Eu subo as escadas logo atras de Abby. Nós vamos juntos acordar nossas crianças. Passo pelo corredor olhando cada foto de momentos que não vivenciei de sua vida e logo qu eentro no seu quarto paro e encaro uma foto curiosa. O que faz na casa dela uma foto da epoca em que nós eramos namorados? O estranho é porque na foto da pra ver evidentemente que nós eramos namorados. É uma foto que eu tirei quando nós tinhamos acabado de acordar so do nosso rosto, ela esta com o rosto colado no meu e pegando na minha bochecha. Ela repara que eu fico encarando isso e me sorri encabulada.

- Vem. - disse ela me puxando.

Chegamos no quarto eu disse para as crianças.

- Hora de acordar preguiçosos! Julie... seu pai já chegou querida.

Imediatamente ela pulou no colo dele parecendo um macaquinho e derrubou-o no chão.

- Calminha garota. Vai machucar minhas costas. - disse ele sorrindo e a beijando.

- Estava com saudades!

- Eu também querida.

- Hoje eu tomei banho de piscina! A Tia Abby comprou um biquíni rosa pra mim.

Ele olha para Abby e diz:

- Não precisava Abby.

- Imagina! Não foi incomodo algum. Foi até um prazer.

- Brinquei bastante!

- Que bom querida. - disse ele afagando os cabelos dela.

La embaixo alguém toca a campainha e Abby diz:

- Vou atenter.

- Ok.

Ela desceu junto com Carter e as crianças e atendeu a porta. Era seu marido, Eduard.

O que esse sujeitinho esta fazendo aqui Abby?

A quem você se refere desta forma? O unico sujeitinho que eu vejo aqui é você.. e alias, o que você esta fazendo aqui hoje?

Acho que é melhor eu ir embora... – o Carter fala colocando a sua filha nos braços.

Não, você não embora só porque vistas indesejadas estão aqui, você fica – a Abby fala quase gritando. Jake e Julie se escondem atras das pernas de Carter.

E não mude de assunto Abby. Ah ja sei porque você quer se separar de mim... aposto que você esta tendo um caso com esse homem, aposto que esta dormindo com ele a seculos, claro, vocês ja namoraram, quem não me garante que vocês sempre foram amantes? Agora nem eu sei se esse menino é meu filho. – Eduard fala gritando deixando as crianças ainda mais assutadas.

- Você não tem o direito de falar assim de mim e além do mais se eu dormi ou não com ele problema meu! Saia da minha casa agora!

- Vou dizer no tribunal Abby! Você vai perder a guarda desse menino! Juiza nenhuma quer filho com uma mae que é vagabunda!

- Eu não sou vagabunda e eu fui pra ele mãe e pai esses anos todos! Voce nunca deu atenção pra o menino!

- Mentira!

- Verdade! Agora saia daqui!

- A casa esta no meu nome! É minha!

Mas eu moro aqui! E caso você tenha esquecido, quem pagou metade dessa casa fui eu, portanto fora. Nos vemos no tribunal. – então eu tranco a porta na sua cara, já toda me tremendo. Nem reparei que Carter tinha levado as crianças pra dentro pra que não vissem toda aquela cena. Então eu começo a chorar compulsivamente e me sento no chão encostada na porta. De repente sinto uns braços me abraçando e eu me acolho no seu abraço como se ali estivesse a força que eu preciso recuperar para seguir.

Shhh... tudo vai ficar bem.. você sabe que qualquer coisa que vocês precisarem eu ajudarei...

Onde estão as crianças?

Estão no quarto vendo um desenho animado que eu coloquei pra eles, não se preocupe que eles não ouviram tudo.

Obrigada John.. se você não estivesse aqui... eu nem sei como eu estaria agora...

- Imagina Abby... Agorta vamos pra cozinha.

Ele a ajudou e foram para a cozinha. Ele deu um pouco de água pra ela e sorvete.

- Sei que você gosta de sorvete quando fica com raiva ou triste.

- É... eu gosto mesmo... - disse ela sorrrindo.

