Ok.. Capitulo Mais Longo e também com Cenas mais "pesadinhas". Enjoy
"Bom.." - ela falou colocando o cinto. – "Onde nós vamos agora!"
Eu estava pensando em ir pro apartamento dela.. mas pelo visto, ela esperava mais de mim.
"Espere e verá!..." - eu dirigi rumo ao bairro que tinham os melhores hotéis da cidade. O problema agora seria achar algum com vaga. Em pouquíssimos minutos cheguei onde queria. Sai do carro, e fui abrir a porta pra ela. Dei a chave pro manobrista e fui andando até a recepção. Tomara que tenham vagas.. eu dou metade do meu dinheiro se eles me derem um quarto, por mais simples que fosse!
"Em que posso ajudar! "
"Vocês teriam alguma vaga para hoje à noite!" - eu perguntei encarando o homem, mas sem deixar de notar a ansiedade de Abby.
"Vejamos..." - ele disse checando no computador.
Abby se aproximou de mim e eu abaixei um pouco pra que ela pudesse dizer no meu ouvido.
"Olha os meus trajes pra esse lugar..."- ela começou a rir enquanto o recepcionista analisava a tela do computador.
"Não liga...quem se importa?"- eu tentei fazer com que ela não se sentisse desconfortável.
"Eu ligo"- eu continuei abaixado para ela poder falar- "eu sou uma Sra. Carter..."- eu sorri com a afirmação dela. Ela não fazia idéia de como isso me deixa feliz.
"Sr..."- o homem chamou a minha atenção e eu voltei meus olhos a ele rezando por uma resposta positiva. – "Nós temos um..."- eu sorri iluminadamente- "mas..."- ah, droga! Esse "mas" sempre acabam com a felicidade de qualquer um...
"Diga..."- eu disse já desanimado.
"Ah não ser que você queira ficar na suíte presidencial..." - ele nos olhou não crendo muito que teríamos condições para aquilo.
"Eu vou querer.." - eu falo tirando o cartão de crédito do bolso.
"Mas John.. é muito caro..." - ela fala no meu ouvido, mas eu não dou a menor confiança.
"Basta o senhor pagar na saída..." - ele fala pegando a chave do quarto e separando. – "só vou precisa de sua identidade do seu cpf..."
Ao menos isso eu tinha no bolso, entrego a ele que anota os meus dados em uma ficha. Em pouco tempo ele me estende a caneta e eu assino o espaço em branco.
"Alguma bagagem!" - ele fala olhando para o lado.
"Estamos de lua de mel.." - eu falo segurando o braço dela.
"Perfeitamente, senhor"- ele disse discretamente- "aqui está sua chave"- ele disse me passando o cartão que abriria a porta. Eu agradeci e peguei na mão dela pra irmos em direção ao elevador.
Ela começou a rir assim que nós entramos. O ascensorista olhou meu encabulado e ela percebeu fazendo menos barulho.
"Ele não botou fé na sua grana..."-ela disse baixinho no meu ouvido.
"Também...com essas roupas..."- eu me virei, olhando para o espelho dentro do elevador.
Realmente a roupa não era nada adequada para um dos hotel mais caros de Chicago. Finalmente chegamos ao último andar.
"Tenham uma boa estadia...e uma boa noite"- o homem disse assim que nós saímos do elevador.
"Obrigada" - nós retribuímos, indo até o final do corredor, procurando pelo numero do apartamento.
"É esse aqui..."- eu disse, checando o número do último apartamento.
"Só praticamente a metade de todo o andar né!" - ela me fala se encostando na porta esperando que eu abrisse.
Eu coloquei o cartão destravando a porta e a empurrei levemente para conferir que ela estava realmente aberta. Abby ia colocando um pé pra dentro do apartamento quando eu a puxei pelo braço.
"Cadê o seu romantismo em uma noite dessa!" - ela vira me encarando. Será que ela havia esquecido o que manda a tradição!
Eu a puxo, colocando-a nos meus braços e ela começa a sorrir.
"Agooora sim.. enfim sós.." - eu vou andando e ela vê a minha dificuldade em carrega-la.
"Mas tá ficando velho mesmo viu... mal me agüenta.."
Eu vou andando lentamente tentando buscar forçar para chegar até a cama. Mas o cômodo era tão grande que eu não sabia em que direção ir.
"Onde será que fica a bendita cama!"
"Deve ser ali, ó"- ela diz e eu vou caminhando na direção que ela indicou.
