>Realmente Andrea.. foi coincidencia/

>Ah.. Mais um capitulo com cenas mais "pesadas".. o aviso está dado! D


"Calma"- eu me reaproximei dela e vi o sorriso voltar a invadi-la- "eu to brincando" - eu tinha que afastar aquela dúvida dela. Imagina se ela desconfiasse que eu planejei algo? Achei melhor deixar tudo como estava e aproveitar esse jeitão que ela estava hoje. Amanhã seria outro dia e a gente pensaria nas explicações, caso o que eu temia realmente acontecesse.

"Eu ja estava pensando que você tinha encomendado ela sem eu nem ter notado.." - parece que ela enfiou o dedo na tomada de novo e começou a me beijar incessantemente.

"Não se preocupe.. eu não te agarrei na calada da noite..."

Ela nem ligou para o meu comentário. Ela se ajoelhou, ficando praticamente de quatro por cima de mim. Voltou a me beijar, agarrar, amassar, ela estava achando que eu era o boneco inflável dela e que poderia fazer tudo o que bem entendesse. Eu coloquei minhas mãos nas suas costas trazendo-a pra mais perto de mim. Chega de distância. Ela ja parecia exausta quando eu consegui ficar por cima dela, agora era hora do papai aqui entrar em ação.

Eu peguei os dois braços dela e pus a cima da cabeça. Coloquei as minhas pernas por cima das dela. Imóvel. Era assim que ia ser. Aquele breu, aquele silêncio. Só escutava o som do nosso beijo e do nosso gemido. Ficamos nos beijando sem parar por alguns segundo. Quando senti que estávamos quase sem respiração, fui finalmente chegando mais e mais perto ate até chegarmos ao ponto mais íntimo, começando um ritmo leve que passou a ficar mais intenso e rápido a cada instante. Eu nem podia acreditar que estava sem camisinha. Agora o que restava era ela não mudar de humor e me empurrar mais uma vez com medo da nossa pequena.

Ela me acompanha procurando os meus olhos cada vez que eu me aprofundava. Eu segurei as suas mãos, beijando onde estava o anel, o que a fez sorrir. Comecei a acelerar os meus movimentos e conforme eu aumentava os empurrões, ela arranhava as minhas costas até fincar suas unhas, quando eu finalmente devo ter lhe proporcionado o primeiro da noite. Ela gemeu baixinho e aquilo me excita mais ainda. Senti meu corpo responder mais e mais, aumenta ainda mais um pouco a velocidade. Me mexi um pouco dos lados e escutei dar mais um gemido, dessa vez, truncado. Seria o segundo?

Vi ela tremer o lábio e ficar num êxtase total.

"Ei, calma"- eu parei um pouco, dando tempo pra era se refazer.

"Você precisa me pedir em casamento mais vezes"- ela disse, quando se inclinou no meu corpo, pedindo mais.

"Nossa sra...que deu em você hoje?"- eu me fiz de surpreso mas bem que tava gostando. Não pensei duas vezes antes de recomeçar tudo. Eu incrivelmente hoje não estava me rendendo tanto a ela. Como ela mesma diz, eu sempre fui muito "rapidinho". Mas hoje eu acho que realmente tirei a noite pra dar prazer a ela.

Eu estava começando a ficar "fora de forma", quando um desejo repentino começou a tomar conta de mim. Seria isso o que ela tinha sentido na ultima hora? Ja estávamos sem roupas, sem barreiras, só o que nos restavam eram as caricias e os beijos.

Continuamos nos beijando por um longo tempo. Minhas mãos procuravam incessantemente pelo seu corpo, enquanto ela fazia o mesmo. Usei de meus dedos para lhe proporcionar aquilo que o seu corpo implorava. Deslizei ele por cada linha e todas elas levavam pelo mesmo caminho. Ela empurrou a minha cabeça quando eu coloquei o meu dedo entre suas pernas. Eu continuei tentando me concentrar, mas ela descontava cada arrepio puxando os meus cabelos. Se ela continuasse assim, ate o final dessa noite, o que eu ainda tinha de cabelo iria desaparecer. Eu resolvi interromper aquilo, e puxei a sua mão pra cima mostrando que ali que era o local dela ficar.

"Desculpa"- ela disse com a voz rouca. Acho que ela percebeu a minha dor. Eu continuei os movimentos leves e quando vi que ela estava a beira do terceiro, eu aumentei demais a velocidade, vendo ela agonizar num gemido que eu jamais poderia dizer que foi saído de dentro dela.

"Pelo...amor...de...Deusss"- ela gemeu, cantarolando, chorando. Eu acho que tinha me superado. Mas não dei tempo dela pensar. Fui de novo pra dentro dela, terminando rapidamente a minha parte, mas não oferecendo menos a ela. Ela gemeu baixinho de novo. Cai de lado e quando olhei pra ela, vi que ela estava...chorando?

"Que foi?"- eu perguntei meio assustado.

