Meninas, Andrea e VilaCarby, novamente obrigada pelas reviews.. dessa vez vai um capitulo um pouco mais longo pra vocês! Beijos!
Eu acordo com o barulho do som. Quem estaria ouvindo som alto uma hora dessas? Olho para o lado e ela ja havia acordado. O mundo está de pernas par ao ar! Abby acordando cedo!
Eu me levanto e visto a primeira blusa que eu vejo. Vou andando até a sala seguindo aquele barulho de som. Paro na porta da cozinha e começo a rir com a cena que eu vejo. Pano amarrado na cabeça, espanador na mãos, avental na cintura e gritando alto tentando acompanhar a letra da musica. Eu não me contenho e começo a gargalhar alto, vendo-a se virar assustada pra mim sorrindo.
"Que susto!" - ela disse colocando a mão no peito.
"Você esta linda.." - eu me aproximo dela envolvendo-a em um abraço.
"Você acha?" - ela joga o seu rosto pro lado sorrindo mais ainda.
"Humrum.." - eu aceno tirando um cabelo que havia ficado no meio do caminho.
"Eu estou imunda.." - ela diz quando eu a puxo para mais perto beijando-a.
"Eu também estou... talvez mais que você..." - eu começo a beijar o seu pescoço, deixando-a arrepiada.
"Ei! Que coisa!"- ela me empurrou um pouco, indo até a pia – "eu to limpando a casa, não percebeu?"- ela sorriu pra mim.
"Assim que eu gosto...esse seu cheirinho de suor..."- eu sorri indo até ela, abraçando-a por trás.
"Carter, Carter..."- ela foi tentando se afastar e eu ataquei um pouquinho mais forte, passando a língua pela nuca dela.
"Tá suadinha...que delícia"- eu fui duelando com a resistência, até conseguir vira-la 180 graus e dar um beijo decente nela
Ficamos ali e em poucos segundos e o meu corpo já respondia a tudo aquilo
"Ei, pára com isso...deixa eu terminar aqui vai"- eu resisti um pouco mas quando ela me deu com o espanador na cabeça, eu a soltei.. eu andei até a geladeira pegando um pouco d ´água. Mas quando eu vou colocando a agua no copo a garrafa vira derrubando tudo no chão.
"Se eu fosse você eu não virava Abby.." - eu disse rindo.
"Pegue um pano de chãaaao agora e enxugue isso!" - ela olhou pro chão, mas mim e apontou pro lado.
"Sim sra."
Eu peguei o pano de chão em silêncio e joguei ele no chão passando o pé em cima.
"Você acha que só isso resolve?"
"Pra mim sempre resolveu.."
"Fique de quatro e passe isso direito!" – ela grita e eu paro o que estava fazendo para encara-la.
"De quatro?" - eu sorri pra ela maliciosamente.
"É! E pode ficar tranqüilo que eu não vou te estuprar..."- ela sorriu e abaixou em frente a pia, para pegar alguma coisa no armário. Quando inclinou o corpo um pouco para frente, pude ver a renda da calcinha dela aparecer...
"Eu não diria o mesmo..."- eu falei, inclinando mais o meu rosto pra ver um pouco mais.
"Que horror, Carter!"- ela puxou o short, cobrindo a calcinha vendo o meu biquinho- "seu tarado!"- ela finalmente levantou suspirando- "pronto, só ariar o fogão e acabo!"
"É assim que eu gosto de ver... uma mulher prendada..." - eu digo me abaixando, pra ficar "de quatro" para enxugar o chão.
"Cala a boca aí e demonstre serviço.." - ela diz pegando a esponja de aço e indo em direção o fogão.
Eu começo a passar o pano no chão lentamente só olhando para ela que estava de costas.
"A visão daqui de trás é perfeita.." - eu diga olhando pro chão de novo.
"O que?" - ela vira colocando a mão na cintura e aumentando o tom de voz.
"Ai ai ai minhas costas.." - eu me deito no chão fingindo que estava com dor por pura estratégia para ela não brigar comigo.
"Johnnn!" - ela corre até onde eu estava colocando uma mão nas minhas cosas. – "Aonde esta doendo? aqui!" - ela fala apertando no ombro.
