Anata
Parte 1
– Por que você não corta essa franja?
– Por que você não corta seu cabelo? – Cruzei meus braços sobre seu peito, suspirando.
Eu nunca conseguia vencê-lo numa discussão, era humanamente impossível. Talvez só Heero conseguisse, mas eu não queria pensar nele.
– Acho que ele mostra bastante minha personalidade. – Seus dedos contornaram meu rosto.
– Mostrar? – Sorri, estalando um beijo em seu queixo. – Você quer dizer esconder, huh? E pensando bem tem muito a ver com sua personalidade mesmo, te dá um ar misterioso. – Um mínimo sorriso se desenhou em seus lábios. – E sexy. – Passei a língua por sua boca. – Extremamente sexy.
O verde dos seus olhos escureceu e logo seus braços se fecharam a minha volta, me carregando por sob aquela onde de prazer que sempre me proporcionava.
Não nos amávamos, o que sentíamos não ultrapassava uma amizade muito forte, e eu sabia. E sabia que jamais passaria disso. A única coisa que parecia crescer entre nós era o tesão que sentíamos quando estávamos juntos.
Quando tempo havia se passado?
Seis meses? Um ano?
Eu não saberia dizer, desde que os motivos que nos levaram a nos encontrar passaram a doer mais, decidimos não pensar no tempo.
Sabíamos que nem mesmo tempo apagaria o que havia acontecido com cada um de nós.
Ele tinha seu próprio sofrimento, fora abandonado. Como eu.
E quando decidimos viver nossas vidas...nos encontramos.
Suspirei profundamente quando o peso de seu corpo desabou sobre o meu. Ainda era um pouco estranho que os olhos que me fitavam depois do ato fossem verdes. Não azuis.
– Duo? – Sorri para ele, tirando a franja da frente de seu olho. – Perdido em pensamentos? – Assenti.
– É difícil, mesmo depois de tanto tempo. – Ele me deu um de seus sorrisos tristes. – Não consigo me livrar disso. Como foi que isso aconteceu? Como...nós dois...de repente...
– Acho que foi no terceiro dia que você estava aqui, lembra? – Fechei meus olhos, sentindo-o deitar-se ao me lado, me envolvendo com seus braços. – Estava sentado na cama, chorando, murmurando o nome dele...e eu, bem...eu estava sentindo o que sempre sinto: falta do...dele. – Depositou um beijo em minha testa. – Acho que foi quando nossos olhares se cruzaram...sentíamos a mesma coisa, tanta dor, tanto... – Coloquei um dedo sobre seus lábios. – Bem acho que foi naquele momento que me senti terrivelmente atraído por você.
– Nunca vai passar disso, não é? – Ele negou. – Oh, Trowa...será que isso é o certo?
– Somos amigos, Duo...só temos o bônus do sexo na nossa amizade. – Soquei seu braço, sorrindo.
Adorava a forma dele de ver o mundo.
– E se Quatre surgisse? – Perguntei, seriamente, sentindo-o enrijecer.
– Não poderia ficar sem ele. – Confessou, com um sorriso melancólico. – Eu sei, Duo...sei que ele ainda me ama e eu...
– Você ainda o ama, da mesma forma que eu também amo o Heero e blá blá blá.
– Por que aqueles dois tinham que ser tão complicados? – Ri. – Quer dizer, nós dois que não nos amamos ficamos juntos... – O cortei antes que continuasse.
Não queria ouvi-lo dizendo que Heero não me amava.
Doía pra cacete.
Compreendendo minha dor, ele abaixou o rosto, me beijando carinhosamente.
O poder que os lábios dele exerciam quando tocavam os meus era...estranho. Eu me acalmava completamente, me rendendo somente àquela sensação.
A cada dia eu lamentava não ama-lo e que ele não me amasse.
Tudo teria sido mais fácil.
Eu não teria que suportar as palavras duras de Heero naquele maldito bilhete quando tudo acabou.
E Trowa, meu doce amigo, não teria que enfrentar toda a insegurança de Quatre.
Mas o destino, que sempre foi uma entidade mesquinha e cruel, nunca conspirava a nosso favor.
