Desclaimer: Bem Harry Potter não me pertence, pois se pertencesse eu estaria rica que nem a tia J.K.
Resumo: Tudo começou depois que aquele estranho embrulho brilhante chegou. A partir daí Harry começa a ter visões. Através da penseira que ganha de presente de um desconhecido, Harry prevê acidentes. Sabe quando vai chover. E o pior de tudo é que ele não pode fazer nada. Qual é o mistério daquela penseira? Quem a mandou? Por que? As perguntas... são muitas. As respostas... são poucas. O tempo para descobri-las... nenhum.
Essa fic eu fiz com uma amiga minha, espero que vocês gostem... e sem mais demoras... Vamos a fic...
Cap 1: Estranhos Acontecimentos
Alívio. Este foi o sentimento compartilhado por todos pelo término da aula de Poções. Todos, menos para os alunos da Sonserina. Que adoravam as aulas do professor Snape, para humilharem os alunos da Grifinória.
- E para a próxima aula – disse Snape com sua voz arrastada de sempre – Quero cinco rolos de pergaminho de cada um de vocês sobre minha mesa, falando sobre o capítulo doze. – Novamente, o gemido de reclamação foi apenas compartilhado pelos grifinórios. O mais depressa que pode, Harry juntou suas coisas e saiu para se juntar ao bolo de alunos que tumultuavam a entrada das masmorras.
- Cinco rolos de pergaminho! – gritou Rony – Isso é um abuso! Isso sim... um abuso! – ele disse revoltado.
- Isso mesmo Rony, fale mais alto. O professor Snape ainda não ouviu – disse sarcástica Hermione, enquanto descia junto com Harry e Rony para o Salão Principal. Não dando atenção para o comentário de sua amiga, Rony virou para Harry e falo.
- Harry quando é que começam os treinos de quadribol! – ele perguntou
- Amanhã à tarde, Rony – ele disse indiferente
- Amanhã à tarde? – perguntou Rony aos berros, enquanto sentava-se a mesa – Mas a aula do Snape também é amanhã à tarde. O que significa... – mas antes que Rony pudesse completar sua frase, Hermione disse...
- Que você terá que fazer todo o dever de Poções esta noite – ela disse com um sorriso vitorioso na voz.
- Que droga! – exclamou Rony irritado, terminando sua coxinha.
- Qual vai a nossa próxima aula, Mione? – perguntou Harry, vendo que sua amiga estava com os horários na mão.
- Vocês vão para aula de Adivinhação, enquanto eu vou ter aula de Runas Antigas – Harry e Rony se entreolharam. Geralmente o cheiro sufocante da sala da professora Trelawney os deixava nauseados.
Exatamente quando Harry ia dizer isso, uma coruja veio voando salão adentro com um pedaço de pergaminho no bico. Ela veio se aproximando até que parou em frente a Harry. Os três amigos se entreolharam, surpresos. Não era Edwiges, e nem Pichitino. Ao contrário, era uma coruja marrom, com olhos esbugalhados. Ela permaneceu quieta até Harry retirar o pedaço de pergaminho de seu bico. Assim que o fez ela levantou vôo.
- O que é Harry? – perguntou Rony ansioso. Harry abriu o pergaminho que estava dobrado em dois e leu – "Aguarde, Harry. Em breve você receberá algo que ninguém jamais recebeu. Preste atenção." - Quando Harry terminou de ler, encarou o olhar apavorado de Rony e Hermione.
- Você faz alguma idéia de quem possa ter mandado isso, Harry? – perguntou Hermione. O cérebro de Harry havia se tornado um turbilhão.
- Voldemort – murmurou Harry. Rony ficou mais assustado do que nunca, e disse num fiapo de voz:
- Você acha que ele... mas por que?
- Não sei, Rony. Não sei. – ele falou com uma expressão preocupante no rosto.
- Ora vamos, Harry – disse Hermione - Isso deve ser obra do pessoal da Sonserina. Ou você não percebeu que Malfoy não pegou no nosso pé até agora? .
De repente a cabeça de Harry deu um estalo.
- Pode ser, Mione. Isso realmente é verdade – ele falou tentando se convencer daquelas palavras, apesar da certa impressão que elas soavam falsas.
Após alguns minutos de silêncio, Harry falou:
- Vocês têm razão. Malfoy deve ter planejado tudo isso. Mas algo me diz que ainda tem mais. Ele não iria apenas mandar um bilhete, sem que algo por trás disso.
- Realmente, pode ser que tenha mais. Você deveria ter mais cuidado com seu correio Harry – disse Rony, com uma voz medrosa.
