– Heero...eu amo você.

(¯·..·¯·..·¯)

Seu choque foi palpável. As mãos que estavam em minha cintura repeliram meu corpo e seu olhar que era doce se tornou um misto de sentimentos tão confusos que quase me perdi em meio a eles.

Ele sabia. Estava escrito em sua expressão quando me aproximei. Ele sabia que eu o amava, talvez antes mesmo de eu mesmo saber. Eu não era o único que fugia daquela verdade. Mas...ouvir...ouvir meus verdadeiros sentimentos foi um pouco demais pra ele.

Talvez ele aceitasse sem relutar se fosse algo silencioso, como se fosse proibido, como se fosse errado. Mas eu havia dito...com todas as letras o que sentia. E isso o assustou. Ele não sabia que eu falava, coisa que eu também não sabia, mas quando o vi se aproximar, seus lábios querendo encontrar os meus algo fez crack dentro da minha cabeça e a vontade de vocalizar o que me queimava por dentro foi mais forte.

Mas se eu pudesse prever sua reação instantânea talvez sequer tivesse voltado ao apartamento.

– Duo...você...eu pensei...todos pensaram... – Eu neguei, deixando claro que aquilo era tão espantoso para mim quanto pra ele.

Sua boca se abriu e fechou várias vezes, até que ele desistiu de tentar falar e passou a me olhar como uma aberração, como se o que eu tinha dito não fosse nada, como se o fato de eu recuperar a maldita fala fosse mais importante que as palavras faladas.

Me encolhi, já não suportando mais aquele olhar e isso pareceu tira-lo de seu transe.

– Céus! Isso é maravilhoso! – Seus braços voltaram a me envolver, num abraço gostoso.

Relaxei, sentindo uma onda de calor me invadir de forma cada vez mais forte. Me agarrei a ele, apertando suas costas, enquanto mantinha os olhos firmemente fechados, saboreando aquela situação que parecia ser...a última.

– Duo... – Ele tentou se afastar, mas eu não o soltei, só afrouxei o apertou em torno de seu corpo. – Duo...meu anjo. – Sua voz sussurrada, fez um sorriso brincar com meus lábios e antes mesmo de minha mente ameaçar colapsar, eu o beijei.

Deixei meus lábios tocarem os seus de forma temerosa. Mantive os olhos fechados, tentando saborear aquela última sensação. Minha última lembrança.

Suas mãos se fecharam em volta dos meus braços fazendo eu me afastar. Olhei no fundo de seus olhos, deixando meus dedos soltarem sua camisa e encontrarem o caminho de seu rosto.

Contornei todos os traços, sentindo o aperto em torno dos meus braços se dissipar. Era bom. Bom toca-lo daquela forma, era bom sentir seu calor na ponta dos meus dedos. Mas eu não precisava memorizar seus traços com os dedos. Eu já sabia de cor.

– Duo... – Meu nome não foi mais que um suspiro abafado pelas emoções conflitantes em seu interior.

Havia medo, dúvida, preocupação, mas bem lá no fundo, num lugar que apenas eu conseguia enxergar, havia mais. Havia o que eu precisava sentir, o que eu precisava desesperadamente saber.

Ele não buscava mais rendição. Ele não queria estar comigo por causa do acidente. Ele estava comigo porque gostava de mim, se importava comigo...me amava. Não o mesmo amor que eu sentia por ele, mas ainda sim era algo e eu me agarrei a isso, desesperadamente.

– Heero...faça amor comigo.

(¯·..·¯·..·¯)

Quente.

Extremamente quente.

Duo tinha aquele poder incrível de me proporcionar calor, me deixar com aquela sensação de algo me queimando. Eu diria que eram chamas do inferno, se aquele americano não fosse simplesmente um anjo.

Mas...minha vista escureceu por um momento e eu apertei firmemente sua cintura. Sensações...sensações demais...fortes, intensas.

– Duo...Deus...meu anjo... – Sussurrei, fechando os olhos, deixando todos aqueles sentimentos me engolirem completamente, me proporcionando um momento...diferente de tudo que eu já havia vivido.

