Cap 10
Olhei o calendário, constatando que havia se passado quase um ano desde de minha primeira noite com Duo.
E só de relembrar sentia meu corpo se arrepiar e uma sensação gostosa se apossar do meu peito. Havíamos repetido aquela noite várias e várias vezes, mas...nunca foi como a primeira vez. Nunca tinha o mesmo gosto da descoberta, a entrega não era mesma.
Na verdade, há alguns dias eu sentia que Duo se esquivava, fugindo do meu toque às vezes. Me perguntava o porquê daquilo, afinal tudo estava aparentemente bem. Ele já estava na faculdade, eu continuava com meu trabalho...ainda havia os domingos só nossos, os filmes, os desenhos animados...e as noites em nossa cama.
Acho que essa foi a única parte que mudou. Claro que haviam os beijos calorosos, os carinhos menos contidos, mas...era na cama a única diferença realmente notada.
Ele estava deitado no sofá, cochilando. Seus cabelos estavam soltos e suas mãos descansavam ao lado do seu corpo. Era inverno novamente e um edredom cobria sua pele, escondendo-a do meu olhar.
Estava deliciosamente lindo.
Às vezes eu ficava assim, apenas observando-o, contendo meu corpo que implorava para que eu fosse abraça-lo, beija-lo e lhe fazer um carinho.
– Hey, coração. – Chamei suavemente, me sentando no chão. – Acorda, seu preguiçoso.
– Oh, Hee...o que foi? Dormi demais? – Ele esfregou os olhos, sorrindo pra mim. – Quer que prepare o jantar? – Eu ainda me surpreendia com sua voz. Acho que a forma que ele voltou a falar foi inusitada demais, de forma que nenhum médico conseguiu explicar.
– Hoje é domingo. – Expliquei.
– Oh...hoje a cozinha é sua, mas eu poss...
– Não, meu anjo, não precisa cozinhar...quero que fique apenas comigo. – Ele assentiu e me puxou para o sofá.
Me sentei e o coloquei em meu colo, com uma perna de cada lado. E, por Deus, como ele era lindo! Seus imensos olhos violetas sempre me fascinavam e quando ele sorria, eu via porque não podia ficar longe dele.
Passei meus braços por sua cintura, trazendo-o mais para perto. Ele se retraiu, mas se deixou levar. Estranhei o gesto, apesar de andar distante nos últimos dias, era difícil Duo se retrair.
Nossa situação era deveras estranha. Outrora possíveis pai e filho e de repente éramos amantes. Dividíamos os lençóis, os sorrisos, os jantares e os problemas. Tudo como um casal normal. Que não éramos.
A entrega dele às vezes me assustava, nada comparado a primeira noite, mas era o suficiente para me sentir culpado por não corresponder aquele sentimento que ele me oferecia tãoabertamente. Duo sempre me dava o que eu precisava e nunca cobrava nada. Não pedia atenção nem carinhos, se contentava com o que lhe oferecia.
E isso me machucava.
Ver aquele amor incondicional me fazia sentir um canalha aproveitador, mesmo que eu tentasse de todas as formas lhe dar carinho.
Ele não era apenas um companheiro de cama.
– Tudo bem, meu anjo, eu entendo. – Murmurei, enquanto o abraçava ternamente.
– Obrigado. – Sua voz soou frágil, desbotada.
Era mais uma das mudanças que eu havia notado. Nos primeiros meses Duo não parava de falar um só minuto, preenchendo nossas horas livres com aquela voz encantadora, mas com o passar do tempo ele parecia voltar a ficar mudo lentamente.
Analisando tudo friamente, pude perceber que no início ele estava empolgado, tentando me agradar de todas as formas, com palavras doces e declarações inesperadas e então...ele pareceu se cansar, como se nada tivesse surtindo efeito, como se todos os meses tivessem sido um mero borrão.