– Preciso de um banho. – Ele assentiu, abrindo espaço para que eu me movimentasse. – Podemos sair para almoçar depois? – Assentindo, ele também se ergueu, pronto a arrumar a bagunça sobre a cama.
Nunca cogitávamos a possibilidade de um banho juntos.
Isso era algo que eu tinha apenas com Heero. Algo que era só nosso e que, depois do fim, passou a ser algo que eu guardava para mim.
Por isso os banhos, depois de estar com Trowa, eram tão dolorosos.
Mas tentei não pensar nisso enquanto trancava a porta para desfazer minha trança.
Trowa também nunca vira meus cabelos soltos.
Mais uma coisa que era somente...minha e de Heero.
Não...melhor não pensar nisso.
Depois de uns bons quarenta minutos, me permiti sair do banheiro.
– Tro, meu xampu acabou, me lembre de comprar quando sairmos pra almoçar, ok? – Gritei, a caminho do quarto.
Mas asseguro que não deveria ter feito isso.
No momento que entrei no cômodo, não foi um par de olhos verdes que me encarou. Os olhos que me fitavam eram azuis.
Claros.
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Odiava hospitais.
Não por causa de tudo que representava, já que nunca tive medo da morte.
Era o cheiro...o maldito cheiro que me trazia uma amarga lembrança.
Uma missão perigosa e um Duo deitado num desses leitos, inconsciente, praticamente morto.
Estremeci.
Não gostava de lembrar.
Nem da ocasião e nem de Duo.
Na verdade, o último pensamento, fazia meu coração bater rápido demais, e eu não gostava disso, não gostava de saber que aquele americano exercia tanto poder sobre mim.
E o pior era que, provavelmente eu o encontraria.
Naquele mesmo maldito hospital.
Caminhei pelos corredores movimentados, evitando esbarrar com enfermeiras aqui e ali, mas quando tomei o caminho para o Centro de Tratamento Intensivo, o fluxo de pessoas diminuiu consideravelmente.
Mas o cheiro pareceu mais intenso.
De longe enxerguei Wufei, que parecia muito nervoso. E isso não era típico dele.
Trowa parecia ainda mais nervoso, os olhos estavam vermelhos e inchados.
Estranhei, pelo que soube, ele e Quatre não estavam mais juntos há muitos meses. Por que o desespero?
Então, como uma visão saída de algum sonho, Duo surgiu, saindo pelas portas de vai e vem que davam acesso a uma área mais restrita.
Seus cabelos estavam desgrenhados, a trança quase desfeita e seus olhos não estavam melhores que o de Trowa.
Isso fez meu peito se apertar.
Eu queria estar ali para consola-lo, abraça-lo como tantas vezes já fizera. Enfiar a mãos por seus cabelos e cantar algo baixinho em seu ouvido.
Mas eu não podia, havia sido minha escolha me afastar.
Abandona-lo completamente, partir sem palavra alguma, apenas um bilhete.
Não me surpreenderia caso ele não quisesse mais me ver. Na verdade, isso seria bom pra nós dois. Eu jamais seria capaz de dar tudo que ele precisava. Ou talvez fosse, mas nunca me libertaria pra isso.
Vi Duo abraçar Trowa, afundando o rosto em seu peito. Os dedos do moreno apertaram a cintura do americano com força, enquanto balançava o corpo levemente, movendo os lábios, parecendo entoar alguma canção.
Pisquei, completamente confuso.
Aquele abraço parecia tão íntimo, tão...surreal.
Eu não queria acreditar no quadro que estava sendo pintado em minha mente. Duo e Trowa. Juntos. Juntos como um casal.
Duo...não me amava mais?
Me escondi num vão que havia no corredor, sufocando um gemido quando vi os lábios de Trowa encontrarem a testa de Duo, num beijo extremamente carinhoso.
Não...era mentira.
Não fazia sentido. Durante toda a guerra, durante todos os momentos, o amor que Trowa sentia por Quatre era claro, completamente óbvio, da mesma forma que o loiro o amava.