Foi...intenso, descontrolado, mas...foi bom. Duo...seu calor, seu carinho...seu amor. Quase engasguei com o ar quando a declaração, feita com aquela voz suave, voltou a minha mente.

Aquela voz. Suave, doce...como Duo.

Aquela declaração. Uma lembrança viva. Confusa e inesperadamente esperada. Eu sabia. Céus! Eu sempre soube! Antes dele, antes de qualquer um.

Seus olhos brilhavam de um jeito diferente. Merda! Até seu sorriso era mais brilhante...o contato, os carinhos, os beijos...céus! Eu era um desgraçado de um cego!

Mas isso não mudava os fatos: Duo me amava, voltara a falar e queria...hum...fazer amor comigo?

Dois dias antes eu acharia bizarro, inconcebível, completamente errado e absurdo, mas...os olhares e sorrisos...eu estava enlouquecendo! Estava mesmo considerando a hipótese de...

– Heero... – Arregalei meus olhos, parecendo só me dar conta que a causa de toda a minha confusão estava perto...muito perto...

Definitivamente era absurdo mesmo pensar em ter algo com Duo...eu ia adota-lo e...

Perto demais.

Não...não ia...não podia...

Quente.

Meus olhos se fecharam automaticamente e meus lábios se partiram, compartilhando com Duo aquele beijo tão...fascinante.

A boca de Duo era simplesmente única. Inocência e curiosidade...perigoso demais. Sua língua buscava a minha de forma ávida, me deixando bem perto da insanidade.

Seus dedos viajaram até minha nuca, puxando meus cabelos com força, parecendo desesperado, aflito. Eu sorri por entre o beijo, acalmando seus movimentos com meus gestos controlados.

Minhas mãos descansaram em seu rosto, acariciando-o de leve.

Uma enxurrada de sensações estranhas e novas invadiu meu peito. Eu não o amava daquela forma, mas...sentia algo. Bem forte. Forte o suficiente pra me fazer beija-lo, pra me fazer quebrar todas as regras. Pra me fazer sentir completamente.

Duo estava me oferecendo tudo. Todo seu afeto, tudo que ele sempre guardou durante todos aqueles meses. Ele só havia me oferecido a metade e eu havia ficado fascinado. Como seria receber tudo? Em uma única dose?

Apartei o beijo e o olhei. Deixei meus olhos encontrarem os deles por muitos e muitos instantes. E o que vi me fez tomar minha decisão.

Não havia paixão.

Não havia desejo.

Era amor.

Simplesmente.

(¯·..·¯·..·¯)

Um suspiro aliviado escapou dos meus lábios quando vi seus olhos brilharem com uma doce aceitação. Eu havia ficado apavorado com a perspectiva de ser rejeitado.

Claro que haviam explicações a serem dadas, coisas a serem faladas e uma infinidade de coisas miúdas que não faziam sentido no momento.

Meu mundo, naqueles instantes, se resumiu aos olhos de Heero. A sua confusão inicial e sua decisão final. Ele havia visto algo em meu olhar que o fez decidir por mim. Pelo meu amor.

E eu não deixaria aquele canto mesquinho e obscuro da minha mente ficar repetindo que aquilo era uma despedida, que aquela sim seria minha última lembrança. Valeria a pena a dor depois, valeria a pena as lágrimas que eu derramaria. Tudo valeria a pena se eu pudesse ter aquele momento.

Não me importava se Heero não me amava da mesma forma. E mandaria pro inferno qualquer parte da minha mente que dissesse o contrário. Eu não queria me importar.

E assim seria.

Sem depois.

– Oh, Duo...eu não posso, mas...céus! Como eu quero...tua boca, teu corpo...teu coração. – Sorri docemente, acariciando seu rosto.

– Seja o que for...o que você queira, Heero...é seu. Sempre vai ser. – Seus dedos traçaram meu rosto, como eu havia feito com ele.

Suspirei, deliciado com aquela expressão fascinada e ao mesmo tempo temerosa. Ele temia que me machucasse, me ferisse, mas eu não poderia ficar mais ferido do que já estava. Seus olhos me mostravam seu conflito que, ainda que pequeno, estava lá, fazendo-o brigar consigo mesmo.