"Mais embaixo..." - ela vai deslizando a sua mão e quando chega até o final das costas eu peço pra parar. – "Aí, mais um palmo abaixo."
Ela toda inocente desce sua mão e de repente para o que estava começando a fazer. Antes que ela tomasse qualquer atitude eu me levanto, a envolvo nos meus braços imobilizando-a e colocando-a no chão.
Eu fiquei beijando-a por alguns minutos. Pensei que ela ia me matar. Ela, toda suada, deitada no chão da cozinha, quase perdendo a hora... Só eu mesmo... Ela não conseguiu fugir muito e se rendeu. Quando eu finalmente parei, ela começou a dar risada instantaneamente.
"Seu maluco!"- ela levantou e me deu a mão para levantar também-" agora vai fazer alguma coisa útil enquanto eu termino aqui..."- ela apontou para o quarto.
"E te beijar não é útil?"- eu perguntei me aproximando dela, ignorando a sua ordem.
"No momento, não"- ela riu e apontou a porta de novo. Achei melhor ir antes que outra coisa voasse na minha cabeça.
"Eu vou tomar banho então.." - eu pisquei pra ela e andei até o quarto sem pressa. Aproveitei pra ajeitar a cama para poupa-la de mais trabalho. Tiro a minha roupa ficando só de cueca e entro no banheiro não trancando a porta por pura estratégia. Ligo o som nas alturas, entro debaixo do chuveiro e começo a me ensaboar cantando as musicas.
"Você esta ficando louco?" - ela aparece abrindo a porta.
"O queeee! Não estou ouvindo!"
"Assim você assusta toda a vizinhança.." - ela diz desligando o som.
"Qual é Abby? Deixa a musica rolar!" - eu disse rindo vendo ela mudar a expressão de raiva.
"Baixinho pode ser.. não precisa ser tão alto assim..."
"Injusto isso"- eu abri o box e me "expus" para ela – "você pode tocar música alta e eu não?"- eu cruzei os braços.
Ela ficou um pouco atrapalhada mas finalmente se concentrou voltando ao ponto da conversa.
"É..."- ela desviou o olhar- "eu estou limpando a casa, tenho direito!"- ela fez uma careta e viu o chão, já com algumas gotas de água respingada- "e olha isso aqui"- eu olhei o chão que ela apontou- "eu já limpei esse banheiro, viu? É melhor você secar se não quer me ver muito p. da vida!"- ela foi saindo do banheiro, depois de se olhar no espelho.
"Mais ainda? To perdido!"- eu resmunguei e continuei com o meu banho.
"Han! Eu ouvi direito?" - ela voltou desligando de novo o som.
"Ah não, de novo nãao!" - eu digo abrindo o box novamente e indo ligar o som.
"Nem se atreva a ligar esse som mocinho." - ela falou ficando na frente do som.
"Porque? Se eu ligar o que você vai fazer? Bater em mim!"
'Eu vou..." - ela pensou antes de falar e eu imediatamente me aproveitei pra ligar o som nas alturas.
"Não mexa ai.. eu preciso aprender a letra dessa musica."
"Ai, Carter! Você me enche a paciência!"- ela saiu batendo o pé mas finalmente eu consegui ficar com o som ligado. Conseguir, por fim, tomar o banho. Sai em seguida, colocando uma roupa simples. Eu estava incrivelmente feliz. Aquela vidinha de casado foi sempre o que eu mais quis. Eu estava bem, realizado. Não queria que aquilo acabasse nunca.
Eu fui indo para a cozinha mas não me deixei ser visto. Fiquei na metade do corredor, observando-a limpar o fogão. Ela tinha mudado tanto. Mudado por mim, por nós. Era a mulher que eu mais amei na vida, no papel da esposa-amiga-amante que todos querem. Nenhum problema do mundo ia estragar a felicidade que a gente estava vivendo.
"Espiando o que?" - ela se vira atrapalhando os meus pensamentos.
"Você.. estou com medo que você bata em mim... "
"E é pra ter medo mesmo.." - ela disse rindo.
"Estou esperando você sair dai porque eu estou com fome..."
"E vai comer depois que eu limpei tudo isso?"
"Vou ter que ficar com fome so porque esta tudo limpo? Só me faltava essa.." - eu disse andando até perto de onde ela estava.
