Voltando a dizer, Love Hina e seu universo pertence a Ken Akamatsu. Cebolinha, Mônica, Cascão, Chico Bento, Magali, Bidu, Franjinha, Jotalhão, Astronauta e etc... pertencem à Maurício de Sousa Produções.

E o autor dessa fanfic, ou seja, eu, detesta gibis da Disney, exceto os do Zé Carioca. É a minha opinião.

Sopa de Cebola

- Quem é Mônica Baixinha Gorducha e Dentuça de Sousa?

- Ah, sou eu... Baixinha, gorducha e dentuça? – E Mônica pega seu coelhinho encardido na cor azul e acerta o coitado do carteiro, que veio fazer a entrega via sedex. No embalo, ela acerta outra coelhada em Cascão, que havia acabado de chamar o carteiro.

- É para você aprender a não tirar sarro de mim pelas costas, seu porquinho!

- Ela me bate e depois me elogia...

Depois de lerem as 435 páginas do manual de instruções, Mônica, Magali e Cascão colocaram a máquina para funcionar. Mas como todo produto das Organizações Tabajara...

- Franjinha? Professor Pardal! Professor Ludovico? Onde estamos?
- Mônica? Você está em Patópolis, nos Estados Unidos...

- Esses produtos Tabajara... – disse Cascão.

- Franjinha, o Cebolinha sumiu e não sei onde ele foi parar!

- Você andou exagerando nas coelhadas de novo? Da última vez, você acertou ele e o coitado foi parar na Venezuela!

- É, eu acho que sim... – concordou Mônica, vermelha de vergonha. – Pelo amor de Deus, Franjinha, alguma dica de onde o Cebolinha está?

- Ah, o Professor Pardal inventou um aparelho que dá pistas de onde qualquer pessoa sumida pode ser encontrada!

O Professor Pardal pegou seu aparelho e ligou. Imediatamente apareceu um mangá...

- Que gibi esquisito é este? Ele está de ponta-cabeça!
- Não, Mônica, ele é um gibi japonês. – informou Cascão, o maior colecionador e gibis do Capitão Pitoco que se tem notícias no bairro do Limoeiro.

- Eu acho que já vi esse gibi em algum lugar... – exclamou prof. Pardal.

- Love Hina? Esse gibi tem lá na casa do Franjinha! – exclamou Cascão!

- Cascão, o que você anda fazendo no meu laboratório?

Hinata-sou, manhã gelada de inverno.

As garotas da pensão, depois de tirar no palitinho (Cebolinha introduziu o jogo do palitinho no Japão) onde o brasileirinho ficaria, foi decidido que ele dormiria em uma cama no quarto de Mutsumi.

"Esse cobeltor é tão macio... Tão fofinho... Ei, espele aí, isso não é um cobeltor, isso aqui é..."

Mutsumi dormiu agarradinha a Cebolinha. Claro, Cebolinha não reclamou, pois o "tlavesseilo ela tão fofo..."

Assim que Cebolinha acordou, ele tomou um susto com mais um tremor de terra. E não era terremoto...

- Onde eu estou? – perguntou Cascão, completamente tonto.

- Onde eu estou pergunto eu! Estamos no Bairro da Liberdade? – ralhou Mônica.

- Liberdade? Sushis, Sashimis, Bentô... – suspirou Magali, já com fome.

- Turma... estamos em Tóquio. Eu acabei de ver aqui no meu relógio GPS...

- Japão? - Disseram em uníssono.

- E aqui... Hinata-sou? Igualzinho ao meu gibi! – exclamou Franjinha. – Será que as personagens do gibi existem mesmo? Ah, Narusegawa...

- Naruse-o quê?

- Esqueça, Cascão...

- Franjinha... – interrompeu Mônica - ... Você fala em japonês?

- Não!

- E... cadê o Hiro, Nimbus e do Contra? – perguntou Cascão.

- Hiro está em Vila Abobrinha, Nimbus estava treinando mágicas e o do Contra estava tomando sorvete de carne com caldo de pistache. Mas eu trouxe meu tradutor automático! Ele traduz automaticamente de qualquer língua ao português e vice-versa! Foi um presente do Astronauta...

Cebolinha havia ganho tantas regalias que até havia começado a tomar banho nas fontes termais. E como as fontes termais são voltadas para a rua...

-... Será que o Cebolinha está por aqui? – disse Mônica, quase chorando.

- Tomara... Não achei nenhuma pizzaria aqui neste fim de mundo! – reclamou Magali.

- Magali... Pizzaria em Tóquio?

- Meninas, se eu estiver certo, aqui na pousada há uma cozinheira de mão cheia! Ela se chama... Shin...

- Shinobu Maehara. Genki desu ka? (o tradutor de Franjinha, para variar, não funcionou direito e algumas coisinhas em japonês escapavam)

- Eu sou a M...

- Mônica-chan, Cascão-kun, Magali-chan e Franjinha-senpai...

- Mônica? Cascão? Magali? Flanjinha? Socolo! Nalusegawa! Keitalo! Mutsumi! Socolam-me!

- Cebola-kun, o que houve? – correu Naru, enrolada em uma toalha. Logo atrás vinha Keitaro, mas este escorregou no piso molhado e caiu de cara na fonte.

- A Mônica está aqui! E ela vem com o coelhinho, aquele coelhinho azul encaldido...

Naru Narusegawa logo foi para a sala da hospedaria.

- Olá! Muito prazer, eu sou a Mônica, do Bairro do Limoeiro e gostaria de saber se um garotinho que fala errado e tem apenas cinco fios de cabelo, esteve por aqui...

- O quê? Essa coisa baixinha, gorducha e dentuça é a causadora de tanto medo por parte de Cebola-kun?

Sarah MacDougal, você não deveria dizer isso... Mônica ajeitou seu coelhinho e deu uma coelhada bem dada na pequena norte-americana. Sarah foi parar no terraço, dando um susto em Motoko, que treinava com sua espada.

Keitaro viu a cena e disse:

- Nossa, a pequena tem uma coelhada mais forte que a espada da Motoko e o soco da Naru...

Motoko, ao ver o olho roxo de Sarah, desceu os três andares e já ia atacando Mônica com sua espada... Quando viu que era a mesma dentuça do gibi do dia anterior...

- Como é que você pode dar um golpe tão forte, Mônica-chan?

- Eu só não gosto quando me chamam de baixinha, gorducha e dentuça... – disse Mônica, invocada como sempre.

Naru riu e sorriu para Mônica.

- Mônica-chan, eu também sou assim... E correu para mostrar seu Liddo-kun de pelúcia.

Magali estava realmente morrendo de fome, e já estava testando as delícias culinárias de Shinobu. Que cozinhava com prazer iguarias da comida japonesa.

Franjinha estava com sua invenção em mãos, quando Kaolla Suu, loirinha como ele, o reconheceu. Ele era o ídolo dela, de revistas de "Faça você mesmo"...

Sarah MacDougal estava tentando jogar Cascão nas fontes de águas termais... onde Cebolinha se trocava rapidamente, e ia se esconder entre as melancias de Mutsumi Otohime. Melancias que eram observadas e desejadas de longe por Magali...