Disclaimer: Pois, isso, o de sempre.
N/T: Demorei, mas voltei. Notas no final, mas quem quiser, pode ouvir esse capitulo ouvindo When You Believe, da Mariah Carey. Depois vocês verão o porque. Muita coisa vai acontecer aqui. Boa leitura
Chapter 5: Halloween
- Viu? Você ta linda – disse Elise arrumando um cinto de moedas douradas por cima de uma saia azul celeste bem grande que estava usando.
- Sim, estou fantastiquíssima – respondeu Lily, com evidente desagrado olhando-se no espalho.
Estava com um vestido branco de reflexos brilhantes até o tornozelo, com enfeites dourados na barra da saia e nas alças. Nas costas, ocultando o fecho do vestido, estavam duas asas de ganso, e o cabelo, tingido de preto por um feitiço, estava arrumado em um coque com algumas plumas brancas e douradas.
- Pareço uma personagem de presépio. – de queixou.
- Você está divina – respondeu Katie saindo do banho com um macacão de couro negro apertado e uma tiara com orelhas na cabeça – mas não está acostumada. Não acha que vai calçar isso, né? – apontava seu sapato.
Lily estava com um tênis muito grande, desamarrado.
- E por que não? – perguntou desafiante – É a única coisa que eu gosto do que to vestindo.
- Parece que você está com um bidê em cada pé, Odete – lhe explicou Elise – Faça o favor de colocar outra coisa.
- Não tenho outra coisa.
- E os sapatos que te entregamos junto com o vestido? – perguntou Kate
- Ah! Mas, isso era pra colocar nos pés? – perguntou com cara de inocente – Eu pensava que fossem pra quebrar gelo... Eu me nego a quebrar o tornozelo com isso.
- Então... Coloque as sapatilhas pelo menos... – suplicou Elise – Não vá com esses mamutes nos pés
-Está bem – disse Lily emburrada, colocando suas sapatilhas de balé – Estou realmente ridícula – repetiu se olhando no espelho.
- Você está muito bem – sentenciou Kate, afastando-a do espelho – e agora eu vou te maquiar.
- Ah, não! Tudo bem que me façam usar um vestido digno de Chambers, que me ponham umas asas de passarinho, que me pintem o cabelo... Mas não vão me colocar nada na cara feito de escama de peixe e de garça!
- O nome certo é batom. – resumiu Elise.
- Não se aproxime – Lily ameaçou Kate, que tinha destapado um batom de cor vermelho nada discreto.
- Deixa, Kate – suspirou Elise, enquanto colocava um top azul claro com um bico e diversos braceletes e pulseiras. – Não exija muito dela, ela já teve contato demais com seu lado feminino por hoje.
Kate balançou os ombros e tapou o batom, vigiada de perto por uma Lily bastante tensa.
- Acho que já estamos prontas – disse Elise colocando sua máscara, também azul, e passando uma preta para Kate e uma dourada para Lily.
- Vamos dançar, querida? – perguntou James a Tracy pela vigésima quinta vez, a resposta foi:
- Não seja inconveniente, não vê que estamos conversando? – Tracy se referia ao que ela e suas amigas estavam fazendo: colocando defeitos em todas as garotas do baile, conversa essa que estava aborrecendo mortalmente os marotos.
- Você se importa se eu for?
- Não, não, vai e se distraia um pouco, pichirrinho.
Sirius e Remus também se levantaram da onde estavam sentados, ao redor de umas mesinhas redondas. Deixaram suas amigas cochichando e se perderam entre os estudantes que, muito mais felizes que eles, dançavam e se divertiam.
Começaram a dançar com as meninas que se juntavam em grupos por toda a pista.
Kate e Elise dançavam animadamente na pista, enquanto Ártemis e Lily olhavam de seus lugares. Um troglodita, um lobo e um Merlin tentaram tira-las para dançar a três, mas Lily havia recusado.
- Você fica bem de cabelo negro, Lil – disse Ártemis
- Estou feito uma árvore de natal, não brinque, oh César! – brincou a garota
- Você está muito bonita, de verdade – Ártemis de levantou e esticou a mão, havia começado uma valsa – vamos dançar que quero estar farto de parceiras.
- Acho que não... –mas Ártemis já tinha tomado sua mão e a arrastava para o censor da pista – as asinhas do demônio vão ser um estorvo para dançar...
- Deixa de se queixar e se divirta! – o garoto a rodeou pela cintura, e pegou sua mão.
Ela agarrou sua saia e se pos a dançar com seu amigo. Muita gente foi até as mesas para buscar um par para a valsa, ou para descansar um pouco, assim, foram um dos únicos que ficaram na pista dançando.
