Acordo com o maldito celular tocando, eu não tinha colocado ele no silencioso não? Abro os meus olhos e a vejo ainda dormindo um sono pesado. O que eu fiz com minha mulhhhher! Me levanto zonzo e vejo que o alarme que estava tocando. 12:15... sim e daí! Pra que eu coloquei isso! Olhei pro celular e vi 9 chamadas não atendidas. Qual seria o desesperado pra falar comigo? Me sentei na cama ainda tentando abrir os olhos e fui verificar as chamadas. County, County, Susan... meu Deusss! Eu já estava mais do que atrasado pro meu plantão! Joguei o celular de lado e voltei pra cama, mexendo em Abby que teimava em não acordar. Me aproximei, beijando-a até que finalmente ela abriu os olhos.
"Já é noite!" - ela falou abrindo os olhos e fechando-os em seguida.
"Não.." - eu tentei parecer calmo.
"Mas então porque acordamos? Vamos dormir mais um pouco.. Hoje a gente merece..."
"Não é noite.. mas é dia de trabalho.."
"Eu só vou trabalhar ao meio dia, John..".-ela permanecia de olhos fechados- "me acorda umas onze, tá?"- ela colocou o travesseiro em cima da cabeça para fugir da luz do sol que entrava pela fresta da janela.
"Abby, são quase meio dia e meio!"- eu não pude deixar de gritar, colocando a cueca e a calça o mais rápido que podia, até me desequilibrando. Cai deitado na cama, batendo na perna dela que já corria também para se trocar.
"Cacete, A Weaver vai me matar!"- ela disse, enquanto vestia o soutien e a camiseta- "e eu não posso trabalhar assim, tenho que passar em casa pra trocar de roupa! Meu Deus! Eu vou ser despedida..."- ela lamentava enquanto, já de calça, colocava a bota.
"Calma, o nervosismo só vai atrapalhar"- eu já estava pronto. Peguei a chaves do carro e a carteira- "eu vou descendo. Termina de se arrumar e me encontra no saguão, ok?"- eu dei um selinho nela e sai meio que correndo. Um pouco de espera pelo elevador e finalmente cheguei a recepção, onde pedi que me dessem a conta rapidamente. Passei o cartão de crédito sem ao menos ver quanto tinha ficado tudo. Quando eu assinava a nota, sentia as mãos dela em mim. Vi que ela mastigava algo.
"Eu não ia deixar você pagar esses chocolates ma-ra-vi-lho-sos e deixar lá..."- ela disse e eu limpei o cantinho da boca dela que estava sujo de chocolate. – "Pagou a conta!'
"Sim.." - eu disse devolvendo a caneta para o recepcionista.
"Quanto deu?" - ela me pergunta quando eu ja fazia meu espaço indo para o carro.
"Não interessa…" - eu disse sorrindo e continuei andando.
"Como não? Pos saiba que agora eu sou sua esposa e que vou controlar todos os seus gastos...!"
"Onde eu fui me meteeerrr?' – eu coloco minhas mão na cabeça antes de abrir o carro. Ela ri alto e me acompanha.
Dirigia com uma certa calma até o hospital, quando o bip dela começa a perturbar sem parar.
"Pelo menos agora eu tenho quem me sustente..." – ela diz lendo a mensagem e ligando o som.
"Mas do jeito que vamos indo, daqui a pouco seremos dois desempregados... e você vai me largar quando ver que nós estamos com uma mão na frente e outra atrás..."
"Euuuuu nunca faria issso...!"– ela diz mais séria do que eu esperava. – "eu primeira tiraria a mão da frente aí depois te abandonaria..." – de repente ela começa a gargalhar alto e fica descontrolada. Eu olho para o casal do carro do lado que nos observa e decido acompanha-la no riso para o mico não ser maior.
"Do que você esta rindo?" – ela para de rir instantanemanete me encarando.
