MILAGRES DO PLATÔ

Autora: Morrighan

Notas:

Crys: Realmente é comovente ver o Roxton tão abalado pela esta perda eu mesma me surpreendi depois do capitulo como esta tocante.

Rosa: Uma pessoa maravilhosa como você não pode pegar fila, sempre será uma das primeiras. Quanto ao velório espero sinceramente que eles consigam salva-la a tempo. Já penso se depois de tanto esforço ela não consegue voltar para casa?

Nessa: pode deixar prometo, se Marguerite conseguir voltar, eu disse SE conseguir, prometo que descreverei tudo nos mínimos detalhes. Agora se ela falhar, ou seus amigos, eu pulo partes ta?

Cris: Também espero que John e Marguerite se reencontrem, vivam muito felizes e tenham muitos filhos, afinal depois de tanto que a Marguerite já sofreu tem que ser imensamente feliz. E está fic toda dedico á você, pois sempre me ajudou muito mesmo! E não canso de rasgar seda para você, pessoas igual você, a Rosa e as meninas todas só merecem flores pelos seus caminhos.

Fabi: Ainda bem que está conseguindo pegar as emoções apenas no ler da fic. Pensamento dramático? Creio que não é não. E concordo quando diz que é o que provavelmente Roxton faria se Marguerite não conseguir voltar.

Lays: Realmente me inspirei. Não precisa mais ficar ansiosa aqui está o capitulo para você ler, espero que goste.

Kakau: Como disse a Rosa, para dar colo para o John tem que entrar na fila (risos). Espero que Marguerite consiga chegar a tempo de não ser enterrada.

Nirce: Obrigada pelos seus elogios, tentei passar o que imagino acontecer se dois grandes amores são separados tragicamente. Espero que goste do próximo capitulo.

Aline: Gostou da frase, realmente John está desolado, sem teto, sem chão, sem ar. Pode continuar seus comentários. Daí sai coisas ótimas também, acima de tudo você é uma pessoa meiga e delicada.


O Pedido

Finalmente, Marguerite, Morrighan e Fata-Morgana chegaram ao templo de Eriu. Este templo era construído no estilo greco-romano, com pilastras grandes e decoradas verticalmente, com detalhes celtas nas extremidades.

Ao entrarem, se deparam com uma mulher sentada em uma espécie de trono de pedras. Era uma jovem senhora de cabelos castanhos e longos, em seus cabelos haviam pequenas mechas trançadas contrastando com os cabelos ondulados. Morrighan e Fata-Morgana se aproximaram, Marguerite se aproximou atrás, elas se ajoelharam perante a mulher, Marguerite apenas repetiu o gesto. Morrighan começou a falar:

"Eriu, trouxemos ..."

"Eu sei quem veio, Morrighan, e as três podem se levantar." Eriu desceu os dois degraus a separava delas, e se aproximou de Marguerite, colocando suas mãos levemente em seu queixo, fazendo a herdeira levantar. "Marguerite Krux, a face de Morrighan que chora... Sei quem é você, criança, sei porque está aqui. Conheço seus medos, seus pensamentos." Eriu andou em volta de Marguerite e continuou. "Sou a Senhora do Lago, a Deusa do Destino, Grã-Sacerdotisa de Avalon. Posso realizar um pedido seu, criança, o que seu coração, agora mais leve depois de todas as revelações, deseja?"

Marguerite olhou para Morrighan e Fata-Morgana. Ambas balançaram a cabeça positivamente. Neste momento, Herne chegou. Entrou no templo e se curvou perante Eriu. Ela apenas balançou a cabeça e se voltou a herdeira:

"Marguerite, faça seu pedido."

"Eu desejo voltar para o Platô, com meus amigos."

"O Erudito, o Sábio, o Escritor, a Filha Inocente da Natureza, a Garota do Futuro, e principalmente o Caçador." Disse a Senhora do Lago.

"Principalmente o Caçador." Falou Marguerite em um sussurro que só pode ser ouvido pela Senhora do Lago.

"Que assim seja. Mas terá que provar ser merecedora de ter seu desejo concedido. Passará por três desafios, o primeiro por Fata-Morgana."

Eriu elevou os braços e depois abaixou fazendo surgir e desaparecer brumas. Quando as brumas desapareceram, Marguerite estava vestida com um vestido roxo, com uma espécie de xale azul marinho com detalhes prata.

"Fata-Morgana, sua vez." Disse Eriu.

Fata-Morgana levantou os braços surgindo brumas, quando Marguerite viu estava em uma casa, com um de seus vestidos que usava em Londres, uma senhora se aproximou dizendo:

"Minha filha, que bom que veio visitar a mamãe!"

Marguerite ficou espantada e a senhora continuou:

"Querido, venha, nossa filha Marguerite chegou."

Neste momento um senhor, que se assemelhava a Summerlle,a abraçou e de trás dele saiu uma pequena menina de olhos azuis intensos e cabelos negro encaracolados. Ela pulou no colo de Marguerite e disse:

"Mamãe, vamos almoçar. O papai está nos esperando na cozinha."

Neste momento apareceu um homem loiro, de olhos azuis intensos que se assemelhavam aos da garotinha. Ele disse:

"Querida, vamos nos sentar."

"O que está acontecendo?" Perguntou Marguerite, espantada.

"Querida, às vezes acho que você está se perdendo no tempo. Esqueceu? Hoje é domingo, você foi buscar algo na casa de Challenger, e veio almoçar com a sua família."

"Minha família?" Os olhos de Marguerite se encheram de lágrimas. Ela abraçou a garotinha e disse:

"O que estamos esperando, vamos almoçar?"

