Rotina

Seqüência de Procurando um apartamento. Encontrando um amor.

Yaoi/Lemon

1x2

by Yoru no Yami

Duo acordou para encontrar um par de olhos azuis cobalto o observando. Ele sorriu e acariciou o belo rosto, recebendo um beijo suave dos lábios que o havia levado a loucura há algumas horas. Sentiu as mãos de Heero o puxando para mais perto e se deixou ser puxado. Era tão bom acordar assim, sentindo o corpo de Heero junto a si, as mãos explorando seu corpo, os lábios macios e quentes deslizando em seu pescoço.

Eles apartaram o beijo, que havia se tornado ardente em poucos segundos, e era sempre assim quando se tocavam. Incrivelmente ardente. Duo sentiu as mãos de Heero se dirigirem as suas nádegas e ofegou, sentindo sua excitação aumentar.

- Heero....

Heero sorriu diante do abandono de Duo. Era difícil de acreditar que estavam juntos há quase quatro meses. O que sentia pelo rapaz, que ofegava e gemia seu nome em abandono, não poderia ser explicado, mesmo que quisesse, e na verdade não queria entender. O que importava era que se sentia completo com Duo e sabia que ele sentia o mesmo.

Duo arqueou o corpo de encontro a Heero, se esfregando nele. Adorava essa rotina: acordar com Heero o observando e receber um beijo, que acabava sempre se tornando mais uma sessão maravilhosa de entrega e posse. Jamais se cansaria disso. E pensar que tivera que perder seu cantinho para encontrar o ser maravilhoso que o possuía nesse momento.

- Heero...

- Duo....

Heero sentiu o canal se fechar ao redor de seu membro, após a conclusão do orgasmo de Duo, e alcançou o seu, jorrando sua semente dentro do corpo de seu amante. Ele olhou para o rosto corado de Duo que mantinha os olhos fechados, para então beija-los. E olhando para o relógio de cabeceira, sussurrou no ouvido do rapaz, que abria os olhos ainda nublados de prazer.

- Você vai se atrasar para o trabalho.

Duo sorriu e encostou a cabeça no peito de Heero, quando o mesmo retirou o membro de dentro de seu corpo. Ele olhou para o relógio que marcava 08hs da manhã. Ele não desejava deixar a cama para ir trabalhar, sua vontade era ficar ali e ser possuído mais uma vez pelo japonês, mas sabia que tinha que faze-lo. Precisavam pagar a prestação do apartamento que haviam comprado juntos há um mês. Relutante, levantou-se fazendo as mechas soltas caírem por sobre os ombros, enquanto se espreguiçava.

Heero também se levantou o abraçando pela cintura e beijando-lhe o ombro, fazendo com que a pele de Duo ficasse arrepiada, pois sabia o quanto o amante era sensível a esse gesto. Duo gemeu e descansou sua cabeça no ombro de Heero; se encostando completamente nele, sentiu seu corpo se aquecer novamente ao ter o pescoço e a curva do ombro atacado pelos lábios do amante.

- Mmmmmm Heero...eu…eu..tenho que.....ir.

Heero sorriu e soltou a cintura de Duo, continuando a beija-lo, parando apenas para falar-lhe junto ao ouvido.

- Quem o está impedindo?

- Você....

- Eu!? Mas não o estou segurando...Duo.

- Aahhhh....então...pa...pare ....de..me beijar assim...sabe eu...fico.

- Sim, eu sei.

Heero continuou a beija-lo, e ao mesmo tempo mantinha um meio sorriso. Sentindo o corpo de Duo se amolecer, ele o envolveu pela cintura, antes que o mesmo caísse no chão. o carregando em direção ao banheiro. Se fossem para a cama, Duo não sairia dela tão cedo, pois não o deixaria ir, e no banheiro poderia ajuda-lo a tomar banho e evitar que se atrasasse.

Duo entrou na loja exatamente faltando um minuto para ela abrir. Cumprimentou a todos, correndo para o local dos armários para deixar suas coisas. Encontrou Charles e Hilde conversando, e assim que entrou, ambos o olharam e riram da expressão no rosto do amigo. Duo olhou para os dois e riu. Ele havia saído de casa atrasado, por culpa de Heero, que o havia entretido maravilhosamente no banheiro; e só lembrar do que acontecera entre os dois, fez seu rosto ficar vermelho e quente. No fim, ele tivera que correr do ponto de ônibus até o shopping para chegar dentro do horário. Resultado: seu rosto estava suado e alguns fios de seu cabelo haviam se soltado da trança.