"Não sei, acho que de você"- agora era eu que não conseguia parar de rir. Eu acelerei o quanto deu dentro do meu limite de "velocidade segura". Chegamos a nossa casa e ela nem me esperou. Correu logo pra cima enquanto eu achava uma vaga pra estacionar. Subi e escutei o barulho do chuveiro quando entrei no quarto.
"E você ainda vai tomar banho?"- eu perguntei, percebendo a hora.
"Você quer o que? Que eu chegue com essa cara lá?"- ela disse, mostrando uma expressão "dormi" até agora. Eu sorri um pouco e fui colocar uma roupa mais decente. Quando ela terminou, tratou de colocar a roupa rapidamente enquanto eu já a esperava na sala.
"Meu Deus...1 hora e 24 minutos atrasada... to ferrada!"- ela disse com si mesma, enquanto penteava o cabelo, entrando pelo corredor.
"Calma... Quanto há Susan não há problema E a Weaver..."- eu pensei por um momento- "eu dou um jeito de falar com ela- eu tentei tranqüilizá-la."
"É bom mesmo"- vi ela ir ao quarto e voltar com a bolsa- "afinal de contas, foi pra isso que casei com você, pra você me proteger..."- ela riu enquanto eu trancava o apartamento
Descemos correndo as escadas. Estava na hora de comprar uma casa, facilitaria tudo para nós. Desativei o alarme do carro e rapidamente corri pro hospital.
"Vou colocar uma musica para relaxar.." - eu vi sua tensão e liguei o som, colocando um cd de Musicas para Relaxamento.
"Que porcaria é essa!" - ela fala pulando do banco e mexendo no som.
"Hey.. eu gosto tá? É para aliviar tensões!" - eu disse batendo na mão dela que teimava em tirar o cd.
"Mas eu não gosto.." - ela virou ameaçando me morder e eu resolvi ceder aos seus caprichos. – "isso me faz é ficar mais estressada.." - ela falou pegando outro cd. – "pra aguentar a pressão só ouvindo o clássico do rock..."
Eu não contestei. Não adiantaria mesmo. Com ela o lance de que quem fala a ultima palavra no relacionamento é o homem não rolava.. a não ser que fosse, "Sim sra", "claro", "com certeza"... Ouvi aquela sinfonia de Bethoven com dor de barriga todo o percurso até o hospital. Saímos do carro, e ela segurou minha mão com toda força
"Deus, olhe por nós!" - ela fez o sinal da cruz e eu ri.
"Que mulher mais melodramática.. nunca vi igual... "
"Cala a boca e anda.." - ela sorriu e me empurrou pra sua frente, me usando como escudo para possíveis futuras agressões.
Eu não sabia se o melhor era entrar e começar a trabalhar como se nada fosse, se era melhor dar uma satisfação a Susan, se parava um pouco na SDM... Ficamos ali no meio do saguão se escondendo um atrás do outro.
"Finalmente!"- eu escuto a voz que vez do corredor. Por favor, seja Susan e não Weaver!
Abby olha pra mim com o olhar apreensivo. Vejo Susan caminhar até nós com uma cara lá não muito boa.
"Poxa vida!" - será que ela ia brigar com a gente?- "se pelo menos atendesse os telefonemas, né?"- eu não conseguia identificar se a bronca era séria ou apenas mais uma de suas gozações.
"Eu tenho uma boa explicação pra tudo isso..."- Abby "surgiu" de trás de mim, colocando apenas a cabeça pra fora, feito uma tartaruguinha.
"É, é lógico que tem!"- Susan permanecia séria- "ficou "dando uma" até que horas?" - o vocabulário escachado e a gargalhada que o seguiam começaram a me tranqüilizar.
"Que bom também te ver por aqui de novo.." - eu disse repreendendo-a com o olhar que ria cada vez mais.
"Do que ela está rindo!" - Ray apareceu dando um tapinha nas minhas costas.
"E eu que vou saber! Eu hein.. com licença.. temos um plantão a seguir..." - eu fui empurrando Abby até a SDM pra deixar nossas coisas, quando Susan nos puxa pelo braço.
