Antes de Começar o capítulo 3 vou esclarecer umas coisinhas..
Se alguém não quiser ver alguma cena "forte" aconselho a não continuar. Caso contrário, espere cenas de sexo fora dos padrões românticos e um pouco de sangue. He he ( espero que não se choquem com a minha mente pervertida ) ps: Tia Nand avisou, viu?
IMPORTANTE: HENTAI EM NEGRITO!
Vamos lá!
Capítulo 3:
Já eram nove horas e Kagome não sentia a mínima vontade de assistir a aula de Português. Isso sempre acontecia quando tinha aula junto com Miroku. Ela nunca voltava depois do intervalo.
Miroku fazia o curso de história e, apesar de quase nunca assistir as aulas, era promovido na maioria das matérias, com exceção das que ele cursava junto com a "irmãzinha", já que matavam aula juntos no bar.
Por que será que essa mulher não me deixa chegar nela- Perguntou Miroku com o olhar fixo na atendente do bar.
Vai ver porque sua "rede é fina". A culpa é sua em querer ficar pegando tudo que é "sardinha", aí quando aparece uma "anchova", é claro que o peixe vai querer uma rede melhor pra cair... - Retrucou Kagome, filosofando com suas estranhas metáforas ao mesmo tempo em que acendia o cigarro de Miroku que estava "dando sopa" em cima da mesa.
E você, não transa desde quando? Quando você vem com esses papos cabeça é porque está na "seca". - Alfinetou Miroku, pegando o seu cigarro em cima da mesa e o acendendo. Depois olhou para a amiga como se quisesse uma resposta.
Vai pro inferno- Disse a garota, fingindo raiva e virando o rosto pro lado.
Sabe que não é má idéia...- Disse ele colocando a mão no queixo e olhando para cima.
Hã- Perguntou ela, curiosa.
Pensa só, se me derem a chance de escolher entre ir pro céu e ter que dividir aquele espaço com aqueles fanáticos religiosos que me acordam cedo todo Domingo de manhã, ou ir pro Inferno, eu escolho o Inferno e ainda digo: Êta, foguinho bom-Kagome ria da insanidade do seu melhor amigo, balançando negativamente a cabeça.
Juro... - continuou ele. - Só o fato de poder trepar, não acordar cedo no Domingo e não ter que ouvir as fantásticas metáforas sobre peixes de Kagome Higurashi... - Ao ouvir o seu nome, Kagome levanta-se e começa a agredir o amigo com o cardápio do bar enquanto ele dava altas gargalhadas.
O Presidente Lula já sabe a quem recorrer quando não tiver mais metáforas para explicar a crise do Brasil. Ai- Disse ele com último golpe que levou da amiga.
Enquanto Kagome e Miroku conversavam Sango os observava discretamente do balcão perguntando-se sobre os rumores existentes entre o relacionamento dos dois amigos. Será mesmo verdade que eles estão juntos? Dando de ombros, ela continuou o seu interminável serviço de servir mesas, afinal era Sexta feira e o "happy hour" da faculdade normalmente acontecia na hora do intervalo e ia até a meia noite.
Vendo que Miroku vira e mexe esticava o pescoço para o bar, Kagome resolveu voltar ao antigo assunto:
Será que você não cismou com ela porque finalmente achou uma mulher que não cai aos seus pés- Perguntou Kag, dando uma piscadinha de leve e levantando-se para pegar outro "refil" para a cerveja que tinha acabado.
Ó, pára de me dar mole! Gritou para a amiga que se distanciava da mesa na direção do bar.
Mas isso seria incesto! Rebateu ela as gargalhadas.
Sango, vendo que Kagome se aproximava, procurou disfarçar seu olhar de Miroku analisando fixamente para um abridor de garrafas em suas mãos. Kagome, percebendo o embaraço da garota, resolveu puxar assunto:
Vê mais uma pra gente e põe na conta do Miroku- Ela pediu com um sorriso.
É pra já. - A garçonete respondeu, pegando as cervejas.
Posso te perguntar uma coisa- Ela nem esperou a resposta. - Você por acaso viu aquele rapaz que tava com a gente na Segunda? Ele não apareceu mais...
Quem- Perguntou Sango, um pouco envergonhada por não saber disfarçar seu embaraço.
Aquele tudo de bom, Inuyasha. Pena que ele sumiu. - Respondeu a outra com voz baixa para que ninguém a ouvisse.
Ao ouvir aquele nome Sango pareceu petrificar, o que assustou Kagome.
Aconteceu alguma coisa- Perguntou Kagome, visivelmente preocupada.
Bom, é... Eu não posso falar sobre isso. - Respondeu Sango, colocando a cerveja no balcão e dando por encerrado o assunto.
