Capitulo Final: Tudo muda... mas nem tanto

A noite de Lua Cheia se aproximava e Snape preparava a poção que impedira a transformação de Lupin, essa tarefa foi lhe entregue por Dumbledore pessoalmente, e ele a desempenhava com certa satisfação, pois assim sentia-se um pouco no controle de Lupin. Levava-a pessoalmente e isso lhe causava um pouco de desagrado, preferiria evitá-lo, ainda bem que isso acontecia apenas uma lua por mês.

Foi até o quarto dele e chutou a porta, já aberta, fez uma cara de irritação e bufou. Ele era mesmo muito pretensioso. Lupin estava de cabeça baixa, sentado na cama e sem camisa, usava apenas uma calça. Snape queria não ter notado esse ultimo detalhe, mas não resistiu e lançava olhares disfarçados, mas nem tanto, para o peito nu do outro professor.

- Tome logo isso, não quero que vire um lobisomem na minha frente. – disse rispidamente.

Lupin levantou a cabeça e olhou para Snape que estremeceu, por um momento teve medo dele, os olhos de Lupin estavam frios, cinzentos. Ele esticou bandeja para entregar a poção a Lupin, que antes de pegá-la fez questão de alisar as mãos de Snape. Ele puxou as mãos e derrubou a bandeja.

- Pare com isso.

O novo professor de Hogwarts levou o vidro a boca e tomou num único gole, fazendo uma careta.

- Argh! – Isso é horrível. - reclamou Lupin.

- O que esperava? Cerveja amanteigada? – ironizou Snape. – Tem o mesmo gosto de sempre. – Disse tudo tentando parecer indiferente, mas seu coração se acalmou quando viu a cor voltar aos olhos de Lupin.

- Vê? – perguntou Lupin deixando o professor de poções atônito.

- O que? O seu estado deprimente?

- Exato. É isso que veria se tivesse ido se despedir de mim naquele ano, Severo. – explicou – Preferi escrever uma carta, mas realmente tentei te ver antes.

Severo não sabia o que fazer, baixou os olhos para que ele não vise as lágrimas que começavam a se formar em seus olhos.

- Você não está mentindo de novo?

- Não minto pra você, meu amor. – Lupin levantou um dos braços e tocou a mão de Snape. – Nunca deixei de gostar de você, Severo...

Num rápido movimento puxou Snape para junto de seu corpo e jogou-o na cama, deitando por cima dele. E beijou-o. E como no último beijo, sentiram aquela sensação de familiaridade tomar conta de seus corpos. Lupin não sentia-se muito forte e achou que poderia sobreviver a uma noite de amor com Severo Snape. Sabia que não era a hora, mas se perdesse essa oportunidade, talvez nunca mais tivesse outra.

Severo não lutou, não repudiou o "ataque", não gritou. Deixou-se levar, tocar pelos beijos ardentes de seu colega, abriu os braços na cama de Lupin e consentiu que a língua dele explorasse sua boca com a voracidade e a fome que também o dominava.

- Sabia que você também me desejava. Eu sentia seus olhares, podia sentir seu desejo no ar, Severo, meu amor. – sussurrou Lupin nos ouvidos do amante.

- Não seja tão prepotente. – retrucou Snape, mas sorriu e Lupin fez o mesmo.

Sufocou Snape com mais beijos na boca então começou a desabotoar a túnica que ele usava e desceu os beijos para o pescoço, para os mamilos de seu nem tão antigo amor. Ele acariciou seu corpo e se colocou no meio das pernas de Snape. Alisou suas pernas e desceu os beijos para sua virilha.

- Ah! Ah! Remo. Quero que me possua novamente. Quero senti-lo de novo dentro de mim!

Mas Lupin sorriu e segurou o membro de Snape, beijou a cabeça do pênis e aos poucos o colocou em sua boca, devagar o chupou, sugando, sentindo o gosto de Snape em sua boca.

- Agora, Remo. – gemia Snape. – Eu quero você agora.

Lupin sorriu de novo e não ousou contrariar as ordens de seu amante. Severo virou-se de costas e sentiu o peso de Lupin em cima de seu corpo. Ele ainda brincou mais um pouco acariciando as nádegas do professor de poções e então enfiou com tudo o membro no ânus de Snape.

- Ai! – gritou. – Seu bruto! Ah! Ah!

Snape sentiu uma dor quando Lupin sem nenhuma delicadeza pôs tudo para dentro dele, mas não era mais nenhum garotinho virgem com o rabo apertado e pouco depois começou o sentir o prazer de ter um homem dentro de seu corpo.

Lupin estava feito um louco, ria e gemia ao mesmo tempo, puxou os quadris de Snape deixando-o o de quatro para tornar a penetração mais fácil e prazerosa tanto para ele quanto para o outro. Ele empurrava com força o seu corpo contra o traseiro de Snape, fazendo-o afundar a cabeça nos travesseiros.

- Ah! ah! Vai assim que eu gosto, Remo. Assim! Ah! Ah!

- Eu... Ah! ... Sei! Ah! Ah! Acha que eu esqueci! Ah!

Os movimentos continuavam, agora cada vez mais rápidos e fortes, Lupin parecia querer transpassar o corpo de Snape e fazer este atravessar a cama. Snape mordia os lençóis para tentar não gritar muito, mas era tudo em vão, ele não conseguia parar de gritar e gemer e o temor de que Hogwarts inteira podia ouvir seus gritos não era mais nada do que um mero risco.