Ártemis a fazia girar e girar, realmente dançava bem, e enquanto falavam, riam. Muitos notaram o bonito par de quem não conseguiam adivinhar as identidades. Kate foi convidada para dançar com o Zorro e Elise ia se sentar quando alguém a cutucou. Virou. Um mosqueteiro vestindo azul, alto, de cabelo claro e com olhos ocultos pela máscara negra a olhava.
- Dança?
- Por acaso. – respondeu a garota, encaixando sua mão na dele – Veio sem par, Remus?
- Como me reconheceu?
- Como você me reconheceu? – sorriu a garota- Dança muito bem.
- Os marotos fazem tudo bem, querida
- Aham...
- No sabia que gostava dessas besteiras.
- Não são besteiras. Pelo menos não como nós fazemos – a garoto arrumou a postura – Viemos para nos divertir com os amigos, não para sentar e ver o que é ou não é fashion.
Remus começou a ir
- Parece que conhece bem aquelas garotas...
- Estou cheia de ir às festas de meus pais e meus tios e ouvir as amigas de Sirius dizerem sempre a mesma coisa – disse com um gesto cansado
- E você? O que faz nessas festas?
- Suborno as crianças para que ponham bichos de plástico nas bebidas, ou ponham poções nas comidas, ou também apronto algo com meu primo... Enfim – suspirou – me divirto como posso.
Remus riu outra vez.
- Olha o Aluado – Sirius mostrava com o indicador o par formado por usa prima e seu amigo. Ele estava encostado em uma parede com uma taça, ao lado de James. – e parecia bobo... É bonita a garota com quem ele está. Um pouco baixinha, mas muito bonita.
- Se eu contar pra Moniq...
- Moniq está muito ocupada agora para me escutar – respondeu chateado – Por que não podem apenas se divertir?
James sacudiu os ombros.
- De todas as maneiras – continuou Sirius – A loirinha que está de gatinha é mais bonita. Talvez eu possa pedir que afie as unhas nas minhas costas...
James negava com a cabeça enquanto via como seu amigo se dirigia até Kate. Então, outra coisa captou sua atenção. Bem, melhor dizendo, alguém captou sua atenção. Um anjo... Uma garota que dançava perto da saída com um romano... Quem era essa beleza de cabelos negros? Aproximou-se da porta e pode comprovar que realmente era muito linda, e lhe lembrava alguém, mas não conseguia lembrar quem era. Agora a garota sorria... Que sorriso! Mais tarde, não saberia dizer quanto tempo esteve ali, apenas observando, apoiado no batente da pronta. Então, a música mudou e a pista voltou a encher de gente
- Espera um momento que eu já volto – gritou Ártemis, para que pudesse ouvir com toda aquela barulheira – vou buscar alguma coisa pra beber.
- Te espero no jardim – respondeu Lily, não muito certa de ter sido ouvida.
Foi abrindo caminho entre o grupo de gente para chegar até a porta de saída. Lá havia um garoto que parecia nada mal, vestido de mosqueteiro. O garoto a olhava, então, quando passou por ele, sorriu.
James devolveu o sorriso à garota que saia ao jardim. Alertou se havia alguém conhecido por perto e escapou atrás dela. Caminhou entre as roseiras e a viu sentada no encosto de um dos bancos, olhando a lua.
- Olá – Lily virou assustada, essa não era a voz que esperava ouvir.
- Olá – respondeu, e voltou a olhar à lua, ela não estava interessada em chatos atrás de um beijo nesse momento.
- O que faz aqui? – tentou outra vez James, sentando ao lado dela.
- Nada – respondeu Lily, ia dizer "Purê de batatas, não deu pra ver?", mas ela achou que seria grossa demais com alguém que nem conhecia.
E ficaram em silencio, no encosto dos bancos, olhando a lua. Então James começou a cantarolar uma canção melódica. Lily olhou estranha, mas sorrindo, e se uniu ao misterioso garoto.
There can be miracles
When you believe
Though hope is frail It's hard to kill
Who know what miracle
You can achieve
When you believe
Somehow you will
You will when you believe
They don't always happen when you ask
And it's easy to give in to your fear
But when you're blinded by your pain
Can't see you way safe through the rain
Thought of a still resilient voice
Says love is very near
There can be miracles
When you believe
Though hope is frail It's hard to kill
Who know what miracles
You can achieve
When you believe
Somehow you will
You will when you believe
- Como conhece essa música? – a garota perguntou sorrindo.
- Acho que é uma das canções que minha mãe gostava quando eu era pequeno.
- Acha? – perguntou Lily, achando estranho.