– Vamos pra cama? Amanhã meu dia vai ser longo. – Ele ergueu a sobrancelha. – Vou me encontrar com Relena. – Esperei uma reação explosiva, mas ele apenas continuou me encarando. – Você se importa? – Perguntei de forma cautelosa.
– Nunca lhe cobrei nada, não somos nada além de...amantes. – E sem mais uma palavra ele se ergueu, caminhando até nosso quarto.
Fiquei por vários minutos jogado no sofá, analisando aquelas palavras. Será que não éramos mais que amantes mesmo? Oh, que absurdo! Claro que éramos! Éramos companheiros muito além da cama!
Suspirei, frustrado, nada que eu lhe oferecia parecia satisfazer-lhe.
Ou talvez ele esperasse algo que eu ainda não podia dar.
(¯·..·¯·..·¯)
Eu estava cansado de tentar e nunca conseguir. Eu lhe dava meus melhores sorrisos, o agradava de todas as formas, demonstrava tudo o que sentia, mas Heero...ainda me olhava daquele forma estranhamente paternal.
Inferno!
Soquei o travesseiro, deixando algumas lágrimas silenciosas escorrerem. A dor era forte demais, intensa ao extremo, eu simplesmente não podia continuar me auto flagelando daquele jeito. Ele me dava carinho, atenção...me abraçava quando eu estava triste, me beijava docemente antes de dormir, fazia amor de forma delicada, mas...faltava algo. Faltava apenas uma declaração. Três simples palavras.
Mas não adiantava ele fala-las sem senti-las.
Fingi que dormia no instante que ele entrou no quarto. Ele andava devagar, como se tentasse adiar ao máximo ter que se deitar ao meu lado.
– Está acordado, meu anjo? – Continuei minha farsa, mesmo com ele sabendo que eu estava acordado.
Ouvi alguns sons, a luz foi acesa e apagada e então ele se deitou ao me lado. Ficou imóvel durante vários minutos.
– Sabe, coração, eu sinto muito se lhe magoei, não foi minha intenção. Eu realmente preciso encontrar Relena, mas são assuntos de negócio. – Uma pequena lágrima escorreu.
Desde a noite que nos amamos a primeira vez, Relena Peacecraft estava tentando reatar com Heero. Ele se esquivava, dizendo que não queria se envolver, mas sempre negava estar envolvido com alguém. E isso machucava.
Eu não queria um casamento ou coisa do tipo, mas com o adiamento dos papéis da adoção, graças a Quatre novamente, Heero podia dizer que estávamos juntos, pelo menos aos mais próximos, mas nem mesmo os rapazes sabiam. E isso machucava também.
Não nego que ele me amava, de sua forma distorcida e bizarra, mas me amava. Ele tentava esconder aquele amor fraternal com seus toques lascivos e seus beijos calorosos, mas eu enxergava além de tudo aquilo. Enxergava a verdade através de seus olhos quando ele me possuía, acompanhava sua tortura diária ao me ver como um amante, sabia de seus pensamentos mais obscuros, onde ele se punia mentalmente por me tocar, por me querer.
Mas apesar disso tudo eu continuava com ele.
O motivo?
Eu o amava. Amava mais que a mim mesmo e esse sentimento não diminuía, não sumia, só crescia a ponto de me sufocar. Eu queria fugir, sumir dali e levar minhas lembranças, agora destruídas, comigo. Mas eu estava preso.
Preso a Heero, preso pelo elo que eu mesmo criei.
A cada vez que pensava em fugir eu o olhava e então todo o desejo de acabar com aquela tortura silenciosa, se esvaia diante dos meus olhos. E eu continuava lá, amando-o e querendo-o, mesmo sabendo que não era completamente correspondido.
– Boa noite, meu anjo. – Estremeci levemente quando ele me abraçou pro trás, afundando o rosto em minha nuca. – Eu adoro seu cheiro, sua pele...adoro você. – Gemi silenciosamente, sentindo mais uma partezinha do meu coração morrer. – Quero fazer amor com você. – Ele sussurrou docemente.