"Eu só preciso falar uma coisinha antes com vocês..."
"O que!" - eu conhecia aquele olhar dela.. ela havia aprontado uma.
Ela nos empurrou até a SDM e trancou a porta por dentro.
"Eu não tinha quem substituísse os dois e vocês também não ligaram pedindo a lua-de-mel.."
"Susan..." - Abby falou arregalando os olhos. – "o que você andou fazendo?"
"Nada.. quer dizer.. só uma coisinha.. assim óh!" - ela mostrou os dedos juntos indicando a "quantidade".
"Pois fale.. o que foi que você andou fazendo!"
"Dizendo.." - ela me corrigiu com um sorriso nervoso.
"Ah, não!"- Abby já tem temia pelo pior e eu também. Na verdade eu sabia que isso ia acabar acontecendo,só não achei que seria tão rápido.
"Desculpa, mas eu não consegui inventar uma mentira convincente..."- ela tentava se justificar e Abby só passava as mãos pelos cabelos inconformada – "desculpa mesmo, mão não deu" - ela não parava de rir, o que deixava Abby ainda mais irritada.
"Susan, você prometeu!"- Abby parecia mais irritada do que eu esperava. Não sabia que a questão do segredo sobre o acontecido era assim tão importante pra ela.
"Desculpa!"- Susan disse mais uma vez, olhando pra mim. Acho que ela também estava surpresa com tamanha afobação.
"Abby, relaxa..."- eu tentei acalma-la mais não estava dando certo. Ela ficou de cara fechada e logo depois foi indo pra porta, ainda com a mesma expressão- "eu vou trabalhar, depois a gente resolve isso." - E saiu. Susan me lançou um olhar confuso. Eu o devolvi. Vai entender!
"Eu não sei como ela queria esconder isso tudo usando aquele diamante na mão esquerda... "- ela resmungou olhando pra mim e se virando pra ir até a porta. Eu fiquei um instante parado e "vi" a ficha caindo. – "Realmente..." - eu falei alto olhando pra minha mão... – "não teria nem como esconder..."
Tranquei as coisas no armário e fui pegar algumas fichas pra me divertir um pouco. Mas assim que eu coloco o meu pé fora da SDM, uma enfermeira que u nunca vi na minha vida passa toda sorridente ao meu lado
"Eu soube.. parabéns!" - ela me abraçou e voltou ao seu trabalho. Instantaneamente procurei por Abby. Coitada! Deveria estar sendo encurralada por algum corredor do hospital. Olhei para todos os lados e vi uma roda de pessoas no canto do corredor. Corro até lá e vejo Chunny quase arrancando a mão de Abby, babando por cima do anel dela.
"Olhaaaa o noivo!" - Sam fala e todo mundo se vira pra mim.
"O que?" - eu falo no susto, vendo a roda se formar agora, ao redor de mim.
"Como foi! - Porque não nos chamou! - Tem bolo! - Decidiram rapido hein! - Foi de madrugada mesmo!" - Eu olhava para os lados, conforme cada pessoa fazia uma pergunta sem ao menos me deixar responder. Olhei para o lado e vi Abby rindo.
Eu fui discretamente tirando a aliança da minha mão e a pus no bolso. Não queria mais e mais pergunta ou gozações com o nosso casamento.
"Era isso que eu não queria..."- eu a ouvi dizer dentre aquelas pessoas balcando. Comecei a rir também, não tinha muito o que fazer. Fui respondendo a cada pergunta com o máximo de paciência.
Tentei que figurar que aqueles eram meus pacientes com alguns transtorno psicológico e os tratei na maior calmaria. Abby foi saindo de fininho e eu nem disse nada, antes que a atenção voltasse pra ela. Nada como responder as perguntas claramente. Sabia que Abby não tinha a mínima paciência pra isso. Aos poucos o tumultuo foi se acalmando e quando só haviam mais três pessoas "no meu pé" e vi Weaver se aproximando de nós. Gelei, pensando que dali viria uma bronca.