"Não, ali é o banheiro...acho que é maior do que a nossa sala..."- eu sorri, tomando fôlego para agüentá-la mais um pouquinho.
"Tento ali, então..."- ela indicou um corredor comprido e por lá eu caminhei.
"Finalmente..."- eu suspirei derrubando-a na cama não da forma mais delicada. Eu estava exausto.
"Ai, ai...depois eu que não sou romântica..."- ela disse, rindo subindo um pouco na cama.
"Já venho, vou fechar a porta"- eu disse, saindo do cômodo. O quarto era tão grande que eu até tive uma certa dificuldade em achar o caminho de volta para a porta. Estava quase fechando quando o copeiro, que vinha do elevador, me interrompeu.
"O senhor necessita de algo, Sr. Carter?"- poxa! As informações devem ser transmitidas com aparelhos da NASA aqui...Bem, pensava eu em recusar quando lembrei que estava em lua-de-mel.
"Ah, sim por favor..."- eu pensei um pouco. – "O que o senhor sugere pra um casal em lua de mel?"
"Eu?" - o homem me encara assustado. – "Bom... geralmente o que os casais pedem é o essencial. Champagne, flores, frutas, chocolates, essas coisas... o sr. Deseja algo!"
"Poderia me providenciar tudo o que possa agradar uma mulher!" - eu falei tirando dinheiro e lhe entregando para lhe fazer um agrado. – "E poderia ser rápido!"
"Ah claro.. já estou providenciando! Deixo na porta, bato na porta? Ou entro deixando na sala!"
"Poderia deixar na sala! Eu quero fazer uma surpresa pra ela."
"Está certo então... em menos de meia hora tudo estará providenciado."
O homem saiu praticamente correndo pelo corredor e eu fechei a porta voltando aonde tinha parado antes.
Fui até o quarto mas ela não estava lá. Onde ela havia se metido? Fiquei revirando o apartamento até que escutei o barulho do chuveiro. Tentei abri e percebi a porta trancada. Mais essa agora...que passava na cabecinha daquela maluca? Deixei quieto e voltei ao quarto me pondo mais a vontade. Tirei os sapatos e as meias. Fui até o bar e peguei uma água gelada. Minha garganta estava seca. Fui sentando enquanto tomava a água. Resolvi tirar a calça também, ficando apenas com a camiseta e a samba-canção preta..
Deitei na cama revivendo aquelas horas de pouco tempo atrás. "Que loucura", pensei. A correria fora tanto que nem tinha caído minha ficha. Eu estava CASADO. Casado, como eu nunca fui. Casado com a mulher que mais amei. Casado com a felicidade. Meus pensamentos e reflexões foram interrompidos pela sutil toque na porta. Não estava com trajes para ir até lá, então deixei que entrassem e deixassem o meu pedido. Quando escutei a porta se fechar, fui até a sala dar uma checada. Tudo perfeitamente arrumado, florido e gostoso. Um bom champagne num balde com gelo...E muito chocolate, de vários tipos. Sorri ao lembrar da fixação de Abby por chocolate na gravidez da "outra vida". Analisando melhor, pude perceber que até sorvete tinha ali.
Voltei a sorrir, lembrando agora de Julie e o sorvete na "outra vida". Deixei tudo como estava e mais uma vez estava no quarto. Me deitei na cama, escutando quase que instantaneamente a porta do banheiro abrir. Vi Abby sair com os cabelos molhados e penteados, usando a mesma camiseta preta. E apenas isso, e claro, de calcinha também. O cheiro do banho invadiu o quarto enquanto ela caminhava para dentro dele.
"Como foi a sensação de tomar o seu primeiro banho sendo a sra. Carter!" - eu pergunto vendo-a se aproximar de mim.
"Sensação!" - ela parou sentando ao meu lado. – "Eu nunca estive tão emocionada em toda minha vida..' - ela disse rindo e eu balancei a cabeça levantando da cama.
"Você não tem jeito o tem jeito mesmo..." - eu caminho até a porta do quarto, virando para ficar de frente pra Abby. – "Algum plano pra hoje a noite!" - eu joguei meu charme vendo-a sorrir.
"Dormir! Essa cama deve ser ótima para ter uma boa noite de sono..." - ela se deitou na cama, mas eu não me aproximei. Abri a porta e voltei a sala, aonde estava a minha encomenda. Peguei uma flor e me aproximei de novo na porta, vendo-a ainda na mesma posição.
"Você tem certeza de que vai querer dormir!" - eu arremesso uma rosa em cima da cama e ela se levanta me encarando.