Todos foram para a cozinha. Quando Marguerite passou pela mesinha do corredor, viu o jornal. Lá havia uma foto de Roxton e de uma mulher. No jornal, a notícia: "Lord John Roxton anuncia casamento após regressar da expedição de Challenger."

"Marguerite! O que houve, amor?" Perguntou o homem.

"Roxton..."

"Sim, querida, finalmente ele vai casar, e seremos padrinhos. "

"Padrinhos? Comecem o almoço sem mim!" Marguerite pegou as luvas e saiu como um cometa.

&&&

Marguerite chegou à mansão dos Roxton. Foi entrando na casa: Roxton estava sentado ao lado de uma morena, o que fez o sangue de Marguerite ferver. O mordomo entrou atrás. Roxton levou um susto e se levantou. O mordomo falou:

"Milord, não conseguir detê-la!"

"Senhora Leivitti, aconteceu algo?"

"Se não aconteceu, vai acontecer! Podemos conversar..." Marguerite girou o olhar e completou "na biblioteca?"

"Claro." Roxton disse, colocando o copo que segurava na mesa. Acompanhou Marguerite até a porta da biblioteca e parou, Roxton parou atrás dela. Ficaram se olhando e ela disse:

"Não vai abrir?"

"Do modo que entrou na minha casa, creio que já se sente à vontade para abrir a porta." Disse o Lord, levantando as sobrancelhas, o que sempre fez a herdeira bambear. Mas, na sua fúria, ela abriu as duas grandes portas com apenas um empurrão, entrando na biblioteca, enquanto Roxton fechava cuidadosamente a porta. Ela logo percebeu que havia um jornal sobre a mesa. Ela o pegou, olhou para o caçador, e perguntou:

"O que significa isso, John?"

"O que?"

"Isso: você se casando com essa morena que não sou eu?"

"Cara Senhora Leivitti, deve estar se confundindo. Eu sou grande amigo de seu marido, os senhores apenas..."

"John, e quanto aos três anos no Platô?"

"Senhora, vocês apenas financiaram a expedição! Três anos? Deve ter se enganado: foram três meses, nada foi achado a não ser plantas da região."

"Como assim? E os raptors? E Verônica? Pergunte a Malone sobre Verônica!"

"Verônica? Quem é esta? Malone esáa arruinado, não conseguiu mais emprego desde que rompeu com Gladys."

"John... sei que vou me arrepender, mas..." Marguerite se aproximou de Roxton e o beijou, ele a envolveu com sua mãos em sua cintura. Ela sentiu-se novamente segura depois do longo beijo. Ele olhou para ela e disse:

"Não me provoque, a senhora é casada com meu amigo e eu estou noivo."

Marguerite sussurrou no ouvido dele:

"Só irei parar quando se lembrar de nós."

Ela lhe deu outro beijo e ele se afastou dizendo:

"Não, nunca houve nós dois, se for isso a senhora perdeu seu tempo." Ele caminhou até as grandes portas, e abriu uma delas. Marguerite saiu mais furiosa do que entrara. Saiu pela sala, com lágrimas descendo pelo seu rosto. A noiva de Roxton lhe disse:

"Adeus, Senhora Leivitti, mande recordações à pequena Marta."

Marguerite saiu batendo a porta. Subiu a calçada dos muros da mansão dos Roxton, apertou o passo, e correu até as pedras que se assemelhavam a Avalon, e começou a gritar:

"Tudo bem, Morrighan, chega! Acabou a brincadeira! Sei que nada é real!"

Neste momento ela ouviu um cavalo muito próximo, não dava tempo de se esconder. Quando olhou para trás, viu que era John.

"Se veio me expulsar..."

"Não, não irei expulsá-la... Vem aqui desde pequena, não?"

"Sim."

"Deixe me adivinhar, uma menina morena girando com os braços para o ar, com uma cachecol vermelho..."

"Como sabe?" Marguerite olhou-o, espantada.

"Costumava ficar aqui escondido para observá-la."

Marguerite sorriu, olhou para baixo e disse:

"Vai se casar realmente?"

"Sim, e o que foi aquilo lá em casa?"

"John, escute-me." Marguerite disse, com os olhos cheios de lágrimas. "Eu passei três anos com você naquele maldito Platô. Você disse que me amava!"

Roxton virou-se para ela, colocou as mãos nos ombros da herdeira, fazendo-a olhar para ele. Viu seus olhos lacrimejando e lhe disse:

"Me encantei com a mulher que entrou em pleno salão de convenções da Sociedade Zoológica Inglesa. Quando fui conversar com você, descobri que era casada, e que tinha uma linda filha. Agora me pergunto como esta mulher tão feliz, com a família perfeita, entra na minha casa e diz que me ama?" Ele levantou novamente as sobrancelhas e deu aquele leve sorriso maroto.

"Minha família só será perfeita se você fizer parte dela." Marguerite respondeu, com a voz abafada pelas lágrimas.

"Senhora, muitas se encantam pelo fato de eu ser um Lord. Não jogue sua linda família pela janela. E ainda me tornei amigo de seu marido..."

"Não jogarei nada pela janela, sem você não quero uma família! Será que é tão difícil entender que finalmente percebi que só poderei ser feliz com você?"

Roxton abriu um sorriso, abriu um largo sorriso, e quando ia beijar Marguerite, as brumas apareceram e ela se viu com o vestido lilás no templo de Eriu... Ela perguntou:

"O que aconteceu?"

"A Deusa das Ilusões te deu uma família perfeita e tudo que sempre quis. Mas você estava disposta a abandonar tudo por causa do Caçador. Parabéns, você passou no desafio de Fata-Morgana."

Marguerite sorriu e olhou para Fata-Morgana e para Morrighan, que também sorriam. Eriu continuou:

"Agora terá que passar pelo desafio de Herne."

Continua...

DISCLAIMER Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).

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