Kagome hesitou em pegar a cerveja que esquentava naquela noite quente e encarava Sango em busca de respostas.
Coossssmmeeeee! Gritava Miroku insistentemente por sua amiga que o deixara sem o seu precioso suco de cevada.
Por favor... - Pediu Kagome, segurando a mão de Sango com olhos suplicantes.
A jovem atendente suava frio e procurava um meio de sair daquele lugar correndo. Não queria reviver aquela noite tenebrosa.
Miroku, vendo a estranha situação que se desenvolvia no balcão, resolveu se intrometer antes que essa ficasse caótica.
Sango, tudo bem- Perguntou Miroku colocando ambas as mãos nos ombros da jovem, encarando-lhe.
Miroku... - Sango corou envergonhada ao estar tão próxima do rapaz
Não percebendo a súbita mudança de cor da garota, Miroku pediu ao outro ajudante que a substituísse no bar. E mais, pediu um outro copo para que Sango acompanhasse Kagome e ele.
Não obrigada, eu não bebo em serviço. - Disse ao ver o terceiro copo em cima da mesa.
Ops... - Brincou Miroku, enchendo o copo de Sango enquanto Kagome abafava o riso.
Relaxa um pouco, você certamente tá precisando do "remédio". - Disse Kag, referindo-se a cerveja.
Sango respirou fundo e esvaziou o copo de uma só vez, deixando os amigos boquiabertos. Ignorando as expressões de espanto, Sango apontou com o dedo indicador para o copo, pedindo que Miroku o enchesse mais, o que ele prontamente fez.
Só quando o segundo copo estava na metade é que Sango começou a narrar os acontecimentos:
Aconteceu tudo tão rápido. - Disse Sango como se fosse para si mesma.
Kagome e Miroku suspenderam a respiração, interessadíssimos na história da atendente do bar.
Já eram quase 11:30 quando eu finalmente fechei o caixa e há essa hora, já não tem mais ninguém na Segunda. Quando saí do bar e cruzei o pátio, eu... - Sango hesitou um pouco, suspendendo a respiração, mas continuou ao sentir sobre ela os olhares suplicantes de Miroku e Kagome. - ... Eu o vi!
Kagome sentiu um aperto no coração, como se pressentisse que algo muito ruim acontecera. Instintivamente levou a mão ao peito para acalmar aquele músculo involuntário que doía.
Estava lá, estirado como um cadáver, aquele rapaz que poucas horas antes estava com vocês no bar. Kagome abafou um gemido e Miroku mirava-a mais fixamente, incentivando-a a continuar.
Não sei o que aconteceu, o rapaz foi atacado de maneira brutal, parecia que ele havia sido torturado. - Disse Sango com voz baixa terminando o resto da cerveja em um só gole.
Como o Inuyasha está agora- Perguntou Kagome apreensiva.
Não muito bem... - Respondeu Sango, baixando os olhos para o chão.
O0O0O0O0O0O0O0O0O0OO0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0OO0O0OO0O0O0O0OO
Inuyasha fitava o ser que estava a sua frente. Tinha um porte majestoso e esguio, seus traços delicados contrastavam com seus gélidos e inexpressíveis glóbulos dourados, dignos de um arcanjo exterminador. As grandes asas moviam-se harmoniosamente com suas madeixas prateadas.
Sesshoumaru também analisava o seu oponente. Este nem parecia mais o demônio que havia cortado o seu braço no período conhecido como "Idade das Trevas" na Terra. Que ser mais lamentável o primogênito do ser mais poderoso do submundo havia se tornado.
- Que garoto mais imprestável você se tornou- Desdenhou Sesshoumaru ao ver que Inuyasha não pertencia a nenhum dos dois mundos. Era um demônio preso indefinidamente num frágil corpo humano.
Inuyasha rangeu os dentes com ódio lembrando-se da sua época de glória. Realmente, aquele arcanjo idiota tinha razão...
- Não vejo como um espanador depenado como você poderia fazer algo contra mim estando cotó- Retrucou Inuyasha olhando para o inexistente membro que ele dilacerara de seu antigo oponente.
Você tem uma língua bastante ferina para quem não pode sequer se mexer. -Sesshoumaru se aproximava lentamente do jovem demônio enquanto em sua mão crescia um reluzente chicote.
À medida que o arcanjo se aproximava, Inuyasha sentia seu corpo entorpecido por conseqüência da pura aura emanada de seu oponente. Quando o chicote estalou em sua fronte, sentiu escorrer o sangue, tingindo-a de vermelho. Estava acuado como um animal e, caso não pudesse se mover morreria como um.