- Atrasou-se novamente, Duo?

A pergunta formulada maliciosamente por Hilde apenas fez seu rosto ficar ainda mais vermelho. Não era a primeira, e sabia que não seria a última vez que chegaria em cima da hora ao trabalho. Duo adoraria ter um emprego como o de Heero, que não o obrigava a sair sempre de casa. O japonês podia trabalhar em casa, através do laptop, e no caso de necessidade, ir uma vez ou outra a empresa onde estagiava.

- A culpa foi do Heero, e não minha, Hilde.

- Sei...culpa do Heero.

- Não o culpo, Hilde. Se eu tivesse um namorado como o Heero, também me atrasaria todas as manhãs.

Duo sorriu diante do comentário de Charles, e não chegou a retrucar, afinal porque negar a verdade dos fatos? Os amigos olharam um para o outro diante do sorriso brilhante no rosto de Duo. Nunca o haviam visto tão radiante e sabiam que isso se devia ao companheiro de apartamento do amigo.

Heero olhou para o relógio em seu pulso: deveria buscar Duo no trabalho em duas horas. Ele salvou os arquivos de trabalho e fechou o laptop, caminhando para o banheiro para se arrumar. Olhando para a banheira lembrou-se de Duo e da forma apaixonada com que haviam feito amor. Sabia que o amante deveria ter chegado em cima da hora novamente, mas não pôde evitar se aprofundar novamente no corpo quente e macio do namorado. Ele havia se transformado em um vício do qual não tinha a menor intenção de se livrar.

Duo olhou para o relógio pela décima vez na última meia hora. Parecia que o tempo não estava querendo passar. Logo Heero deveria chegar para irem juntos para a faculdade. Duo sempre evitava pegar clientes próximo ao seu horário de saída, assim Heero não teria que ficar o esperando muito tempo. Mas dessa vez ele não teve como evitar, já que todos os vendedores estavam ocupados.

Heero chegou a loja e viu Duo atendendo uma família de cinco pessoas, o que era raro, mas o americano estava distraído o que lhe permitiu observa-lo em silêncio. Duo sorria e conversava com os clientes que deveriam ser os pais das duas pequenas crianças que corriam pela loja e entre os clientes. A longa trança estava caída por sobre o ombro, enquanto ajudava uma menina de cabelos castanhos a colocar uma sandália. A seu ver Duo estava lindo, embora o namorado detestasse o uniforme.

Duo se sentiu observado e se virou encontrando Heero. Ele sorriu e pediu licença por um instante, caminhando até o namorado. Heero estava lindo vestindo uma calça preta e uma blusa branca, carregando uma mochila marrom e uma jaqueta preta dependurada na alça. Bem diferente de seu uniforme: uma blusa branca de mangas compridas, uma calça mostarda e um avental bege com o logotipo da loja bordado em tons marrons.

- Eu já estou saindo.

- Tudo bem. Eu vou ficar lá fora te esperando.

Duo sacudiu a cabeça e voltou para terminar de atender o casal com os três filhos. Em pouco mais de vinte minutos ele deixou a loja indo até o japonês que o aguardava de braços cruzados. Dando-lhe um beijo no rosto, entregou-lhe sua pasta contendo o material da faculdade para colocar na sacola. Heero tomou a mão de Duo, seguindo em direção ao ponto de ônibus. Eles chegaram no ponto no momento em que o ônibus se preparava para deixar o terminal. O motorista assim que os viu freou e esperou que subissem. Duo subiu na frente cumprimentando o motorista, sendo seguido por Heero.

- Oi, Bob.

- Duo, Heero, como vocês vão?

- Muito bem, obrigado.

Bob sorriu vendo os dois passarem pela roleta. Desde que vira os dois juntos, soube imediatamente que eles acabariam por se tornarem um casal. Havia algo nos dois que parecia natural quando juntos. Não tinha nada contra relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, mas isso não fazia seu gênero, ele preferia as curvas de uma bela mulher, do que um corpo com músculos e os mesmos atributos que o seu.

