Disclaimer: All the characters belong to J.K. Rowling, of course.
Preocupações
Quando Dumbledore chegou para a última aula de oclumência antes do início das aulas, trouxe consigo duas cartas oficiais de Hogwarts, uma para Rony e outra para Gina. Entregou-as e puxou Harry para a sala onde teriam a lição, sem dar tempo ao rapaz de fuçar nas cartas dos amigos.
"Que cartas são aquelas, professor?"
"Você saberá oportunamente. Agora é hora de se concentrar na oclumência." Dumbledore tinha feito isso de propósito. A curiosidade tornaria um pouco mais difícil a oclumência, o que seria útil para a aula.
Depois de algum tempo de treinamento, Dumbledore comentou:
"O seu namoro com a Gina anda bem quente, não?"
Harry arregalou os olhos, sobressaltado. O que será que Dumbledore tinha visto em sua mente? De qualquer modo, o que o diretor tinha que se meter?
"Não me parece que seja assunto seu, professor" Harry, enrubescendo, respondeu brusco, sem acreditar que Dumbledore pudesse estar dizendo aquilo.
"Calma, rapaz, não estou querendo me intrometer, mas esta questão é muito importante tanto em termos desta aula, quanto da segurança de vocês."
"Dá para explicar? Não entendi nada."
"Eu já tinha sentido que algo mudara em você. Uma mudança que foi aos poucos crescendo. A sua capacidade de oclumência deixou de melhorar e até piorou um pouco. Da última vez, que tivemos aula, desconfiei que pudesse ter a ver com alguma garota e depois da aula, quando vi o seu jeito com a Gina, tive certeza. Mas hoje a coisa foi pior, porque deu para perceber o seu desejo durante a oclumência. Ficou razoavelmente claro que você deseja muito alguma garota, embora você tenha conseguido evitar que eu soubesse quem ela era. Claro que eu já sabia quem ela era, no entanto."
"E por que isso é assim tão importante?" Harry perguntou sem de fato pensar sobre o assunto. Ele queria arranjar um jeito de cortar aquele papo. Era só o que faltava! Discutir seu desejo por Gina com o diretor.
"Por vários motivos. O primeiro, é claro, é que você precisa controlar os seus impulsos, para não abrir espaço para Voldemort penetrar sua mente. Mas o mais importante é que se ele perceber que você está apaixonado, certamente procurará saber quem é a moça, para eventualmente usá-la para chegar a você. Isso lhe coloca novos desafios. Dada a intensidade dos seus sentimentos, é possível que Voldemort já tenha percebido que há uma garota em sua vida. Pode ser que pense que se trata apenas das coisas normais para a sua idade, mas não convém facilitar.
"O que sugere?"
"Que não deixe os seus colegas de escola saberem quem é a garota que o deixa assim tão arrebatado. Sei que vai ser difícil, mas você tem que parar de olhá-la com desejo, amor ou admiração. Tem que parecer mais indiferente. Bom, mas podemos deixar essas recomendações para depois da aula, de modo que ela se junte à nossa conversa. Agora, o que precisamos é treinar para que você consiga evitar que um bom legilimente consiga perceber que está apaixonado."
Dumbledore deu novas instruções a Harry sobre como controlar seu desejo e ao final da aula, o avanço tinha sido razoável.
Logo que foi liberado pelo diretor de Hogwarts, Harry correu atrás de Gina para saber das novidades (e dar um beijinho, que ninguém é de ferro). Ela tinha se tornado monitora.
Harry deu os parabéns, mas seus sentimentos eram ambíguos. Por um lado, ficava feliz por ela ter sido escolhida. Isso ajudaria também na relação com Molly, que andava meio desconfiada da relação deles e tinha criado muito atrito com a filha por isso. Por outro lado, isso significaria que ele teria menos tempo para estar com ela em Hogwarts. Com os N.O.Ms e o quadribol, ela teria um ano bem cheio, mas pelo menos no quadribol estariam juntos, ele esperava.