A arma de Sesshoumaru dilacerava a carne de Inuyasha repetidas vezes, lentamente, enquanto o demônio ameaçava perder a consciência, mas mal sabia Inuyasha que o arcanjo estava apenas começando e, se não fosse pela magia do enviado dos céus que o impedia de fazer qualquer movimento que fosse a não ser mexer os músculos da face, a essa altura Inuyasha já teria caído aos pés do poderoso Sesshoumaru.
Inuyasha via a majestosa criatura se aproximar devagar... Fitou-o nos olhos com visível desprezo, o que não intimidou Sesshoumaru, que agora guardava o seu chicote e lhe lançava o mais gélido dos olhares.
- Vou livrar o mundo da sua odiosa existência. - Disse Sesshoumaru ao cravar sua mão dentro do corpo do indefeso demônio e retirar o baço.
O ser do submundo não imaginara a dor que estava sentindo nem nos seus mais temíveis pesadelos, será que Sesshoumaru arrancaria os seus órgãos um a um? Lembrara das vezes em que ele, como soldado das trevas, fizera isso aos humanos apenas para divertir-se e novamente sentiu um misto de raiva e impotência diante da situação em que se encontrava.
O arcanjo desfez a magia de imobilização e o corpo de Inuyasha caiu sobre a poça de sangue que se formara.
- Farei com que morra lentamente! Disse Sesshoumaru cravando novamente sua mão em Inuyasha fazendo-o gemer de dor, erguendo-o. De suas unhas saia uma espécie de veneno que aos poucos tomava o corpo de sua vítima.
- Sesshoumaru, seu Maldito- disse Inuyasha ao sentir a mão do arcanjo entrando e saindo de seu corpo.
Inuyasha tentava reagir e segurar a mão de Sesshoumaru, que agora sufocava a sua frágil garganta, impedindo-o de respirar. Sua força era tamanha que criou um grande hematoma com as marcas dos dedos do arcanjo.
- Onde está a jóia de quatro almas! Sesshoumaru perguntou a Inuyasha antes que o demônio desse o seu último suspiro.
- Jóia... de... quatro... almas... - balbuciou Inuyasha em resposta ao arcanjo.
Jakotsu. que até o momento não tinha se pronunciado para poder proteger secretamente o seu amado senhor, assume a sua forma independente de seu mestre: uma sombra armada com uma foice numa tentativa desesperada de salvá-lo e ataca Sesshoumaru.
- Com esse seu sangue impuro não pode encostar um dedo em mim. - Disse Sesshoumaru ao esquivar-se dos inúteis golpes de Jakotsu.
- Seu idiota, não seja tão irritante- Sesshoumaru disse por fim, terminando com a "sombra" com um único golpe.
Inuyasha, que assistia a luta, desfaleceu antes que seu companheiro e servo deixasse de existir, deixando apenas uma grossa nuvem de "energia sinistra". Jakotsu dependia do corpo de seu mestre para manter seus poderes demoníacos, assim como Inuyasha dependia dele para achar a "alma pura". Ambos viviam em uma espécie de simbiose e ao se desvencilhar de seu senhor, Jakotsu tornou-se mais uma "presa" fácil para Sesshoumaru.
- Energia sinistra... - Murmurou Sesshoumaru ao ver o que sobrou de Jakotsu
O arcanjo estava se sentindo fraco com a energia sinistra que emanava daquilo que fora a "sombra" de seu ex-maior inimigo, achou que era melhor retirar-se e acabar com Inuyasha em uma outra hora. Após praticamente "varrer" a Terra à procura daquele demônio para exterminá-lo, estava muito próximo de seus objetivos, mas para que ele o atingisse precisava se apossar de uma coisa antes de Inuyasha.
- Quando você conseguir o que tanto deseja voltarei para acabar com a sua vida inútil- Sesshoumaru partiu num feixe de luz deixando o corpo de Inuyasha desacordado no pátio.
O0O0O0O0O0O0O0O0O00O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O
Sango estava terminando de fechar o bar. Olhou o relógio e murmurou um "tá tarde" para si mesma. Estava chateada porque no caixa faltava dinheiro e que sairia a diferença do seu pagamento.
Todo castigo pra corna é pouco. - Disse ela em um tom um pouco mais alto, fechando o último dos cadeados.
Quando saía do seu local de trabalho, Sango viu um clarão no meio do pátio e um misto de medo e curiosidade tomou conta dela. Pensou que talvez fosse um raio, mas a noite estava fria e sem nuvens; não era provável que chovesse. Ficou matutando o que poderia ser aquilo.
Ao cruzar o pátio, Sango viu um corpo deitado em uma poça de sangue. Rapidamente pegou o celular e discou o número da emergência.
Corpo de Bombeiros, emergência.
Alô, preciso de ajuda! Tem um rapaz aqui estirado no chão! Parece que perdeu muito sangue- Falava Sango aos prantos.
