AGRADECIMENTOS

Nessa: Eu Estava Louca Pra Te Mandar A Fic Mas Já Atrasei Por Tanto Tempo Que Resolvi Manda Na Cara-Dura Mesmo Logo Depois De Terminar às 02:30 da madruga. Vou Tentar Ser Mais Responsável E Mandar Com Antecedência Pro Teu E-Mail. Quanto a fic; Tá Até Sendo Engraçado Ver O Roxton Odiado, Apedrejado E Pisoteado Por Todo Mundo. Acho Que Estou Conseguindo Deixar Um Certo Clima De Suspense...Espero

Kakau: Eu Também Me Amarro No Jones. Cê Sabe Que Tem Sempre Que Ter Um Fator Complicador Né? Nesse Caso O Jones Complicou E Desequilibrou Tudo. Mil Beijos

Cris: Eu Preciso Aprender Com Você A Ser Pontual Na Publicação Das Fics. Leia Os Próximos E Decifraremos os Enigmas. Bjaums

Maga: Na Verdade Nem Eu Sei Qual O Futuro Dos Personagens. Eu Vou Escrevendo O Que Me Dá Na Telha. Vamos Ver O Que Me Aparece. Também Te Amu

Rosa: Minha Inspiração Em Novelas Mexicanas Não Param Por Ai. Ainda Existem Muitas Possibilidades De Choros E Perdas Buáááááááá. Muita Tristeza. Obrigada A Thalia Por Me Inspirar Tanto.

Máline: Pode Conferir Que Eu Estou Má Como Nunca. Nem Pensar Em Perder A Forma. Afinal De Contas São Décadas Admirando E Assistindo Dramalhões. Vamos Assistir A Tudo Isso Tomando O Meu, O Seu, O Nosso Picolé Do Picuí. Bajum

Cláudia: O Harry Indiana É O Cara. Agora Só Nos Resta Fazer O Dna Pra Ver Quem É O Pai. Eu Iria Sugerir Que Fossem Ao Programa Do Ratinho. Bjus

Faby: Pois É Fabi Eu Sou Fã De Novelas Mexicanas. Choro, Suspense E Defeitos Especiais Fazem Parte Do Contexto. Não Torce Pro Harry Ainda. Espera Pra Ver. Bjus

Nirce: O Harry Tá Muito Bonzinho. Acho Que Tenho Que Dar Uma Piorada Nele De Vez. Agora Eu Vou Escutar A Voz Da Sua Experiência Já Que Você Gosta De Kirk, Bond E Indiana "Harry Jones" Como Eu. Bjus

Di: Oi Di. Desculpa A Demora. Geralmente Quando Eu Prometo Cumpro, Mas Dessa Vez Não Cumpri. Foi Mals. O Harry É Super Engraçadinho, Admita De Vez Vai Hehehehe. Beijos

NO CAPÍTULO IV VoCê VIU:

Você está bem? –disse Verônica a Roxton

-Se ela perder o bebê a culpa é minha.

-Se ela perder o bebê vai ser uma fatalidade, e não será culpa sua Roxton. A gravidez dela está muito complicada por conta de todos esses problemas que ela vem enfrentado.

CAPÍTULO V

Verônica estava no quarto umedecendo alguns panos e colocando sobre a testa de Marguerite. Os outros estavam do lado de fora esperando alguma notícia.

-Verônica faça agora.

-Marguerite, eu não posso fazer isso. Nem mesmo por você

Como assim Verônica? Será que você não poderia fazer isso por mim? É meu último pedido como amiga...Por favor, me ajude. Pela nossa amizade.

-Marguerite...

-Por favor

-Droga Marguerite, eu faço...

Depois de algumas horas Verônica saiu do quarto. Estavam todos do lado de fora ansiosos e andando de um lado para o outro. Challenger não saía do laboratório tentando achar alguma "fórmula milagrosa". Harry e Roxton estavam ambos na sala juntos a Finn.

-Vamos Verônica. Diga como ela está – disse Harry

Quanto mais eles a questionavam mais ela permanecia calada, como se não quisesse dizer o que aconteceu.

-Bem...eh...a Marguerite...eh...

-O que houve Vê? Desembucha de uma vez – Finn não agüentava suspenses.