A carta de Rony era um convite das professoras Hooch e McGonagall para que assumisse o posto de capitão do time da casa da Grifinória.
"Essa é realmente uma boa notícia!" Harry ficou sinceramente feliz. "Pensei que o posto fosse ficar com a Katie. "
"Parece que ela não quis aceitar, porque está preocupada com os N.I.E.Ms. E como eu era o mais antigo do time que terminou a temporada, fui escolhido. O meu reconhecido talento para o xadrez e a minha paixão pelo quadribol também foram levados em conta, elas disseram. Esperam que isso me dê mais habilidade para elaborar estratégias e táticas no jogo."
"Cara, vai ser muito bom. Mas suponho que você vá repensar o time todo, não? Temos não só que substituir as artilheiras que saíram, mas rever a minha situação e procurar se não há bons betedores, por que o Sloper e o Kirke são patéticos, como você mesmo diz."
"Que bom que você gostou. Estava meio com medo de você achar que você é que devia estar nessa posição, sendo o melhor jogador do time e tendo participado dele desde o primeiro ano. Eu achava mesmo que, se a Katie não quisesse assumir, o capitão seria você, tanto que te dei aquele livro."
"Imagina! Claro que não. Posso ter jogado mais no time da escola, mas você convive com o esporte e com bons jogadores desde sempre. Manja muito mais do negócio que eu. Pode usar o livro à vontade. Afinal, espero ainda fazer parte do time." Harry pensou em como desta vez realmente estava feliz pelo amigo, sem ter ciúme ou inveja, como tivera no ano anterior, quando Rony fora escolhido para ser monitor.
"Ah, Harry, corta essa! Todos sabem que o verdadeiro apanhador da Grifinória é você. A Gina que me desculpe."
"Não tem o que desculpar. É claro que isso é verdade", replicou Gina.
Dumbledore interrompeu o papo.
"Senhores, podem deixar o assunto do quadribol para quando estiverem sozinhos, mais tarde. Antes de eu ir embora, porém, gostaria de conversar com todos vocês sobre uma questão mais séria.
Rony, Gina e Hermione se entreolharam, mas repararam que Harry parecia saber o que o velho bruxo queria conversar.
"Já há algum tempo, nas aulas de Harry, dava para desconfiar que ele estava envolvido com uma garota. Hoje, entretanto, ficou bem mais claro o quanto ele ansiava por estar com a senhorita" e dirigiu-se a Gina. "Isso coloca problemas de segurança para você, pois os sentimentos de Harry são muito fortes. Creio que conseguimos trabalhar melhor sobre o problema e ao fim da aula, Harry já conseguia esconder melhor a informação. Mas como os sentimentos dele têm vindo num crescendo, é bem possível que Voldemort já tenha percebido a sua paixão.
"Felizmente" continuou Dumbledore "Harry mantém um nível de oclumência que não permite a quem tenta entrar em sua mente saber quem é a garota de seus sonhos. É claro também, que o nível praticado de oclumência até aqui atenua o que realmente sente. Quer dizer, Voldemort possivelmente sabe que Harry está interessado em alguém, mas não tem conhecimento de quão intenso é esse sentimento. Eu sei, porque tenho acompanhado a história da oclumência de Harry."
"O senhor acha que estou em perigo? "perguntou Gina.
"Não precisamos exagerar. Perigo há, para todos vocês, pelo fato de todos terem estado no Departamento de Mistérios, pela amizade que todos sabem que os une. Mas, sim, se Voldemort descobrir o quanto Harry a ama e a deseja, isso intensifica o perigo, sem dúvida. É por isso, que pediria a todos que tentem esconder do público em geral a relação entre o senhor Potter a senhorita Weasley. Gina e Harry precisam olhar-se de modo mais casual e nada de mãos dadas, carícias, abraços em locais onde possam ser vistos. Seria bom também que Harry procurasse mais outras companhias femininas, bem diversificadas, de modo a confundir possíveis espiões.