Ele está respirando? Qual a situação dele no momento- Perguntou o oficial do corpo de bombeiros
Sango ajoelhou-se e pôs uma das mãos sobre o nariz do rapaz:
Não! Ele não tá respirando- Respondeu ela com voz alterada.
Onde vocês estão? Vou mandar uma ambulância agora. - Disse o oficial, procurando acalmar a moça.
Na Faculdade Gregório de Mattos no pátio, Rua B número 22, Altavista. - Sango ditava para o oficial sem tirar os olhos do rapaz.
Este lugar é perto do 12o batalhão do Corpo de Bombeiros, em 5 minutos aproximadamente deve chegar a ambulância no local.
Meu Deus o que eu faço agora- Exclamou Sango olhando para o rapaz
Num ímpeto de salvá-lo a garota debruçou sobre ele e começou a fazer a massagem no coração dele:
1, 2, 3, 4, 5. Disse Sango com as mãos sobre o peito de Inuyasha, pressionando-º
Olha, só não vai se aproveitar de mim, hein? Falou ela e em seguida fazendo respiração boca a boca. - Vendo que o tempo passava e os bombeiros não chegavam ela sentiu o desespero aumentar.
Vamos lá, gatinho! Não faz isso comigo- Dizia enquanto massageava o seu coração.
Ao ouvir a sirene a garota desmaiou em estado de choque sobre o inerte corpo do rapaz. As luzes da sirene iluminavam a noite escura ao mesmo tempo que os bombeiros chegavam ao local. Assim que avistaram os jovens, trabalharam rápido. Duas macas saíram da ambulância para socorrê-los.
Vamos logo que eu não estou afim de "presunto" pro jantar- Exclamou o bombeiro ao ver aquela típica cena do filme Psicose.
Que isso Kouga! Isso lá é jeito de falar das vítimas? Retrucou Bankotsu
Eu não estou falando da moça, a pobre deve ter desmaiado ao ver essa cara feia-Protestou Kouga ao remover Sango para a maca, afastando-a de Inuyasha.
Para de judiar do cara, não tá vendo que ele tá mais pra lá do que pra cá? Disse Bankotsu, removendo Inuyasha para a maca. – Alguém aí traz um saco de plasma e um balão de oxigênio, senão vamos perdê-lo. - Continuou um exaltado Bankotsu.
Prontamente vieram dois enfermeiros para auxiliá-lo
A vítima teve perfurações no peito e na região abdominal, além de diversas escoriações no rosto e pescoço. Preciso de um helicóptero aqui! Não podemos arriscar a transportá-lo por via terrestre. Bankotsu dava ordens para o enfermeiro que chamou o helicóptero pelo rádio.
O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0
No Sábado de manhã Miroku, Kagome e Sango decidiram ir ao hospital para saber notícias de Inuyasha. Era verdade que não o conheciam bem, mas segundo Sango ele continuava em coma no hospital e ninguém soube ao certo o que acontecera com ele.
Os três caminhavam pelo hospital que exalava um forte cheiro de éter, deixando-os meio zonzos.
Pô, maior viagem... - disse Miroku tendo altas alucinações com o éter.
Aqui não é lugar para isso, seu delinqüente.- Disse Sango que também estava "trocando as pernas" mas não queria admitir.
Kagome procurando pensar racionalmente procurou uma enfermeira que pudesse lhe dar alguma informação apesar de também estar dopada com o forte cheiro.
Com licença, enfermeira? Disse ela ao avistar uma moça que tajava um belo vestido de linho branco.
Em que posso ajudar? Respondeu a moça com um rosto impassível.
Miroku começou a babar no ombro de Sango, que tentava inutilmente empurrá-lo para longe de si. Em um dos vários empurrões o rapaz perdeu o equilíbrio e apoiou suas mãos nos seios de Sango que lhe deu uma sonora bofetada.
Ai! Sua louca, o que pensa que está fazendo?
Seu tarado delinqüente- Retrucou a jovem com o rosto vermelho de raiva.
Pensa que eu preciso disso pra encostar em uma mulher? Eu quase caí- Protestou ele, as impressões digitais de Sango em seu rosto.
Sshhhh- Disse a enfermeira para os dois em reprovação, fazendo Kagome corar de vergonha.
Perdão, eles estão meio retardados assim por causa do éter. Desculpou-se Kag sentindo os olhares furiosos dos amigos nela.
A enfermeira continuou a lançar seu olhar gélido sobre Kagome esperando o porquê dela tê-la chamado
Bom, é que segunda feira veio para cá um rapaz que sofreu um acidente na faculdade Gregório de Mattos e as informações que nós tivemos é que ele estava em coma. O nome dele é Inuyasha e eu não sei o sobrenome...