Que merda de jogo mental era aquele? Eu só podia...estar imaginando coisas.
Duo era meu.
– Eu sei que é estranho, sempre imaginei Duo apenas com você. – Me assustei ao ouvir a voz calma de Wufei.
– Eles...estão juntos? – Tentei soar indiferente, mas não consegui.
– Não mais. – Estiquei o pescoço, vendo os dois sentados, com mãos juntas, mas não entrelaçadas. – Depois de hoje, acho que não mais...aliás...acho que nunca estiveram, era apenas um encontro de...corpos, ou só buscaram apoio quando...foram deixados.
Suspirei.
Wufei e sua maldita sabedoria.
Mas ainda assim, seu semblante calmo não conseguiria apagar a ira que cresceu dentro de mim.
Duo não podia estar com Trowa...não podia deixar mais ninguém tocar em seu corpo.
Uma fúria desconhecida explodiu e tudo que pude fazer foi caminhar até ele, rangendo os dentes.
Eu lhe quebraria a cara por ter me jurado amor e ter...ter...se deitado com Trowa.
– Maxwell. – Rosnei, vendo-o se erguer de súbito.
Seus olhos se arregalaram e sua boca se entreabriu, mas nenhum som deixou os lábios bonitos.
Eu o mataria, se ele não tivesse desmaiado, desabando sobre Trowa.
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Minha cabeça dava voltas, como uma maldita roda gigante descontrolada.
Nada entrava em foco.
As lembranças estavam embaçadas, emboladas em minha mente.
O banho, Quatre, o acidente, o sangue, o hospital, a doação, os braços de Trowa.
Heero.
Me sentei, rapidamente, sentindo como se meu cérebro tivesse sido jogado dentro de um liquidificador.
– Fei? – Chamei roucamente, sentindo minha garganta extremamente seca.
– Água? – Assenti, e um copo foi colocado em minhas mãos. Que tremiam.
Merda! Foram os malditos calmantes que Trowa me obrigara a tomar.
– Eram fracos, Duo, não se preocupe, em algumas horas o efeito passa. – Quase rosnei pra ele. – Por que não dorme mais um pouco?
– Quatre? – Algo estalou em minha mente e o fato de Wufei estar de preto não ajudava. – Como ele está? E Trowa?
– Quatre está praticamente fora de perigo, Trowa está com ele. – A voz fria e grave, fez todos os meus pêlos se arrepiarem, enquanto me sentia um garotinho de cinco anos.
– Heero? – Me virei em sua direção, sentindo meu cérebro protestar pelo mínimo movimento. – O que faz aqui? Você estava no hospital e...
– Wufei, pode nos deixar sozinhos? – O chinês, assentiu, fechando a porta quando saiu.
Tremi com a intensidade do olhar de Heero sobre mim.
Rapidamente, me enfiei debaixo das cobertas e lhe dei as costas.
– Quero conversar. – Murmurou, seco.
– Eu...eu...estou com muita dor de cabeça...os remédios... – Rudemente, ele me virou, encarando meus olhos.
A raiva que havia neles fez eu me encolher, escondendo o rosto no travesseiro.
Por Deus! Eu não conseguiria enfrentar tudo de novo. As mesmas palavras daquele maldito bilhete...tudo...não...eu não iria agüentar. Meus nervos já estavam em frangalhos por conta do que aconteceu com Quatre, eu não podia enfrentar Heero e seus malditos olhos azuis.
– Por que mentiu pra mim? – A pergunta direta me fez erguer timidamente os olhos.
– Do que está falando?
– Por que disse que me amava? Que nunca iria me esquecer? – Encarei seus olhos, confuso. – Por que...estava com Trowa, quando jurou que nunca seria de mais ninguém? – O tom era frio, imperativo.
E eu explodi.
Ignorando a dor, que parecia dividir minha cabeça em duas, me sentei novamente, agarrando o colarinho de sua camisa de forma bruta.
A dor de tudo que tinha acontecido, unida ao meu velho sentimento me fez perder o pouco controle que os malditos remédios não tinham levado.