- Mas por que, Rony? Desde quando eu tenho medo daquele... – Mas Hermione interrompeu
- Eu adoraria continuar a discutir possibilidades dos ataques do Malfoy, mas agora é melhor irmos para nossas aulas. Ou vamos nos atrasar – ela disse prontamente.
- Você nunca perde uma chance de estragar a conversa né, Mione? – perguntou Rony deprimido. Mas mesmo assim, arrumou suas coisas e começou a subir com Harry para a aula de adivinhação.
- Nós vemos você na janta – gritou Harry para Hermione que tomava o caminho contrário deles.
A professora Sibila Trelawney já estava dando uma demonstração de como prever seu futuro através da palma da mão, quando Harry e Rony chegaram a sala. Sem fazer barulho os dois se acomodaram em uma mesa no final da sala, onde o horrível de cheiro dos perfumes não os atingia tanto.
- Nossa! A professora Sibila se superou este ano. Eu nunca havia sentido um cheiro tão nojento como este. – disse Rony fazendo uma careta.
É verdade, Rony. – concordou Harry, enquanto tirava seus livros da mochila. Naquele momento, a professora Trelawney vinha caminhando em direção dos dois, com a sua cara de lunática de sempre.
- Oh! Meu querido! – disse Sibila com sua voz rouca - Você tem que ter cuidado com o que anda bebendo – falou em tom sobressaltado para Rony – Alguém está querendo te envenenar – Rony arregalou os olhos e fingiu medo, concordando com a professora. Os dois amigos já haviam aprendido há muito tempo que o melhor jeito de se lidar com sua professora de adivinhação, era concordando com cada monstruosidade que ela previa.
De repente Harry começa a sentir sua cicatriz arder. Parecia que a cabeça ia estourar. A dor era insuportável. Os olhos de Harry começaram a lacrimejar, e tudo começou a ficar turvo.
- Harry? Você está bem? Harry! – gritou Rony, quando viu seu amigo ficando tão branco quanto uma folha de papel. E isso foi a única coisa que Harry teve tempo de ouvir, antes de desmaiar.
Quando acordou, Harry estava deitado sobre uma cama na enfermaria, com Rony, Hermione sobre ele. Pegando os óculos que estavam na mesinha de cabeceira ao seu lado, Harry se sentou para encarar seus amigos.
- Que susto que você nos deu, Harry – exclamou Hermione com a voz afetada. Com a mesma voz, perguntou – O que houve? – Como madame Pomfrey estava preparando um remédio do outro lado da sala, Harry sentiu-se seguro ao responder.
- Minha cicatriz. Começou a arder na aula de adivinhação. Minha cabeça parecia que ia saltar do pescoço. – ele disse vendo as expressões que se formavam nos rostos de seus amigos.
- Mas por que acha que sua cicatriz começou a doer assim? Do nada? – perguntou Rony temeroso.
- Sinceramente, não sei Rony. Mas acho que tem algo haver com Lord Voldemort – ele disse.
- Você acha que ele está aprontando alguma? – perguntou Hermione, sombria.
- Sim, Hermione. Acho. Lá na Ordem ninguém tem notícias dele. Há algo muito estranho acontecendo.
De repente o rosto de Rony iluminou-se, e ele disse
- Será que tem alguma coisa haver com o bilhete que você recebeu hoje, Harry? .
Todos ficaram alguns minutos em silêncio, analisando a idéia. Até que Harry falou
- Pode ser Rony. Mas não acho que o Lord das Trevas me enviaria um bilhete ameaçador. Ele usaria outros meios – disse ele pensando ainda no que Rony lhe falara.
- Bom isso é verdade. Mas então que outra explicação existiria para a sua repentina dor? – perguntou Rony
- Isso não tem nada haver Rony. Voldemort pode estar apenas criando um novo plano maligno. Isso não quer dizer que tenha que ter algo haver com o bilhete – falou Hermione. E virando para Harry, acrescentou – Mas mesmo assim, tem que ter cuidado Harry. Madame Pomfrey vinha vindo com uma poção azul-esverdeada na mão.
- Tome isto aqui Sr. Potter. Vai ajudar o Sr. a recuperar as forças. E assim que tomar pode descer para o jantar – Harry tomou o remédio de um gole só. Pois tinha um gosto horrível. Aquilo lhe lembrava algo parecido com sangue de algum animal.
O jantar estava especialmente bom naquela noite. Harry não falou muito durante o jantar, pois as dores em sua cabeça ainda permaneciam. Rony, que estava devorando sua comida com especial interesse, suspirou.
- Por que eles não fazem uma comida boa assim sempre?
- Bom Ronald, agora é melhor agente subir, porque temos muito trabalho a fazer – disse uma inquieta Hermione. – E isso vale para você também Harry – ela falou enquanto se levantava da mesa.
