Disclaimer: The characters belong to the amazing author J K. Rowling.
Os personagens são da maravilhosa autora J.K. Rowling.
Agradeço aos que fizeram reviews, pelo apoio, e à Lua , pelas suas observações. Infelizmente não tem muito romance neste capítulo. Apesar disso, espero que gostem.
A Poção
Harry ficou encarregado de ler o caderno, já que tivera contato com a memória de Tom Riddle e tinha mais informações sobre ele que os outros, com a possível exceção de Gina. Mas ela não queria nem pensar em Tom Riddle.
Não foi fácil ler aquilo. Ali estavam colocados os planos, os delírios de grandeza, a crueldade sem limites, a total falta de respeito e empatia para com os demais seres humanos, a sociopatia que caracterizavam o homem que matara seus pais e agora o perseguia.
Por outro lado, Harry achou que até que lhe seria bem útil conhecer os mecanismos de funcionamento da mente de seu arquiinimigo. Harry anotou coisas que lhe pareciam poder ser importantes e que poderiam ter relação com a profecia, como os planos que Tom começava a esboçar acerca de como conseguir a imortalidade. Talvez ali estivesse a chave para Harry descobrir como enfrentá-lo e eliminá-lo. A Avada Kedavra não tinha matado Voldemort no passado; talvez lendo aquilo cuidadosamente pudesse descobrir o porquê disso e a maneira de torná-lo mortal novamente.
Outra parte interessante eram as anotações sobre basiliscos. Tom tinha descoberto que o monstro que fora preso na Câmara era um basilisco. Mas ele não tinha ido para lá para matar nascidos trouxas. Essa parte era lenda. Também não se tratava de um basilisco comum qualquer. Geralmente os basiliscos nascem de um ovo de galinha chocado por um sapo. Porém aquele tinha nascido de um basilisco macho com um basilisco fêmea. Por isso tinha poderes especiais para detectar crianças filhas de trouxas. O leite materno bruxo deixava uma substância na pele das crianças amamentadas por bruxas, que o basilisco filho de basiliscos era capaz de detectar. E ele podia ser treinado para atacar os que não tivessem aquela substância, como os nascidos trouxas.
Esse basilisco tinha sido criado para matar o jovem príncipe Eduardo e sua mãe. Era de Adolfo Nigellus, que era primo do rei e tinha pretensões à coroa. Harry não entendeu muito essa parte. A rainha Jamila tinha sido amamentada por sua mãe trouxa, mas ela própria era bruxa. Por que o basilisco pegaria Eduardo? As anotações não traziam respostas para isso. Só diziam que o tal basilisco tinha sido escondido na Câmara para acobertar Adolfo e não permitir que sua tramóia fosse descoberta.
Não foi esse, no entanto, o basilisco descoberto e morto por Harry em seu segundo ano. Ele descobriu pelas anotações que tom encontrara a Câmara vazia. O velho basilisco ou morrera ou não estava mais lá. Então o próprio Tom criou um basilisco e o fez crescer dentro da Câmara. Assim aproveitaria a existência da lenda para levar à frente seus planos malignos.
O basilisco criado por Tom era comum, proveniente do ovo chocado por sapo. Mas pelas anotações já se vislumbrava a intenção do jovem Tom de tentar criar basiliscos filhos de basiliscos, que além de poderem ser treinados para atacarem nascidos trouxas, eram muito resistentes e só morriam de duas formas: a simples velhice ou uma específica poção venenosa. Eles tinham imensa capacidade de se recuperar de seus ferimentos e se tentassem cortar sua cabeça, ela renascia. Nem de fome morriam. Eles simplesmente hibernavam se ficassem sem comer.
Harry ficou extremamente preocupado com a leitura, pois o basilisco que o atacara em seu aniversário era macho e o que atacara a casa de Hermione era fêmea. Eles eram jovens, mas será que já tinham capacidade de procriar? Será que aquelas cobras todas no Largo Grimmauld eram filhas deles? Se isso fosse verdade, elas representavam um tremendo perigo não só para os bruxos nascidos trouxas, mas para toda a população trouxa também. Era preciso descobrir logo como matá-los ou haveria uma catástrofe de proporções assombrosas.
