialogando. Acredita? -, a amiga brigando com Lily por não tê-la informado antes sobre Conversas Noturnas.

"Eu me pergunto", o berrador gritava, enquanto Lily ficava absolutamente vermelha, "que tipo de amiga você acha que é se sai com o garoto mais louco por você desse mundo" - dei um breve sorriso, que sumiu quando Lily olhou enfurecida para mim -, "e não conta a ninguém! Ah, espere eu chegar aí, Lily Evans, e teremos uma boa conversa - e a não ser que você me conte tudo com detalhes, não irei te desculpar tão cedo!"

E pegou fogo. Não agüentei mais e ri loucamente, só parando quando Lily me cutucou com força - ou com mais força do que vinha me cutucando há cinco minutos.

"Isso não tem graça, Potter" - falou, emburrada. - Acha que ela ficou mesmo brava?

Dei de ombros, secando minhas lágrimas de riso. Lily fez uma cara descrente, então pegou uma pedra e atirou-a ao lago. Qualquer outro casal recém-formado estaria abraçado e alheio ao mundo, mas ela não parecia, naquele dia, muito interessada em romances, de modo que estávamos um ao lado do outro somente, no máximo com as mãos entrelaçadas.

"Você não é muito romântica, não?" - falei, dando voz aquilo que meus pensamentos divagavam.

"Como assim?" - e virou seus olhos verdes para mim.

"Você não é o tipo de garota que se derrete por flores ou chocolates, ou que gosta de ficar junto toda hora..."

"Não, Potter, não sou" - Lily riu. - Já devia ter percebido que não sou igual às outras.

"De modo algum... Nenhuma outra teria demorado dois anos para ser conquistada..."

Os olhos dela se encheram de censura.

"Você não me conquistou" - sibilou, imensamente indignada. - No máximo eu te conquistei.

"Não tenha tanta certeza, Evans. Quem disse que eu estou 'conquistado'?"

As sobrancelhas dela se ergueram lentamente, enquanto se aproximava de mim.

"Não está?" - e deixou um dedo percorrer meu rosto. Fechei os olhos por alguns segundos.

"Isso é truque baixo!" - resmunguei, sorrindo. Lily me encarou, vitoriosa.

"Cada um com as suas armas, Potter."

Ergui as sobrancelhas.

"Por que deu para me chamar de Potter agora?"

"Acho que soa um tanto mais sério" - Lily retorquiu, enrugando a testa. Para meu desânimo, ela se afastou.

"E desde quando nosso relacionamento é 'sério'?"

"Desde que você me pediu em namoro" - a resposta estava na ponta da língua dela e seu olhar era mais uma vez de vitória.

"Eu te pedi?" - e fiz minha cara de 'santo'.

"Tenho a impressão que sim" - disse ela, sua voz mesclando frieza e sarcasmo, sem perder um tom gentil.

"Acho que você tem total razão" – e estendi a bandeira branca.


Ela tinha os olhos vendados e segurava minha mão com força.

"Onde estamos indo?" - perguntou, ligeiramente alarmada. Não respondi; Lily fazia essa pergunta a cada dois minutos e eu estava cansado de dizer "Você vai saber quando chegarmos lá!". - Tem que ser muito importante para você me acordar às cinco horas da manhã.

"Não, Lily. Tem que ser muito importante para eu acordar antes das cinco horas."

Ouvi-a suspirar, atrás de mim, nervosa. Tinha a impressão de que ela não confiava muito em mim, e que provavelmente brigaria por eu a levar a um lugar proibido. Soltei um longo e relaxado suspiro.

"Espere um pouco" - murmurei, desentrelaçando nossas mãos para pegar o Mapa do Maroto. - Ótimo, ninguém por aí... Venha - e tornei a segurar sua mão. - Cuidado com os degraus...

"Nós estamos subindo?" - Lily indagou, enquanto eu a ajudava na escada. - O que está aprontando, Tiago?

"Então você só usa meu primeiro nome quando está brava?" - eu sorri. - Bom saber disso... Tomara que não me chame de "Tiago" nos próximos oitenta anos...

"Oitenta?"

"É o tempo que eu planejo ficar casado com você. Digo oitenta porque essa é minha expectativa de vida, então, claro, fico casado com você até morrer."

Lily soltou uma risada longa.

"Quem disse que vamos nos casar?"

"Ninguém. Foi só uma breve idéia."

"Você não me parece o tipo de pessoa que 'se casa', Potter."

"Bom saber que voltei a ser o Potter. Hum... Alorromora!" - a porta se abriu com um 'clique' e puxei Lily para dentro. - Pode tirar a venda.

Ela tirou, pestanejando sob a luz do sol. Sorriu.

"Onde estamos?"

"Torre Leste..." - respondi, com displicência, também contemplando a paisagem que tínhamos daquela torre. O sol nascia no horizonte, suas luzes iluminando o outro lado do castelo com destreza. Dali, há trinta metros do chão, contemplávamos o lago mais ao sul, os primeiros raios de sol refletindo nele. Eu nunca tive muito tato para isso, mas era realmente bonito.

"Adorei..." - ela mordeu os lábios. - Valeu a pena interromper meus sonhos, se quer saber.

"Sonhos?" - olhei-a, espantado.

"Não que eu acredite, mas... tive um sonho hoje."

"Conte" - pedi, e Lily sorriu. Se virou para mim e me deu um breve beijo no rosto.

"Algum dia, Potter, algum dia."

Fim...

(Reticências sempre tem algum significado...)