- Você não tem dó dele Mione? O coitado está morrendo de dor de cabeça! – exclamou Rony
- Ela tem razão Rony – disse Harry – Se eu não fizer todo o dever, quem não vai ter dó de mim vai ser o Snape – Por fim, vencido pelos amigos, Rony levantou-se e caminhou junto até a o salão comunal da grifinória.
O salão comunal estava cheio aquela noite. Então Harry, Rony e Hermione foram se sentar a um canto. Alguns minutos depois, os três já estavam enterrados sobre uma pilha considerável de livros. A noite fora passando e os alunos subindo. Por fim, já eram quase uma hora da manhã, quando só restavam os três no salão comunal.
- É bom que o professor Snape goste do meu trabalho – reclamou Rony, que ainda estava em seu terceiro pergaminho – Se não ele vai se ver comigo.
Harry, que já havia acabado de terminar seu trabalho suspirou.
- É melhor eu ir me deitar. Não quero ter outra dor de cabeça durante o treino de quadribol amanhã.
- Ok Harry, até amanhã – falou Rony.
- Boa noite Harry – gritou Hermione.
Harry entrou no dormitório masculino, e todos já haviam dormido. Sem fazer barulho, caminhou até a sua cama, despiu-se e colocou o pijama. Enquanto Harry admirava a noite quente e o céu estrelado, pode ver uma coruja negra de olhos vermelhos, voando veementemente na direção dele. Amarrados aos pés, ela trazia, pelo que parecia ser, um embrulho grande e pesado. Conforme ela vinha chegando mais perto da janela em que Harry estava, o garoto pode perceber que o embrulho emitia um brilho estranho. Era como se tivesse uma aura branca perolada. Antes que a coruja posasse no peitoril da janela, Harry abriu-a e a deixou pousar delicadamente sobre sua cama. Ele desamarrou o embrulho dos pés da coruja, e nem um minuto depois disso, a coruja levantou voou céu afora.
Harry estava intrigado com tudo aquilo. Até que de repente, sua cabeça deu um estalo e algo surgiu em sua mente: o bilhete. Harry deu a volta na cama, e procurou impacientemente o bilhete nos bolsos de sua calça, até que o encontrou. Ele estava um pouco amassado, mas ainda podia-se ler: "Aguarde, Harry. Em breve você receberá algo que ninguém jamais recebeu. Preste atenção." Mas o que deveria ser aquilo? Harry não esperaria mais tempo para descobrir. Voltou para junto do embrulho, e com cuidado para não fazer nenhum barulho, Harry desembrulhou o estranho objeto.
Harry mal pode acreditar no que os seus olhos viam. E a primeira coisa que lhe veio a mente, foi o pensamento de que aquilo jamais poderia ser um artefato das trevas. Já que o que estava sobre sua cama, era uma penseira. Uma penseira negra, com inscrições rústicas na borda. Sob sua superfície havia um líquido perolado que chegava fazer os olhos arderem.
Aquilo estava ficando cada vez mais estranho. Quem mandaria uma penseira para Harry? E qual seria a intenção? Será que aquilo tudo teria algo haver com o bilhete?
Mas de repente algo fez com o que o pensamento de Harry fosse interrompido. O líquido perolado passou para um azul celeste, e começou a se mexer, quase como se estivesse dançando. E algo passou a tomar forma em sua superfície.
Harry, embora espantado e confuso, pode perceber o que a penseira estava mostrando. Aquele era o corredor em que ficava a sala de poções. Havia muitos alunos passando por ali, rindo e conversando. Até que uma menina veio correndo do final do corredor em direção a sala de poções. E Harry a reconheceu. Era Hermione. Como vivia apressada, ela não percebeu que havia um caldeirão em seu caminho, e tropeçou nele. Provavelmente aquilo era alguma brincadeira de mau gosto de algum sonserino. Hermione foi parar no chão segundos depois. Sua mochila havia caído no chão, deixando todo o conteúdo a mostra e fazendo quebrar vários potes de tintas e seu caldeirão que estava em suas mãos. Todos os livros voaram longe, e todos que estavam ali presentes começaram a rir dela.
No momento seguinte, o professor Snape aparece na porta e começa a gritar algo com Hermione. Ela, toda vermelha e sem jeito começa a catar suas coisas do chão. Até que Harry distingue algumas palavras que saem da boca de Snape.
- Menos cinqüenta pontos para a Grifinória pela sua grande falta de cuidado, Srta. Granger – ele disse com a mesma voz arrastada de sempre.