- Pode comer a vontade a casa é sua.

Ela sorriu mais uma vez e disse:

Tenho medo de perder Jake.

E quem disse que você vai perde-lo?

Não sei.. não espero mais nada do pai dele...

Abby, juiz algum vai dar uma criança que é amada pela mãe, bem cuidada, que tem todo o carinho do mundo par aum pai que mal sabe qual é a data de aniversãrio do filho...

É impressionante como você sabe como me animar...

Mamãe, o papai ja foi embora? – Jake fala da porta da cozinha.

Sim querido.. venha cá... – ele se aproxima e eu o coloco no meu colo.

Eu não quero que el me leve. Eu quero morar com você pra sempre.

- Ele não vai levar você. Eu não deixo...

- E eu também não Jake. Nem eu nem sua mae vamos te deixar.

- Tio Jonh, você pode ser meu pai?

Os dois ficaram sem palavras e Jonh disse:

- Não posso ser seu pai, mas posso te ajudar em tudo que quiser... e so pedir que eu faço ta bem Jake?

- Entao nao deixa ele machucar minha mãe!

- Não vou deixar...

- Promete?

- Eu prometo.

Quando eu sai da casa da Abby ela ja estava praticamente dormindo e Jake também. Julie veio acordada o caminho todo lutando contra o seu sono. Ela ainda esperava que eu contasse como foi o meu dia. Chegamos lá lhe preparei um copo de leite, a coloquei no banho e logo seguida fui ao seu quarto lhe desejar boa noite.

Pai hoje eu fiquei com medo daquele homem.. eu pensei que ele ia bater em todos nós...

Você não precisa ter medo dele.. e se ele encostasse so um dedo em qualquer um de vocês eu não deixaria.

Por isso que você é o melhor pai do mundo – ela me fala sorrindo.

Agora é hora de nós dormirmos. Boa noite.. fique com papai do céu. – eu falo lhe dando um beijo.

Você também. Durma com os anjinhos... – ela vira e rapidamente começa a dormir.

Alguns Dias Depois...

Carter estava na SDM se trocando para ir embora quando Abby entrou.

- Hei saindo tambem? - perguntou Carter.

- Sim... Pena que hoje Jake está com o pai... Queria ele do meu lado.

- E a minha menina esta numa festa com os avos.

- Ela gosta dessas festas?

- Odeia! Acha todos chatos.. vai so pra agrada-los.

- Assim como você.

- É. Acho que ela puxou isso de mim...

- Você pode me dar uma carona? Ai quem sabe a gente podia tomar um café na minha casa...

Claro. Vamos...

Na casa de Abby...

Nossa.. o tempo esta passando tão rapido... jájá vai ser Ação de Graças e ainda não planejei nada... – Abby comenta. – Você e Julie vão fazer algom em particular?

Não tinha pensado nisso ainda... eu estive tão ocupando procurando uma casa...

Hum...

Bem que você poderia ir me ajudar a escolhar.. acho que essa indecisão precisa de uma ajuda feminina..

Ah... claro! – ela me fala sorrindo.

Quando você pode ir la comigo?

No fim de semana... sabado pela manhã.. tudo bem pra você?

Ah... otimo... então fica combinado. E quanto a Ação de Graças, podiamos combinar de fazer na minha nova casa algo, só nós quatro...

- Claro. Seria ótimo!

- Combinado então. – eu lhe falo sorrindo.

- Ah... ia esquecendo de te dizer... Hoje uma senhora com o pé cortado foi atendida por você né?

- Uma que estava com uma filha e seu marido?

- Sim... Esta mesma.

- O que tem ela?

- A filha dela está afim de você... Deixou esse papel com telefone com Lídia e ela me deu para te entregar.

Abby estendeu o papel para ele que pegou sorrindo.

Quantos anos você acha que tem essa menina Abby?

Não sei.. uns 20?

Certo...

E ai? Você vai ligar de volta?

O que você acha que eu vou fazer?

Não tenho a minima ideia...

Melhor deixar isso queto.. ela realmente não faz o meu tipo... não combino mais com essas menininhas...