Ele não está mais no CTI. Ele recuperou a consciência ontem a noite. Inuyasha Taishou.
Kagome não pode esconder a surpresa, afinal de contas ele estava quase morto, como teria se recuperado tão rápido? Sango e Miroku estavam doidos demais para prestar atenção na valiosa informação, então a enfermeira pediu que apenas Kagome a acompanhasse enquanto encaminhava os amigos da garota para a sala de observação.
Ele está na ala B da enfermaria, acho que ainda não acordou. - Informou a enfermeira.
Obrigada- Respondeu Kagome
Qualquer problema me avise, sou responsável por essa ala. O meu nome é Kikyou.
Kagome sentiu um arrepio ao passar pela mulher que mais parecia uma morta-viva. Que enfermeira mais estranha... - Pensou ela.
Seguindo as instruções de Kikyou , Kagome chegou na ala B da enfermaria. A porta estava encostada e a garota estava em dúvida se batia ou adentrava. Resolveu entrar sem bater.
O quarto era imenso e pouco iluminado, só havia um paciente no leito e Kagome aproximou-se receosa, pois o rapaz parecia muito pálido e tinha ferimentos por todo o corpo. Será que ele estava bem?
Como ele ainda dormia ela aproximou-se e sentou delicadamente ao lado da cama dele e começou a observá-lo melhor. Ele era realmente muito bonito apesar de não estar em sua melhor condição física devido aos inúmeros hematomas. Mentiu para si mesma que ele não era o seu tipo. Tudo nele a agradava: seu porte atlético, seu tórax bem definido e desnudo devido às lesões que sofrera, seus cabelos negros, seus lábios convidativos...
Sem perceber, Kagome havia se debruçado cuidadosamente sobre ele como se estivesse hipnotizada pelos lábios entreabertos do rapaz e colou sua boca na dele.
Inuyasha, sentindo os lábios quentes e úmidos de Kagome sobre os seus, abriu um pouco os olhos e beijou-a ainda mais profundamente, reconhecendo o seu objeto de desejo. Suas línguas dançavam em um ritmo louco e acelerado, naquele tão desejado beijo de ambos. Kagome sentia o coração acelerar e queria mais e mais daquela boca, esquecendo-se de onde estavam e que provavelmente aquilo era contra as recomendações médicas.
Inuyasha, vendo aquela ardente mulher vibrar em seus braços, queria sentir o corpo dela mais perto. Mas ao mover-se um pouco para frente foi impedido pelo seu frágil corpo, sentindo uma dor aguda na região do abdômen. Vendo que o rapaz sentira dor, Kagome afastou-se rapidamente.
Ai, merda! Malditos ferimentos- Praguejou ele sob o assustado olhar de Kagome.
Vendo aquela cena patética do Inuyasha visivelmente puto da vida ao ser impedido de fazer o que queria, tal qual um garoto mimado, Kagome começou a rir baixinho.
Notando que a garota estava se divertindo às custas dele, não agüentou e começou a rir também, estava fazendo papel de idiota.
Nossa, que gênio você tem- Zombou Kagome.
Tenta ficar aqui igual a uma múmia paralítica que eu quero ver se você vai ficar de bom humor. - Rebateu Inuyasha piscando para ela.
Mas se é pra ser acordado assim todo o dia até que vale a pena... - Provocou ele, encarando-a sedutoramente.
Aqueles lindos olhos violeta tinham um efeito desnorteador maior do que o éter do hospital, Kagome controlou o ímpeto de beijá-lo novamente com muito custo.
O Miroku e a Sango vieram te ver, também estavam preocupados. Kagome disse isso se levantando da cama do rapaz para evitar a tentação.
Mas, pelo visto, você está bem animadinho... - Provocou ela, vendo através das finas vestes do hospital o membro excitado de Inuyasha.
Vai ver o remédio que eu estava precisando só chegou hoje de manhã. - Respondeu ele no mesmo tom, com um sorrisinho cafajeste.
Sei... - retrucou Kagome admirando de rabo de olho a visão do membro de Inuyasha enrijecido.
Neste momento a porta se abriu, adentrando Miroku e Sango.
Ho hou- Sacaneou Miroku ao ver a cena da "barraca armada" de Inuyasha. - Tem ao menos um soldado de pé no campo de batalha.- O comentário fez com que todos ficassem encabulados, menos o pervertido do Miroku.
Ninguém merece! Só tem pervertido nessa faculdade- Exclamou Sango corando e em seguida vomitando no chão do hospital.
Feh! Isso foi altamente brochante! Disse Inuyasha com nojo...
Pelo menos acabou com o problema... - Comentou Kagome ao notar que o que Inuyasha dissera era verdade.