"O que o sr. Já andou aprontando?"
"Eu?" - me fiz de vitima- "nadinha! Mas meu amigo do serviço de quarto andou me dando uma mãozinha...".- eu sorri, sentando na cama, perto dela- "ele é mestre na arte de conquistar mulheres complicadinhas que nem você..."
"Complicadinha?"- ela me encarou com uma expressão insatisfeita.
Eu sorri iluminadamente.
"Vem cá..."- eu ignorei o fato dela tentar ficar brava comigo e a puxei pela mão para aproveitarmos as delicias.
"Hum...que fofo!"- ela disse, imediatamente quando entramos na sala e ela viu o carrinho cheio de guloseimas- "chocolate!"- ela gritou entusiasmada e correu para comer algum.
"Ei, vamos brindar primeiro, né?"- eu me fiz de bom "estraga prazeres".
"Ok, ok..."- ela diz numa mistura de sorriso e desanimo. Eu tenho alguma dificuldade para abrir a garrafa (pra variar) mas finalmente abro, derramando um pouco no carpete.
"Cuidadoooooso..".-ela ri ironicamente e eu encho as duas taças com um pouco mais da metade.
"A nós!" - ela diz aproximando a taça da minha.
"A toda a vida que teremos pela frente.. aos nosso filhos, netos, sobrinhos e congregados." - nós brindamos e eu bebi um pequeno gole, nunca deixando de encara-la. Eu vejo ela beber mais um gole e um silêncio inapropriado tomou conta do quarto.
"O que você esta pensando?" - ela quebra o silencio pegando um chocolate e mordendo.
Eu a imito, pego um chocolate e mordo, ainda sem responde-la. Dou um passo a frente e ela permanece imovel segurando o chocolate. Mordo o seu chocolate e aproximo o meu rosto do seu, levando a sua boca outro chocolate. Ela sorri e morde o chocolate. Me aproximo mais ainda, beijando o canto de sua boca que estava sujo, procurando pelos seus olhos e rapidamente achando a sua boca num beijo doce e intenso.
"Quantas vezes eu vou ter que me casar para ganhar outro desses!" - ela diz se afastando e pegando o champagne colocando mais nas taças.
Eu sorri e peguei na mão dela, a conduzindo até a varanda. O tempo tinha refrescado um pouco e senti ela se arrepiar um pouco. Talvez o cabelo molhado e as pernas desnudas possam ter aumentado a sensação de frio.
Nós tomamos mais alguns goles do champagne e eu a beijei de novo. Um beijo forte e intenso que raramente a gente dava. Coloquei as nossas taças numa mesa de canto que ficava ali na varanda para poder "pegar" melhor nela. A abracei pela cintura, aumentando os beijos e os carinhos. Ela sorria como nunca e eu aproveitei para beijar o pescoço dela. O beijo foi se tornando urgente e mais urgente e eu achei melhor sair dali antes que transássemos ali mesmo.
"Vem cá..."- eu a puxei de novo, agora para dentro do quarto, e fomos indo para a cama.
Andei ao seu lado, puxando-a pela mão sentando na cama. Eu nunca a vi sorrir tanto na minha vida. Segurei sua mão esquerda encarando o anel e ela recolheu a mão colocando-a sobre minhas coxas.
"Quer que eu te belisque!" - ela falou rindo e eu coloquei minha mão sobre a sua.
"Não precisa..." - eu falei me aproximando. – "Eu já sei que a realidade é muito melhor que o sonho."
Mas uma vez me entregamos aos beijos e fomos deitando na cama, aproveitando cada gosto, cada instante. Por nós o mundo poderia acabar ali mesmo que morreríamos felizes. Coloco minhas mãos na sua barriga, levantando um pouco a sua blusa.
"Boa idéia esse tipo de roupa para um casamento. Pelo menos não demoramos metade da noite tentando arrancar o vestido da noiva."
"Viu como eu sou prática?"- ela riu, tirando a minha blusa também. Beijei a barriga dela e coloquei a minha mão embaixo, para verificar se ela estava de calcinha.
"Poderia ser mais..."- eu sorri, constatando que ela estava, sim.
"Também não vou entregar o ouro assim né!" - ela sorri colocando os braços em volta no meu pescoço sentando no meu colo, colocando suas pernas em volta de mim.
"Concordo.. agora você é uma moça séria.." - eu falei descendo minhas mãos pelas suas constas conforme ia falando. – "de respeito.. linda.. casada.. ."