Ao juntar suas anotações com a de seus amigos, as peças acabaram de se encaixar na cabeça de Harry. Gina lera o livro sobre o príncipe mestiço, que continha a história de como o basilisco de Adolfo Nigellus tinha sido visto ao matar a rainha, mas o príncipe conseguira escapar. Ali se esclarecia que embora Jamila fosse bruxa, Eduardo não tinha sido aleitado por ela e sim por uma ama de leite trouxa que ela trouxera consigo de seu país. Posteriormente a cobra sumira (provavelmente aprisionada na Câmara por Slytherin). Após a morte da rainha, o rei e os sábios da corte descobriram que o veneno do basilisco era diferente. O rei mandou que se investigasse tudo sobre basiliscos. Foi aí que alguns de seus pesquisadores conseguiram informações de antigos manuscritos egípcios referentes aos filhos de basiliscos e descobriram como matar a criatura.
O basilisco criado por Adolfo acabou por, de algum modo, escapar da Câmara Secreta, provavelmente por obra do próprio Adolfo, que continuava interessado em matar o príncipe. Não lhe bastava o fato do príncipe ter tido seu direito ao trono cassado. Adolfo temia que, estando Eduardo vivo, acabaria por fazer revogar tal cassação. O basilisco acabou por matar o príncipe, que foi atingido e morreu. Antes de morrer, porém, o príncipe conseguiu ferir a criatura com uma lança envenenada com a tal poção, levando-a também à morte.
Rony e Hermione tinham estudado a poção. As anotações de Voldemort sobre ela faziam sentido à luz dos relatos de Harry e Gina. Aquela poção era realmente o tal veneno capaz de matar os basiliscos especiais. Ela tinha ingredientes muito estranhos. Por sorte, os adolescentes sabiam como encontrar alguns deles: Chifres de Bufadores de Chifres Enrugados e escrofulária de Mimbulus Mimbletonia.
Agora estava claro. As informações eram absolutamente vitais e tinham que ser entregues à Ordem o mais breve possível. Harry chamou Remo pelo espelho e o colocou ao corrente da situação. Foi instruído a entregar imediatamente todo o material à Prof. McGonagall. E o fez. Depois, é claro, de Hermione copiar a receita da poção.
Mais uma vez repassaram os ingredientes. Havia alguns não muito usados, mas que conseguiriam encontrar facilmente. O único de que realmente nunca ouviram falar era Borragem da Transilvânia.
No dia seguinte, Harry foi à cabana de Hagrid depois da aula de Trato das Criaturas Mágicas. Colocou seu amigo meio-gigante a par da situação, isto é, de que tinham encontrado as instruções para preparar uma poção que possivelmente poderia dar cabo dos basiliscos.
"Ah! Então deve ser este o motivo de terem convocado uma reunião urgente da Ordem para hoje à noite. Vocês são mesmo fantásticos, Harry! Tenho orgulho em ser seu amigo.
Nisso Gina chegou, ofegante. Parecia extremamente ansiosa.
"Oi, Hagrid. Amor, você não sabe o que aconteceu hoje na aula de DCAT."
"Claro que não. Se você não me contar..."
"A Profa. Louxembourg mencionou a borragem da Transilvânia. Disse que é um ingrediente muito utilizado em poções ligadas às Artes das Trevas. Depois da aula perguntei-lhe se sabia onde poderíamos arranjar a erva. Ela me olhou muito desconfiada e disse que só a encontramos na Europa Oriental. E mencionou, de passagem, um livro sobre ervas mágicas do leste europeu, onde há descrições dela. Depois calou-se e pareceu se arepender de ter deixado escapar tal informação. Parecia desconfiada de que eu fosse aprontar alguma. O fato de eu ser irmã do Carlinhos não aplacou seu temor."
"Vai ver, deixou-a mais apavorada."
Todos riram.