– Está me cobrando, Yuy? – Gritei, sacudindo seu corpo. – Foi você quem me abandonou, você quem partiu sem nenhuma explicação, só uma merda de bilhete!
Seus olhos continuavam frios, mas havia um leve traço de surpresa.
– Heim? Por que está tão preocupado com quem me deito? Com quem estou? – Ele virou o rosto, mas eu o fiz me olhar, apertando seu queixo de forma firme. – Por que apareceu pra me atormentar? Por que surgiu de repente? Por que você sumiu...me deixou sozinho... – Meu tom diminuiu, não passando de um leve sussurrar. – Sem apoio, sem direção... – Minhas mãos caíram ao lado do meu corpo, impotentes.
Cristo! Eu não estava pronto para enfrenta-lo.
Eu desejei com todas as forças poder voltar ao dia anterior, aos braços de Trowa, onde eu só imaginava aquele confronto com Heero, onde só imaginava seu olhar frio e suas palavras duras.
Mas ele estava em minha frente.
Os cabelos rebeldes, o corpo perfeito, os olhos azuis profundos.
Era o maldito amor da minha vida.
– Por que Trowa? Por que justamente ele? – Dei um curto sorriso, dobrando minhas pernas e abraçando mais joelhos.
Ele estava lá quando eu precisei, da mesma forma que eu estava para ele. – Suspirei. – E então aconteceu...ele ama o Quatre, sempre vai amar, e eu sempre soube disso, mas...o que tivemos foi um apoio pra dor dele...e pra minha. – Arrisquei erguer os olhos, vendo-o um tanto quanto...estupefato.
– Você...não o ama?
Gargalhei sem humor algum.
Seria cômico, se não fosse trágico.
– Dê o fora, Heero. – Disse de forma firme. – Wufei pode cuidar de mim.
– Duo...
– Não venha com esses malditos jogos! Não aja como se tivesse ciúme! Como se me amasse! Nós dois sabemos dos seus sentimentos! Ou da falta deles. – Murmurei. – Vá embora, você já me fez sofrer demais.
Fechei os olhos, esperando que ele se fosse, mas não foi o que aconteceu.
Meu corpo foi pressionado contra o seu e meus lábios foram beijados.
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O gosto daquele beijo me trazia diversas recordações.
O sorriso fácil de Duo, seus olhos brilhantes quando me fitavam, seu corpo implorando pelo meu, sua receptividade.
E eu havia temido tudo isso.
Era felicidade demais para mim.
– Hee... – Ele se afastou, lábios inchados e olhos confusos. – Por quê?
– Foi você quem doou o sangue que Quatre precisava, deve estar cansado. – Murmurei, ternamente.
Duo sempre estivera ao meu lado.
E isso me assustava.
Quando eu me sentia triste, ele estava lá para me animar, por mais clichê que isso possa parecer. Quando aquela guerra dos infernos terminou e eu achei que não seria mais nada, Duo me guiou, não me dando direito a recusas, apenas tomou minha mão nas suas e me levou com ele.
E eu o havia abandonado por temer tudo aquilo.
Quando se tem algo muito precioso, o medo da perda torna-se muito forte. E isso eu não pude suportar. A idéia de perdê-lo me assustava, então, antes que acontecesse, eu parti.
Como um estúpido covarde que era.
Mas naquele momento, no quarto de Wufei, com Duo fraco e choroso em minha frente eu percebi que o amava muito mais que supunha.
Deus! Eu só queria tê-lo de volta, para abraça-lo e cantar baixinho em seu ouvido.
Aquele seu súbito envolvimento com Trowa me abriu os olhos. Na minha mente Duo estaria lá, esperando por mim, mas quando percebi, quando imaginei que ele pudesse colocar outro em meu lugar...não, eu não poderia perdê-lo.
– Heero, o que está acontecendo aqui? – Sua voz soou mais determinada e eu sorri.
– Eu...preciso de você. – Confessei, vendo-o arregalar os olhos. – Eu só...quando eu te vi com Trowa, todo aquele carinho, cumplicidade...Duo, eu quero isso pra mim, eu te quero de novo.
O tapa que ele me deu serviu, em parte, para expurgar meus pecados.