– Você é tudo que quero agora, Duo. – Assenti, sentindo seus dedos contornarem meus lábios suavemente.

Ainda sorrindo, me afastei, deitando com as pernas abertas. Meus braços o chamaram.

Um convite obsceno.

Ele vacilou por instantes, seus olhos vasculhando meu corpo sob a luz fraca do abajur, como se me visse pela primeira vez. Mas com um suspiro doloroso ele veio.

Sobre mim.

Pra mim.

O peso de seu corpo fez meu sangue correr mais rápido em minhas veias. Meus braços circularam seus ombros, quando, com cuidado deliberado, ele apoiou a cabeça na curva do meu pescoço, suspirando baixinho.

– É tão quente, Duo...você...seu corpo. – Seus lábios encontraram os meus. – Sua boca...tudo. – Não o deixei continuar, beijando-o delicadamente, sentindo sua língua serpentear com a minha.

Eu não queria palavras. Não eram necessárias.

Minhas mãos puxaram seu casaco de forma um pouco bruta, querendo tocar sua pele e acabar com aquele tormento e com aquela maldita voz que repetia que era a única vez, a despedida. Ele se ergueu, separando nossos lábios e eu o olhei como se pedisse desculpas por minha rudeza.

– Você é tão incrivelmente lindo. – Senti meu rosto esquentar. – E tão adoravelmente afobado. – Tentei parecer indignado, mas falhei miseravelmente, sorrindo junto com ele. – Não tenha pressa, temos tempo. – Meu sorriso sumiu. Tempo. Quanto desse tempo eu tinha pra ficar ali com ele? – Temos todo o tempo que quisermos, todo o tempo que você quiser. – Até meus pensamentos ele lia.

Sorri fracamente, querendo gritar que meu tempo seria o sempre.

Ele ignorou meu olhar e abaixou o rosto, sugando a pele do meu pescoço. Gemi alto, surpreso com o gesto tão repentino.

– Sua voz...eu nunca pensei que fosse tão bonita. – Tive a decência de corar, mas ele não viu, pois seus lábios buscaram os meus enquanto suas mãos se entrelaçavam com as minhas.

Os sentimentos eram tão intensos que, o fato de eu ter recuperado a fala, de forma tão repentina, nem ao menos pareceu importante.

Quando nossos fôlegos se esvaíram, ele se afastou minimamente, de forma que eu ainda podia sentir sua respiração acelerada contra meus lábios.

– Você...realmente quer isso, anjo? – Senti algo dentro de mim derreter com aquela voz tão doce e preocupada. – Tem certeza absoluta? – Assenti. – Diga, Duo! Me diz que você quer...quer ser tocado por mim, quer sentir meus toques, meus lábios, meus carinhos.

– Quero...quero você, seus carinhos e tudo que você possa me oferecer. – Seus olhos pareceram levemente espantados. – Quero...que você me faça seu. Quero construir lembranças. – Ele mordeu os lábios. – Lembranças com você.

(¯·..·¯·..·¯)

Lembranças.

Sim, seriam lembranças inesquecíveis.

Mas eu não sabia se eu queria que fossem apenas lembranças.

Meus lábios buscarem seu pescoço, beijando e mordiscando a pele. Me deliciei com seus gemidos e com a sua incapacidade de deixar o corpo parado. Era...inebriante.

Suas mãos se soltaram das minhas e foram de encontro as minhas costas, apertando-as, me assegurando, a todo o momento, de sua presença.

Era errado, moralmente bizarro, mas nada seria melhor que me embebedar com aqueles gemidos. Os gemidos que eu provocava.

Seus dedos desesperados encontraram a frente de meu casaco. Sorri me afastando ligeiramente para me livrar da peça, que foi jogada em um canto qualquer.

– Heero...céus... – O calei com um beijo cálido, cheio de desejo.

Não que fosse apenas isso me movia. Não era apenas desejo ou tesão. Céus! Era algo muito maior! Grande demais pra minha compreensão naquele momento, já que todos os meus sentidos estavam voltados para Duo.

O corpo.

A voz.

Os gemidos.

Me encontrei a beira da insanidade quando minhas mãos o livraram da camisa. Nem eu sabia que podia desejar tanto. Voltei a beijar seus lábios, calmamente, tentando não deixar aquele fogo me consumir por inteiro.