"Professor, eu só não entendo uma coisa. Por que o fato de eu ser namorada de Harry traz mais perigo para mim? Afinal todos nós enfrentamos os Comensais da Morte no Departamento de Mistérios. Por que Harry parece ser um alvo preferencial deles? O que ele tem de tão especial?"
"Você não sabe o que o seu namorado tem de especial? Que irmã esquisita que eu tenho!" disse Rony, provocando.
"No sentido deles, é claro" Gina respondeu, enquanto sorria maliciosamente para o namorado.
"Esta é uma coisa que Harry deve conversar com vocês. O que sei a respeito, ele também sabe. Bem devo ir, agora. Até em Hogwarts, dia primeiro de setembro" e, dizendo isso, Dumbledore desaparatou.
Bem, Harry, responda à pergunta da minha irmã. O que você anda nos escondendo? Que raio de segredo você guardou o verão inteiro?"
"Vocês sabem que a tal profecia que o Voldemort queria acabou sendo destruída no Departamento de Mistérios."
"E daí?"
"Acontece que foi uma profecia feita pela professora Trelawney ao Dumbledore. Ele ainda se lembra dela e colocou-a em sua penseira para eu ver."
"E o que ela diz?"
"Algo na linha: Aquele que terá o poder capaz de destruir o Lord das Trevas se aproxima. Nascerá quando morrer o sétimo mês, filho dos que desafiaram o Lord das Trevas por três vezes. O Lord das Trevas o marcará como seu igual e ele terá o poder que o Lord das Trevas desconhece. E um deve morrer pela mão do outro pois nenhum pode viver enquanto o outro sobreviver. E depois repete o que está no começo. Mais ou menos isso. Ela foi feita pouco antes do meu nascimento. Segundo Dumbledore, de início ela poderia se aplicar a mim ou ao Neville. Mas só eu fui marcado pelo Voldemort, quando me fez esta cicatriz e me passou alguns de seus poderes."
Todos ficaram olhando para Harry boquiabertos por uns segundos, até que Gina perguntou:
"Quer dizer que você terá que matá-lo?"
"Pelo que entendi, ou eu mato ou eu morro."
"Nossa, que barra!"
"Mas o Voldemort não a ouviu, né? Se a tivesse ouvido não estaria tão interessado em obtê-la" ponderou Hermione. "Então, porque ele e os seus Comensais estão tão interessados em você?"
"Segundo Dumbledore, essa profecia foi feita no Cabeça de Javali e havia gente em volta. A Trelawney ia fazer uma entrevista para eventualmente ser contratada para dar aulas em Hogwarts. No meio da entrevista, ela entrou em transe e fez a profecia. Algum servo do Voldemort ouviu o início, mas foi expulso antes de ouvir o resto. Então o Voldemort sabe só a parte que diz que alguém nascido no fim de julho de 1980 e filho de gente que o tinha enfrentado três vezes teria o poder para derrotá-lo. Quando ele tentou me matar no Halloween de 1981 e deu no que deu, ele ficou se perguntando o que mais a profecia dizia. Quando, ao retornar, novamente não conseguiu me matar, ficou mais preocupado com o que a profecia poderia estar dizendo, pensando que talvez, ouvindo-a inteira, saberia o que fazer para se livrar de mim."
"Mas a profecia não diz nada a esse respeito. Por que a Ordem se preocupou tanto em não deixar que Voldemort a ouvisse?" perguntou Gina.
"Não sei. Não cheguei a discutir isso com Dumbledore. O que vocês acham que pode ser?"
Os quatro pensaram um pouco e Rony sugeriu uma idéia.
"Talvez a Ordem, sabendo que Voldemort estava atrás da profecia, a tenha guardado para fazê-lo pensar que realmente havia algo de muito especial nela. Afinal ele pensa que ela é a chave de tudo. Enquanto ele estava atrás dela, não colocava tanta energia em retomar o poder.