-Desculpa Finn...é que eu não sei como dizer isso

-Não precisa dizer nada – se apressou Roxton – ela perdeu o bebê. Pode falar sem medo Verônca – ele estava triste e já sabia o que havia acontecido.

-Eu sinto muito Roxton

Roxton respirou profundamente e sentou com as mãos na cabeça. Ele se sentia responsável pela morte da criança.

- - Eu quero ver a Marguerite – disse se levantando rapidamente

-Ela não quer ver ninguém – se apressou Verônica antes que o impulsivo Lord fosse ao encontro de Marguerite

Harry explodiu sua fúria

-Se já tivéssemos partido certamente isso não aconteceria. O balão praticamente pronto e vocês adiando a viagem...Estou farto! – Harry parecia um louco andando de um lado para o outro – Preciso voltar para Londres, não me importa o que vocês pensam, apenas preciso voltar para casa. Iremos eu e Marguerite. Se preferirem ficar estejam à vontade.

-Eu concordo. Mas alguns ajustes devem se feitos. Podemos partir dentro de cinco dias se concordarem - Challenger mostrava em seus gestos a ânsia por partir – o que acha John?

John estava tão triste e transtornado com toda aquela situação que parecia estar "fora do ar". A última coisa que queria naquele momento era entrar em debates

-John! – chamou mais alto Challenger

-Desculpe Challenger, depois falamos sobre isso.

-Eu que deveria pedir desculpas pela minha insensibilidade

-Tudo bem meu velho, eu só preciso tomar um pouco de ar – ele se levantou e dirigiu-se a varanda.

Os dias se passaram e Marguerite continuava no quarto. Recebia apenas visitas da Verônica e eventualmente do Challenger. Ela finalmente saiu do quarto por conta das indicações do Challenger; ele havia recomendado banhos de sol para recuperar a cor rosada de suas bochechas além de outros tantos conselhos terapêuticos. Estava muito pálida e usava uma camisola folgada por baixo de um roupão de seda. Andou um pouco pela sala, se aproximou e sentou em um sofá que mais parecia um divã. O sol incidia em seu corpo deixando uma sensação de bem-estar. Roxton estava na casa também. Havia acordado cedo para os fundir metais que mais tarde se transformariam em balas para suas armas. Ao perceber que Marguerite havia finalmente saído do quarto resolveu se aproximar. Quando viu aquele rosto pálido coberto pelo sol e os cabelos negros emoldurando os traços perfeitos daquela mulher sentiu-se hipnotizado.

Marguerite sabia que alguém a observava. Pensou por um instante que fosse o Challenger, que de minuto em minuto aparecia para conferir a temperatura.

-Challenger, quando eu vou poder sair daqui? Quer que eu fique tostada?

Olhou para o lado vou Roxton a observando.

-Marguerite, como tem passado? Fiquei preocupado – ele se aproximava com os braços cruzados e o chapéu quase cobrindo os olhos.

-Estou muito bem, obrigada. Não precisa se preocupar comigo senhor Roxton – disse sem paciência e levantando-se do divã – com licença, vou me retirar. Sabe... De repente o ambiente ficou um tanto quanto insuportável para o meu gosto.

- Acho que deveríamos conversar Marguerite, o balão está quase pronto e partiremos em breve para Londres...

- Boa sorte então – disse o interrompendo.

Marguerite se dirigiu rapidamente ao quarto

-É assim? Boa sorte e adeus? – disse Roxton que correu para alcançá-la

-Eu não sei se você entendeu ou mesmo se acompanhou minha vida nessa última semana. Se você não lembra eu perdi um bebê, estou exausta e a última coisa que eu quero é discutir com você

-Desculpa Marguerite – disse Roxton se acalmando – eu sinto muito pelo bebê

-Sente? – ironizou Marguerite

-Eu sempre quis um filho Marguerite!

-Quando se casar com uma mulher decente terá filhos

Um silêncio pairou no ar. Marguerite dobrava lençóis enquanto Roxton a fitava.

- - Não me culpe por sentir raiva de você. Eu estava com a cabeça virada. Descobri que você é casada e...

-Roxton, saia!

-Como?

-Saia. Me deixe em paz, entende isso? Fora

-Só estou tentando conversar –falava com voz calma.

