MILAGRES DO PLATÔ
Autora: Morrighan
Notas:
Fabi: Muito obrigada pelos elogios, vamos torcer juntas para Marguerite voltar, agora que ela achou seus pais talvez não queira voltar? Mas eu tenho um certo palpite, vamos ver este final juntas!
Nessa: Não se preocupe não é a única que chora, eu escrevo e choro na frente do PC, eu fiz um script dessa fic, eu ia escrevendo chorava, passando para o PC chorava, não tem jeito me surpreendi comigo mesma.
Nirce: Vamos fazer uma vaquinha? Eu já tenho um real, ai juntamos e produzimos a quarta temporada. Sobre as lágrimas acredito que realmente vão rolar, se Marguerite voltar como dará a noticia a Roxton, mas será que ela conseguirá vencer o último desafio?
Crys: Espero que minha fadinha tenha voltado. Mas espero que goste desse ultimo episódio, vamos torcer pela nossa querida Marguerite.
Di: Menina a Marguerite tem que correr mesmo, se não ela pode dar adeus ao caçador, e ele sem ela vai ficar desesperada! Corre Marguerite!
Kakau: Concordo Roxton iria amar esta notícia! Acho que ele seria o melhor pai do mundo, depois do meu claro... rs, e quem não iria querer um pai como este?
Cris: OBRIGADUUUUUU! É a única palavra que posso dizer para você, por guardar meu segredo, revisar esta fic maluca! Sempre muito obrigada!
A RECOMPENSA
Depois das revelações feitas para Marguerite, Eriu retomou novamente seu posto, ergueu os braços e as brumas surgiram. Quando desapareceram, Marguerite estava na Inglaterra, em uma cidadezinha que não era Londres, todos a sua volta estavam de preto. Ela viu Roxton, ao lado de uma inglesinha loira, Challenger e sua esposa, Malone com Gladys. Ela se perguntava o que estaria acontecendo... Quando olhou para a lápide aos pés deles, viu os seguintes dizeres:
"Marguerite Krux
Ano de Nascimento desconhecido – 1922
Aqui descansa a mulher mais misteriosa da face da terra;
E leva consigo todos os seus segredos."
"O que está acontecendo aqui?" Marguerite gritava. Mas ninguém lhe ouvia, nem lhe via. Roxton deu um leve beijo na inglesinha, um beijo frio, sem sentimentos, bem diferente do que ele dava na herdeira. O caçador disse:
"Vamos, Mary, temos que voltar logo para casa."
"John, querido, não entendo por que nos abalamos de tão longe por causa da senhorita Krux, vocês não eram tão próximos assim."
"Como não eram? Lord John Richard Roxton! Diga a essa mulherzinha mimada que somos bem mais que próximos!" Marguerite gritava, mas parecida que ninguém lhe ouvia.
"Bom, é hora de irmos. Temos compromisso cedo." Challenger disse, jogando uma singela flor, e todos repetiram seu gesto. E deram as costas para o túmulo, se dirigindo a seus carros e indo embora. Marguerite ficou lá. Sentou-se ao lado da lápide, a chuva caía e Marguerite começou a andar pelas estreitas ruazinhas da pequena cidade inglesa. Entrou em um café, o garçom foi atá sua mesa:
"Milady deseja algo?"
Marguerite se surpreendeu, então ele podia vê-la? Mas por que seus amigos não a viam? E, principalmente, porque Roxton não a escutara? Perdida em seus pensamentos, ela foi interpelada novamente pelo garçom:
"Milady?"
"Hã, sim, claro, café. Um café bem quente e forte."
"Café?"
