Disclaimer: Bem Harry Potter não me pertence, pois se pertencesse eu estaria rica que nem a tia J.K.

Resumo: Tudo começou depois que aquele estranho embrulho brilhante chegou. A partir daí Harry começa a ter visões. Através da penseira que ganha de presente de um desconhecido, Harry prevê acidentes. Sabe quando vai chover. E o pior de tudo é que ele não pode fazer nada. Qual é o mistério daquela penseira? Quem a mandou? Por que? As perguntas... são muitas. As respostas... são poucas. O tempo para descobri-las... nenhum.

Essa fic eu fiz com uma amiga minha, espero que vocês gostem... Sem mais demoras... Boa Leitura...

Cap 5: Acontecimentos.

- Me escute Harry! – exclamou Rony para Harry, enquanto este comia uma torrada. – Essa garota tá te dando a maior bola cara!

- Não viaja Rony – replicou Harry. – Ela só estava sendo gentil – embora não parecesse, Harry estava demasiado feliz, por pensar que Lya poderia estar mesmo 'dando bola' pra ele.

- Sendo gentil? Qual é Harry... você deve ter percebido que ela estava sendo mais do que gentil, né? – falou Rony. Mas os dois amigos não tiveram mais tempo para conversar, pois Mione, já estava de pé na porta do Salão Principal, gritando.

- Vocês dois, vamos logo! Senão vamos nos atrasar pra aula!

- Ouviu sua namorada Rony. – disse Harry levantando e rindo – É melhor irmos!

Enquanto os três se dirigiam para a aula de Transfiguração, Harry divagava sobre o sonho que tivera na noite anterior. Desde que tinha acordado não parava de pensar esse sonho. E relembrá-lo em sua mente como se fosse realidade...

SONHO

Harry estava deitado sobre os campos de Hogwarts. Era um dia ensolarado. E ao seu lado estava Lya. Aquela mesma garota, que era a imagem da perfeição em pessoa, estava ali. Ao seu lado. Só pode mesmo ser um sonho, pensava Harry enquanto dormia. E, de repente, percebeu a garota se inclinando em sua direção. E quando menos percebeu, ela o segurava pelo pescoço e conduzia seus lábios ao encontro dos dela. Ninguém saberia dizer o quanto durou aquele beijo. Quando as duas cabeças se separaram, ambos estavam ofegantes. Mas muito felizes. Tão felizes quanto jamais se sentiriam em toda a vida. E finalmente, Lya pronunciou as palavras que Harry tanto ansiava ouvir.

- Te amo...

E naquele momento teve a certeza. Era com ela que queria passar todos os momentos de sua vida. Então Harry deitou-a sobre a grama verde e foi tirando-lhe as vestes e acariciando suas curvas...

FIM DO SONHO

- Sr.Potter! – exclamou a professora Minerva. – Acho que gostaria de explicar para a turma o procedimento adequado para transfigurar este caldeirão em um quite de primeiros socorros – Harry, sobressaltado, percebeu que estivera dormindo acordado. Pois toda a turma olhava para ele (inclusive Lya), e a professora dirigia-lhe um olhar severo.

-Não professora, obrigado. – respondeu Harry, seguindo-se de alguns risinhos abafados.

-Então sugiro que preste mais atenção Sr. Potter! – falou Minerva, voltando-se para sua mesa.

- Harry – chamou Mione, que estava sentada à sua frente – O que está havendo com você hoje? – não obtendo resposta, continuou –É melhor prestar atenção, ou perderá pontos –

- Eu sei que ela às vezes é meio autoritária e rabugenta – sussurra Rony, que está ao seu lado.

-Às vezes? – pergunta Harry sarcástico. Ao que Rony ri. O sinal toca, encerrando a primeira aula do dia. Hoje vai ser um dia muito longo, pensa Harry, cansado.

Já eram meia noite quando Harry terminou seu trabalho de Poções. A biblioteca estava vazia. Mas isso não era surpresa, já que havia se fechado há quatro horas. Vestindo com sua capa de invisibilidade, e colocando os livros em seus lugares, Harry faz o caminho em direção ao Salão Comunal. Chegando ao retrato da mulher gorda, diz a senha e entra. Como havia previsto, não há ninguém no Salão Comunal. Sobe, veste o pijama e guarda a capa. Harry já ia puxar as cortinas, quando vê um brilho branco-pérola, escapar por debaixo de sua cama.

Enquanto Harry a puxa e a coloca em cima de sua cama, pensa o que ela pode estar querendo revelar. Porém, nenhum pensamento de Harry poderia tê-lo prevenido do que veria a seguir. A penseira mostrava o Ministério da magia. Mais precisamente, uma sala escura, com vários degraus que desciam até o cento da sala. No seu centro se encontrava um arco de pedra. E um véu passando por ele. Uma batalha travava-se naquela sala.