"Aham..."- ela concordou comigo e foi beijando o meu rosto. Primeiro a minha testa, o meu queixo e as duas bochechas. Colocou um dedo no meu nariz e desceu ele até minha boca, passando o dedo de um lado pro outro sorrindo.
"O que significa isso!" - eu falo tentando morder o dedo dela, mas ela o retira.
"Nada não.. Carter.. só to tentando criar um clima"- ela disse meio tímida. Como assim? eu ia pegar no pé dela.
"Você parar de me chamar de Carter já é um bom começo.."- eu sorri e ela me encarou sorrindo, quando colocou as duas mãos no meu peito e depois de deitou. Eu permaneci sentado observando-a e ela sorriu maliciosamente me chamando com um dedo. Eu hesitei um pouco, mas fui descendo escorregando minhas mãos pelo seu corpo segurando os seus seios. Levantei meu rosto vendo-a aumentar o sorriso e procuro sua boca roubando-lhe um beijo.
Ela responde ao beijo melhor do que eu esperava. Acho que ela estava querendo aquilo tanto quanto eu. Nunca a vi sorrir tanto.
"Acho que nessa noite você sorriu mais do que na sua vida inteira até aqui..."- eu afirmei, vendo ela continuar sorrir.
"Estou sendo mais feliz hoje do que fui na minha vida toda..."- ela disse enquanto eu continuava a beija-la.
"Nossa, e ainda tá romântica?"- eu me espantei. Ela nunca tinha falado nada assim pra mim. O nosso amor era estranho. Sempre soubemos que nos amávamos muito, mas isso nunca era dito em palavras.
"Aproveite enquanto pode.. daqui a dez anos nós mal vamos conseguir nos aguentar.." - eu olhei pra ela em reprovação, sempre depois de uma declaração mais seria, ela dava um jeito de "disfarçar" e mudar o clima.
"Nem em 10, nem em 100 anos Abby.. você vai ter que me aturar do jeito que sou, da forma que somos até o resto da sua vida!"
Eu nem esperei o seu sorriso e a puxei para mais um beijo. Estava na hora de alguém começar a agir ali. Eu aprofundei o nosso beijo e a senti responder de novo. Finalmente tirei por completo a blusa dela. Eu encarei aquela visão e ela começou a rir.
"Não me julgue mal. Eu só não estou de soutien porque não fazia conjunto com a calcinha e eu fiquei com vergonha..."- ela disse, rindo. Eu não acreditava que ela estava falando aquilo.
"Eu poderia perder todo prazer nessa frase, mas eu vou me recompor e fingir que não ouvi nada disso!"
Mas ela não deixou. Começou a gargalhar alto e eu não me controlei rindo junto, tentando me apoiar na cama com os dois braços pra não cair por cima dela e aumentar a piada.
Me sento ao seu lado e ela se vira usando do seu pé para tirar minha cueca. Eu nunca tinha visto ela agindo assim. EU me controlei pra não rir de novo e seguei o seu pé, beijando-o e devolvendo aonde ele deveria ficar. Me deito por cima dela e coloco uma mão por entre suas coxas, finalmente ela havia parado de sorrir e deu a primeira mordida na boca da noite.
"Hum, agora deixou o romantismo de lado e vai me atacar?"- eu perguntei me fazendo de difícil mas a verdade é que eu já estava por um triz de tirar a única peça que ela ainda vestia.
Ela gemeu um pouco quando finalmente tirei a calcinha por completo. Ela não apresentava nenhum sinal de que iria fazer o mesmo comigo.
E eu não iria esperar. Sem a menor pressa, tirei a minha cueca e a coloquei na mão mostrando o que havia feito. Ela sorria em reprovação e pegou a cueca de mim atirando-a longe. Beijei a sua mãos e fui beijando ao seu braço indo até seus seios. Continuei beijando-a incessantemente, me preocupando agora com a evolução das coisas. Desci minhas mãos por todo o seu corpo, levando minhas mãos até as suas, trazendo-as para sua cabeça.
Levantei os seus braços, e deslizei minhas unhas delicadamente sobre eles e beijei a palma de suas mãos. Fui me ajeitando por cima dela, para dar continuidade a tudo aquilo. As preliminares estavam evoluindo de uma forma incrível, mas decidi ir ao que interessava. Seria a terceira vez que eu vou ter a possibilidade de tentar fazer um bebê. Me posicionei melhor por cima dela, levando minha mão para suas coxas, abrindo as suas pernas delicadamente, enquanto passava meus dedos por entre elas.