"Devia ter acordado mais cedo e comido logo ne?"
"Você me deixou exausto... e eu estou sem comer desde ontem.. e depois de tudo aquilo eu estou com fome. Posso nem ter fome nessa casa!" - eu digo abrindo a porta da geladeira e batendo-a em seguida com força.
"Ei! Não precisa descontar na geladeira! Ela é apenas um pobre eletrodoméstico!"- ela disse, fechando o fogão e lavando as mãos.
"Você está contra mim hoje!"- eu fui até o sofá com o potinho de iogurte e a colher.
"Cuidado pra não derramar no sofá!"- ela gritou, me vendo ligar a TV.
"Nossa"- eu suspirei- "você está parecendo minha mãe..quando eu tinha 8 anos..."- eu nem olhei pra trás.
Sabia da reação dela quando a comparava com a minha mãe.
"Se você não quiser que eu seja não "mala" quanto ela, faz o que eu mando"- ela disse, num tom autoritário.
" Sim, senhora"- eu bati continência.
"Engraçadinho."- eu a ouvi resmungar- "bem, eu terminei. Vou tomar banho! Por favor, toma cuidado! Eu dei um duro danado nessa casa...conserve!"- ela foi pra dentro e eu continuei vendo TV.
Terminei com o iogurte que só fez aumentar a minha fome. Me levantei indo até a geladeira e catando alguma fruta pra comer. Peguei uma maça e fui de novo para o sofá. Comecei a viajar pelos canais e parei em um filme que parecia ser interessante. Mas não era. De repente no filme começou a ter sexo a torto e a direita.. Eu deixei lá pra ver no que ia dar.. já que não tinha nada que prestasse na tv mesmo.
"Meu Deus.. eu namoro um tarado!" - Abby disse da porta da sala penteando os cabelos.
"Culpa sua.." - eu nem me viro e finjo que estou concentrado no filme. – "não mé dá o que eu quero na hora que eu quero..."
"Minha mesmo não.. não tenho culpa se essa sua fome não passa nunca..." - ela diz andando até o meu lado e pegando o controle.
"Não muda agora não.. agora a mocinha vai entrar na sauna dos dotadões." - eu falo me controlando pra não rir.
"Dotadões?"- ela arqueou a sobrancelha em reprovação – "por que você não aluga um filme pornô?"- ela riu, me encarando.
"Isso é uma proposta?"- eu sorri maliciosamente a ela.
"Não, mas pelo menos é mais decente..."- ele disse, encarando a TV numa cena bizarra.
"Nossa, você costuma assistir a muitos filmes assim?"- eu disse, rindo.
"Ultimamente, não"- ela riu e me olhou.
"Como assim?"- eu disse, assustado, curioso e intrigado. Ela deu uma leve gargalhada.
"Você não me conhece nadinha, Dr.."- ela se levantou e foi até o quarto. Deixei até o filme pra lá e corri atrás dela para tirar a história a limpo.
"Ei, ei" - eu fui até a porta do banheiro onde ela escova os dentes- "me conta essa história direito... Que negócio é esse?"- eu cruzei os braços e fiquei em silêncio. Os únicos sons que se escutavam eram o da água da torneira e alguns gemidos vindos do filme.
"Sabia que é falta de educação entrar no banheiro enquanto os outros estão escovando os dentes!"
"E não mude de assunto dona Abby... fale logo... desde quando a sr.a assiste esse tipo de filme! Quem deu permissão?"
"Só me faltava essa.. eu vejo o que eu bem entender..." – ela se olhou no espelho enquanto eu implicava com ela.
"Eu não quero que você vejo esse tipo de filme ok! O único homem nu que você vai ver de agora em diante sou eu!"
"Ixe.. só isso!" - ela diz rindo e eu finjo que não gostei do comentário.
"Ta achando ruim? Vá atras de outro então.." - eu saio da portado banheiro e volto ao meu sofá.
Sento-me diante da TV e o filme permanece "picante". As cenas vão aumentando gradativamente e eu começo a quase rir de tudo aquilo. Eu, assistindo a um filme com sexo, a essa hora da manhã, com fome, com a minha mulher lindinha ali ao meu dispor. Que idiota! Enfim, eu não iria correr atrás. Não demorou muito até que senti a presença dela de novo atrás do sofá. Ela colocou as mãos no meu ombro e começou a massagea-los.