Naquele momento, Harry não pensou em mais nada. Não conseguia escutar mais nenhum som. Apenas reconheceu Sirius, seu padrinho, no centro daquela sala, duelando com Belatrice. E Harry sabia exatamente o que viria a seguir. Sirius de repente, seria lançado para dentro daquele véu, devido a um poderoso embate da varinha de Belatrice. E ele nunca mais o veria. Harry iria para perto do véu e berrar o nome do seu padrinho. Lupin viria atrás dele, dizendo-lhe que já não poderiam fazer nada. Dito e feito. Todas essas lembranças que Harry lutara tanto para esquecer passavam vivas e claras, diante de seus olhos. Mas aquilo não durou mais do que cinco minutos. Pois no momento seguinte, as cenas se desfizeram e o líquido branco-perolado voltou a dançar sobre penseira.

Harry não conseguia acreditar no que tinha acabado de ver. Por que tinham que lhe forçar a lembrar-se de um dos piores momentos de sua vida? Por que? POR QUE? Eram muitos 'por quês' flutuando na cabeça de Harry. Por que haviam lhe mandado aquela maldita penseira? Por que queriam vê-lo no fundo poço? Por que queriam que ele ficasse mal perante seus amigos? Por que queriam humilha-lo? Por que queriam lembrar-lhe de que estava sozinho e que não tinha mais ninguém? Por que queriam deixa-lo ainda mais angustiado, lembrando-lhe da morte do único parente que ainda o amava?

Mas o garoto não conseguiu pensar em uma só resposta para eles. Harry estava muito cansado, angustiado, triste e acima de tudo com raiva. Com raiva de tudo e de todos que haviam tornado a sua vida um inferno. Desde que nasceu.

Harry acordou com Rony puxando suas cortinas, gritando que já estavam atrasados e que Mione teria um acesso ou coisa do tipo se os dois não estivessem tomando café em dez minutos.

- OK, Rony. Já vou descer – falou Harry ainda meio sonolento, em resposta para a gritaria de seu amigo. Conformado, Rony deixa o aposento dos garotos.

Harry não consiga se lembrar do que havia acontecido na noite anterior. Foi ao banheiro e quando viu seu reflexo no espelho, lembrou-se de tudo. Da penseira brilhando, de ver seu padrinho morrer, de sentir uma raiva incontrolável e de chorar até adormecer. Motivo pelo qual estava com os olhos inchados e vermelhos.

Lavou o rosto para tentar esquecer tudo. Trocou de roupa e desceu para, o que pensava, ser mais um dia normal. Quando chegou ao Salão Principal, viu Rony e Mione discutindo, como Harry gostava de falar, calorosamente.

- Eu não vou participar dessa sua idéia suja Ronald! – gritou Mione, em resposta as tentativas de Rony.

- Qual é a discussão de hoje? – perguntou Harry. Seu sarcasmo encobria seus verdadeiros sentimentos.

- O que você acha Harry? – perguntou Mione, antes mesmo que Rony pudesse abrir a boca. – Esse garoto tem cada idéia... não sei de onde ele as tira, só sei que eu não vou contribuir para o seu objetivo! – esbravejou a garota, batendo os pés furiosamente em direção à saída.

Os dois olharam Hermione sair do Salão Principal e subir as escadas. Quando a menina não estava a vista, e seguro de que ninguém estava ouvindo, Rony disse:

- Escute aqui Harry, tive uma idéia para acabar com Malfoy e suas implicâncias. – diante da cara do amigo, logo acrescentou – Mas é totalmente seguro. Vamos fazer assim... – mas antes que Rony terminasse sua frase, Harry levou sua mão à boca do amigo.

- Aqui não. Vamos para o lago, e lá você me explica tudo.

- Mas nós temos aula de Trato das Criaturas Mágicas agora -

- Rony, se o seu plano der realmente certo, acho que o Hagrid não se importaria se perdêssemos a aula dele para um fim tão justo.

Depois de terminarem de comer, os garotos se dirigiram ao Salão Comunal para pegar a Capa de Invisibilidade e o Mapa do Maroto. Então saíram do castelo e foram para o lago.

- É o seguinte... – disse Rony quando Harry já havia tirado a Capa de Invisibilidade de cima dos dois, sentado à beira do lago e checando como andavam as coisas dentro do castelo – Apesar de ser metido a valentão, Malfoy é um perfeito covarde. Então é só o atrairmos para fora do castelo, á noite. Com um pretexto de desafiarmos ele a um duelo, por exemplo. Você sabe que do jeito que ele é, não vai hesitar um segundo para aceitar. Quando ele chegar aqui fora, irá se deparar com uma gigantesca Manticora. E depois de alguns gritinhos e pedidos desesperados para que agente deixe-o ir, nós a destruímos.

- Brilhante Rony. Mas já lhe passou pela cabeça que nós não podemos trazer um animal desses aqui para Hogwarts?– perguntou Harry sarcástico.

- Claro que já.

- Então como você pretende fazer isso?

- Aí é que está o problema. Como nós não podemos trazer uma Manticora pra cá, o jeito seria fazer uma transfiguração. E segundo ouvi a Mione dizer, vamos aprender isso ano que vem. Mas você sabe como a Mione é. Ela já sabe fazer isso. Mas não quer cooperar – disse Rony, com desgosto.