"Idéia interessante, Rony" disse Hermione. "Mas há coisas nela que não convém que ele saiba. Por exemplo, que ele terá que matar Harry ou morrer. Isso talvez pudesse fazê-lo deixar de temer Dumbledore, sabendo que este não vai matá-lo. Outra coisa, pelo que entendi, há algo sobre Harry ter um poder que ele desconhece. Se ele estiver alerta para isso, vai tentar descobrir que raio de poder é esse e pensar numa maneira de enfrentá-lo."
"Essa é a minha garota! Genial, Mione, é isso aí" disse Rony. "Mas que raio de poder é esse?"
"Não sei. Quando comentei sobre isso com o Dumbledore, ele disse que é um poder mais maravilhoso e terrível que a morte, a inteligência humana e as forças da natureza. Que há uma sala sempre trancada no Departamento de Mistérios onde ele está guardado. Suponho que seja aquela porta que não conseguimos abrir nem com o canivete que o Sirius me deu. Dumbledore disse ainda que eu tenho essa força em abundância, mas não disse o que é. Ah! Já ia me esquecendo. Ele disse também que foi por causa desse poder que Voldemort teve que desistir de me possuir lá no Ministério."
"Que história é essa?"
Harry contou o que se passou no Átrio do Ministério aos amigos, que ainda não sabiam dos detalhes da história.
"Continuo sem saber que poder é esse" disse Rony. "O que pode ser mais terrível e maravilhoso que a morte, a inteligência e as forças da natureza? Bem, não pode ser a morte, nem a inteligência e provavelmente também não é uma força da natureza."
"Acho que a gente devia pensar em duas coisas: o que Harry tem que não temos? e o que fez o Voldemort desistir de possuí-lo? Harry, o que você acha que estava na sua cabeça quando ele não pode mais suportar possuí-lo?" perguntou Hermione.
"Sei lá, desespero pela imensa dor física que eu sentia, vontade de me juntar ao Sirius, vontade de morrer e acabar com tudo aquilo logo de vez."
"Amor, vontade de morrer, será que é algo relacionado a essas coisas? "Gina comentou. "E tem também a outra questão: que poder Harry tem em quantidade muito maior que todos nós? Bem, ele é terrivelmente sexy, mas não creio que seja isso."
"Acho que você é meio suspeita para julgar esse quesito, né, Gina?" Rony disse, rindo. "Eu, por exemplo, acho a Hermione bem mais sexy. Talvez o Harry se caracterize por ser incrivelmente capaz de, mesmo sendo inteligente, ser terrivelmente babaca. É isso, é o poder da babaquice."
"Se fosse isso, seria você o escolhido, maninho."
"Francamente, pessoal, isso não tem graça." disse Hermione. "Temos que descobrir como Harry poderá derrotar Voldemort."
Nesse momento, foram interrompidos pela chegada de Molly, que percebeu as cartas de Hogwarts sobre a mesa.
"Mais um monitor na família. Ah, Gina querida, que ótimo! O que você vai querer ganhar de presente?"
"Puxa, mamãe, nem pensei nisso! Não tenho coruja, mas, pelo menos por enquanto, posso continuar roubando o Píchi de vez em quando. Depois, não se deve usar corujas aqui e não sei se poderei usá-las onde quer que esteja nas próximas férias. E em Hogwarts há todas aquelas corujas da própria escola. Acho que prefiro uma gatinha, meio Amasso, para fazer par com o Bichento. Ele já foi útil no passado. Outra do tipo poderia ser legal também."
À noite, Gui veio de uma reunião da Ordem com uma linda gatinha malhada em tons de cinza. Gina logo se apaixonou pela gatinha e a chamou de Felícia.
Harry estava quieto no sofá com o ar macambúzio e Gina foi para junto dele.
"Um sicle pelos seus pensamentos."