"Não se preocupe, amor. De qualquer modo foi uma boa informação, já temos uma pista. É só colocar a Hermione no encalço."
"E por que só Hermione? Todos devemos procurar."
"É. Claro."
O encontro que Harry teria com o Prof. Dumbledore foi cancelado devido à reunião da Ordem. Ele aproveitou para ir pesquisar na biblioteca com Hermione e logo descobriram um livro que tinha um desenho da tal planta. Hermione olhou o desenho intrigada.
"Conheço essa erva de algum lugar..."
Não havia muito mais que se pudesse fazer. Voltaram todos aos seus deveres de casa, que andavam meio atrasados.
Na noite seguinte Harry foi chamado à sala de Dumbledore. Depois da habitual checagem da oclumência e de verificarem que Harry ainda a estava fazendo bem, o diretor falou da poção, para surpresa de Harry.
"Hagrid mencionou que você e seus amigos têm se preocupado com os ingredientes da poção para matar os basiliscos especiais. Gostaria de poder dizer-lhes para que não se incomodem e deixem a Ordem cuidar do assunto, mas a verdade é que a questão é muito urgente e o Prof. Snape não tem três dos ingredientes. Pior, parece que tais ingredientes não são encontráveis nas farmácias conhecidas."
"Suponho que o senhor estja se referindo à escrofulária de Mimbulus Mimbletonia, aos chifres de Bufadores de Chifres Enrugados e à Borragem da Transilvânia."
"Exato. Vocês decobriram como obtê-los?"
"Bem a Mimbulus Mimbletonia, o senhor consegue com a Profa. Sprout. Neville ganhou um exemplar da planta, trazido da Assíria pelo tio dele, e preparou uma muda para a Profa. Sprout."
"Não acredito que eu não tenha pensado em falar nada com a Pomona!"
"Os chifres dos Bufadores podem ser obtidos com a Luna Lovegood. Ela fez uma excursão para caçá-los no verão. Não conseguiu caçar nenhum, mas arranjou uns chifres."
"E dá para confiar que sejam legítimos Chifres de Bufadores de Chifres Enrugados?"
"Não sei. Mas é o que temos. Se o senhor conseguir algum mais confiável...'
"Claro, claro. Falarei com a Srta, Lovegood."
"Quanto à borragem, parece que a Profa. Luxembourg falou sobre ela nas aulas do quinto ano. Ela mencionou uns livros que falavam da planta e pesquisamos sobre o assunto. A Hermione, ao ver as figuras representando a erva, achou que a conhecia de algum lugar, mas ainda não conseguiu lembrar de onde a viu."
"Conversarei com a Hipólita para ver se ela sabe de mais detalhes. Eu imagino que você já tenha se dado conta do horror que seria esse grande número de basiliscos atacando trouxas."
"Sim. É apavorante."
"Então se souber de chifres mais confiáveis ou descobrir algo sobre a borragem, você vai falar comigo ou com a Minerva, não?"
"Claro."
"Então está dispensado. Vá logo dormir."
Mas Harry não foi dormir. Antes foi se encontrar com Gina. No caminho ia pensando sobre a conversa com Dumbledore. Será que Hermione se lembraria de onde conhecia a Borragem da Transilvânia? Se a Ordem não conseguisse arranjar amostras dela, não haveria poção e o perigo para os trouxas e nascidos trouxas seria imenso. Um frio percorreu a espinha de Harry só de pensar na questão.
Harry comentou o assunto com Gina. Se nem Dumbledore, nem Snape sabiam como arranjar os ingredientes, como poderiam evitar os ataques dos basiliscos? Não podiam matá-los usando meios convencionais. Ele estava muito preocupado e deixou a Gina nervosa também. Logo os dois desistiram do encontro. Estavam tão abalados que não conseguiam simplesmente curtir uma sessão de beijos e amassos.
"Meu amor, eu estou cansado e preocupado. Acho melhor voltarmos para o Salão Comunal, falarmos com o seu irmão e a Hermione e irmos dormir ou então adiantar os deveres de casa."
