1º Capitulo
Flor azul com espinhos
N/A: É assim, eu sei que o nome dela é Ginevra e eu própria escrevo as fics com esse nome, mas desta vez apeteceu-me escrever Virgínia, tinha saudades….espero que gostem desta short.
A brisa fresca do fim de tarde batia na face da ruiva que se encontrava sentada na pedra ao pé do lago. Virgínia Weasley olhava para o horizonte, vendo o sol a pôr-se. Adorava encontrar-se ali, sentada, sozinha e apenas observando algo belo, segundo ela o mais belo que a Natureza proporcionava aos Homens.
"Posso sentar-me?" – perguntou uma voz ao ouvido dela, voz essa, que ela conhecia bem.
Ginny virou-se de modo a encarar os olhos cor de avelã do rapaz que se encontrava ao seu lado.
"Olá Blaise."
Ele apenas sorriu, antes de levar uma das mão às madeixas do cabelo castanho claro, madeixas essas que teimavam em cair para frente dos seus olhos.
Em seguida ele sentou-se ao lado da ruiva e viu que ela voltara sua atenção novamente para o por do sol.
"Explica-me porque olhas tanto para o por do sol, enquanto podes olhar para mim que também são lindíssimo?" – perguntou ele farto do silêncio em que se encontravam.
Ela riu divertida, antes de o encarar e dizer:
"Ora para ti posso olhar todo o dia, por do sol dura apenas alguns minutos, e depois….tu não és tão belo assim."
"Como não sou Virgínia Weasley, conheces alguém mais belo que eu?"
A ruiva olhou para o amigo e assim que ele fez a pergunta na cabeça dela apareceu um jovem loiro, vestido com as vestes dos Slytherin.
"Conheço sim."
"Ah não acredito, não existe ninguém mais belo que eu nesta escola."
Ela gargalhou, e Blaise apenas a observou. Podia dizer que o riso dela o encantava de uma maneira diferente de qualquer outra coisa. Era como se o riso daquela ruiva fosse especial.
"Virgínia!" – chamou ele assim que ela se acalmou.
"Sim?"
"Já ouviste falar do baile que vai haver daqui a duas semanas?"
"Ora Blaise, toda a escola fala disso. O baile realizado para os alunos do 6º e 7º ano."
"Tu vais?"
"Ainda ninguém me convidou….por isso não sei."
"Ainda ninguém te convidou?"
"Não."
"Mentirosa, sei que já recebeste convites."
"Quem te contou isso?'"
"Ora tu és minha melhor amiga, é normal que me preocupe."
"Melhor amiga. Se tu disseres isso a alguém, a pessoa não acredita. Uma Gryffindor e um Slytherin amigos. E tudo por causa de um livro."
"É um livro, quer dizer o teu livro que veio parar nas minhas coisas."
"Se não tivesses chocado comigo tu não tinha ficado com ele sem querer."
"A culpa foi de Draco, ele é que me empurrou."
Virgínia não disse mais, apenas olhou para o céu que começava a ficar estrelado.
Estava tão encantada com as estrelas que não reparou que o moreno tinha posto algo dentro da mochila dela.
"Devíamos ir jantar. Está na hora." – Murmurou ele ao ouvido dela.
Ginny virou a face para ela, tocando os narizes. Viu o rapaz sorrir, e ela fez o mesmo.
"Zabini!" – disse uma voz por trás de ambos, visivelmente chocada.
Blaise afastou-se instantaneamente da ruiva e olhou para o dono da voz, encontrando Draco Malfoy a olhá-los com fúria.
Ginny olhou por segundos para o loiro e quase abriu a boca de espanto, ele estava mais belo a cada dia que passava.
O cabelo loiro encontrava pelos ombros dele, totalmente liso, parecendo seda. Os olhos eram os mais belos e enigmáticos que ela já vira, nem a cor conseguia distinguir. Seria cinza? Azul? Verde?
Ele era forte e alto, e o Quidditch deixara-o bem torneado.
"Draco, o que fazes aqui?"
"A Windwurf está á tua procura, pensei que estivesses aqui, mas não pensei encontrar-te com a …. Weasley pobretona."