"Que se passa?"- ela perguntou, encarando a mim e as pessoas que num passe de mágica, deram meia volta e sumiram dali.
"Nada demais..."- a única corajosa respondeu. Chunny riu pra mim dando uma piscada. Percebi então que Kerry parecia a única a não saber do acontecido.
Ela logo saiu e eu suspirei aliviado. Pelo menos disso Susan tinha nos poupado. Bem, não que isso fosse durar por muito tempo, mas pelo menos ela não sabia do nosso atraso. Andei até a recepção e vi Susan encostada no balcão rindo e balançando a cabeça.
"Que foi!" - eu me aproximei pegando uma ficha.
"Vocês dois... são muito engraçados... nunca vi uma pessoa casar e querer manter isso em segredo... eu conto é pra todo mundo.." - ela disse tambem pegando uma ficha. – "addddddoooooooro ser o centro das atenções."
Eu balanço a cabeça e toco no meu bolso, pegando o anel dela para devolve-lo.
"Não Carter.. não dá mais.. nós já somos comprometidos.. quem sabe na proxima vida ne!" - ela disse quando eu estendi o anel pra ela.
"Sem piada Susan.. pega o que te pertence..." - eu coloquei na mão dela e ela me encarou de volta.
"Se quiser de recordação eu te dou..."
"Não... obrigado.. não me agrada ter uma aliança com o nome Chuck gravada nela..."
Ela colocou o anel no dedo dela e saiu sorridente pelo corredor. Eu peguei a minha ficha e me encaminhei com o paciente quando cruzo com Abby no meio do caminho.
"Onde está sua aliança!' - é a primeira coisa que ela percebe quando eu me aproximo dela.
"Devolvi a dona..."- eu disse, ainda olhando na ficha.
"Hum..."- ela resmunga- "que horas você vai sair? Precisamos ir lá no homem...dar os documentos...capaz de ele anular..."- ela riu meio constrangida com a situação, não sei ao certo porque.
"Relaxa, eu ainda tenho nome..."- eu dei uma olhada e voltei a encarar a ficha percebendo um erro- "bem a hora que eu estiver saindo te dou um toque, ok?"- ela acenou com a cabeça e eu sai. Pra falar a verdade, eu também estava meio estranho com ela. Aquela situação era estranha. Pensar que passamos tanto tempo juntos e agora que estávamos casados...Casados. Isso era estranho.
Bom, parei de pensar besteira e voltei ao trabalho. Tive um plantão e tanto. Parecia castigo por ter tido uma noite boa. Quando tinha dispensado quase todos os pacientes e só esperava o retorno de um exame, resolvi procurar por ela.
"Alguém viu Abby por aqui!" - eu perguntei indo até o quadro apagar o ultimo nome.
"Tente lá fora... eu a vi sair nesse instante..."
Eu fui andando devagar até a baía de ambulância, onde a vi sentada no banco fumando. Fumando?
"O que você esta fazendo por aqui!" - eu me sentei ao seu lado e ela jogou o cigarro no chão.
"Pensando.. esperando.." - ela se virou sorrindo e passou as mãos pelo cabelo.
"Frio!" - eu pergunto vendo-a se encolher no banco, afirmando com a cabeça. Estendo o meu braço por trás dela e a puxo pra mais perto de mim.
"Vamos indo!" - ela se virou, levantando-se do banco e caminhando sem olhar pra trás.
Porque ela havia mudado mais uma vez de humor? Tudo estava tão maravilhoso até virmos ao hospital.. e agora ela age como se estivéssemos brigados.. como se tivesse com raiva de mim...
"Abby.." - eu caminhei ao seu lado prendendo sua atenção. – "eu fiz algo de errado!"
"Porque você teria feito algo de errado!" - ela se vira pra mim voltando a sorrir.