- Sim... Na verdade, não me recordava dela... Eu lembrei ao te ver...
Lily olhou incrédula.
- É verdade, e pra mim tanto faz que você não acredite, desconhecida – brincou – Mas lembrei ao te ver. E você?
- Oh, é uma das minhas canções favoritas... – James sorriu, e à Lily recordou alguém, mas não soube dizer quem. Achou um sorriso encantador.
- O garoto que dançava contigo... é seu namorado?
- O que estava vestido de César? – perguntou, James afirmou com a cabeça, olhando para os jardins – não, não, é só um amigo.
- Ótimo.
- Ótimo por quê?
- Porque então você não vai se importar que eu faça isso...
E tomou o rosto da garota com suas mão, cobertas com luvas. Inclinou-se suavemente e juntou seus lábios com os dela. Não entendia muito bem por que estava fazendo isso. Ele... Ele tinha namorada, e a garota não havia se quer jogado um pouco com ele. Mas algo o dizia que tinha que beija-la, e mais, ardia em desejo pro fazer aquilo. Lily recebeu o beijo impressionada, mas nem passou pela cabeça dela afastar seus lábios. Seu coração batia forte e o contato com os lábios do garoto inundou seu corpo com uma sensação de calor que parecia ter inundado o corpo dele também. Desgrudaram lentamente, enquanto abriam os olhos. As mãos de James deslizaram do rosto dela até as mãos de Lily. Foi o beijo mais estranho, e também o mais maravilhoso, que ambos haviam dado em suas vidas, e seus olhos diziam isso.
Então, James sorriu e tirou o chapéu. Lily também sorria, até que viu o cabelo bagunçado do garoto, que identificou rapidamente.
- Potter!
- Me reconheceu! Agora preciso saber quem você é – tentou pegar a outra mão dela, mas Lily se afastou e saltou do banco. Segurando o vestido com ambas as mãos, saiu disparada até a festa sem dar tempo a James raciocinar.
Lily corria e corria, como que tivesse o pior pesadelo e sem olhar para frente. O que havia feito? Beijou Potter! POTTER! E não se importava porque tinha namorada, ou algo do tipo, simplesmente porque era... Era... Era... Ele, por Merlin, não faltavam mais motivos. Chegou rapidamente à porta, e se chocou com alguém, e caiu. Abriu os olhos desconcertada.
- Ártemis!
- Lily! Não te encontrava... – ajudou a levantar – O que houve?
Lily ficou branca, vermelha, azul e rosa em décimos de segundos.
- Nada, não estou muito bem – Ártemis olhou para ela levantando uma sobrancelha –Eu... Eu... Vou dormir.
- Te levo.
- Não, não. Fique na festa e de divirta...
- Não, vou ir contigo, querendo ou não – e segurou a mão dela – vamos avisar Elise.
E a arrastou entre a multidão.
James tinha raciocinado por fim, e também correu até a festa. Quando chegou à porta, viu as pontas das asinhas de Lily, mas antes de abrir passo a cotoveladas entra a multidão, pegou algo que cintilava no solo: uma das plumas douradas do penteado de Lily. Colocou na fita de seu chapéu de mosqueteiro e começou a busca.
Lily começava a se sentir mal de verdade. O ocorrido há escassos minutos voltava à sua cabeça uma vez e outra, confundindo-a e a deixando tonta, além do salão estar muito quente e havia bebido um pouco de licor, a cabeça zumbia. Deixava-se levar por Ártemis entre as pessoas, até que alcançaram Elise, que continuava dançando com Remus e com alguns garotos e garotas, em grupo.
- Lily! O que aconteceu? – perguntou Elise simplesmente quando ela chegou.
Ártemis não havia notado a cara da ruiva. Mas estava ficando branca e parecia que ia perder o mundo de vista.
- Lily! – Ártemis a segurou pelas costa e Remus o ajudou a carregá-la nos braços – avisarei a enfermeira.
- Se leva-la assim, vai achar que está bêbada – disse Remus – vamos levá-la até o quarto.
- Remus... – Lily falava com voz debilitada
- O que quer, pequena? – perguntou o lobisomem, com voz doce.
- Fique aqui... Com Elise... Potter virá... Não diga quem sou.
- Por quê? O que aconteceu? – perguntou Remus
- Ele te fez algo? – disse Ártemis
- Por favor... – suplicou Lily – não fale nada...
- Está bem. Te ajudo? – perguntou Remus à Ártemis, que negou com a cabeça.
- Ela não pesa nada – e voltou a abrir passagem entre a multidão, esta vez com mais facilidade porque alguns alunos se deram conta que levava alguém nos braços. Em seguida, todo mundo começou a cochichar e dizer coisas sobre a garota morena que passava.