- Rony, em primeiro lugar, estamos falando da Mione (sua namorada e amiga). Você deveria saber o jeito dela. Em segundo lugar, não posso deixar de concordar com ela. Porque é bem arriscado. Embora, ouvir gritos e súplicas do Malfoy seria o remédio perfeito para o que eu estou passando agora... – e naquele momento Harry percebeu que havia falado muito.

- O que você está passando agora? – perguntou Rony curioso

- Você sabe, as provas, trabalhos e tal – disfarçou Harry. Imaginou ser esta a mentira perfeita. Mas que na verdade nem era tão mentira assim, pois Rony sabia da sua 'dificuldade' escolar. Portanto...

- Ta certo, ta certo – afirmou Rony – Mas desde quando VOCÊ não quer dar uma lição no Malfoy? – disse na sua melhor voz irônica.

'Talvez esse não seja o momento exato', pensou Harry. Mas também qual seria o problema disso tudo? Na verdade, Harry já estava prestes a falar com Dumbledore sobre a penseira. Sem contar que aquilo seria exatamente a saída perfeita para que parasse de pensar besteira (e dar um jeito para que Malfoy não os infernizasse mais) então...

- E quem disse que acho perigoso dar uma lição ao Malfoy? – pergunta.

- Então... o que é?

- O que me preocupa na verdade, é o preço que vamos ter que pagar para realizar essa sua idéia Rony... convencer a Mione. E você sabe que as conseqüências disso podem ser fatais – então os dois caíram nas gargalhadas.

Feito isso, os dois vestiram a Capa de Invisibilidade, certificaram-se de que não havia ninguém nos corredores e esperaram no Salão Comunal até a hora do almoço.

Na hora do almoço, os garotos já estavam com tudo planejado para tentar convencer Hermione. Iriam dizer que se ela não cooperasse, eles se recusariam a fazer o dever de Poções durante um mês. Harry foi quem teve essa idéia, e após compartilha-la com Rony, os dois concordaram que isso era 'golpe baixo' e que assim, a menina aceitaria na hora. Pois ela não iria querer que seu namorado e seu amigo ficassem em detenção.

Fingindo que Rony havia esquecido o 'assunto', quando Mione sentou-se à mesa e pôs-se a falar sobre como História da Magia é uma matéria realmente interessante, eles deixaram-na terminar o assunto até que o tempo dela acabasse.

- Já está na hora aula Mione. – declarou Rony olhando para o relógio. – Harry e eu temos aula de Feitiços, então é melhor irmos andando.

- Vejo que já há algum juízo proliferando-se dentro da sua cabeça Rony. – disse Mione sorridente – Nos vemos depois. – então se despediu do namorado com um beijo. Ao que Harry fez cara de nojo. Quando acabaram de se beijar Rony disse:

- Eu duvido que você não tenha vontade de fazer isso.

Resolvendo ignorar o amigo, Harry nada disse. Estava muito distante dali. Apesar de tentar não demonstrar, o garoto não conseguia parar de pensar no seu padrinho, nas estranhas imagens que a penseira insistia-lhe em mostrar, e em quem estaria por trás de tudo isso. Mas seus pensamentos foram abruptamente interrompidos quando sentiu uma enorme dor em seu braço. Havia esbarrado em alguém, e toda a sua mochila tinha ido ao chão. Juntamente com seu conteúdo. 'Vê se olha por onde anda' era o que Harry estava prestes a dizer a quem lhe havia esbarrado, quando viu de quem se tratava. Lya.

- Desculpe Harry! – disse a menina diante daquela situação – Foi mal mesmo, eu não queria...

- Tudo bem – disse Harry automaticamente

- Claro que está tudo bem – disse Rony sarcástico mais à frente. Harry lançou-lhe um olhar furioso e disse:

- Vá à frente Rony. Não quero que se atrase para a aula por minha culpa.

Entendo a mensagem, Rony seguiu, deixando Lya e Harry sozinho. Ao mesmo tempo em que queria aproveitar o momento junto a Lya, Harry estava com vergonha. Então baixou-se para apanhar o que havia caído de sua mochila.

- Deixa que eu ajudo. – disse Lya.

Ao que suas mãos se tocaram, tentando apanhar um livro de poções. Aquele momento era único para Harry. Ele queria simplesmente ficar ali, com sua mão encostada na de Lya. Mas sabia que isso não seria eterno, então fez a única coisa que conseguiu pensar para que depois não se arrependesse. Harry puxou a mão e o corpo de Lya para perto do seu, e a beijou. Beijou do jeito que jamais havia imaginado poder beijar alguém. Ao final do beijo, as cabeças se afastaram e a coisa mais incrível aconteceu. Lya sorriu. E dessa vez fora à vez dela de o puxar para mais um beijo.

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Oiiii...voltei! Bem, aki estah mais um cap...dessa vez fui eu (Aninha) q fiz...e a let soh postou...entaum se demoramos a postar...a culpa eh dela...heheh..to brincando.. epsero que gostem desse cap...em breve coisas mais misteriosas..e plix...qm le e naum coloka review..colokem..eh mtoo importante pra mim..(pra gente) ok? E eh soh..agradeço as reviews q vcs mandaram.,

Bjuxxx...

Aninha