"Sim, café." Marguerite falou, com pouca paciência. Olhou para si mesma e percebeu que estava com um de seus vestidos, era vermelho. Usava ainda chapéu, luvas, sapatos e bolsa pretos, devidamente combinados. E mesmo com a chuva estavam secos, seus cabelos elegantemente presos. Marguerite escutava uma música ao fundo, e começou a prestar atenção:
"She
Shes a mistery
Shes an enchanting woman
a puzzle to me
how she makes me cry
Im happy, you see
Who would not fall in love with that look in her eyes or that smile
Shes an angel
Who would not feel the bliss after one single kiss from her lips
Shes an angel
She
Shes a symphony
an enchanting rhapsody
Waiting only for me
How she makes me fly
Cuz Im happy, you see
Who would not fall in love with that look in her eyes or that smile
Shes an angel
Who would not feel the bliss after one single kiss from her lips
Shes an angel
Only covered eyes
Could ignore her beauty
She came straight from heaven
Shes an Angel
Shes an Angel"
Marguerite saboreava seu café, quente e forte como sempre gostou. Deu um leve sorriso, e começou:
"Realmente, John, eu sou um mistério. Uma mulher encantadora? É, pode ser, mas com certeza sou um enigma para você. Será que realmente te faço chorar? E vejo como você é feliz..." Marguerite riu por um instante. Porém uma cigana, com longos cabelos negros, uma saia roxa com camisa branca, e um comprido lenço rosa que amarrava em torno da cintura como uma espécie de cinto, lhe chamou a atenção, devido ao ritmo frenético com que movia seu corpo.
Marguerite se levantou e se aproximou da cigana, reparando na rima que ela entoava.
"Tique-taque
O tempo é curto
E Marguerite foge.
Tique-Taque
A areia definha
E a herdeira corre.
Tique-Taque
O que faz aqui ainda?..."
Marguerite percebeu que era uma mensagem de seus pais! Então, ela girou sobre as pontas dos pés, fechou os olhos, sentiu o vento, e correu para o norte.
"Finalmente minhas origens estão me ajudando! Agora, vamos ver."
Marguerite olhou para o lado, viu uma escadaria de pedras, e falou:
"Embora eu a tenha subido correndo, tenho certeza que ela é a mesma escadaria de Avalon!"
Marguerite começou a correr. Subiu, subiu, mas parecia que a escada não tinha fim. Ela foi se desfazendo de suas roupas, primeiro os sapatos, depois a bolsa, depois o chapéu, tirou o casaco, as luvas, por último a meia fina, que atrapalhava sua corrida. Parou mais uma vez, fazendo um rasgo na saia para ser mais ágil, porém nunca via o fim da escadaria.
"Será que passei por alguma entrada?"
Finalmente, Marguerite chegou ao fim da escadaria, porém saiu novamente na rua. Viu ao longe a cigana, balançando a cabeça e colocando a mão na cabeça, depois fazendo sinal de silêncio e fechando os olhos. Marguerite repetiu o gesto. Quando abriu os olhos, se surpreendeu com Roxton a sua frente:
"A senhora está bem? O que aconteceu? Alguém lhe fez algo? "
Marguerite ficou pasma, e então pensou que a única pessoa que poderia lhe ajudar era Roxton:
"Na verdade, eu preciso chegar até o topo dessa escada." Ela apontou para trás e nada havia a não ser um prédio. Ela olhou, estranhando, e Roxton disse:
"Que escada?"
"Mas estava bem..." Marguerite parou, olhou para a cigana, que repetiu a sequência de gestos anteriores.
Então Marguerite também repetiu os gestos, e dessa vez seguiria para o leste. Ela pegou na mão de Roxton, e falou:
"Me siga, e sem perguntas!"
"Mas, senhora...?"
"Eu disse sem perguntas. Entendeu?"
Ele apenas balançou a cabeça positivamente, ela apertou os passos e o caçador a seguiu, se depararam com a escada. Roxton subiu com Marguerite, dessa vez o caçador é que foi se despindo, primeiro o terno, depois a gravata, em seguida os sapatos, por último as meias. O caminho era longo, e no final estavam novamente na rua inglesa.
"Droga! Droga! Droga!" Dizia Marguerite
"Mas o que foi isso?" perguntou ele.
"Se eu te falasse que estou grávida de um filho seu, que sou filha de deuses celtas, e que tenho que achar o caminho de volta para Avalon para chegar até um Platô perdido na Amazônia, para não ser enterrada! E que isso não passa de um maldito teste aplicada por Eriu, a deusa celta do destino! Ela me concedeu um pedido, e para realizá-lo eu tenho que passar por isso!" Ela despejou a verdade para ele, e Roxton respondeu...
"É ... filho meu? Deuses celtas? E platô perdido na Amazônia? Bom quanto ao platô você está desinformada, porque eu mesmo fiz parte da expedição de Challenger e nada achamos. Você é alguma fã minha? Sinto muito, mas estou noivo e ..."