Heero e Duo caminharam para o final do ônibus, sentando-se no último banco como de costume. Heero deixou que Duo se sentasse junto à janela, passando o braço por sobre os ombros desse e colocando a mochila e a jaqueta ao lado no banco.

Eles ficaram em silêncio, apenas aproveitando a companhia um do outro. Heero sentiu a brisa em seu rosto, que trazia o perfume de Duo e sem resistir aproximou o rosto, sentindo mais profundamente o aroma suave da loção. Viu quando os pêlos da nuca de Duo se arrepiaram e o mesmo fechou os olhos, começando a respirar pesadamente.

Duo não conseguia pensar direito quando Heero, respirava junto a sua nuca. Ele sentia-se fraco e vulnerável. Tanto que não resistiu ao ser virado de frente para ele e ter suas pernas colocadas sobre as de Heero, que imediatamente colocou a jaqueta sobre o colo de Duo.

Heero colocou sua mão esquerda na cintura de Duo, enquanto aspirava o perfume do pescoço delgado. Sentiu a mão direita dele segurando seu braço, enquanto o mesmo entreabria os lábios em busca de ar. O japonês abriu alguns botões da camisa, acariciando suavemente a pele, sem encontrar a resistência de sempre.

Heero observou o rosto corado de Duo, que mordia o canto do lábio. Ele passou sua língua sobre os lábios vermelhos, que se abriram para recebe-lo; felizmente o banco a frente deles era alto e os escondia dos olhos curiosos do trocador, que parecia quere saber o que faziam.

Duo ofegou ao sentir a língua de Heero entrar em sua boca devagar e sinuosamente, e logo o beijo se tornou mais denso e exigente. Ele segurou com força o braço do namorado, tentando se conter diante da profundidade do ósculo. Duo ofegou entre os lábios de Heero, ao sentir a mão, que se encontrava em sua cintura, se dirigir para o meio de suas pernas. Os lábios dele abandonaram os seus, dirigindo-se ao pescoço para mordedo-lo levemente, e depois passar a suga-lo com vontade. Duo procurou encontrar sua voz e conseguiu sussurrar, pedindo que Heero parasse, pois temia não conseguir se conter e acabar gemendo dentro do coletivo.

- Heero...pare...a....aqui não.

- Eu não estou fazendo nada, Duo.

Heero sorriu maravilhado pela forma como Duo reagia ao seu toque. O namorado se reduzia a um ser cuja única necessidade era o prazer. Então, ele habilmente abriu o cinto e o zíper da calça de Duo, penetrando por ela e massageando o membro desperto.

Duo jogou sua cabeça para trás ao sentir-se tocado em sua masculinidade. Ele mordeu novamente os lábios, se obrigando a não gemer diante do estímulo em seu corpo. Heero olhou para frente, observando se alguém prestava atenção ao que ocorria no fundo da condução. Não havia muitas pessoas dentro do veículo: apenas o motorista; o trocador - que ainda tentava enxergar o que faziam -; um casal de namorados a alguns bancos à frente, do lado oposto onde se encontravam; uma senhora sentada próximo ao trocador, e um homem que lia o jornal, três bancos à frente.

Voltando sua atenção novamente para Duo, Heero pode ver que ele ofegava e sua respiração encontrava-se descompassada. O americano acompanhava os movimentos suaves de sua mão com os quadris, perdido no êxtase que se intensificava.

- Heero....

Heero olhou para fora e notando que faltava pouco para saltarem, inclinou-se no ouvido de Duo, mordendo-lhe o lóbulo. E isso arrancou um gemido alto do garoto, que repercutiu dentro do veículo, fazendo com que as pessoas voltassem seus olhos para a parte de trás do ônibus.

- Aaahhhhhh, Heero.

Heero sorriu por conseguir faze-lo perder a compostura de tal forma a ponto de que ele gemesse alto o suficiente para que até o motorista perguntasse o que estava acontecendo. Ele ignorou os olhares, sussurrando no ouvido do amante, que se encontrava queimando de desejo:

- Duo, nós já vamos descer.

Duo abriu os olhos que se encontravam febris, e olhou para Heero por alguns instantes. Ele tentou olhar furioso, pois uma senhora, que estava preste a saltar, os encarava como se tivessem algum tipo de doença grave. Como Heero podia ter feito isso dentro do ônibus?