As mãos macias dele acariciavam meus braços, me acalmando.

– Você é lindo demais. – Sussurrei em sua orelha, antes de acaricia-la com a minha língua, arrancando um gemido surpreso.

As reações dele eram muito mais do que eu podia esperar. Ele se entregava completamente, esquecendo de tudo que fomos um para o outro nos meses passados. Não éramos mais uma família. Nem tão pouco futuros pai e filho. Éramos...amantes. Ou pelo menos nos tornaríamos logo.

E foi aquela entrega que acabou com minha racionalidade e me empurrou para aquele precipício que eu caminhava na beirada desde o principio. E eu percebi que a queda era infinitamente mais prazerosa que o medo de cair.

Mordi seu pescoço levemente, deixando uma pequena mancha roxa. Assustado, me afastei temendo tê-lo machucado. Mas ele apenas sorriu e acariciou a marca, parecendo...satisfeito.

– Lembranças. – Ele sussurrou, levando a outra mão para debaixo da minha blusa, acariciando meu abdômen. – Quero lembranças...marcas que me lembrem disso tudo. – O encarei, chocado com tudo que vi em seus olhos. – Que me provem que foi real.

– Você não precisa de marcas para saber que é real. – Afirmei. – Precisa de carinho. – Beijei a ponta do seu nariz, vendo-o sorrir.

– Preciso de você. – Mas uma vez a profundidade de suas palavras unidas àquela entrega total me espantou. Jamais pensei que ele pudesse me amar tanto assim. Isso me fazia pensar se eu merecia estar ali. – Você e mais ninguém. – Pisquei, assustado com a facilidade que ele lia meus pensamentos.

Para encerrar aquela estranha troca de palavras ele me beijou, lenta e apaixonadamente. Correspondi, pressionando mais meu corpo contra o dele, sentindo sua excitação.

Era mais do que eu esperava.

E infinitamente melhor.

Ele ergueu os quadris, deixando claro que queria e precisava de mais. Ele sabia provocar e imaginei se conseguiria me manter no controle.

Desci os lábios, beijando seu pescoço e ombros, sentindo aquele sabor tão único. Ele se arrepiou por inteiro, suas mãos viajaram para os lençóis apertando-os firmemente.

Tão sensível.

Encontrei os mamilos róseos, rijos, implorando por contato e os acariciei com a língua, enquanto meus dedos acariciavam a lateral daquele corpo tão perfeito, arrancando mais e mais gemidos, me mostrando que sua entrega não tinha limites. E eu me vi bastante tentado a comprovar isso.

Um gemido mais alto chamou minha atenção e ergui o rosto, encontrando um par de olhos violetas extremamente febris, ardendo. Sua respiração estava entrecortada, rápida demais.

– Duo... – Eu estava assustado com as reações tão intensas. – Meus toques...eles...

– Não são os toques...é você...somente você. – Seus olhos se fecharam e ele mordeu os lábios com força.

Foi quando percebi a extensão de tudo aquilo que estava acontecendo.

(¯·..·¯·..·¯)

Ele tocou meu rosto, segurando meu queixo com força, me obrigando a olha-lo. Eu não queria olhar...eu não podia. Ele...podia ficar assustado.

Intenso demais. Forte...descontrolado.

Céus! Não podia ser real.

Os toques na minha pele queimavam de forma quase dolorosa. Eu desejava tanto aquilo que temi enlouquecer.

– Duo, está tudo bem? – Desviei os olhos, mas ele apertou meu queixo firmemente. – Responde!

– Es...está. – Gemi quando ele se moveu um pouco, colocando os lábios a poucos centímetros dos meus.

Eu não queria perguntas nem questionamentos. E se...ele desistisse de tudo? Se ele abrisse os olhos e percebesse que eu ainda era uma droga de criança que estava agindo daquela forma mais por desespero do que por prazer?

– Não...você não está comigo. – Sua voz suave me acalmou um pouco. – Olhe pra mim, Duo, e me diga o porquê de tudo isso. – O encarei timidamente, passando meus braços por seu pescoço.