Então, James chegou até Remus e Elise, sufocado, com semblante preocupado.
- O anjo estava aqui com vocês, não estava? – perguntou visivelmente alterado – Onde ela está?
- Que anjo? – perguntou Remus, tentando ganhar tempo.
- A garota de branco, eu vi aqui com vocês. Aonde ela foi?
James esperava ansiosamente pela resposta e Elise e Remus se entreolharam confundidos, e apontaram para a porta, que agora poderia ser vista perfeitamente, e James viu como o Romano de capa vermelha levava Lily nos braços. Soltou um grito agudo e foi correndo atrás deles.
Quando estava a ponto de chegar, uma figura vestida de violeta cruzou seu caminho.
- Jamsie! Onde você estava? – Tracy arrumava seu chapéu – Estive te procurando!
James não prestava atenção ao obstáculo que agora era representado pro sua namorada, e olhava pro cima dela. Seu anjo desaparecia pelas escadas, rodeando o pescoço do romano. O que aconteceu?
- James! Presta atenção! – sua namorada exigiu – Vamos dançar!
E o empurrou outra vez entre a multidão. Ele se sentia fora do seu corpo.
Minutos antes, Sirius se aproximava da garota ruiva vestida de gata, que estava pegando uma taça.
- Miau! – sussurrou Sirius atrás da garota
Kate virou; esse sorriso, essa postura, essa voz... Não poderia ser outra pessoa. Esteve tantas horas na sala olhando para ele, para reconhecê-lo com qualquer fantasia, mesmo se fosse um tomate frito.
- Black! Como vai? – disse amavelmente
- Er... Oi... Você – o garoto não a reconhecia
- Sim... – Kate começou a rir – A última vez que me olhei no espelho, era eu. Não me reconhece, não é? – perguntou entre divertida e decepcionada.
- Claro que sim! Você é, é, é... Kate! – a garota havia levantado a mascara para permitir que o garoto a visse.
- Olá. Queria algo?
- Eu? Não! – respondeu um pouco conturbado – Eu... Só queria pedir que me desse uma taça.
- Ah, claro – e pegou uma taça.
Sirius simplesmente deu um tapa na própria testa. Esteve a ponto de paquerar Kate! Uma das estranhas amigas de sua prima... Bem, ele sabia que não eram tão estranhas... E Kate estava muito bem com o macacão e com essas orelhas e...
- Aqui – Sirius agradeceu a loira por ter interrompido seus pensamentos – sua bebida. Te deixaram sozinho?
- Bem... Na verdade, eu fugi – disse em tom de cumplicidade, Kate ficou vermelha – minha namorada está sentada ali, com suas amigas, falando de roupas, garotos e essas coisas de mulheres...
- Oh... Uhm... – suspirou Kate – suponho que não quer dançar.
- Supõe errado – sorriu o moreno, estendendo a mão – Vamos até a pista, gatinha.
- Gatinha?
- Sim.
- Não me chame de gatinha se aprecia sua vida. – advertiu a loira, enquanto se perdiam entre os outros alunos.
Dançaram alguns minutos, nos quais Kate constatou que Sirius dançava muito melhor que ela, e brincaram todo o tempo. Apesar de ser um baile de máscaras, parecia precisamente então que quando ambos tiraram as suas, conversaram de garoto para garota, não de aluno popular para menina estranha. Agora eram dois jovens normais que se divertiam... Até que Sirius viu seu amigo correndo até a porta de entrada.
- Kate, tenho que ir um momento...
- Não se preocupe – respondeu – acabo de ver Elise, vou lá com ela. Até mais!
Kate chegou até Elise e Remus, que estavam preocupados por Lily, enquanto Sirius abria caminho até seu amigo e... Era pescado por uma Moniq enfurecida em um vestido azul de corte medieval.
Remus, depois de ajudar Elise a explicar para Kate o que havia ocorrido com Lily, foi com seus amigos, não sem antes faze-las prometer que avisariam a ele sobre como estava Lily.
Elise e Kate não esperaram muito para subir até os dormitórios.
Dumbledore havia dado o baile pro terminado e os alunos voltavam se arrastando à seus Salões Comunais, comentando tudo o que aconteceu no baile, que foi um sucesso. Os Grifinórios do sétimo chegaram por ultimo na torre, um pouco bêbados e com muito mais vontade de festa, então ficaram um bom tempo no Salão Comunal, se divertindo. Bem, pelo menos a maioria, porque James esteve ausente toda a noite e agora descansava com os braços cruzados e a sobrancelha franzida, sobre um sofá.