De repente toda aquela imagem desapareceu e o liquido passou a ficar novamente perolado. Desta vez Harry estava mais confuso do que nunca. Em seus dezesseis anos de vida, nunca havia visto algo assim antes. Pelo que ele sabia, as penseiras serviam para que as pessoas colocassem seus pensamentos nelas. Mas aquilo jamais havia acontecido. Como é que uma penseira poderia mostrar algo que não aconteceu? Será que aquilo ainda iria acontecer? E, se fosse verdade, onde ele e Rony estavam. Eles dividiam a aula de poções com Hermione.
Ainda perplexo Harry ouviu passos na escada. Deveria ser Rony que havia acabado em fim, seu trabalho. Ele não queria que seu amigo soubesse da penseira misteriosa. Pelo menos, por enquanto. Então colocou cuidadosamente embaixo de sua cama, deitou e puxou as cortinas. Segundos depois, Harry ouviu a porta se abrir lentamente, e se fechar logo em seguida. E alguns minutos depois, ouviu as cortinas em frente a sua cama serem igualmente puxadas.
Harry não estava com o mínimo sono. Estava pensando sobre o bilhete misterioso e a penseira que não armazenava nenhum pensamento. Será que tudo aquilo era obra de Voldemort? E se fosse, qual seria o objetivo? Não. Harry não acreditava nisso. Achava que fosse alguma brincadeira maldosa de Malfoy ou de qualquer outro sonserino. Porém, o mais estranho de tudo foi a cena que viu. Aquilo não havia acontecido, e disso ele tinha certeza. Então, o que aquele penseira fazia? Eram muitas perguntas sem resposta. E aquilo o estava deixando muito cansado. Tão cansado, que Harry preferiu entregar-se ao sono.
Na manhã seguinte muito cansado. Puxou as cortinas e verificou que já era muito tarde. Rapidamente colocou o uniforme, pegou seu material de desceu para o salão comunal. L�, igualmente ao dormitório dos garotos, estava vazio. Todos já deveriam estar tomando o café da manhã. A passos largos, Harry desceu as escadas e quando chegou ao salão principal contatou que Rony e Hermione já estavam lá. Ele se aproximou e sentou-se do lado de Rony.
- Uau Harry! Como é que você consegue dormir tanto assim? – perguntou Rony.
- Bom dia para você também Rony – Respondeu Harry com sarcasmo, enquanto comia um pãozinho.
- E a sua cabeça, Harry? Melhorou? – perguntou Hermione preocupada.
- Sim.Está um pouco melhor – ele falou.
- Que bom – disse Hermione satisfeita – Pois nós já estamos atrasados para a aula de poções – constatou Hermione, se levantando as pressas. Harry e Rony se entreolharam, e seguiram sua amiga, que já estava muito a frente deles.
- Cruzes, será que ela não pode andar um pouco mais devagar, não? – bufou Rony, cansado. Hermione já estava quase alcançando a porta da sala de aula, quando Harry lembrou do que havia visto na penseira. A cena era igual a que ele havia visto na noite anterior. Mais do que surpreso Harry estava assustado. Então as conclusões dele estavam certas? Aquela penseira realmente mostrava o futuro?
Mas então, Harry viu a cena acontecendo toda de novo diante de seus olhos. Hermione tropeçando naquele caldeirão e o professor Snape tirando cinqüenta pontos da grifinória. Harry tinha que fazer algo para evitar a humilhação que sua amiga sofreria daqui a poucos minutos. Mas não tinha como. Ela estava muito a frente dele. De repente Harry teve uma idéia tão óbvia do que fazer.
- Hermione! – Harry gritou no meio do corredor. Imediatamente, um passo antes de tropeçar no caldeirão, Hermione virou-se para ver quem a estava chamado.
- Harry? – perguntou a menina surpresa.
- Espere agente, né? – disse Harry com a cara mais inocente que pode.
- O que você está fazendo? – sussurrou Rony as suas costas.
- Depois te conto – ele disse sussurrando também.
- Agora vamos Mione, senão o Snape vai dar uma baita bronca em nós – falou Harry. Mas o que o menino não sabia, era que Draco Malfoy estava olhando tudo. De dentro da sala, Malfoy observou o modo incrível como Harry adivinhou que Hermione poderia tropeçar naquele caldeirão "Muito estranho". Foi o pensamento que Draco teve assim que viu o trio entrar na sala minutos antes de Snape vê-los.
CONTINUA...
Olá gente. Bem essa é minha primeira fic aqui e espero que vocês gostem okay! Plixxx...comentemé muito importante pra mim, e queria agradecer a minha amiga Let por ter me ajudado nessa fic... E MAIS UMA VEZ...DEIXEM REWIES PLIXXXX! Bjuxxx...
PS: quem quiser nossos msn's aqui estão