"Já enjoou de mim, Harry?" Gina perguntou com ar de galhofa.
"Como eu poderia enjoar da bruxa mais gostosa que conheço? E que ainda por cima me atura e é tão maravilhosamente sensível e divertida. Não sei se você perguntou só por brincadeira ou se, no fundo, havia alguma dúvida. Não tenha dúvidas. Eu te amo, Gina Weasley. Mas estou meio deprê hoje. Além de exausto."
Gina ficou estupefata com a repentina declaração de amor. Harry nunca dissera antes que a amava. Ela beijou-o com muita ternura e abandono.
"Eu também te amo, Harry. E não sei se quero continuar disfarçando o nosso namoro. O Dino já se recuperou e acho até que está namorando a Parvati. Quanto ao Voldemort, depois de tanta oclumência da sua parte, ele deve achar que já deve ter acabado aquela paixão que ele pode ter percebido em você."
Gina, não estou em condições de tomar esse tipo de decisão agora. Vamos voltar para a torre da Grifinória e depois a gente pensa nisso com calma. Acho que seria bom até conversarmos com o Prof. Dumbledore e a Profa. McGonagall, para ver a opinião deles. Para falar a verdade, também anseio por andar de mãos ou braços dados com você, por beijá-la e abraçá-la na frente de todo mundo."
Ao chegarem lá, falaram com Rony e Hermione sobre o fato de Snape e Dumbledore não terem conseguido ainda todos os ingredientes da poção. Hermione ficou profundamente abalada. Harry nunca a vira assim. Ela sempre confiara cegamente em Dumbledore, E agora ele parecia não ter todas as respostas. E o pior é que, sendo nascida trouxa, ela e seus pais estariam mais diretamente ameaçados.
Rony, porém, estava mais esperançoso e colocou a culpa no Snape.
"Aposto que ele sabe onde encontrar os ingredientes, mas diz que não consegue só com o fim de assegurar que os basiliscos sejam soltos por aí. Acho bom prepararmos uma dose de reserva, caso encontremos a tal borragem. Só para garantir" disse Rony.
"Ronald Weasley! Quando você vai parar de implicar com o Prof. Snape? Dumbledore confia nele! Francamente!"
"Dumbledore pode confiar, mas eu não confio. Estou falando sério. Se você não quiser ajudar, eu e o Harry a prepararemos sozinhos, não é, Harry?"
"Claro que ajudo com a poção, Rony. Também não tenho certeza de que possamos confiar em Snape. Aquelas aulas de oclumência que ele me deu foram horríveis. Depois que tive aulas com o Remo e com o Dumbledore, tenho às vezes a impressão de que ele não queria que eu aprendesse, de fato."
"Ah, Harry, deixa disso! Você é que não treinava direito."
"'Tou falando sério, Hermione, mas se você não acredita, não precisa se comprometer. Nós vamos fazer de qualquer maneira. Você podia ajudar, ao menos para aprender."
Por mais que Hermione achasse redundante eles fazerem a poção, acabou concordando em ajudar os amigos. Primeiro porque assim ela se sentiria fazendo algo para eliminar os basiliscos . Segundo para estudar aquela poção tão intrigante.
"'Tá bem, vocês venceram. Vou ajudar se eu ainda arranjar tempo depois de tudo o que nos atrasamos nos estudos nesta última semana. Mas acho melhor não a prepararmos abertamente. Não ia ficar bem para nós mostrarmos desconfiança de Snape. De qualquer modo, nem adianta pensar na poção se não conseguirmos arranjar a tal borragem."
No dia seguinte, durante o café da manhã, Hermione apareceu com um ar extremamente cansado, mas parecia mais animada que na véspera . Foi logo anunciando:
Nem dormi direito, tentando lembrar de onde conhecia aquela planta e acho que consegui. Creio que a vi na Floresta Proibida, no dia em que fomos apresentados ao Grope. Havia bastante lá naquele local em que ele estava.
Resolveram então que o melhor era consultar Hagrid e no fim do dia, o trio de amigos foi até a sua cabana.