E eu cedi, esquecendo momentaneamente da minha situação.
Acordei me sentindo um pouco dolorido em certas partes do corpo. De frente pro espelho pude ver nitidamente uma mancha roxa em meu pescoço e quase sorri, imaginando quantas desculpas Heero pediria por aquilo.
Ele sabia ser imensamente doce quando queria.
Depois de tomar banho e já devidamente vestido saí do quarto depois de depositar um beijo em seus lábios. Toda vez que saía assim, enquanto ele dormia, pensava em não voltar mais. Mas logicamente eu sempre voltava.
– Onde vai tão cedo? – Me assustei quando aqueles olhos azuis se abriram de repente. – Pensando em fugir de mim? – Notei o tom temeroso e sorri, me sentando ao seu lado.
– Entrevista de emprego. – Murmurei, enquanto bagunçava mais seus cabelos.
– Já lhe disse que não quero que você trabalhe, coração, não tem necessidade. – Suspirei, bastante irritado. – Ou será que lhe falta algo? O que você quer? – Apesar de seu tom doce, senti toda minha frustração me atingir como um soco no estômago.
– Eu só quero ter algo meu, Heero. – Murmurei entredentes. – Nada do que está aqui é meu.
– Não diga besteiras! Tudo que está aqui é seu também, eu trabalho para nunca lhe faltar nada.
– Será que você poderia para de agir como meu pai? – O tom da minha voz deixou claro que eu estava furioso e ele arregalou os olhos.
– Duo, eu só queria...
– Eu sei o que você quer! – Gritei me levantando. – Quer me proteger, controlar minha vida! Você não é meu pai, Heero Yuy, você é meu amante! – A cor fugiu de suas faces. – Aja como tal!
Era um assunto delicado. Eu sabia, eu via em seus olhos toda a verdade, mas nunca havíamos tocado naquilo. Era um caminho perigoso e sem volta.
Mas eu queria trilha-lo.
(¯·..·¯·..·¯)
Meu coração ameaçou parar quando ouvi aquelas palavras. Duo e eu tínhamos um trato silencioso de não tocar naquele assunto. Continuaríamos tentando e tentando até conseguir nosso objetivo e se caso não conseguíssemos, continuaríamos tentando.
– Duo, eu...não sei o que dizer. – Confessei me sentando na cama, o olhando como se implorasse perdão.
– Não, Heero! Você não pode saber! Você não pode saber como um amante agiria agora! Porque simplesmente você não é um, mas entenda uma coisa de uma vez por todas: eu não sou seu filho! Não é o seu filho que você toma nessa cama! Não é o seu maldito filho que você beija! Eu sou seu amante! Sou um homem que te ama e não uma criança que nutre algum tipo de paixão adolescente! Consegue enxergar isso? Consegue enxergar que por não me deixar ir embora as nossas lembranças foram destruídas? Que isso...está me matando aos poucos...eu não posso mais, Hee...não posso. – Sua voz sumiu e eu o encarei.
Ele tremia visivelmente, seu rosto estava molhado e vermelho. Eu nunca o havia visto tão nervoso, tão fora de controle.
– Duo... – Me aproximei, tencionando abraça-lo e tentar fazê-lo esquecer de tudo aquilo, mesmo sabendo que ele nunca esqueceria.
– Eu preciso ir. – Ele se virou, se esquivando do meu toque.
– Você vai...
– Eu não vou embora, Heero...estou preso aqui, preso a você, preso ao amor que sinto. – Suas palavras me atingiram de tal forma que tive que voltar pra cama.
Ele se foi e eu fiquei lá, jogado na cama, sozinho com meus pensamentos e com aquela verdade que ele havia me jogado na cara.
Será que eu havia sido tão transparente assim? E se tivesse sido...nem eu mesmo sabia daquelas coisas, nem eu mesmo sabia se ainda o via como um filho ou amante, ou o que quer que fosse.