"Oi, amor. Eu tinha conseguido parar de pensar na profecia por causa do treino de oclumência. Pensar nela me deixa ansioso e, como não posso fazer nada por enquanto, achei melhor tentar esquecer que ela existe. Mas a conversa de hoje me fez pensar nela de novo. "
"Ela te incomoda, não?"
"Muito. Não sou um assassino. Não consigo me imaginar matando ninguém. Quando conheci Sirius e ainda pensava que ele tinha traído meus pais, não consegui atacá-lo. Depois, quando ele e Remo queriam matar o Rabicho, não deixei que o fizessem. Eu posso ficar com raiva e ter vontade de que alguém morra, mas, na hora H, não sei se consigo matar. E num duelo com Voldemort, uma fração de segundo de hesitação de minha parte significaria a minha derrota."
"Talvez o confronto com ele não seja exatamente assim."
"É. Remo me disse algo parecido. Que se a profecia fala que eu tenho o poder de derrotá-lo, provavelmente não será com uma Avada Kedavra que eu vou fazê-lo e que no momento certo, eu estarei preparado."
"Como é mesmo que a profecia diz? Quer dizer, se o assunto não o estiver incomodando."
"Não, em algum momento, tenho mesmo que pensar nisso. A profecia diz algo como Um tem que morrer nas mãos do outro, pois nenhum pode viver enquanto o outro sobreviver. Lembro bem desse negócio de viver e sobreviver, pois não entendo muito. Afinal ele e eu estamos sobrevivendo, não? E até vivendo."
"Ela fala em morrer nas mãos do outro? Ou pelas mãos do outro?"
"Acho que era nas mãos. Tem diferença?"
"Nas mãos pode ser tanta coisa. Pode ser, por exemplo, ele morrer com você o segurando."
"Gina, não força. É uma diferença tão sutil. Me parece meio forçada. Não. Infelizmente acho que vou ter de matá-lo, mesmo."
"Mas Harry, a diferença existe e pode significar muita coisa. Você sabe o que aconteceu no dia em que você ganhou essa cicatriz? Por que ele não pôde matar você?"
"Segundo o Dumbledore, porque a minha mãe se sacrificou por mim, por amor, e isso é alguma magia antiga. Então o amor dela criou uma proteção em torno de mim. E quando o Voldemort lançou a Avada Kedavra, ela ricocheteou e voltou."
"Mas, se a maldição ricocheteou, por que ela não matou o Voldemort?"
"Não tenho a menor idéia. Na noite em que ele retornou, ele contou o que aconteceu para os Comensais reunidos em torno dele. Ele disse que uma das providências que tinha tomado para evitar a morte aparentemente tinha dado resultado. Disse desse modo totalmente vago. Não tenho idéia do que sejam essas providências, nem de como deram resultado."
"Será que ele pode ser morto agora? Talvez o que tenhamos que fazer seja justamente desmanchar alguma dessas providências dele, anular seus efeitos. Não adianta duelar com alguém que mata sem pestanejar, mas que não pode ser morto. Só se você quiser se suicidar."
"Talvez, há um mês, a perspectiva do suicídio até me atraísse. Apesar de que, com a profecia, não me sinto no direito de querer morrer. Afinal, tenho que pelo menos tentar antes disso livrar a todos de Voldemort. Agora, porém, sinto-me incrivelmente vivo, com você ao meu lado. Quero estar ao seu lado, ter a sua companhia, os seus carinhos e até os seus filhos."
"Nossa, Harry, você não está sendo meio apressado demais?"
"Não. Não estou dizendo que queira filhos, nem agora, nem nos próximos anos. Apenas que hoje me parece uma idéia ótima a de que um dia você será a mãe dos meus filhos, com toda a sua sensibilidade, coragem, inteligência, graça."
Dizendo isso, os dois começaram a se beijar. Depois de algum tempo, Harry disse:
"Mas acho que você tem razão. Antes de qualquer coisa, temos que procurar saber que medidas Voldemort tomou para tentar evitar a morte. E como anulá-las, é claro. Hermione vai adorar ter uma pesquisa para fazer."