– Porque eu te amo...e quero você, quero lembranças. – Respondi, baixinho.

Ele me encarou, parecendo tranqüilo. Se apoiando nos cotovelos, me olhou de forma quase apaixonada.

– Então fique comigo, não se feche dessa forma...não tente memorizar as sensações. – Eu quase gritei que era impossível não tentar guardar cada toque dele. – Elas não vão ser as únicas. – Arregalei os olhos, mas ele apenas continuou sorrindo de forma doce.

– Heero, eu... – Um de seus dedos me impediu de continuar.

– Fique comigo, meu anjo, vamos construir lembranças só nossas. – Busquei seus lábios de forma desesperada, feliz e confuso por tudo aquilo que acontecia.

As lembranças...não seriam únicas.

Eu acreditava em Heero.

– Deixe eu aprender como te tocar...como fazer amor com você. – Minhas mãos deslizaram por suas costas, em um carinho lento e calmo, deixando claro que eu permitiria qualquer coisa.

Logo suas mãos e boca voltaram a explorar meu corpo, arrancando gemidos de minha garganta e batidas aceleradas do meu coração. Ele amou cada pedacinho da minha pele, beijando, lambendo, mordendo...me fazendo pegar fogo e esquecer por aqueles momentos que ele não me amava, que não era meu.

Me deixei levar, saboreando cada sensação, cada arrepio. E nada poderia ser melhor.

Sua boca encontrou novamente meu mamilo, prendendo-o entre os dentes. Eu gemi, arqueando as costas, me oferecendo completamente.

Quando seus dedos alcançaram o cós da minha calça, eu tremi violentamente, apertando os lençóis entre meus dedos. Eu não ia agüentar. Ia colapsar, gritar ou chorar compulsivamente. Não sabia...mas não ia agüentar.

– Por favor, Heero...por favor. – Implorei, mordendo os lábios em seguida.

Seus olhos brilhavam de uma forma quase insana, mas ele se controlava, me tocando de forma calma, porém meu pedido pareceu romper parte de seu controle.

Ele se sentou sobre os tornozelos e se livrou da camisa, me expondo aquele tórax completamente esculpido. Gemi, deliciado com a visão perfeita.

Ele era lindo.

Ele voltou a se deitar sobre mim, mas com uma sucessão de beijos rápidos por meu corpo ele chegou ao limite que minha calça impunha.

– Duo...você tem...

– Por favor...eu tenho certeza... – Afundei a cabeça no travesseiro enquanto erguia os quadris, deixando clara minha excitação.

Eu precisava sentir.

– Você é tão bonito. – Sua voz era quase sussurrada, eu quase não conseguia ouvir direito por causa da minha respiração ruidosa. – Tão...perfeito. – Seus dedos entraram por baixo do cós da calça, abaixando lentamente o pano.

Prendi o ar em pulmões enquanto me sentia sendo desnudado completamente. Jamais havia ficado nu daquela forma na frente de alguém. E se...Heero não gostasse?

Meus temores logo se foram quando senti o colchão ceder ao meu lado. Virei o rosto me deparando com duas pedras azul que faiscavam.

Suas mãos me puxaram para perto e sua boca roubou meu fôlego. Tentei empurra-lo, na vã tentativa de respirar direito, mas ele não deixou.

As mãos que tentavam empurra-lo, passaram a acariciar o abdômen e as costas fortes, arrancando gemidos por entre os nossos lábios colados.

Intenso demais...forte demais.

– Eu quero você, Duo...quero fazer amor...e nada pode refrear isso agora.

Continua...


/Se escondendo/

Ok...eu parei bem ali, mas...eu juro que não foi de maldade /desvia das pedradas/

Bem...vamos aos agradecimentos que, devido a atentados terroristas, infelizmente têm que ser encurtados...então cá estão os nomes das fofas que me mandaram reviews, deixo meu MUITO obrigado a vcs!

Kitsune Lina, Serennity Le Fay, Sakuya, MaiMai, Darksoul, Sy.P, Athena Sagara, Brazinha, Litha-chan, Serena Malfoy e Karin Kamya.

Muito obragada mesmo, fofas!

Ah...quanto mais reviews...mais rápido vem o cap!

Bjus!