Ele o havia quase despido dentro do veículo!!!! A mão do moreno ainda se encontrava dentro de suas calças, precisamente, ela envolvia seu membro, que já apresentava uma certa umidade na ponta. Seu pescoço certamente deveria estar com uma marca roxa devido à pressão dos lábios de Heero nele, fora que de alguma forma misteriosa, alguns botões de sua camisa se encontravam abertos e ele nem se lembrava de quando isso acontecera.

Heero o beijou retirando sua mão, levando os dedos aos lábios para provar a umidade em suas pontas. Ele ouviu Duo arfar novamente, antes de começar a se recompor. Heero pegou a jaqueta e a mochila, levantando-se aguardou que Duo fizesse o mesmo. Duo se recompôs, e quando se levantou, puxou a jaqueta das mãos de Heero para coloca-la em frente ao corpo, para esconder a prova de seu crime, mas não pode evitar que seu rosto ficasse vermelho como um pimentão diante dos olhares do pessoal do ônibus.

Heero olhou friamente para todos, fazendo com que virassem para frente. Ele também se encontrava excitado e teve que colocar a mochila para frente, de forma a esconder a protuberância. Ele acionou a campainha e abraçou Duo por trás, que abaixou a cabeça deixando que a trança escondesse seu rosto.

Eles desceram em frente à faculdade, mas não sem antes de ouvirem a voz de Bob.

- Se vocês fizerem isso na volta, vocês ficarão a pé!!

Duo ficou ainda mais vermelho e Heero apenas acenou com a mão para o motorista que saiu rindo. Duo socou o braço do namorado olhando emburrado para ele. Agora ele não conseguiria encarar o pessoal do ônibus; ainda teria que assistir a aula completamente excitado e não tinha como tomar uma ducha fria para se acalmar. Duo começou a subir as escadas sem esperar por Heero, mas parou, pois sabia que o outro o seguiria até sua sala e seu material se encontrava com ele na mochila, por isso resolveu espera-lo.

- Eu tenho que ir ao banheiro antes.

- Tudo bem, eu te acompanho.

- Não! Eu vou sozinho. Me dá minha pasta e a gente se vê na saída.

Heero abriu a mochila e entregou as coisas de Duo, antes de seguir em direção a sua sala. Ele também teria que fazer uma pequena parada no banheiro antes, apenas torcia para que não houvesse ninguém lá.

Duo olhou para o relógio, eram 20h10 ainda e o professor havia decidido seguir com a aula direto, assim liberaria a turma mais cedo. Mas Duo não conseguia se concentrar na aula: a matéria não mantinha sua atenção, que se encontrava voltada para um certo japonês que o havia atiçado dentro do ônibus o obrigando a se aliviar no banheiro vazio da faculdade.

Ele estava rabiscando círculos na folha, quando Solo o cutucou. Ele olhou para o amigo que sorria e apontava para algum lugar. Duo olhou para onde o mesmo apontava, e viu Heero parado do lado de fora da sala o chamando. Solo era um dos poucos que sabia sobre seu relacionamento com Heero, pois nem todos viam com bons olhos a relação deles. Duo se levantou saindo da sala. Assim que saiu, Heero o puxou para longe da porta. Ele olhou para os lados e ouviu a voz de Duo.

- Seu professor liberou mais cedo?

- Não.

- Então o q....

Antes que tivesse tempo para terminar sua frase, os lábios de Heero cobriram os seus, ele foi imprensado contra a parede e segurou-se nos braços de Heero que o ergueu. Isso era loucura, eles estavam em pleno corredor e alguém poderia aparecer a qualquer momento, uma vez que logo seria o intervalo.

Ele gemeu entre os lábios de Heero, que o beijava com ardor e luxúria; suas pernas se encontravam ao redor da cintura do japonês, que mantinha as mãos seguras em seu quadril. Heero apartou o beijo respirando com dificuldade, em seguida, desceu o corpo de Duo, o segurando pela mão. Eles precisavam de um pouco de liberdade e sabia de um lugar perfeito para isso.

Duo não sabia para onde estavam indo, mas não se importava. Ele precisava de Heero dentro de seu corpo, e necessitava nesse momento. Eles atravessaram o campus, seguindo em direção ao bloco D. Heero parou olhando para os lados e atravessou a grade, que separava o caminho, passando para o outro lado e sinalizando para que Duo fizesse o mesmo. Duo subiu na grade e pulou, sendo amparado por Heero que o beijou suavemente assim que o teve em seus braços.