"Hagrid, não tinha uma planta como essa do desenho lá onde o Grope estava?" Hermione mostrou ao Hagrid um esboço da planta.
"Sim, parece uma erva que o meu irmão trouxe lá da terra dos gigantes. Ele gosta de colocar um pouco dela no chá. Mas para que vocês querem isso?"
"É um dos ingredientes da tal poção para matar basiliscos especiais."
"Vocês nunca desistem, mesmo, não é? Deviam esquecer esse assunto. agora já está tudo por conta da Ordem. O Prof. Snape ficou encarregado de preparar a poção."
Agora que já tinham a informação desejada, os amigos não se preocuparam em retorquir. Despediram-se de Hagrid e voltaram correndo para o castelo.Harry imediatamente entrou em contato com a Profa. McGonagall e avisou-a que achava que havia da tal borragem na Floresta Proibida. Não contou como sabia disso. Apenas mencionou que Hagrid, ao ver a figura da planta, se dera conta de já tê-la visto na floresta.
Na tarde seguinte, assim que terminou sua última aula, Dumbledore o esperava na saída.
"Harry, estive com Rúbeo e realmente parece que há borragem da Transilvânia no local em que Grope estava no final do último ano letivo. Foi ele quem a trouxe e a plantou. Mas aquela parte da Floresta está agora sob o domínio dos centauros. Rúbeo não poderia ir até lá. Você se lembra como chegar lá?"
"Acho que sim."
Pois bem, então sábado pela manhã vamos nós dois, sob a sua capa de invisibilidade, tentar chegar onde ela está e pegar algumas amostras. Só precisaremos delas no fim da poção. Rúbeo não caberia sob uma capa de invisibilidade, mas nós dois somos suficientemente pequenos para compartilhá-la. Não sei exatamente onde é o local e você não poderia entrar tão longe na Floresta sem a proteção de um adulto. Você concorda com essa solução?"
"Claro, professor. Sábado , então, às 8 da manhã. Está bem?"
"Perfeito."
Harry procurou saber quanta borragem necessitaria. Ainda bem que não era muita, pois ele não queria que Dumbledore percebesse que levava uma quantidade extra de borragem. Não valeria a pena deixar o diretor perceber que Harry poderia estar interessado na erva por outro motivo que não ajudar a obter os ingredientes para a poção preparada por Snape.
Apesar do inusitado da situação de se esgueirar pelos terrenos de Hogwarts debaixo de uma capa de invisibilidade com o diretor, a incursão na Floresta Proibida foi extremamente bem sucedida. Harry e Dumbledore foram direto até o local e voltaram também direto. Lá foi fácil ao Harry pegar um punhado de folhas a mais e enfiar em seu bolso.
Nos dias que se seguiram, o trio voltou a usar o banheiro da Murta para o preparo da poção. Harry e Gina quase não se viram aquela semana e o rapaz já estava ficando nervoso. Mas finalmente a poção ficou pronta na quinta-feira anterior ao próximo fim de semana com visita a Hogsmeade.
A poção preparada por Snape também estava pronta e Dumbledore pediu a Harry que fosse ao Largo Grimmauld e a ministrasse aos basiliscos, ao invés de ir a Hogsmeade. Sua ausência não seria notada. A sua capacidade de falar com as cobras poderia se mostrar útil. Por outro lado, não havia tempo a perder. Os bichos já estavam muito grandes e o julgamento do caso da herança seria na semana seguinte. Não havia margem nem tempo para erros.
Harry topou, desde que pudesse levar Gina. Os adolescentes estavam morrendo de vontade de ficar juntos. Dumbledore não viu mal algum em permitir, desde que os seus pais consentissem. Arthur e Molly, por sua vez, ficaram felizes com a possibilidade ver a filha no Largo Grimmauld e não fizeram nenhuma objeção. Sendo assim, no sábado, Harry e Gina dirigiram-se aos portões de Hogwarts e, ao invés de irem até a vila, usaram uma chave de portal para ir até a casa do Largo Grimmauld.
