AGRADECIMENTOS
Agradecimentos especiais à Nessa que está sempre dando suas revisões, embora dessa vez eu não a tenha importunado, afinal de contas você precisa estudar. Valeu Nessa!
Maguita: muito obrigado por ter dado uma olhada na fic antes que eu a colocasse no ar. Mas eu sei que você faz isso porque me ama, afinal de contas somos irmãs.
Rosa: obrigada por prestigiar a fic e obrigada pelos elogios. Isso me motiva muito. Você é a única que gosta mesmo do marido de Marguerite, eu particularmente também gosto muito dele hehehe. Beijos
Fabi: eu tento pegar mais leve, mas o meu lado de escritora de novela mexicana não deixa. Um lado Marie do Bairro é muito forte. Vamos ver o que acontece. Beijos
Crys: Pois bem Crys eu to curtindo escrever e inventar um personagem fixo (Harry). Mas nem eu sei que rumo ele irá tomar. Quanto ao Roxton...bem...acho que ela gritou alto, mas não o bastante pra ele ouvir...Acho que é isso (invenção de última hora é fogo hehehe). Beijos
Di; Talvez esse capítulo a decepcione Di. O problema é que eu só sei fazer um estilo de novela mexicana sabe...To tentando ser menos má, mas eu acho que não to conseguindo hehehe, beijos.
Aline: me inspirei em você pra fazer o Harry. Opa! Só a parte do sarcasmo e das brincadeirinhas, ok! HUAHUAHUAHUA. Já sabe como termina esse capítulo, né? Beijos da tia Marie.
Nirce: Não posso adiantar o capítulo, mas o meu sobrenome é: SURPRESA! A fic sai desse jeito sem querer. Eu bem que tento fazer uma fic de felicidade, mas...não sai... Beijos
Kakau: QUANTA SAUDADE! Pois é, são tantas saudades e tantas dúvidas. Mas eu não posso respondê-las infelizmente, senão acaba a graça. Muito ROXBEIJOS especiais.
Cris: não roa as unhas, faz mal pro estômago. Pra evitar uma úlcera to enviando logo a fic. Fique calma e tranqüila. Veja com muita tranqüilidade essa fic e depoi me diga se eu não tive razão para que vc ficasse calma...Beijos
CAPÍTULO IVDois meses se passaram desde o aparecimento de Jones. O clima entre Roxton e Marguerite continuava o mesmo, ou seja, nenhuma palavra. Roxton continuava a ignorando. Ele parecia outro homem, dificilmente esboçava um sorriso, vivia mais tempo no meio do mato que na casa da árvore. Para lá só voltava na hora de dormir.
Enquanto isso, Marguerite se entristecia mais e mais. A barriga estava começando a aparecer. Não podia esconder, precisava contar a John de alguma forma, mas faltava coragem. Porém levantou-se da cadeira, num súbito sentimento de força, e seguiu em direção a sala de janta onde estava John. Ele estava sentado à mesa. Era hora do almoço.
-John, estou grávida
John parou de comer, parecia um pouco chocado com a notícia. Fixou o olhar no horizonte, parecia perdido.
-estou esperando um bebê e há algum tempo que eu queria te contar essa novidade mas...
-que ótimo pra você senhorita Krux. Dê as minhas felicitações ao pai da criança - Roxton levantou da cadeira, foi em direção ao elevador, pegou o chapéu e as armas que estavam na mesa.
Marguerite esboçou um sorriso nervoso, o pegou pelo braço e disse com brilho nos olhos:
-John, esse filho é nosso...meu e seu
-tem certeza disso? – disse irônico
Marguerite mudou rapidamente sua feição. Sentia uma raiva incontrolável, uma vontade de esgana-lo.
-Se me der licença senhora, eu tenho muitas coisas a fazer.
Ela largou o braço dele e ele desceu no elevador sem pestanejar. Ela ficou ali, parada. Após alguns minutos, Harry percebeu que alguma coisa estava errada com ela.
-O que houve Marguerite? Conversou com o lenhador?
-Isso não é uma boa hora para gracinhas
-Me perdoe...Mas você poderia me dizer o que houve?
-Não
-Por que não?
-Por que sei que você vai me criticar
-Eu nunca te critico – ela olha para ele com um olhar de reprovação - só quando estou certo. E pelo jeito eu estava certo desde o início...
-Eu já disse que não quero falar
-Ok, ok, não quer falar. Sem problemas, não precisa falar. Mesmo porque sua cara já fala por si só. Já sei exatamente o que aconteceu.
Marguerite estava profundamente irritada com a insistência dele. Bastava lembrar das palavras ditas por Roxton que batia um desespero sem fim, além de toda sensibilidade que vinha a tona diante da gravidez.
-Quer saber Jones? Ele pensa que o filho é seu, só isso. É o bastante? Não era isso que você queria?
-Sim, era justamente o que eu queria que acontecesse. Não vou mentir, não fique chateada.
-O que eu faço para que ele acredite que é o pai ? Não sei mais o que fazer?
-Madg, acredita que essa cara vai assumir um filho com você?
-Não. Mas eu acho que ele não deveria duvidar da minha palavra.
-O que quer que ele faça? Que assuma o filho de uma mulher casada. Eu sei que é difícil, mas é a verdade Madg. Você é casada. O que acha que ele vai fazer quando chegar a Londres?