Duo não sabia onde estavam, pois quase não ia aquele lado da faculdade. Eles subiram pela lateral de uma construção que se encontrava parcialmente iluminada por fora. Heero parou na porta, a abrindo com uma chave que retirara do bolso. E então, eles entraram no prédio que se encontrava mergulhado na escuridão.

- Heero, onde estamos?

- No teatro da faculdade. Espere aqui e não se mova.

- Tá.

Duo ficou encostado na porta sentindo Heero se afastar. Passaram-se alguns minutos até que uma luz foi acessa e direcionada ao palco, precisamente para a cama que se encontrava no lado, onde se encontrava montado um cenário. Ele viu Heero aparecer e mexer em alguma coisa em frente ao palco.

- Vem...

Heero chamou Duo, que desceu os degraus que levavam ao nível mais baixo, caminhando em direção a Heero que o esperava.

Assim que se aproximou foi abraçado e pego no colo. Heero o carregou, depositando-o na cama de casal em meio aos travesseiros. Estava acontecendo uma peça sobre o cotidiano da vida moderna, e os objetos no palco representavam um apartamento de um subúrbio. Ele assistira um pedaço da peça na última sexta-feira, enquanto aguardava a aula de Duo terminar, por isso sabia que havia uma cama, e que não haveria ninguém no local, pelo menos não pela próxima hora.

Duo sorriu ao ser colocado em cima da cama. Ele inclinou a cabeça de forma que Heero pudesse beija-lo no pescoço, e sentiu as mãos do o pressionarem seu quadril e Heero se moveu devagar sobre seu corpo. Duo ofegou diante disso, pois adorava quando ele fazia isso: o pressionava no chão, na parede ou na cama, e se movia sobre ele enquanto ainda se encontravam vestidos.

Ele abriu as pernas, de forma acomodar melhor Heero entre elas. O japonês apertou a coxa de Duo por cima da calça, ouvindo-o gemer seu nome.

- Heero.

Heero sorriu e saiu de cima de Duo, sentando-se sobre os joelhos na ponta da cama. Ele abriu os botões de sua camisa lentamente, sem desviar seus olhos de Duo, que sorriu maliciosamente e começou a fazer o mesmo. Ambos retiraram as camisas, jogando-as no chão. Duo engatinhou até Heero, abocanhando o mamilo esquerdo dele.

Heero gemeu ao sentir os lábios de Duo, e deslizou suas mãos pelas costas do namorado, tocando a ponta da trança. Duo olhou para o outro jovem: os lábios entreabertos, sussurrando seu nome. Ele levantou-se e Heero abriu os olhos para vê-lo se despir sensualmente diante de si.

Duo levou a mão até o zíper de sua calça sorrindo; desceu-o lentamente e abaixou a calça, a chutando. Os olhos de Heero estavam escurecidos pelo desejo. O corpo de Duo era maravilhoso: a pele macia e sedosa, os músculos definidos. Duo o chamou com o dedo e ele levantou-se, aproximando-se sedutoramente.

Duo colocou os braços nos ombros de Heero, permitindo que o outro o despisse. Heero retirou a última peça que cobria o amante, sem resistir lamber a cabeça do membro que já se encontrava úmido. Ele ergueu-se e observou-o por alguns instantes, com olhos famintos. Duo teve que fechar os olhos e quase afundar os dedos nos ombros de Heero, ao senti-lo lambendo a ponta de seu membro, colhendo a umidade que já despontava. Ao abri-los novamente, encontrou Heero que o observafaminto, mas que ainda se encontrava vestido.

- Você vai ficar vestido por muito tempo?

- Não.

Heero retirou sua calça junto com a cueca, e sua ereção estava queimando para se aprofundar no canal quente e apertado de seu companheiro. Duo ofegou ao ver a masculinidade de Heero. Ele era perfeito com os músculos fortes, e sentir a força deles contra seu corpo o enlouquecia.

Heero acariciou o belo rosto com carinho, enquanto com a outra mão desmanchava as mechas, fazendo cair sobre os ombros nu, um verdadeiro deus...o seu deus. Duo esfregou o rosto contra o de Heero, sentindo as mãos dele acariciarem suas costas e descerem por suas nádegas, as apertando e diminuindo a distância entre seus corpos.