- Amooooooor! – Kate se sentou sobre suas pernas – Você está sonolento!
- E você está bêbada – respondeu bruscamente
- Bem, um pouco, mas é o que é necessário, não?
"o que é necessário", pensava James enquanto se levantava
- Vou pra cama – murmurou
Todos os que estavam no Salão o olharam e se despediram rapidamente, não queriam um eclipse em sua alegria.
Enquanto subia as escadas, olhava a pluma de seu anjo... Será que estava bem?
- Waaaaaaa! Que frio! – Lily se levantou com um pulo de sua cama, molhada, dos pés à cabeça – vocês estão loucas ou o que?
Ao lado de sua cama, Kate e Elise olhavam impassíveis, com um jarro vazio nas mãos de cada uma. Seu desmaio havia sido só um susto provocado pela mescla de emoções, e agora a ruiva estava bem.
- Não – respondeu Elise – estamos cheias de que você se faça de dormida.
- Sim – continuou Kate - São quatro da tarde e já te vimos abrir os olhos mais de mil vezes para vigiar se estamos ou não.
- Não... – disse Lily com cara de culpa
- Não nada – cortou Kate- agora mesmo você vai explicar o que aconteceu com Potter. Ah, e também porque tem um cordão em volta do pescoço com uma das plumas do seu cabelo.
Lily ficou branca
- Ele fez o que? – perguntou, ficando vermelha.
- Não mude de assunto – Elise estava apoiada na cama e a olhava com os olhos reduzidos a um pequeno fio – O QUE ACONTECEU COM POTTER ONTEM A NOITE?
- Elise, você vai fazê-la enfartar e não vamos saber de nada – Kate negava com a cabeça – Isso se faz assim – e pegou de seu baú um sapo de chocolate, os olhos de Lily se iluminaram imediatamente – Que o sapo? – dizia Kate com tom meloso enquanto Lily afirmava rapidamente com a àbeça – Então conte a história.
Lily olhou o sapo e suspirou. Cada coisa que deveria ser feita para que comesse um pouco de açúcar... E contou a história
- Bem – disse Kate em tom compreensivo, depois que Lily havia acabado seu relato e decapitava o sapo de chocolate – Não é tão ruim.
- Que não é tão ruim! O QUE NÃO É TÃO RUIM! – gritava Lily fora de si, ficando da cor de seu cabelo, que voltava a ser vermelho – EU BEIJEI O POTTER! JAMES POTTER!
- Sim – Elise assentiu – "James-sou-o-melhor-do-mundo-Potter", "James-gatinhas-babem-por-mim-Potter", "James-prepotente-arrogante-com alzheimer-Potter"...
- Obrigada Elise – respondeu a ruiva irônica – acho que não em sentia suficiente mal, obrigada por sua ajuda, não sei o que faria sem você.
- De nada mulher- Elise dava golpezinhos com a palma da mão na cabeça –estamos aqui para isso.
- Aliás – começou Kate – Ele beija bem?
Lily não respondeu. Não com palavras. Si fulminou Kate com o olhar.
- Pelo menos vocês gostam da mesma musica – Elise sacudiu os ombros – É um começo
- Vão à merda – Lily se escondeu debaixo de sua almofada para não ter que suportar as chateações de suas amigas – Logo vocês estranharão que eu não vou mais contar nada.
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James contou ao resto dos Marotos a história do anjo e da pluma. Todos, incluindo Remus, se surpreenderam.
- E o que vai fazer? – perguntou Peter
- Acha-la e falar com ela. Perguntar se sabe por que aconteceu o que aconteceu...
- E Tracy? – aventurou Remus. Não sabia muito bem, mas se sentia um pouco incomodo.
Tracy... Certo, não tinha pensado nela.
- Não sei. Estou à muito tempo com ela... e eu não sei nem o nome do anjo e... foi tudo tão estranho. Tão natural, e tão estranho ao mesmo tempo. Antes de fazer alguma coisa, quero falar com ela – e olhou para Lupin significativamente, que afastou sues olhos dourados.
Pouco depois foram até o campo de Quadribol para jogar um pouco. James ficou por último no quarto, e reteve Remus pela manga.
- Remus, quem é? Diga. Diga se está bem.
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N/T: sem esconde para não levar pedradas Okay, eu sei que demorei. Mas agora eu estou de férias, as coisas ficam mais fáceis. A música é da trilha sonora d'O Príncipe do Egito. Uhm, sem prometer quando atualizo. Quando tiver tempo, o mínimo de tempo, eu começo a traduzir o capítulo 6. Até lá. Ah, e ignorem os erros, pliz, não tive tempo de betar o.o'