Marguerite estava pensativa. Harry só conseguia imaginar que o lord nunca passaria por cima de certas convenções sociais e ficaria com uma mulher casada e com um filho que ele nem tinha certeza que era dele. Mas Harry decidiu interromper o pensamento antes que ela respondesse.
-Madg, ele vai arrumar uma mulher. Uma linda mulher. Jovem e rica que poderá dar quantos filhos ele quiser ter. Não irá precisar de um filho bastardo. Ele pode arrumar uma lady abastada, filha da pura nata da sociedade londrina.
-Bastardo? Harry seu... – antes que Marguerite lhe dirigisse palavras de insulto ele prosseguiu
-Sim Madg, bastardo. O que é um filho fora do casamento senão um bastardo?
-Meu filho não é um bastardo
-Não, é só deixar que nós dois o criemos. Enterre seu amor por Lord Roxton. Eu sei que é difícil, mas você está vendo que o tempo passa e ele finge que você não existe. Imagine um filho. Imagine como ele irá tratar essa criança? Fui um filho bastardo e sei o que estou falando. Meu pai me batia e me tratava como escravo e a mulher dele me fazia esfregar o chão e limpar toda a casa enquanto os filhos iam para a aula de esgrima. Não deixe que façam o mesmo com o seu filho.
Marguerite estava transtornada com toda essa situação. Não sabia o que fazer nem o que dizer. Parecia que estava no meio de um pesadelo sem fim. Olhava para Jones e percebia que no fundo ele tinha razão. Precisava sair dali e criar seu filho sozinha.
-Você precisa descansar, sua cara não está muito boa – Jones pegou pelo braço e a levou até o quarto.
Enquanto Marguerite deitava na cama ele abriu um cobertor e a cobriu. Beijou-lhe a testa e resolveu tirar essa história a limpo com Roxton. Ele estava na varanda sentado confortavelmente em uma cadeira e limpando sua arma.
-E aí tudo bom?
Roxton apenas olhou para ele de soslaio e deu um riso de canto de boca.
-O que você quer?
-Nada, só vim pegar um livro - Jones fingia que procurava um livro. Resolveu puxar assunto - Soube que a Madg contou sobre o filho que está esperando. Quer dizer...Seu filho. Infelizmente.
Roxton apenas olhou. Esperava que ele falasse alguma coisa
-Ela me disse que você não acreditou que o filho era seu. Eu acho bom Roxton. Você não merece um filho dela. Um filho de Marguerite é mais do que você pode sonhar. Eu já disse que iria criar a criança como se fosse meu filho - ele dizia isso calmamente enquanto olhava o prefácio de um livro qualquer.
-Aonde você quer chegar Harry?
-Aonde quero chegar? – Jones fechou o livro com muita força enquanto se dirigia a Roxton – Quero que fique longe dela, e do MEU filho. Muito longe. Vamos para Londres, mas quero que você se enfie naquela mansão de merda e viva sua vida medíocre com uma mulher fútil e seus filhos imbecis.
Roxton se levantou furioso. Agarrou Harry pelo colarinho e começou a soca-lo interminavelmente. A fúria de Roxton parecia não ter fim. Verônica apareceu rapidamente e tentou afasta-lo de Harry, porém o máximo que conseguiu foi levar um empurrão. Challenger e Finn vieram em socorro e conseguiram finalmente deter a fúria de Roxton. Marguerite estava em pé olhando tudo de longe.
-O que houve John, ficou maluco? – indagou Veronica ainda ofegante e assustada com o ocorrido.
-Esse imbecil quebrou meu nariz! Eu te mato seu filha da...- disse Harry que estava sendo segurado por Finn
-Calminha ai Harry! Não quer provocar outra briga, ou quer?
Se vier novamente não é só seu nariz que eu vou quebrar - a força de Roxton parecia triplicada dificultando o trabalho que Challenger estava tendo em segura-lo.
Harry se levantou e fez menção de uma nova luta. Roxton que não negava fogo, logo foi acertando seu golpe de direita, enquanto Harry começava a esboçar alguma reação Marguerite deixou de ficar passiva diante da situação e resolveu agir:
PAREM COM ISSO Por favor! Não provoquem uma guerra nessa casa - nesse momento Marguerite começou a sentir dores no ventre. Já estava sentindo isso há algum tempo, mas tudo havia piorado com todos os problemas que estavam acontecendo.
Madg! Sangue na sua saia! – falou Finn assustada com o que vira.
Marguerite olhou para baixo. Sua saia estava borrada com uma pequena mancha de sangue. Ao ver isso ela ficou tonta e não conseguia permanecer em pé. Harry mesmo debilitado por causa da surra a pegou no colo e levou para a cama.
Harry, diga que eu não vou perder o bebê. Por favor, diga - ela perguntava para Harry segurando-lhe a mão.
Você não vai perder o bebê. É só ficar de repouso. Tudo vai ficar bem.
Enquanto isso Challenger fazia um chá para Marguerite.
Roxton ficou na sala sentado com as mãos na cabeça.
Você está bem? –disse Verônica a Roxton
Se ela perder o bebê a culpa é minha.
Se ela perder o bebê vai ser uma fatalidade, e não será culpa sua Roxton. A gravidez dela está muito complicada por conta de todos esses problemas que ela vem enfrentado.