Sentir de novo Lupin tomando-o, possuindo-o. Sentir o corpo quente dele em cima do seu, suas mãos o acariciando, e toda virilidade dele dentro de seu corpo. Sim, era isso que sonhara durante muito tempo. Não conseguindo resistir o melhor a fazer seria entregar-se a esse sentimento que voltava a domina-lo desde que revira Lupin.

Então, o clímax chegou para Snape e ele expeliu seu líquido no lençol branco da cama e Lupin logo depois também gozou dentro dele, caindo do seu lado exausto. Snape baixou as pernas e deitou-se ao seu lado, mas não parecia tão cansado.

- Só isso que tem para mim? – perguntou sarcástico. – Pensei que estaria bem melhor. Eu quero muito mais!

Arfando, Lupin riu.

- Então espere eu me recuperar. – falou. Mas Snape já estava acariciando seu pênis. Beijando seu peito.

- Não quero esperar. – disse continuando os movimentos no membro de Lupin, e beijou sua barriga, então subiu em Lupin e virou-se, de modo que o pênis de um ficasse em frente a boca do outro, e abriu as penas dele com um movimento brusco que o fez gritar de dor. – Me chupe Lupin. Me faça ir aos céus. – praticamente ordenou.

Antes que ele pudesse obedecer as ordens sentiu a fisgado que foi Snape abocanhando seu pênis e sugando-o com muita força. Então segurou seu quadril e também pegou o pênis de Snape com a boca. Ambos chuparam-se ao mesmo tempo, misturando o prazer de fazer e receber um oral, naquela ânsia de dar prazer ao outro e querer obter também seu próprio prazer.

Snape regozijava-se ao sentir o gosto de Lupin em sua boca, havia esquecido de o quanto ele era gostoso, mas que se cansava muito rápido. Faria com que fosse diferente essa noite.

Lupin, que não esquecera-se de o quanto Snape era selvagem na cama, agora tinha certeza que não estava realmente preparado para transar com ele. Não naquela época, mas agora era tarde para pensar nas conseqüências e tinha certeza que quando Severo fosse embora não conseguiria nem ao menos se levantar. Mas não se importava realmente com isso, tudo o que queria era aproveitar a noite e esse momento.

Snape saiu de cima de Lupin, antes que qualquer um dos dois gozasse, deixando-o frustrado também por parar de chupá-lo. E sem nada dizer Snape o empurrou, virando-o de costas e montando nele.

- Que diabos... Ah! – gemeu Lupin quando sentiu ser penetrado por Snape. Foi como se estivesse sendo rasgado, uma dor violenta invadiu-o juntamente com o pênis do amante.

- Acha que eu não gosto de me divertir assim também? Hum... Ah! – gemia Snape empurrando e puxando com rapidez o pênis para dentro de Lupin. – Eu disse que não era mais o garotinho que você deixou... ah! Você não faz muito isso, não querido? – e riu e gemeu.

- Não. Pare Severo... Ah! Isso dói.

- Relaxe, Remo. E aprenda a se divertir. – Snape o segurava com seu corpo, impedindo-o de fazer qualquer movimento e aumentava as estocadas dentro dele. – Dói, eu sei, mas você se acostuma e sente prazer.

- Ai! Ahh! Não posso sentir prazer está me machucando muito.- resmungou Lupin. – Mas não podia se mexer. Severo tinha razão quando disse que não era mais o mesmo, nunca o seu Severo faria isso com ele. O Severo que conhecia era calmo e completamente passivo, embora gostasse de um sexo mais apimentado, mas isso já era demais.

Então fechou os olhos e mordeu o lençol. Aos poucos tudo ficava tranqüilo, sentia Severo entrar e sair de dentro dele, mas agora era mais confortável, melhor. Quanto a isso ele também tinha razão, era prazeroso. Aceitou sua posição passiva e entregou-se ao prazer que começava a sentir.

- Rabinho apertado. Assim é bom, muito bom. Ah! Ah! – Severo comentou mordaz e delirante. – Gostoso você sempre foi e nessa posição fica ainda melhor, meu querido.

Lupin nada comentou e agora tentava mexer a bunda embaixo de Severo, ajeitando-se. Percebendo isso, Snape folgou um pouco o aperto que dava nele e ambos aproveitaram o resto do momento. Snape gozou dentro dele e ficou ali por alguns minutos, deitado nas costas de Lupin.

- Agora basta. – disse Lupin. – Tire isso de mim.

Snape soltou uma gargalhada e sentiu Lupin tremer embaixo dele.

- E se eu quiser de novo? E de novo?

Lupin arregalou os olhos. Mas Snape sorriu, seu sorriso quase imperceptível e saiu de cima dele.

- Gostou, meu amor? –perguntou em tom de ironia. - Eu gostei, ainda mais na hora em que me penetrou. – disse alisando o rosto de Lupin, que arfava e estava muito suado, assim como o próprio Severo. – Eu quero de novo, vem.

- Você não cansa? – perguntou sorrindo.

Snape pareceu pensar um momento.

- Não com apenas isso. – respondeu e virou-se de lado.

- Então farei com que se canse agora. E descontarei o que me fez.

Snape riu de novo.

- Acho difícil. – falou um pouco irônico – Meu rabo não é tão apertado quanto o seu.

Seu riso foi um desafio para Lupin. Iria faze-lo pagar pelas palavras. Não sabia como agüentava, mas vendo Snape ali pronto para recebe-lo seu pênis voltava a ativa. Segurou-o pela cintura e meteu com tudo dentro dele. Snape gritou e gemeu, aproveitando mais a oportunidade do destino de ter seu velho e bom Lupin de volta.

FIM