Abby só faz rir.

O que foi? Qual a graça?

Nada... me lembrei de quando você namorou aquela menina novinha... que ela morria de ciumes de mim... que tinha aquele cachorro...

Ahhhh... Putz.. eu nem lembrava dela. Realmente aquilo tinha tudo pra não dar certo. Aquele cachorro era insuportavel. – ele fala rindo.

- Coitadinho...

- Era chato mesmo... E ela também tinha muita energia...

- Na época que nós namorávamos você tinha energia.

- Gosto de gastar energia com relacionamentos que valham a pena.

Se isso for um elogio obrigada! - ela disse sorrindo.

Eles ficam em silêncio por alguns segundos sem saber o que falar um pro outro.

Hum... – Carter resmunga.

- Hum?

Tava lembrando de uma coisa... que eu fiquei curioso.

Sobre ?

Sabe aquela foto que eu vi no teu quarto.. que eu tirei de nós...

Sim... claro... o que tem ela...?

Nada demais... só que me fez lembrar que aquele dia foi perfeito.

E é justamente por isso que eu a conservo no meu quarto, me traz otimas lemça

- É, foi sim.

- A gente foi feliz.

- Muito. - disse ela pegando as mãos dele.

Quando acariciava a mão dela deilicadamente o telefone da casa tocou. Eles continuaram se encarando ate que finalmente Abby tirou suavemente suas mãos de cima das dele.

Alô? Oi Susan... Claro... Hoje? Quem vai? Hum... então eu falo com o Carter ele está aqui comigo... eu vou sim, mas qualquer coisa eu te aviso. Beijo. Tchau.

O que meu nome tem a ver com essa conversa?

É que a Susan falou que hoje esta planejando fazer uma reuniãozinha na casa dela pelo aniversário do Chuck. Mas so entre amigos mesmo, e queria saber se nós podiamos ir.

Ah.. Claro.. posso sim...

E ela falou que até contratou duas babás pra ficarem com as crianças na casa do Luka. Quer algo como antigamente mesmo, só nós.

- Quando?

-Hoje.

- Perfeito.

O silêncio voltou a reinar entre nós. Eu estava nervosa, quando ele disse:

- 1 real pelo seu pensamento.

- Nada não...

- Fale! - disse ele ancioso.

No nosso beijo aquele dia...

Ele ficou parado olhando pra mim. Assustado com a minha revelação.

Eu tenho que adimitir que até hoje eu também não consegui esquecer e relembro sempre... – ele começa a olhar pra mim com aqueles olhos castanhos brilhando... o mesmo olhar que ele fazia como antigamente.

Eu... – quando eu vou falar ele coloca o dedo na minha boca.

Não precisa falar nada... – seu dedo começa a deslizar pelo meu rosto, fazendo um cainho nas minhas bochechas e o seu rosto se aproximando cada vez mais e mais...

Eu pareço estar em transe. Quando penso que finalmente ele vai me beijar ele para e diz:

Não quero pressioná-la. Você tem uma vida aqui fora, um filho, um casamento que talvez possa ser salvo.

-Não está pressionando e além do mais meu filho te adora, muito. E meu casamento esta no lixo ha muito tempo.

- Mas.. eu tenho um sentimento de culpa muito grande.

- Pelo que?

Por Tudo que aconteceu... Eu fui um idiota e te magoei muito.

Eu fiquei calada sem saber o que falar. Realmente ele tinha me machucado muito, mas quando ele foi embora definitivamente eu ainda demorei muito para esquece-lo, foi quando apareceu o Eduard na minha vida. Ele de alguma forma me ajudou muito. Talvez foi meu anjo de salvação... não sei o que faria se ele não tivesse me ajudado a não pensar mais nele.

John... eu não vou dizer que eu esqueci, que eu não sofri... mas felizmente a gente supera muitas coisas e com o tempo consegue pesar tudo e ver o que realmente vale a pena em nossa vida. Eu demorei anos pra pode te esquecer.. foi duro.. eu nem sei como eu consegui.. mas hoje tento só me lembrar dos bons momentos... daqueles que realmente valem a pena serem lembrado...