Heero o ergueu e Duo passou as pernas pela cintura dele, enquanto o beijava sofregamente. Ele ajoelhou-se na cama, colocando Duo deitado nela. O americano soltou a cintura de Heero, que o beijou no pescoço, indo até o queixo para depois o morder levemente. A pele de Duo estava coberta por uma camada fina de suor, e ele gemia, enterrando os dedos na pele de Heero, deixando-a marcada. O japonês beliscou os mamilos de Duo com uma das mãos, enquanto abocanhava o outro, sugando-o e mordendo.

Duo arqueou o corpo, buscando um maior contato. Quando sentiu a mão de Heero se dirigir para o meio de suas pernas, afastou mais as pernas. Ofegou ao sentir suas bolas sendo massageadas levemente, enquanto a palma da mão pressionava a base de seu membro.

- Heero...aahhhh...

- Duo...por Deus, como você é lindo.

Duo conseguiu sorrir e mordeu o lábio antes de gemer novamente ao ter seu abdômen beijado. A língua de Heero contornou cada músculo de seu abdômen, levando-o a beira da insanidade.

- Heero...me...possua....agora...amor.

- Sim...Duo....o que desejar.

Heero levou os dedos à boca, umedecendo-os com sua própria saliva. Duo sorriu e jogou a cabeça para trás, colocando seu pé no ombro de Heero. Ele ofegou ao sentir um dedo invadir-lhe a intimidade e gemeu ao ter o pé beijado pelo namorado. Heero apenas continuou a beijar-lhe o pé, deslizando sua língua entre os dedos, sugando-os e mordendo enquanto adicionava mais um dedo ao canal apertado.

Ao sentir o terceiro dedo em seu canal, alargando-o e friccionando sua próstata seguidamente, Duo se empurrava em direção aos dígitos invasores, desesperado por um contato mais profundo. Heero fechou os olhos, deliciado com a sensação ao redor de seus dedos: a pressão do canal apertado e à força que fazia tentando puxa-lo para dentro, enviava pequenas descargas que se alojavam em seu membro. Ele gemeu perdido ao sentir os dedos longos de Duo apertarem a cabeça de seu membro intumescido.

- Aaahhhhhhh.....Duo.

Heero retirou seus dedos e segurou as mãos de Duo ao lado da cabeça. Fechando sua mão sobre a do amante enquanto se empurrava dentro do corpo receptivo. Duo abriu ainda mais as pernas, de forma a facilitar a penetração e para sentir o membro de Heero ganhar espaço dentro de si. A cada polegada vencida, ele se empurrava um pouco, o ajudando a preenche-lo completamente. Ambos se encontravam suados, devido à excitação e ao local precariamente refrigerado.

Ao sentir-se completamente dentro de Duo, Heero parou para que o mesmo se acostumasse a penetração. Sabia que devido a sua constituição avantajada poderia machuca-lo sem a devida lubrificação; talvez fosse uma boa idéia começar a andar com um tubo de lubrificante dentro da mochila.

Duo mantinha os olhos fechados se acostumando ao membro dentro de seu canal. A primeira vez que haviam feito amor, ficara machucado e mal pudera se levantar no dia seguinte. O membro de Heero era enorme, no que se diz respeito aos homens asiáticos, não que ele importasse, pois adorava ser preenchido pelo pedaço grosso de carne; e embora tenha sido doloroso a primeira vez, o cuidado e preocupação de Heero haviam compensado tudo. Ele abriu os olhos para encontrar a íris azul cobalto o encarando.

Ao ver Duo abrir os olhos, Heero retirou seu membro até quase encontrar-se fora, para investir novamente. Duo arqueou as costas ao sentir o membro de Heero sair e entrar, passando a acompanhar as investidas com o corpo. O membro de Heero já deslizava com mais facilidade, enquanto Duo gemia seu nome, implorando para que fosse mais rápido.

- Heero....aaahhh....mais rápido.

Heero soltou as mãos de Duo e segurou seus quadris, arremetendo mais rápido e com mais força, até que Duo o puxou com os braços, beijando-lhe os lábios, enquanto acariciava com a unha a entrada de Heero. Ele pressionou seu dedo dentro do canal do amante, ao memso tempo em que apertava a nádega direita dele.