"Não necessitas de ofender a Virgínia, e eu estou com quem bem quiser Malfoy, a não ser que tenhas algo contra." – Disse ele irritando o loiro.
"Nada….mas a Windwurf é capaz de ter." – Sibilou Draco antes de olhar para a ruiva rapidamente e virar costas, voltando para o castelo.
"Tenho que ir Ginny. Vemo-nos amanhã…e não ligues ao que ele disse, ele é um idiota mesmo."
A ruiva sorriu para o amigo antes de sentir os lábios dela na sua face, dando-lhe um beijo carinhoso.
Minutos depois ela encontrava-se sozinha. Era hora de jantar, mas ela tinha perdido o apetite. Deitou-se de costas na relva meia húmida e abriu os braços.
«Porquê? Porque o amo?» – perguntou-se ela.
Já se amaldiçoara várias vezes por deixar que seu coração acelere sempre que o vê, sempre que ouve a voz dele. Era ridículo, ela não podia estar apaixonada por ele, não podia amá-lo como o ama.
Quando reparou nas horas sobressaltou-se. Ficara tanto tempo a pensar nele que já tinha passado da hora do recolher. Levantou-se num instante, pegou na sua mochila e correu para o castelo, desejando não ser apanhada.
«Vamos Virgínia, só mais dois andares e chegas ao retrato da Dama – gorda. Não foste apanhada até agora, não serás apanhada. Força!»
Corria pelo corredor fora, virou uma esquina e continuou a correr. Subiu as escadas de duas em duas e mais uma vez correu pelo correu. Era só virar mais uma esquina e estava lá.
«Só mais uma» – pensava feliz ao chegar á esquina.
Assim que virou sentiu seu corpo bater em algo que não devia de se encontrar ali, e no instante seguinte ela encontrava sentada no chão.
«Fui apanhada!» – pensou desesperada ao ver um par de sapatos pretos á sua frente.
"Não me digas que o Zabini ficou contigo até esta hora? Ou terás ficado com outro? Afinal vens vermelha."
Ginny olhou para cima encarando o loiro que a olhava irritado. Levantou-se ficando em frente dele.
"Não Malfoy, eu não estava com o Blaise, nem com outro…mas isso na verdade não te diz respeito, pois não?"
"Talvez me diga. Quando eu te apanho a correr pelos corredores depois do toque, e visto ser Monitor, te posso dar uma detenção."
"Detenção? Ninguém dá detenção por estar fora da cama depois do horário. Tirar pontos sim, mas detenção?"
O loiro aproximou-se dela, fazendo a ruiva inspirar profundamente, o que a fez sentir-se inebriada com o perfume dele.
"Eu divirto-me a dar detenções. Em especial se for a Weasleys. E tenho a detenção perfeita para ti. Amanhã depois de jantar irás ter comigo á Orla da floresta, depois falaremos."
A ruiva fiou pregada no chão, vendo o loiro passar por ela e afastar-se.
«Orla da floresta. Amanhã. Á noite. Com ele.» - Pensou ele assim que se sentou na cama.
Levou ambas as mãos á zona do coração constatando que ele batia fortemente.
Deitou-se na cama com um sorriso bobo, e adormeceu minutos depois.
(…)
Acordou por causa do barulho que as colegas faziam. Abriu os olhos vagarosamente e em seguida sentou-se. Olhou em volta vendo as outras meninas já despachadas para descerem para o café da manha.
«Óptimo. Assim tenho o banheiro só para mim!» - pensou enquanto se levantava e ia buscar sua roupa.
Minutos depois ela pegava na sua mochila, e retirava os livros do dia antes, para ir buscar os que necessitava. Assim que abriu a mala viu uma folha de papel lá dentro. Folha essa que ela não conhecia.
Retirou a folha com cuidado e desdobrou-a ficando em choque logo em seguida.
Era um retrato.
Pior….era o SEU retrato.
«Como é possível? Como? Alguém me desenhou? Mas eu não pousei para ninguém, só pode ter sido feito de memória.»
E foi então que ela reparou em todos os pormenores que o retrato tinha. Suas saradas, seus traços, até o sinal que ela tinha no fundo do queixo esta desenhado.