Marguerite interrompeu.
"De novo, noivo, ai ..." quando iria terminar, olhou ao fundo, viu a escada, mas estava diferente. Viu uma pequena flor, se assemelhava com uma flor que vira em Avalon. Virou-se para Roxton e disse:
"Você tem que acreditar em mim."
"Desculpe, mas é difícil."
Marguerite interrompeu e disse:
"Eu sei é difícil. Uma louca diz que está grávida de um filho seu, e ..." Marguerite beijou Roxton, num beijo ardente e suave, um beijo urgente como só ela poderia dar. Ele balançou a cabeça e algo lhe dizia para acreditar.
"Eu acredito."
"Ótimo!" Disse ela, o beijando novamente. Os dois correram e conseguiram chegar ao final da escadaria. Não desembocaram em mais uma rua, mas em Avalon. As brumas surgiram e, quando desapareceram, Marguerite estava sozinha em Avalon, com seus pais, Eriu e Fata-Morgana.
"Parabéns, Marguerite, conseguiu concentrar seus poderes e descobrir o caminho de volta. Passou no teste que eu, Eriu, Deusa do Destino, lhe dei. Siga em paz, criança. Seus pais lhe levarão de volta. Mas não demore."
"Obrigada." Disse Marguerite, olhando com grande admiração a senhora do lago.
"Você mereceu, criança, você mereceu." Ela disse isso, descendo a escadaria. Fata-Morgana se aproximou e disse:
"Parabéns, pequena. Agora só haverá alegrias em seu caminho e no caminho do caçador. Quanto àquelas pendências em Londres, não se preocupe, eu e sua mãe já nos livramos delas. Pode andar tranqüila com o caçador, que ninguém se lembrará quem é você." Ela abraçou Marguerite, que agradeceu.
"Bom, filha, é hora do Adeus." Morrighan chorava, abraçada com Marguerite.
"Eu não quero te perder, nenhum de vocês."
"Minha menina, não vai perder, eu e sua mãe sempre vamos estar com você, até o dia em que você terá que se juntar a nós." Morrighan tirou uma pequena corrente, com um coração escrito "Para nosso doce Milagre. Seus pais lhe amam e sempre estaremos juntos. M & H"
"Sempre, querida. Sempre que precisar, é só olhar seu amuleto".
Morrighan se afastou. Levantou os braços e surgiram brumas, e quando as brumas desapareceram...
&&&
Marguerite levantou em um impulso só. Olhou em volta, estava em casa. Desta vez não era nenhum lugar de Londres. Estava no platô, com seus amigos. Verônica deu um grito:
"Marguerite!"
Todos correram, e se impressionaram em ver a herdeira em pé. Todos a abraçaram: era bom vê-la novamente. Roxton vinha da cozinha, largou a xícara que se espatifou no chão. Correu, abraçando e beijando Marguerite:
"Marguerite, não sabe como rezei por isso!..."
"John, cuidado." Ela o admoestou.
"Por que?" ele não podia entender. Ela estava bem, não parecia mais ferida.
"Porque agora terá um herdeiro caçador..." Marguerite contou, radiante.
Roxton colocou a mão sobre sua barriga ainda totalmente lisa, rindo. Abraçou-a, depois soltou-a, olhando para Malone, depois para Challenger, e disse:
"Ned, George: eu vou ser pai!"
"Uma criança!" Exclamou Finn.
"Esse é um Milagre do Platô!" Exclamou Verônica, rindo, e Marguerite completou:
"Exatamente, amiga, este é um milagre, meu milagre."
Todos riram, finalmente juntos de novo...
FIM
Bom queria fazer a revelação neste capítulo final mas como não foi possível, todos já sabem que é Morrighan Krux, mas quero agradecer a minha grande amiga Cris que me ajudou revisando esta fic e anunciando na casa. Fazer uma pesquisa sobre os Celtas foi muito legal e foi muito mais legal escrever uma fic sobre eles. Bom chega se não vou chorar, essa foi minha fic. agradeço todos que a leram e que deixaram reviews, e quem sabe um dia a Morrighan volte com mais fics, por enquanto é a Maga que entra em ação.
Beijos e Abraços Célticos
Morrighan
DISCLAIMER Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
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