Ai Deus! Vai entender! Ela parecia ter mudado de humor de novo. Não sabia se tocava no assunto ou deixava com estava. Ela continuou sorrindo e eu achei melhor não dizer nada. Ela deu a mão pra mim e fomos em direção ao carro. Entramos no carro e ela por um milagre não quis ligar o som. Recostou a cabeça no banco e fechou os olhos. Eu sabia que dormindo ela não estava, mas devia estar com muito sono.
Chegamos em casa e eu corri lá em cima. Peguei os documentos necessários e voltei para o carro onde ela estava na mesma posição. Agora uma música lenta tocava no rádio o que quase me embalava num sono.
Ela ficou calada o resto do caminho até que eu estacionei o carro na mesma casa que visitamos na madrugada passada.
"Você vem comigo?" - eu falo desligando o carro e abrindo a porta.
"Eu posso esperar aqui!"
"Tudo bem..." - eu caminhei até a porta e bati varias vezes até que o mesmo senhor me atendeu de novo.
"Pois não!"
"Desculpa vir esses horário.. mas vim deixar os documentos que ficaram faltando para oficializar o nosso casamento... "
O homem abriu a porta e saiu andando até um balcão onde ficou me esperando. Eu olhei para o carro, sinalizei pra Abby que iria entrar e me dirigi deixando os papéis em mãos.
"O senhora não está esquecendo de algo?" - o homem falou estendendo a mão.
"Falta algum documento aí!"
" Eu não me referia a isso... me refiro a "algo"."
Eu pensei um pouco e não conseguia idealizar a que ele estava se referindo.
"Sabe.. o sobrenome do senhor é muito influente.. por isso que abri a exceção.. mas por troca de "algo" que o senhor disse que me daria depois.."
"Ah, sim!"- eu não sabia onde enfiar a cara de vergonha- "mil perdões! Eu me esqueci completamente"- eu já tirava a carteira do bolso todo envergonhado.
"Pois eu não..."- o senhor disse, sorrindo, esperando rapidamente o choque que eu preenchia.
"Que tal mais um "0" ai?"- ele perguntou, antes que eu pudesse escrever o valor por extenso. Coloquei o "0" sem reclamar e assinei, entregando em suas mãos.
Eu percebi que ele vira minha expressão e comentou.
"Não reclame, Dr.."- ele sorriu- "usei até os meus conhecimentos cristãos para incrementar.." - ele voltou a sorrir e eu devolvi o sorriso apertando as mãos dele.
"Obrigado" - ele disse, enquanto eu já ia saindo. Vi ele olhar para dentro do carro, provavelmente querendo cumprimentar Abby mas ela estava recostada no vidro e não o viu. Corri pra dentro do carro e ela parecia estar dormindo.
Liguei o carro e fui dirigindo em silencio pra casa. Olhei par ao lado e sorri vendo-a dormir um sono leve. Quem diria.. um ano atrás eu nunca imaginaria que estaria casado com ela. Tudo bem que as coisas ainda não são as mil maravilhas.. ela ainda não consegue se abrir muito comigo, mas eu sei que ela esta se esforçando. Paro o carro no sinal e vejo o transito que eu teria que enfrentar se tivesse que seguir reto. Decido dobrar a direita e procurar algum caminho que eu chegue mais perto de casa. Dirijo por algumas ruas desconhecidas procurando algum caminho rápido, quando de repente um cachorro cruza o meu caminho e eu dou uma freada brusca parando totalmente o carro. Olho par ao lado, e vejo que ela abria os olhos no susto.
"O que aconteceu!" - ela pergunta colocando a mão no peito.
"Um cachorro.. cruzou o meu caminho.." - eu desci do carro e fui verificar se tinha acontecido alguma coisa com o cachorro. Porém, ao olhar para o meu lado esquerdo eu me surpreendo com o que vejo. "Não poder ser..."
"Que foi?"- ela saiu assustada do carro pensando que eu tinha matado o cachorro. Eu nem dei atenção a ela e fiquei contemplando o meu achado. O cachorro se recuperou rapidamente do susto e saiu correndo e latindo. Ainda assim eu fiquei mais um tempo olhando aquilo. Eu só podia estar sonhando...
Continua..