Fui mais rápido do que ela esperava e quando eu dei o primeiro empurrão, ela gemeu mais forte do que eu esperava.
"Desculpa..."- eu disse, dando um beijo leve nos lábios dela. Ela sorriu sinalizando que estava tudo bem e colocou a mão em volta da minha cintura, fazendo eu me aprofundar ainda mais nela.
Ela me encarava de uma forma estranha. Normalmente ela ficava mais seria quando estamos fazendo sexo, porém, hoje ela não deixava de sorrir. De me acariciar a todo momento, de me puxar pros beijos, aumentar os abraços..
"John..." - ela falou quando eu acelerei os nossos movimentos. Eu olhei para ela receoso, será que havia machucado ela?. Diminui o ritmo e ela aumentou o sorriso percebendo a minha preocupação – "não é nada disso que você esta pensando.." - ela pausou dando um gemido. – "eu só queria falar que..." - ela colocou um braço nas minhas costas me puxando para mais perto ainda – "eu te amo..."
Eu parei tudo o que estava fazendo e fiquei olhando pra ela. Acho que era essa a primeira vez que ela me falava isso num momento de "descontração". Eu a fiquei encarando e sorrindo até que ela me chamou a atenção.
"Eeeeei"- eu olhei pra ela- "eu ainda estou aqui, viu?"- ela sorriu e eu entendi o que ela queria dizer.
"Apressadinha..."- eu disse, enquanto voltava a empurrar.
Vi ela fechando os olhos com força. Isso era o bastante pra me dizer que estava quase chegando lá.
Não demorou muito para que o resultado de tudo aquilo fosse favorável, em pouco tempo havíamos conseguido saciar um ao outro. Olhei para ela sorrindo que me olhava com um brilho no olhar. Me afastei dela, indo para o seu lado. Puxei sua mão, beijando-a e fiquei segurando-a entre os nossos rostos.
"Eu..." - eu ia começar a falar mas ela me cortou.
"Não precisa responder..." - ela sorriu. – "esse sorriso já me disse tudo."
Talvez pela primeira vez na minha vida entendi o significado da expressão de que um gesto vale mais que mil palavras.
Ela virou de lado e eu a abracei mais forte por trás.
"Eu nem acredito que eu casei com você..."- ela disse, parando uma pouco de sorrir. "Ficar séria agora? Por que?" Pensei comigo.
"E por que essa carinha?"- eu olhei por cima dela para ve-la melhor.
"Ah, não sei"- ela ficava mais e mais seria- "eu só fiz a coisa que há 5 anos eu mais queria na vida...".- ela estava ficando com a voz meia embargada. Nunca a tinha visto assim por "minha causa".
"Ei"- ela me olhou- "acho que você está precisando de um pouco mais de champagne"- eu "quebrei o gelo" e sai da cama, indo até a varanda pegar as taças e as reabastecendo em seguida. Voltei pra cama e ela já estava debaixo do lençol branco. Me aproximei, colocando as taças no criado-mudo, me deitei so seu lado, e puxei um pouco o lençol que estava cobrindo-a dos pés a cabeça.
"Abby!" - eu perguntei tocando no seu cabelo.
"Hum!" - ela gemeu tirando a cara do travesseiro.
"Trouxe o seu champagne!" - eu peguei as taças e fiquei segurando, esperando que ela se acomodasse na cama. Ela se sentou, e eu lhe entreguei o champagne, vendo-a dar um grande gole.
"Obrigada.." - ela disse se levantando e vindo na direção onde eu estava sentado. Ela colocou uma mão na minha coxa, se apoiando e me puxou para um beijo. Aprofundamos aquele beijo, enquanto sentia ela se atirar por cima de mim, se encaixando no meu colo.
"Mas já?"- eu perguntei surpreso. Era sempre eu que a "procurava". Ela acenou com a cabeça- bem dizem que o casamento muda a vida sexual das pessoas- eu sorri vendo-a devorar meu pescoço.
Em pouco tempo nós começamos a transar de novo e de novo. Eram quase 5 horas da manhã quando terminamos de tomar banho (e a última transa da noite) e deitamos na cama com a única finalidade de dormir. Eu não sabia se a expressão dela era mais de cansaço ou de felicidade. Só sei que quando caímos na cama, dormimos até meio dia sem nenhuma interrupção. Eu não podia negar que a noite tinha me matado. Nunca tinha ido tão longe com ninguém.
Continua..