Sango, tudo bem com você- Perguntou Miroku visivelmente preocupado.
Antes que Sango pudesse responder, a enfermeira Kikyou apareceu na ala esclarecendo a situação:
Isso é natural, no estado em que ela se encontra.
Nani- Todos perguntaram ao mesmo tempo com caras de idiota, não acreditando na notícia bombástica.
Hai, eu estou... Grávida- Disse Sango finalmente, abaixando a cabeça envergonhada.
O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0OO0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0
Passaram-se dois meses após o acidente de Inuyasha e, enquanto o jovem estava hospitalizado, Kagome levava as matérias da faculdade para que ele pudesse estudar. Entre os dois nasceu uma "amizade colorida" com a condição de que eles só ficariam juntos se não estivessem saindo com ninguém, o que era muito difícil já que Kagome e Inuyasha tinham ciúmes um do outro e acabavam criando cenas na frente dos amigos.
Kikyou! Pelo amor de Deus, Inuyasha! Aquela enfermeira frígida não deve nem saber abrir as pernas- Protestava Kagome comentando sobre a última "ficante" que o "amigo" levou na chopada da faculdade.
Eu te juro Kagome, que debaixo de toda aquela pose tem uma mulher que abre as pernas e muito bem- Garantiu Inuyasha, bebendo a cerveja que "suava" da mesa.
Quem comeu mal e saiu no prejuízo foi você. - Rebateu Kagome, dando de ombros e acendendo seu cigarro e pegando o Zippo na calça de Inuyasha de maneira sensual, não deixando de notar que um simples toque dela nas pernas dele o deixava excitado. Sorriu vitoriosa.
Como se aquele imbecil daquele Kouga fosse dar conta do recado- Alfinetou Inuyasha, dando a sua última cartada contra ela.
Apagar o fogo é com ele mesmo, faz parte da profissão- Disse ela dando o golpe de misericórdia. - Afinal ele faz isso todo dia... - Completou, saboreando a vitória com uma sonora gargalhada.
Vocês querem arrumar logo um quarto e parar de encher o saco dos outros- Reclamou Miroku que já estava cansado de ouvir aquela discussão todos os dias. Estava na cara que aquela rixa entre eles só poderia ser resolvida entre quatro paredes.
Nani- Perguntaram Kagome e Inuyasha, estreitando os olhos.
Um quarto, um carro, uma moita, qualquer coisa! Só não agüento mais vocês competindo e brigando se no fundo só querem apagar o fogo um do outro!
Façam um favor a vocês mesmos, está vendo aquele cantinho escuro ai? Ninguém vai, vai ser ótimo pra resolver o problema de vocês!
Inuyasha e Kagome olhavam Miroku se afastar para pegar outra cerveja, boquiabertos e involuntariamente ambos olharam para o cantinho escuro apontado pelo amigo. Notando que estavam olhando pro mesmo lugar e pensando a mesma coisa, coraram envergonhados e procuraram disfarçar a embaraçosa situação olhando para lugares distintos.
Miroku observava a atendente do bar a distância, faziam dois meses que ela não falava com ele e a barriga dela já estava começando a aparecer. Ela ficava ainda mais bonita grávida... Pensou ele olhando-a em atividade usando o cabelo preso em um rabo de cavalo e um pano de prato sobre os ombros.
Vai querer alguma coisa? Perguntou Sango indiferente.
Na verdade duas. A primeira é uma "gelada". a segunda é pegar você para jantar amanhã. - Respondeu Miroku com seu melhor sorriso.
Bom, a primeira só se for à vista... E a segunda pode esquecer. - Respondeu ela com o mesmo sorriso cordial que ele apresentara.
Miroku que como sempre estava sem dinheiro, saiu do bar à francesa tentando arrumar uma desculpa para fazer as pazes com Inuyasha e Kagome, caso contrário, ficaria sem a sua "saideira".
Voltando-se para a mesa Miroku viu uma cena digna de primário: Kagome e Inuyasha de braços cruzados e de costas um para o outro.
Ai eu mereço! Devo ter colado chiclete na mesa da Santa Ceia... Não é possível- Disse Miroku incrédulo por ver que Kagome e Inuyasha ainda estavam brigados.
Ô amizade... Se ninguém responder não vai ter a "expulsadeira", já que o meu crédito com a "exterminadora de pervertidos" acabou! Miroku continuava o seu discurso, esperando a mobilização de algum dos dois para pagar a cerveja, porque o cigarro todos "filavam" dele.
Kagome levantou-se sem encarar os amigos e passando a mão do casco dirigiu-se ao bar. Sem que a garota percebesse, Inuyasha devorava a sua silhueta com os olhos enquanto ela se afastava: aquela mini-saia realçando as nádegas de Kagome formando dois círculos perfeitos, com botas de couro que alongavam suas pernas e a blusa transpassada que pouco escondia seus seios, deixavam-na simplesmente irresistível.