Estava tudo confuso demais...como sempre. Desde que Duo invadira minha vida, a confusão em minha mente era constante. Irritantemente constante.
E isso precisava parar.
Eu precisava dar um basta naquela situação. Com minha cegueira estúpida não havia enxergado o quanto Duo sofria com aquilo, fui incapaz de ver pro trás de seus sorrisos e carinhos. Já ele...ele foi capaz de me virar do avesso.
Eu tinha que me concentrar...olhar para mim mesmo e tentar descobrir a origem dos meus sentimentos por aquele americano.
Estar com ele era bom, era como ter um lar, um lugar para voltar depois que tudo desse errado, depois que tudo ruísse a minha volta eu sabia que o teria. Duo estaria lá para me confortar nos momentos difíceis e também estaria lá para sorrir junto comigo quando eu estivesse feliz, sempre me emprestando um pouco de sua luz.
Ter ele por perto era...essencial. Era uma daquelas coisas que eu não podia viver sem. Eu sentia necessidade de abraça-lo, de beija-lo...de tê-lo em meus braços. Amar cada parte do seu corpo e leva-lo junto comigo a compartilhar todo o prazer que nossos corpos provocavam quando estavam juntos.
Suspirei, me enfiando debaixo das cobertas. Eu tinha que entender...eu precisava desesperadamente entender.
É claro que eu queria protege-lo, o livrar de todos os problemas e impedir que ele se ferisse com algo ou alguém. Céus! Eu queria enfia-lo em uma redoma de vidro!
Mas isso era apenas...medo de vê-lo sofrer. Esse simples pensamento fazia minhas entranhar se revirarem. Eu sempre afirmei que mataria alguém antes de Duo sofrer e, no entanto...eu que o machucava, todos os dias, com meu olhar, meu excesso de proteção.
Mas Duo não precisava dessa proteção, ele não era uma criança.
Duo já era um homem.
Puxei meus cabelos com força, afundando minha cabeça no travesseiro.
Como eu pude ser tão estupidamente cego?
(¯·..·¯·..·¯)
Eu não deveria tê-lo tratado daquela forma. Não deveria ter despejado palavras tão duras, afinal ele não tinha culpa por ainda me ver como uma criança, por ainda me amar daquela forma estranha.
Nós não criamos sentimentos, eles se desenvolvem.
Não consegui ir a entrevista, não conseguir voltar pra casa e sequer conseguir pensar em ir pra faculdade à tarde. Só conseguia pensar em quão estúpido eu havia sido com Heero.
A culpa era minha, do meu amor descontrolado e desenfreado por ele.
Nem sei precisar por quantas horas fiquei sentado naquela praça, podiam ser alguns minutos ou várias horas, não me importava. Mas eu tinha que voltar...pra pedir desculpas por tudo que havia falado e depois...eu iria embora. Definitivamente eu iria sair da vida dele. Pelo menos era o que tinha em mente.
A situação se tornaria insuportável caso eu continuasse com aquela farsa que criamos. Não éramos amantes, namorados ou qualquer coisa similar. Mas o que éramos eu não saberia dizer.
Parei diante da porta, reconhecendo a sensação como a mesma de quase um ano atrás, como da vez que fugi e acabei voltando para...me entregar a Heero. Sufoquei um gemido insatisfeito quando constatei que nunca conseguiria fugir dele, nunca poderia viver sem seus beijos, mesmo que não fossem da forma que eu desejava.
– Heero? – Chamei baixinho, rezando para que a casa estivesse vazia.
Mas a resposta que recebi não foi bem a que esperava. Um alto barulho foi acompanhado pela ardência do lado esquerdo do meu rosto.
Cambaleei pra trás, com a mão na minha face dolorida. Na minha frente, um pouco oculto pela escuridão do apartamento estava Heero, parecendo querer me matar de uma forma bem dolorida.