"Tá bom o filme?"- ela perguntou, ainda de pé atras de mim.
"Aham..."- eu me limitei a dizer.
"Posso ver com você?"- ela se inclinou, dizendo no meu ouvido.
"Esteja a vontade.. "- eu me afastei um pouco e ela se sentou ao meu lado recostando a sua cabeça no meu ombro.
"Cansei desse filme..." - eu resmungo pegando o controle pra desligar a televisão.
"Só porque eu ia ver!" -ela virou sua cabeça me encarando fingindo estar com raiva por causa disso.
"Você não prefere fazer ou inves de ver!" - eu digo me aproximando dela beijando-a.
"Agora eu prefiro ir trabalhar.." - ela disse se levantando mas eu a puxei de volta pro sofá.
"Agora é assim? Você me tenta e depois vai embora!"
"Ow... pode ficar pra mais tarde?" - ela senta no meu colo fazendo biquinho.
"Tudo bem.. tudo bem.. eu agüento.. que horas você vai!"
"So vou trocar de roupa.. porque!"
"Eu preciso ir ao meu apartamento pegar umas contas, umas roupas e resolver umas coisas por lá..."
"Que coisas?"- eu já podia sentir tensão no tom de voz dela.
"Ê, ciuminho!"- eu sorri, dando um selinho dela- "tenho que ver, porque parece que está com um vazamento e o vizinho de baixo está reclamando..."- eu passei as mãos pelo cabelo dela.
" Hum"- ela disse desconfiada- "tá bom. Eu vou trocar de roupa e vou trabalhar...Você quer que eu te deixe lá?"- ela parou um pouco pra pensar e completou- "se bem que depois eu não sei que horas vou poder sair daquele inferno...e ai não tem como você voltar, né?"- ela me olhou, esperando o meu parecer.
"Não tem problema, eu dou um jeito. Pelo menos não tenho que trabalhar hoje..."- eu sorri provocando- "boa sorte pra você..."- eu a vi sair do sofá e ir direto pro quarto se trocar. Fui atrás dela pra fazer o mesmo, não queria que ela se atrasasse.
Coloquei um jeans e uma camiseta preta básica, vendo-a se arrumar toda, colocando até um salto e uma calça meio agarrada.
"Vai se encontrar com alguém especial por la?" - eu falo ainda calçando o meu tênis.
"Não... porque!"
"Está tão arrumada..."
"Tem dia que eu gosto de me arrumar...pode não!"
"Pode claro que pode..."
Eu me levanto daquele quarto relembrando que ela ainda estava de tpm, eu não iria acordar e ver a Fúria do Dragão, parte 2. Sigo até a cozinha, bebo um copo de suco e ela aparece pronta balançando a chave do carro. Eu a sigo fechando a porta do apartamento. Entramos no carro em silêncio e ela para um pouco ajeitando o retrovisor antes de ligar o carro e seguir rumo ao meu apartamento.
"Talvez, se der algum problema no apartamento eu vou ter que dormir por lá.. mas eu te ligo pra avisar.."
"Que problema poderia surgir? Você não disse que vai ser rapido!"
"Han! Não sei... mas eu ligo... eu acho que posso sobreviver um noite sem você..."
"Tá bom então..."- ela disse, voltando ao tom "seco" de antes.
O silêncio voltou até ela ligar o radio. Que duvida! Aquele rocks pesado em volume alto que me deixavam com dor de cabeça. Ainda bem que não tive que escutar muito, pois logo chegamos na frente do meu prédio.
"Então eu te ligo mais tarde"- eu disse saindo do carro e batendo a porta, falando apenas pelo vidro aberto- "você tá de celular?"
Ela acenou com a cabeça.
"Melhor, nunca chama você naquele lugar"- eu sorri e ela balançou a cabeça de novo- bem, então- não tinha mais nada a dizer- "tchau"- eu fui indo ela gritou.
"Me liga tá! Qualquer coisa eu venho aqui mais tarde ficar com você..."
Eu sorri pra ela, vendo-a em seguida sair dali.
Continua...