Inuyasha estava de boca aberta, literalmente quando finalmente ouviu a voz do Miroku:
Eu perguntei: O que foi dessa vez? Quer um babador- À essa altura Miroku já tinha esquecido o mínimo de educação e já ia começar a partir para a agressão verbal.
Nada...- Respondeu Inuyasha, ainda aéreo. - Licença, Miroku! Pediu ele indo atrás de Kagome.
Kagome sabia que estava sendo devorada com os olhos de seu admirador, mas essa noite isso não bastaria para ela. Por mais que não quisesse admitir, queria se entregar a Inuyasha desde o primeiro dia e a maneira como ele estava deliciosamente provocante com aquela calça jeans rasgada dando ênfase aos dotes frontais e aquela camisa camuflada realçando os músculos e o tórax ideal para um "filme de guerra" a dois só aumentava o desejo.
Vendo que Inuyasha se aproximava, pediu a Sango que levasse a cerveja à mesa deles, enquanto ela seguia em direção ao banheiro do bar.
Onde será que aquela... Que a Kagome se meteu?
Um pouco mais a frente, Inuyasha via Kagome conversar animadamente com Houjo e, já que esta esperava a sua vez de ir ao banheiro para dar uma checada no visual, achou que não faria mal "trocar uma idéia" com ele . Era evidente que Hojo estava interessado nela, visto que sempre arrumava um jeito de apoiar a mão no ombro dela quando conversavam. Inuyasha observava a cena com olhos fulminantes, sua raiva aumentou quando Kagome resolveu pegar o isqueiro no bolso de Houjo para acender um cigarro amassado que ela tirara da saia.
Ela estava a apenas poucos metros de distância de seu rival, quando este lhe disse algo em seu ouvido que a fez gargalhar.
Isso é demais. - Praguejou Inuyasha para si mesmo.
Inuyasha estava decidido a resolver sua "rixa" com a jovem o mais rápido o possível e se aproximava do animado casal a passos duros e punhos cerrados. Ao chegar perto de Kagome e Houjo o banheiro ficou finalmente livre:
Vou nessa então Kag- Disse Houjo estalando um beijo na bochecha dela e dando um tapinha nas costas de Inuyasha, que se limitou a rugir em resposta ao comprimento.
Procurando alguma coisa- Perguntou Kagome com voz sensual e dando um trago em seu cigarro. Estava escrito na testa de Inuyasha e "piscando em néon" que ele estava com ciúmes.
Diga você... - Respondeu Inuyasha, segurando os braços da garota possessivamente, trazendo-a para perto de seu tórax definido.
Kagome sentiu sua face esquentar ao contato com aquele corpo que ela tanto queria junto ao dela. Envergonhada, Kagome desvencilhou-se dos braços dele e entrou no banheiro, deixando um atônito Inuyasha do lado de fora.
- Mas que diabos- Praguejou Inuyasha, levantando a mão em um gesto de protesto ao ver que ela tinha lhe "escapado".
Sentindo que havia "perdido a parada", Inuyasha deu as costas para a porta e quando pensou em voltar ao bar foi puxado para dentro do pequeno banheiro por Kagome, que beijou sofregamente aquela boca que queria só pra ela, que lhe confundia os sentidos e a deixava fora de si, ao mesmo tempo que ele, enfeitiçado de desejo, correspondia aos seus beijos em uma velocidade voraz e intermitente, não agüentava mais resistir àquela boca, o modo como ela passava delicadamente a língua para umedecê-la o modo como falava as sacanagens, e agora estava prestes a descobrir: o modo como as fazia.
Inuyasha sentiu o sangue correr mais rápido pelo seu corpo e a vontade de possuí-la aumentar. Beijou-a nos lábios enquanto desatava o nó da blusa dela, apalpando os grandes seios. Não resistindo à tentação, Inuyasha sugou-os fazendo com que Kagome ficasse trêmula em seus braços.
Tomando o controle da situação, Kagome olhou no fundo daqueles olhos violenta não se importando em demonstrar todo o seu desejo enquanto abria o zíper da calça jeans de seu amante , ao mesmo tempo que sua outra mão ia até o bolso de sua saia pegar o preservativo. Kagome ajudou a vesti-lo e começou a acariciá-lo com movimentos firmes, conforme a respiração do seu amante, que se tornava cada vez mais acelerada. Ao sentir as mãos dele segurando os seus cabelos e ouvindo seus gemidos abafados, Kagome sentiu-se realizada por proporcionar tanto prazer àquele homem.