Quem a desenhara conhecia todos os pormenores da sua face.
«Quem me desenhou deve de me ter decorado!»
Ficou longos minutos a olhar para a folha de papel, até que ouviu o toque de entrada para a primeira aula. Dobrou a folha e meteu-a dentro do bolso, correndo em seguida porta fora.
(….)
"Já soube da detenção!" – disse Blaise sentando-se ao lado dela na bancada de Quidditch.
"Como me encontraste?"
"Isso importa?"
"Não." – Respondeu ela dando de ombros.
"Certo. Eu estava a dizer que já soube da detenção….Virgínia….Ginny tu estas a ouvir-me?"
"Sim Blaise, eu estou. Apenas estava a pensar em….ah deixa para lá."
"Não, agora que começaste termina. Estavas a pensar em quê Ginny?"
"Nada de especial. Deixa-me estudar."
"Weasley, o livro está de pernas para ao ar, não creio que consigas estudar algo assim."
Ela bufou irritada, antes de atirar o livro para o chão.
"Certo, eu vou-te mostrar." – Disse ela levando a mão ao bolso e tirando a folha de papel, fazendo o amigo sorrir.
Entregou-lhe a folha e esperou que ele a abrisse. Assim que ele viu o desenho ela levantou-se e começou a andar de um lado para o outro, impaciente.
"Eu não sei quem desenhou isso, mas queria saber. Quem foi deve de me conhecer bem, pois desenhou todos os meus pormenores."
"Eu diria que quem foi deve de estar apaixonado."
A ruiva parou de andar no mesmo instante e encarou incrédula para o amigo.
"A…Apaixonado?"
"Sim, qual é o mal?"
"É uma ideia ridícula. Não deve de ser paixão."
"Então explica-me porque alguém se ia dar ao trabalho de fazer um retrato tão realista e perfeito. Pura diversão? Só se for sádico, ou louco!" – disse ele dobrando a folha e entregando-a á ruiva.
"Achas mesmo que quem desenhou isto está apaixonado por mim?"
O moreno sorriu levantando-se e caminhando até ela.
"Eu tenho a certeza de que é paixão." – Murmurou ele piscando o olho e indo embora, deixando a ruiva entregue aos seus pensamentos.
"Ah Virgínia!" – gritou o moreno. – "Não te esqueça da detenção de hoje com Draco."
A ruiva suspirou, voltando a guardar a folha e pegando no livro. Caminhou até ao castelo, sem conseguir deixar de pensar no que o amigo lhe dissera.
«Apaixonado. Quem quer que tenha sido está apaixonado. Ah Merlin, quem é que estar tão apaixonado por mim ao ponto de me desenhar? Era tão bom que fosse ele.» - Pensou a ruiva enquanto decidia que roupa vestir para a detenção.
(…)
Ainda muitos alunos se encontravam a jantar, já a ruiva estava na orla da floresta, como o loiro lhe havia dito. Não esperou muito até ouvir barulho ao seu lado e se deparar com ele.
"Ainda bem que não te atrasas-te Weasley, odeio pessoa atrasadas." – Disse ele entrando na floresta.
Ginny não disse absolutamente nada, não valia a pena tentar falar com ele, então decidiu não comentar e apenas seguir o loiro. Quanto mais depressa começasse a detenção, mais depressa a terminava.
Minutos depois ele continuavam a caminhar, embrenhando-se cada vez mais na floresta.
"Afinal onde vamos Malfoy?"
"Estamos a chegar, não sejas impaciente."
Pouco tempo depois ele parou e a ruiva viu que se encontravam ao pé de um lago.
"Certo. O que tenho que fazer."
"O Snape mandou-me fazer uma poção, e para a fazer necessito de uma planta que se encontra no fundo do lago. Tua detenção é ires buscá-la. É a planta azul com espinhos."
Ginny olhava para ele, esperando que ele ri-se e disse-se que estava a brincar.
"Estás à espera do quê Weasley. Despe-te e vai ao fundo do lago."