-Conversar o quê? Nos não temos mais nada para conversar – ela parou de arrumar e dobrar as cobertas e começou a ficar enfezada.

-Conversar sobre nós, como vamos ficar ao chegarmos em Londres.

-Eu sei exatamente o que vai acontecer quando chegarmos em Londres: você irá para sua terra natal, passará um tempo com sua mãe, arrumará uma linda e prendada esposa, terá vários filhos e depois, entediado com a vida de casado, sairá em uma nova expedição rumo a algum lugar cheio de tesouros perdidos na África. E eu...Não sei o que será de mim...Ainda estou pensando.

-Marguerite – disse Roxton com um sorriso na boca – pare de bobagens

-Bobagens? Isso não é uma bobagem. Bobagem é prolongar uma conversa que já deveria ter acabado há muito tempo. Bobagem é tentar dissecar um relacionamento que já acabou. Roxton, você já esqueceu das insanidades que me disse? Tratou-me como uma vadia, tratou nosso bebê como um bastardo. Destruiu tudo...todas as minhas boas lembranças, meu amor, minha amizade. Eu nem consigo olhar pra você sem sentir muita raiva. Por favor...chega...me deixe sozinha.

-Tudo bem Marguerite, se e assim que você deseja, assim será. Não vou te importunar novamente.

Três dias depois...

-Tudo pronto para a partirmos. Suas coisas estão arrumadas Finn? – perguntou Challenger.

-Claro

Roxton apareceu com a mochila e os seus rifles

-Pronto meu velho. Minhas tralhas já estão prontas

-Pois bem...Pode ir colocando suas coisas no balão. Já estamos quase prontos.

Roxton foi para o balão arrumar suas coisas.

-Só faltam as coisas da Marguerite. Por falar nela...

-Oi

-Onde estão suas coisas Marguerite? – perguntou Challenger que estava apressado para partir. Tinha que aproveitar o tempo e o vento forte

-Vou ficar no platô com a Verônica. Vim apenas me despedir e desejar boa sorte – os olhos da herdeira se encheram de lágrimas.

Challenger ficou pasmo e a abraçou forte. O mesmo aconteceu com a Finn que não conseguiu segurar o choro.

-Bom...Eu vou subir. Vou me despedir do Harry. Boa sorte...Não me esperem para a despedida final...Chega de choro por hoje além do mais não quero que ninguém desista por minha causa.

Challenger e Finn emocionados a abraçaram novamente. Tentaram dissuadir a herdeira a todo custo, mas nada a impediria de ficar. Ela estava decidida.

Marguerite subiu e foi a vez de Verônica descer e se despedir. Abraçou emocionada Challenger e Finn. Foi em direção do balão e abraçou Roxton.

-Vou sentir sua falta

-Tem certeza que não quer ir conosco?

-Não. Ainda tenho coisas a resolver aqui

-Se eu pudesse ficaria aqui até resolver esses assuntos. A idéia de você voltar a ficar sozinha não me agrada.

-Eu não vou ficar sozinha

-A Finn resolveu ficar?

-A Marguerite vai ficar

-Como?

-Sim, ela vai ficar.

-E o Jones?

-Ele vai com vocês? Esqueceu que ele vai guiá-los?

-Ela enlouqueceu?

-Talvez. Ela sempre arruma um jeito de nos surpreender, não acha?

-É...Bom...Enfim...Ela sabe o que é melhor para ela. É adulta...

-Sabe o que eu acho? Vocês são as duas pessoas mais turronas que já conheci. Esse orgulho é a maior bobagem, vocês se amam tanto...Bem...acho que falei demais. De qualquer forma Adeus Roxton.

-Espere verônica – a caçador a puxou pelo braço - Fale com ela. Peça para que venha conosco...

-Por que você mesmo não pede?

-Você não acha que já tentei falar com ela? Ela me odeia

-Talvez ela precise de um tempo. Dê um tempo. Vá para Londres e volte quando puder.

-E se eu não conseguir achar o caminho para voltar ao platô. É tudo muito imprevisível. Talvez eu nem consiga sair hoje.

-Você vai achá-la. Confie em mim

Roxton deu um sorriso de canto de boca e consentiu com a cabeça.