- Kagome... - Disse Inuyasha com a voz rouca, erguendo o rosto da jovem e lançando aquele poderoso olhar sedutor dele que a fazia ficar com as pernas bambas, chegando próximo à orelha dela dando uma mordiscada de leve.
Eu quero você agora... - Continuou quase como um sussurro, o que fez a garota revirar os olhos e responder:
Então vem me pegar...- Provocou, apertando ainda mais seus olhos puxados.
Inuyasha então agarrou os longos cabelos de Kagome, trazendo-a para si e dando-lhe um beijo profundo e avassalador. Virando-a de costas para ele, o rapaz começa a "torturá-la" mordiscando e beijando o pescoço de Kagome, arrepiando os pêlos de sua nuca. A jovem soltou um gemido, ao mesmo tempo em que as mãos dele percorrem o corpo dela, colocando-os em uma posição onde Inuyasha é o dominador e ela a sua presa.
O cheiro de mulher que exalava de Kagome atordoava seus sentidos. Inuyasha suspendeu a saia de Kagome ao mesmo tempo em que inclina o corpo dela para que se encaixe ao seu. Ambos sentiam o desejo aumentar e os amantes já não conseguiam sufocar os gemidos de prazer de seus lábios.
Domando-a, ele a puxa pelos cabelos e a segura pelo quadril. À medida que os movimentos tornavam-se mais rápidos, Inuyasha ofegava de prazer e remexia o corpo habilmente, explorando o corpo sensual e curvilíneo dela.
Inuyasha... - Balbuciou Kagome em êxtase.
Ao ouvir seu nome dos lábios de Kagome, Inuyasha possuía-a com mais força e mais profundamente, transformando seus gemidos em gritos abafados. Sentiam que estavam no ápice do prazer naquele banheiro minúsculo e sujo, iluminado apenas por uma pequena janela incapaz de dissipar o cheiro de suor e sexo que se instalara no pequeno cômodo.
Kagome chegou ao ápice apoiando suas mãos contra a porta do pequeno banheiro, não sufocando o intenso grito de prazer que saía de seus lábios. Sentindo que seu amante também estava próximo ao clímax, ergueu um pouco o corpo e tascou-lhe um beijo quente. Inuyasha "relaxou" no momento em que Kagome sugava sua língua de maneira sedutora, abafando seu gemido dentro da boca de sua amante. Era como se uma descarga elétrica percorresse todo o seu corpo.
Quando sentiram a respiração serenar é que se deram conta que alguém batia na porta insistentemente.
oOo
Continua...
Mais alguém leu isso! Que bom! Nand tá muito feliz!
( se bem q após esse capítulo tenho as minhas dúvidas que alguém leia...)
Naomi H. N- Sim as coisas ferveram como você pode ver... mas garanto q isso não será tudo da história, como pode ver, está apenas no começo!
Kassie Matsuyama: Que Bom que está gostando! Será q vai me perdoar? ( após esse capítulo)
Marcella: Já q vc é novinha não leia isso! Já é tarde, né? (tia Nand não tem noção...)
Haruna: fiz o que pude pra atualizar! Tá aí! Sorry!
JuHh-Chan: Que Bom que você gostou! Eu AMO sua fic!
Yusuke: Tú és meu amigo de fé... que bom que você tá lendo minha fic! Fico muito feliz pela força! Beijão.
Agradecimentos as meninas: Nika, Bella, Miss Lo (que tentaram em vão me fazer mudar de idéia em mudar a fic devido a minha mente hentai ...) e a Ísis Kazue ( que até tentou por um pouco de senso nessa minha cabecinha...)
Gomen ne! (Agora podem me jogar na fogueira...)
Continua...
Mais alguém leu isso! Que bom! Nand tá muito feliz!
( se bem q após esse capítulo tenho as minhas dúvidas que alguém leia...)
Naomi H. N- Sim as coisas ferveram como você pode ver... mas garanto q isso não será tudo da história, como pode ver, está apenas no começo!
Kassie Matsuyama: Que Bom que está gostando! Será q vai me perdoar? ( após esse capítulo)
Marcella: Já q vc é novinha não leia isso! Já é tarde, né? (tia Nand não tem noção...)
Haruna: fiz o que pude pra atualizar! Tá aí! Sorry!
JuHh-Chan: Que Bom que você gostou! Eu AMO sua fic!
Yusuke: Tú és meu amigo de fé... que bom que você tá lendo minha fic! Fico muito feliz pela força! Beijão.
Agradecimentos as meninas: Nika, Bella, Miss Lo (que tentaram em vão me fazer mudar de idéia em mudar a fic devido a minha mente hentai ...) e a Ísis Kazue ( que até tentou por um pouco de senso nessa minha cabecinha...)
Gomen ne! (Agora podem me jogar na fogueira...)