"Calma ai! Uma coisa é eu ir ao fundo do lago buscar algo de que TU necessitas, e digamos que a detenção em si já é ridícula, mas despir-me. Oh nem pensar."
"Certo. Se quiseres depois ficar com a roupa gelada no corpo enquanto caminhamos para o castelo, é problema teu. Se apanhares uma enorme constipação e não puderes ir ao baile a culpa é tua."
"Se a agua é gelada tenho mesmo que ir vestida. Se não for, ai é que fico doente, se calhar até morro."
"Finalmente entendeste minha ideia." – Murmurou ele.
"És desprezível Malfoy."
"Normalmente elas dizem que eu sou apetecível, não desprezível."
"Elas têm miolos a menos. Todas elas."
"Mas vê só Weasley, eu posso ser desprezível, mas tenho as mulheres que quero, tu podes ser uma pessoa super bondosa e não tens ninguém."
"Tenho sim."
"Ah sim, quem?"
"Eu não sei quem, mas ele esta tão apaixonado que até fez isto." – Disse ela tirando a folha da papel do bolso.
Draco olhou para o retrato em choque assim que ela o abriu.
"O que foi Malfoy? Surpreso?"
"Enojado. Como algum pode desejar-te? É horrível. O desenho é horrível"
"Não. Não é, sou eu."
"Exacto…Horrível."
Suas palavras tiveram um efeito que ele não esperava, a ruiva começou a chorar, e ela não sabia o que fazer.
"Weasley pára."
"Porquê? Ainda fico mais horrível assim, é?" – perguntou ela olhando-o nos olhos.
Estavam tão perto que pela primeira vez a ruiva conseguiu ver a cor dos olhos dele. A verdadeira cor. E ficou fascinada. Os olhos dele eram cinzas, mas ao pé da íris eles ganhavam uma tonalidade azul esverdeada.
Draco olhou directamente para os olhos dela, que de momento se encontravam vermelhos, tornando-os ainda mais belos.
Durante incontáveis minutos eles ficaram a olhar atentamente um para o outro, até que a ruiva se afastou dele e caminhou até á borda do lago.
Abaixou-se de modo a tocar na água, e constatou que ela era mesmo gelada.
Ergueu-se no momento a seguir e achou que mais uma vez ele tinha razão, ela iria necessitar da roupa quente.
Suspirou, antes de começar a desapertar os botões da camisa, fazendo o loiro engolir em seco.
Os olhos dele seguiram todos os movimentos dela, vendo-a ficar apenas de roupa interior, antes de ela entrar de uma só vez na água gelada e mergulhar.
Ele aproximou-se da água, sentindo o coração pesado. Tinha sido estúpido. Não devia de a ter mandado fazer aquilo. Olhou para o monte de roupa quente que estava ao seu lado, e mais uma vez viu a folha.
Pegou nela, olhando o retrato.
"Sim, o retrato és tu. Não há como enganar."
Viu a ruiva vir á tona, e logo e seguida ela saia da água, sentando-se no chão e deixando cair a flor.
Sem pensar duas vezes ele aproximou-se dela, e retirou sua capa das costas, passando por trás das costas dela, aquecendo-a.
Puxou a ruiva para o seu corpo, envolvendo-a num abraço apertado.
Minutos depois ela deixou de tremer, e olhou finalmente para ele. Os narizes tocaram-se e ela piscou os olhos varias vezes.
«O que se passa?»
Mas não teve tempo para pensar em mais nada, pois os lábios dele encontraram-se com os dela para um beijo caloroso, delicado e longo. Sentiu o corpo dele fazer pressão sobre o seu, e acabou deitada em cima do monte de roupa.
Afastaram-se para inspirar e ela apenas perguntou:
"Tinhas pensado nisto tudo não tinhas?"
Ele nada disse, apenas voltou a beijar a ruiva com mais vontade do que na primeira vez.
"Porque me beijas?" – Questionou ela quando os lábios dele caminharam para o seu colo.
"Para te aquecer." – Respondeu o loiro simplesmente beijando o vente liso da menina.
Virgínia tremia, mas não era de frio, não mais, era apenas de prazer, prazer provocados pelos lábios dele que dando pequenas mordidas na pele dos seus seios, fazendo soltar gemido fracos.