"Nada..."- ela disse tranqüila, enxugando o rosto- "prazer demais."

"Eu devo me preocupar com isso ou deixar passar!" - eu busquei forças ficando ao seu lado acariciando o seu rosto.

"Deixar passar.." - ela falou sorrindo. – "o mais incrível nisso tudo..é que eu não estou com medo do que acabamos de fazer..."

"Em relação a camisinha!"

"Isso... acho que pela primeira vez na minha vida, eu estou simpatizando e acreditando na idéia de ter filhos..."

Ou eu sou bobo, ou encontre outra definição pra isso. Eu estou incrivelmente feliz. Fico sorrindo pra ela, brincando com sua aliança enquanto ela não deixa de sorrir pra mim. Esse é um daqueles típicos momentos o qual eu tenho a certeza de que nunca mais vou esquecer na minha vida. Ela coloca uma perna entre as minhas me forçando a ficar mais perto dela.

"Quando nós vamos nos casar!"

"Considerando que já passa da meia noite"- eu disse depois de buscar as horas no radio-relogio- "temos exatamente 23h e 12min para faze-lo..." - eu disse, brincando

"Então não vamos perder mais nenhum desses segundos"- ela surpreendentemente pulou da cama. Num primeiro momento eu pensei que ela também estava brincando, mas ao ve-la começar a se vestir, eu pude achar que minha "louquinha" tinha .

"Abby, você ta louca?"- eu disse, pela primeira vez, acendo uma luz na casa.

"Claro que não"- ela disse, enquanto abotoava o soutien – "se é pra casar, que casemos logo, oras!"- colocou uma calça jeans e uma camiseta preta.

"Mas, sua louca..."- eu esta incrédulo- quem se casaria a uma hora dessas?"- eu não me movia da cama.

"Eu, Carter, nós!"- ela parou no meio do quarto, acendo agora, também a luz do banheiro- "desistiu?"- ela disse, indo até a pia, lavando o rosto e escovando os dente- "vai, sai logo dai e se arruma!"

Custava nada aderira loucura dela né! Porque tudo tem que ser tão certinho! Eu aproveitei que estava entrando no clima e me levantei da cama indo até o meu armario procurando pelo menos algo decente para vestir.

"Não sei o que vestir Abby!" - eu fico de cueca parado na frente do armário e de repente o furacão Abby aparece n aminha frente, pega a primeira roupa que vê na frente e me dá.

"Qualquer uma fica ótima.. use essas ai.. a noiva que deveria se preocupar com roupa não esta se preocupando!"

"Quer passar em algum local pra comprar um vestidinho branco!" - eu falei vestindo a minha camisa. Ela de repente começou a rir e balançar a cabeça.

"Não preciso mostrar a minha virgindade pra ninguém não.. estou bem com essa roupa.. ou você quer que eu troque!"

"Não.. fique como está!" - eu me empolguei vestindo o resto da roupa e indo ate o banheiro passar gel no cabelo, enquanto ela estava na cozinha, creio eu, fazendo algum lanche.

Assim que eu terminei, fui até a cozinha e a surpreendi mordendo um pedaço de chocolate.

"Fome, hein?'- eu a olhei, malicioso. Me acenou com a cabeça, acabando o pedaço e lavando as mãos na pia.

"Vamos, então?"- ela foi até a sala e pegou a bolsa.

"Vamos..."- eu abri a porta, ainda não acreditando que nós faríamos aquilo.

Descemos e eu fiquei procurando a chave do carro no bolso da calça.

"Saco! Acho que deixei lá em cima..".- eu já voltava pra buscar quando ela balançava a chave na minha frente.

"Da aqui..."- eu estendi a mão mas ela foi indo pro banco do motorista- "não, não! EU vou dirigir!"- eu corri por lado dela, tentando tirar a chave dela.

"Abby.." - eu falei quando ela estava entrando no carro.

"O que! Ta desistindo?"

"Naaaaao, claro que não.. mas nós estamos esquecendo de uma coisinha... um pequeno detalhe.. assim ohhhh..." - eu falo mostrando com os dedos o tanto.

" O queee John!"

"Precisamos de documentos, certidões e mais e mais coisas pra casar!"

Ela olhou pra mim intrigada sem se mover de dentro do carro.

"E você precisa disso?"

"Han? Todo mundo precisa!"

"Ate mesmo o John Trumman Carter? Poderoso, rico, cheio de contatos... por acaso você perdeu a sua influência?"

"Abby, as coisas não são assim. Eu vou comprar meio mundo só pra poder casar de madrugada?"- ela ficou me encarando como se dissesse "lógico"- "tá bem, Abby, vamos tentar. Vamos ver o que eu posso fazer por nós..."- eu sorri, vendo-a acelerar o carro. Ficamos em silêncio até que ela deu uma freada brusca.

"Carter!"- ela gritou me dando uma susto, não sei bem se pelo grito ou pelo medo do carro bater

Continua..