Não sei que loucura assaltou minha mente, mas não fiquei surpreso com o tapa. Eu sabia que ele estaria nervoso. Na verdade, eu tinha certeza que ele estaria extremamente irritado, preocupado e similares.
– Você sabe que horas são? – Pensei em retrucar, mas não o fiz. – Já passam das duas, Duo. – Arregalei os olhos. – DA MADRUGADA! – Dei um passo pra trás, me encostando a parede.
– Eu...eu... – Tentei dizer que eu não havia percebido, que eu sentia muito por tudo que tinha dito, mas nem mais um som dos meus lábios naquele momento.
– Duo...Duo... – Seu tom perigosamente baixo fez os pêlos do meu corpo se arrepiarem. – Se você fizer isso novamente, eu juro que te amarro em algum lugar. – Engoli em seco, vendo-o se aproximar mais. – Eu liguei para Quatre, Trowa, Wufei e até mesmo Hilde. Fui à faculdade e você também não esteve lá. Já estava cogitando ir até a polícia. – Cerrei os olhos. – Vou te fazer uma pergunta bem simples, ok? Onde você esteve a merda do dia todo? – Me assustei com as palavras usadas, dificilmente Heero recorria a esse tipo de vocabulário quando estava falando comigo.
– Estava andando por aí, não percebi o tempo passar. – Ele passou a mãos pelos cabelos, em um gesto nervoso. – Eu estava pensando sobre...o que houve mais cedo. – O que eu previa aconteceu: ele se desarmou por completo. – Sobre nós dois. – Ele suspirou alto
Seus ombros caíram e sua expressão tornou-se quase cansada, mas estranhamente satisfeita. Franzi as sobrancelhas, estranhando.
– Ó isso...será que podemos falar sobre isso amanhã? Eu me sinto tão cansado. – Senti o toque de seus dedos em meu rosto. – Nem ao menos consegui trabalhar de tão preocupado que estava com você, achei que...bem deixa pra lá. – Assenti. – Vou me deitar e vê se coma algo antes de dormir, tem leite fresco na geladeira. – Me deu um suave beijo nos lábios e se foi.
Fiquei lá parado, com cara de idiota, tentando entender tudo aquilo. Primeiro a explosão, depois a indiferença com aquele assunto tão sério e então...aquele carinho. Algo não estava bem. Definitivamente não estava bem.
Massageando minhas têmporas, caminhei até a cozinha e comi qualquer coisa, tomando um banho em seguida, tentando simplesmente não pensar.
Quando entrei no quarto, Heero estava apoiado nos travesseiros, parecendo me esperar. Respirei fundo e tirei a toalha para vestir o pijama.
– Não, meu anjo, fique assim. – O olhei, completamente espantado. – Venha, deite aqui comigo. – Acatei seu pedido e me aconcheguei ao seu peito, ainda completamente confuso. – Gosto de ficar assim com você, seu corpo é tão...quentinho.
A quentura de seu corpo e seus carinhos em meus cabelos soltos, logo me deixaram estranhamente sonolento.
– Hee? – Chamei suavemente, sentindo todos os meus sentidos dormentes.
– Sim, amor.
– Eu amo você. Muito. – E sem mais uma palavra eu dormi, mas tendo a certeza que tinha deixado algo importante escapar.
Continua...
Hey!
Caps finais...infelizmente...
Espero que tenham gostado do cap...e sim...eu AMO o Duo demais! Alguém me perguntou, não me lembro quem (perdoem a memória) se eu odiava o pobre do americano, pq ele sempre sofria...uahuhauhauha...não, gente...eu o amo demais!
Meus agradecimentos a Lady Une, Kitsune Lina, Darksoul, Litha-chan, Karin Kamya, Sakuya e MaiMai! Brigadão pelos reviews!
E Ju...nossa a Ju...a Ju é a Ju né? Como a pobre me atura no msn...tadinha! Bjão fofa!
Bjus a todos!
Quanto mais comentários, mais rápido vem o próximo cap!