O loiro sentiu as mãos dela empurrarem-no pelo peito e logo em seguida ele afastou-se, encarando uma ruiva extremamente vermelha. Rodou, saindo de cima dela e disse:
"Eu não devia de ter ido tão longe…peço…desculpa."
Ela sorriu, antes de se sentar em cima da cintura dela.
"Agora é minha vez."
Ele olhou-a admirado, e deixou-a desapertar todos os botões da sua negra camisa. Os lábios dela percorreram os abdominais bem feitos dele, fazendo suspirar longamente.
"Faz amor comigo Draco Malfoy." – Pediu ela, murmurando ao ouvido dela.
Ele rodou novamente, metendo a ruiva em baixo de si. Ajudou-a a ver-se livre de todas as peças de roupa que ele tinha, e em seguida levou as mãos ás costas dela desapertando o soutien.
Os beijos que ele depositava no corpo dela eram cada vez mais fortes e duradouros. Suas mãos percorriam os ventre da ruiva, os seios dela, fazendo-a desejar cada toque cada vez mais.
Delicadamente retirou a única peça que existia no corpo dela, e que impedia o contacto total, que ambos desejavam.
Posicionou-se sobre ela, e olhou-a, vendo-a sorrir. Beijou os lábios rubros da pequena antes de se encaixar vagarosamente nela. Ouviu ela soltar um suspiro de dor, e por isso encarou-a preocupado, vendo-a de olhos fechados.
Deixou que ela se habituasse á sensação, antes de a ver abrir os olhos e começar a mover-se por cima dela.
Os gemidos dela passaram de gemidos de dor para gemidos de prazer, cada vez que ele aumentava mais o ritmo. Ginny enrolou as pernas na cintura dele, puxando-o o mais possível fazendo com que ele próprio começasse a gemer ao ouvido dela. Era uma sensação maravilhosa para ambos. Sentiam-se completos pela primeira vez a vida, e não queriam deixar de se sentir daquela forma.
Draco sentiu o corpo dela tremer por baixo do seu e passado segundos, ele abraçou a ruiva, ouvindo-a gemer ao seu ouvido, enquanto que sue face se contorcia de prazer.
Deitou-se ao lado da ruiva, e puxou-a para si, tapando ambos os corpos com a capa negra.
Abraçou a ruiva e murmurou:
"Não queria ter-te feito chorar Virgínia, não queria."
"Não vamos pensar nisso Draco, eu apenas quero….ficar aqui…contigo."
Ele apertou a ruiva com força contra o se corpo, e minutos depois ambos adormeciam.
(…)
Acordou por causa do sol que batia na sua face. Assim que abriu os olhos, sentiu falta dela o seu lado. Sentou-se na relva e viu que ela acabava de e vestir.
Ele não disse nada, e a ruiva apenas o encarou. No minuto seguinte ele levantou-se e começou a vestir-se como ela já tinha feito.
Caminharam em silencio até saírem da floresta. Draco parou ao pé do lago e olhou para ela.
"Eu…eu vou andando."
"Certo. Eu também tenho que ir….tomar café da manha…está na hora."
"Sim."
"Então….adeus Malfoy."
"Adeus Weasley."
Ginny viu o loiro afastar-se dela, e esperou alguns minutos para se recompor de tudo o que se avia passado.
Tinha cometido uma loucura, mas não se arrependia disso, se voltasse atrás fazia tudo da mesma maneira. Levou a amo ao bolso constando que o retrato ainda lá estava, e sorriu tristemente.
«Quem será que me desenhou? E porque será que ele parecia tão feliz comigo ontem? Porque será que parecia que havia amor entre nos os dois? Eu não percebo nada…mas irei perceber…um dia terei respostas para todas estas perguntas.» - Pensou ela antes de caminhar até ao castelo.
Fim do 1º capitulo
N/A: espero que tenham gostado deste capitulo….haverá mais um capitulo…onde todas as perguntas que ela fez serão respondidas mas já agora, quem vocês acham que é o desenhador misterioso? Espero que tenham gostado….e já sabem COMENTEM!
JINHOS!