Ainda há tanta coisa a ser falada. Eu ainda não esqueci do sofrimento que eu causei a nós. – uma lagrima escorre de sua face e eu a limpo.

Nós vamos ter todo o tempo do mundo pra esclarecermos as coisas do passado.

- Eu realmente gostaria de esclarecer... Acho que vou me sentir melhor.

- Com certeza poderá...

- Eu acho que com o tempo poderei te dizer uma coisa.

- Fale agota!

Não, pode estragar a nossa amizade.

Bom... – ele pega na minha mão – quando eu parti pra Africa, uma das minhas intenções era te punir. Eu sonhei tanto com a nossa relação, com nossa familia, com os filhos que teríamos... mas quando voltei pela primeira vez, vi que eu estava me punindo também, vi que já não conseguia viver sem você.. até que...

Você foi na minha casa... e eu pedi a chave...

Isso... – ele me responde coma cabeça baixa e a voz triste.

Eu estava com muita raiva de você. Mas por um tempo me arrependi de ter tido aquela reação, eu tambem queria te punir e mostrar que eu me machuqui muito. Quando você disse que ia voltar pra Africa eu entrei em desespero.. eu esperava que você me ouvisse e não fosse mais embora, eu tinha medo de te perder.. pra sempre...

- Mas não te ouvi e fui embora... E pra piorar quando voltei, voltei acompanhado.

- Isso. Aí quando você perdeu o seu filho, eu quis te ajudar, ser mais amiga do que fui, mas quando eu tentei te procurar você já tinha ido de novo.

Já. Kem não gostava daqui. Então eu fui para lá. Uns dois anos depois voltei adotei Jullie na esperança de ser feliz com Kem, mas mal sabia eu que meu verdadeiro amor continuava em Chicago. Minha vida lá na África ficou difícil, Kem trabalhava muito, não tava nem aí para minha filha e eu a criei sozinho. Eu quase nem trabalhava na medicina. O trabalho lá se tornou monótono, mesmo com tanta gente para atender e tratar.

Quando eu recebi aquela carta...

Desculpe-me.. eu não sei onde estava com a cabeça quando lhe mandei aquilo – ele me fala com os olhos cheios d´água. – nesse momento eu estava desesperado, não sabia mais o que fazer, pensava que tudo estava acabado entre nós.. então tive a infeliz ideia de escrever tudo aquilo...

Também não vou te dizer que aquela carta não me feriu muito.. mas ela me fez abrir os olhso para a realidade. Eu pensei na minha vida e vi que ela precisava de mudanças bruscas. Eu não consegui manter um relacionamento com o homem que eu mais amei na vida – nesse momento Carter arregala os olhos com aquela revelação – então quando eu vi que era forte, decidi voltar afazer minha faculdade e realizar o meu sonho.

Eu me envergonho até hoje disso... e é por isso que até hoje não tinha conseguido tocar nesse assunto.. delicado...

Quando você foi embora de vez com ela, eu vi que precisava te esquecer de vez. Todo o tempo que você passou aqui eu sempre tive a esperança de que você ia bater na minha porta e pedir pra voltar... eu nem sabia se eu ia te aceitar de volta.. mas eu tinha esse sonho por muito tempo.

Desculpe se de alguma forma eu dei esperanças.. não foi minha intenção

Mas você não me deu.. eu que não queia acreditar que tudo havia terminado daquela forma. Mas depois de um tempo comecei a me dedicar a minha residencia no hospital. Foi quando eu conheci Eduard. Ele me ajudou muito na epoca, sou grata a ele por causa disso. O resto de tudo você pode imaginar... nós nos casamos com nem um ano de namoro e logo veio Jake. Ele não foi planejado nem nada, mas foi o melhor presente que eu pude receber. A partir daquele momento eu te abstraí da minha vida. Com o tempo, o meu casamento se tornou um inferno, eu fui traída varias vezes, ele se tornou um pai ausente, começamos a brigar muito e ai decidi que ia me separar. Ele nunca aceitou isso e agora me persegue.