– Não brinque comigo, Yuy...não faça isso.
– Eu não brinco. – Disse calmamente, o puxando para um abraço, apesar de sua relutância.
Ele se deixou abraçar, suspirando vez ou outra.
Eu pude sentir, com grande clareza, o quanto ele havia esperado e ansiado por aquele contado e, com seu corpo em meus braços, percebi que eu mesmo sentira falta de seu calor.
A falta de sua presença chegara a ser fisicamente dolorosa naqueles meses.
Eu ansiara por seus beijos, ansiara por seus abraços, seus sorrisos e seus olhares doces.
– Duo? – Ele se afastou, esfregando os olhos. – O que aconteceu? Por que...Quatre está no hospital?
– Não agora, Heero...por favor. – Assenti, deitando-me e puxando-o para perto.
– Me dá uma chance? – Pedi, baixinho, abraçando-o.
– Heero...há coisas novas...Trowa, tudo que aconteceu. – Respirei fundo. – Amanhã...hoje apenas me deixe dormir, o efeito desses remédios dos infernos ficam indo e vindo...eu preciso dormir.
– Sim, anjo, durma. – Sussurrei, cobrindo-o. – E tente me perdoar por ter sido um maldito covarde.
– Canta pra mim? Como você fazia quando eu tinha pesadelos? – Senti meu peito se apertar e o abracei mais forte.
– Tudo que quiser, amor. – Suspirei, beijando sua testa.
Com os olhos fechados, mergulhado no calor de Duo e na doce aceitação de tudo que sentia, deixei minha voz sair, baixa e rouca, embalando Duo e meus próprios sentimentos.
Nemure nakute mado no tsuki o miageta...
Omoeba ano hi kara
Sora e tsuzuku kaidan o hitotsu zutsu aruite kitanda ne
Nani mo nai sa donna ni mi watashite mo
Tashika na mono nante
Dakedo ureshii toki ya kanashii toki ni
Anata ga soba ni iru
Chizu sae nai kurai umi ni ukandeiru fune o
Ashita eto terashi tsuzuketeru ano hoshi no you ni
Mune ni itsu no hi ni mo kagayaku
Anata ga iru kara
Namida kare hatete mo taisetsu na
Anata ga iru kara
Arashi no yoru ga machi ukete mo
Taiyou ga kuzurete mo ii sa
Modo kashisa ni jama o sarete umaku ienai kedo
Tatoe owari ga nai to shite mo aruite yukeru yo
Mune ni itsu no hi ni mo kagayaku
Anata ga iru kara
Namida kare hatete mo taisetsu na
Anata ga iru kara
To your heart
To your heart
To your heart
i need your love and care
Continua...
Hey, pessoas!
Antes que as perguntas venham eu respondo logo! Sim, eu ama 1 x 2 de paixão e jamais os separaria definitivamente! Só queria tentar algo diferente.
O título - Anata - Quer dizer você em japonês.
A música usada é de uma banda chamada L'arcenCiel, e o título também é Anata.
Eis a tradução:
Sem conseguir dormir, eu olho para a lua pena janela
se eu pensar sobre aquele dia
na escadaria para os céus, eu caminhei degrau por degrau
não há nada, não importa o quão longe eu olhe, de que eu esteja totalmente certo
mas nos tempos felizes e tristes, você estava ao meu lado
no meu coração de um dia em diante ela vai brilhar
por que você está aqui
até que todas as minhas lágrimas sequem, tão preciosa
por que voce está aqui
mesmo que uma noite tempestuosa venha
mesmo que o sol apague, não importa
mesmo que a impaciência fique no meio e eu nao consiga realmente me expressar
mesmo que não haja fim e eu continue caminhando
no meu coração de um dia em diante ela vai brilhar
por que você está aqui
até que todas as minhas lágrimas sequem, tão preciosa
por que voce está aqui
para o seu coração
para o seu coração
para o seu coração
eu preciso do seu amor e carinho
Espero que tenham gostado desse primeiro cap!
E quanto mais reviews, mais rápido vem o próximo cap!
Bjus!