Heero fechou os olhos ao sentir um dedo invadir-lhe a intimidade. Isso o excitava tanto quanto sentir Duo dentro de si. Sentia que estava em seu limite, logo gozaria, mas desejava que Duo viesse com ele.

- , meu amor.

Heero retirou a mão que apertava sua nádega, a levando até o membro de Duo, que começou a bombear seu membro na velocidade em que Heero entrava e saia dele. Ele sentia seu corpo começar a tremer, faltava muito pouco para o gozo, que aumentava a cada segundo.

- Aaaahhhhh...Heero...eu...vou....

- Venha....Duo.

- Aaaaahhhh..... Hee....

O membro tremeu e Duo arqueou o corpo para cima ao alcançar o orgasmo, gritando o nome de Heero; sua semente jorrou, caindo entre eles. Duo ainda continuava a bombear seu membro até que ele parasse de jorrar. Seus dedos ficaram cobertos pela sua semente e ele os levou aos lábios do amante, que os sugou. Heero ainda investiu duas vezes após o canal se estreitar e esmagar seu membro, e gritando o nome de Duo, despejou sua semente dentro do canal apertado, ainda investindo até que caiu sem forças em cima do amante, que beijou-lhe o rosto afastando o cabelo suado de sua testa.

- Eu te amo, Heero.

- Também te amo, Duo.

Duo começou a rir e Heero olhou para ele também rindo.

- Acho que ganhamos falta na aula hoje.

- É possível, mas a aula não estava tão...excitante a ponto de prender minha atenção.

- A minha também não, você é muito mais excitante que minha aula de comércio exterior, Heero. Embora eu prefira que você...preencha meu interior.

Duo sorriu maliciosamente acompanhado por Heero que o beijou, olhando posteriormente para o relógio em seu pulso, e notando que faltava cinco minutos para às dez da noite. Eles tinham que voltar a suas salas para pegar suas coisas.

- Temos que ir, Duo.

- Eu sei. Estou curioso, amor, como você conseguiu a chave?

- Eu peguei emprestado da sala de professores.

- Heero, você roubou a chave!?

- Não, eu peguei emprestado. Vou devolver...amanhã, depois que fizer uma cópia.

Duo riu, o beijando e sentindo a língua grossa de Heero contra a sua. O beijo se aprofundou e eles começaram a batalhar por espaço, enquanto suas mãos corriam um pelo corpo do outro, despertando novamente o desejo. Heero apartou o beijo antes que se amassem novamente e acabassem passando a noite ali. Ele se levantou e puxou Duo, que olhava para a cama desarrumada e com a prova do que fizeram. Heero estava fechando sua calça quando olhou para o amante, que puxava os lençóis.

- Deixe que eu faça isso. Se vista.

Heero retirou os lençóis sujos, jogando-os dentro de um cesto de roupa, no cenário que seria a lavanderia. Ele olhou para Duo, que terminava de vestir a camisa, e o olhava balançando a cabeça.

- Pronto, assim a empregada lava quando chegar.

- Heero!

- O quê? Eles tem uma empregada na peça. Você deveria assistir, é muito interessante.

Duo sorriu e ambos terminaram de se vestir. Heero desceu do palco, pegando uma fita dentro da câmera que ele havia programado para gravar. Duo olhou para ele surpreso, descendo as escadas até ficarem juntos. O japonês sorriu e o abraçou.

- Para assistirmos quando chegarmos em casa.

- Você filmou?

Heero balançou a cabeça e Duo corou de vergonha. O japonês abraçou seu namorado, beijando o pescoço, e sentindo-se excitar novamente.

- Achei que seria interessante termos nossa própria coleção. Podemos filmar em outros lugares também.

Duo sorriu e balançou a cabeça, puxando Heero antes que ambos voltassem a se agarrar ali mesmo. Heero sorriu pensando em como a viagem de volta poderia ser prazerosa e como a rotina era maravilhosa.

Owari.

Pronto gente, quem pediu lemon, por favor sinta-se atendido. (EU PEDI!!!! EU PEDI!!!! (Lien)

Sis, eu não fui abduzida, pelo menos não que eu me lembre.

Agradeço a todos os comentários e aguardo mais.

Um grande abraço a toda a minha família. Tias, Mami, Sis e prima.