Um homem assim não te merece.

Eu sorrio para ele. – E é justamente por isso que nós estamos nos separando.

Então... você me perdoo?

Depois de algum tempo sim... e me sinto muito feliz por isso. Mas nao vou mentir que durante muito tempo senti falta de uma conversa como essas... – quando eu falo isso ele esboça um sorriso enorme.

Será que é certo depois de tanto tempo nós nos permitirmos sentir isso que estamos sentindo?

Não sei... só sei que esta me fazendo tão bem..

Então... nós vamos nos permitir uma nova chance...

Penso que sim.. podiamos tentar devagar.. se não der certo, tudo volta como estava.. não podemos deixar que nossa relação afete as nossas crianças.

Como será que eles vão reagir?

Eu acharia melhor se mantessemos isso por enquanto só entre nós. Eles podem se machucar, caso não dê certo.

- Também acho. E quanto aos outros?

- Não sei se devemos contar antes de minha separação sair...

- Concordo plenamente. – ele sorri pra mim

- Eu senti sua falta... – eu falo num sussurro.

Você não sabe o quanto eu também senti.

De repente vimos que não havia mas o que ser falado. Ele se aproxima mais de mim e passa as mãos em meus cabelos, os tocando suavemente e me deixando arrepiada. Eu já sinto que não posso parar de sorrir. Me aproximo mais um pouco e posso sentir o cheiro do seu perfume ao cheirar sua nuca. Ele encaixa seu rosto na minha nuca e começa a dar beijinhos de leve, depois eu me viro me permitindo ficar encararndo os seus olhos que me pedem para beija-lo. Devagarzinho ele se aproxima cada vez mais, coloca um braço por tras de mim e o outro ele apoia na minha bochecha enquanto procurar finalmente encontrar os nossos lábios. Nossos lábios se encontraram delicadamente, mas em pouco tempo o beijo se tornou urgente. Eu podia sentir o gosto dele, seu perfume. Nossas línguas duelavam fortemente. Quando nós nos separamos estávamos ofegantes.

- Saudades... - disse ele delicadamente.

Nos beijamos mais uma vez e eu disse:

- Eu também.

Nós ainda ficamos algum tempo conversando e nós beijando, matando as saudades quando eu olho para o relogio.

Droga eu tenho que pegar o Jake na casa de um amigo... e me arrrumar... não podemos esquecer de hoje a noite na Susan.

Ixe.. é mesmo.. então é melhor eu ir logo... – ele fala se levantando e me deando um beijo rapido.

Deixa eu te levar a porta...

Não precisa... eu já sei o caminho... até mais tarde.

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Na Casa de Susan...

Eu toquei a campainha e logo após Sam abriu a porta.

Sam: Abby!

Abby: Oi! Onde está a Sue?

Sam: É que a dona de casa teve que dar uma saidinha e já volta.

Abby: Ah ok.

Eu comprimentei Luka e Carter e me sentei ao lado de Carter. Nós trocamos olhares a noite toda e falamos de nossos filhos.

Quando eu me levanto para ir pegar um copo de suco na cozinha, Carter da a desculpa de que precisa no banheiro e logo me segue. Eu entro na cozinha, abro a porta da geladeira e logo o sinto por tras de mim dando um beijo nos meus ombros.

Como eu queria te beijar a noite toda...

John... aqui não – eu falo lutando pra não agarra-lo ali mesmo. – Se quiser nós podemos sair mais cedo daqui dando alguma desculpa, mas separados... pra namorar um pouco antes de pegarmos a s crianças na casa de Luka.

- Ótima idéia!

- Certo, mas agora preciso voltar...

- Me dá um beijo antes?

- É melhor não... vai que alguém chegue...

- Por Favor! - disse ele fazendo carinha de pidão que a tanto tempo eu sinto saudade...

Não faz essa cara.

Por Favorzinho! Só um.. juro que não arranco pedaço...

Eu olho para todos os lados pra ver se não vem ninguem e tenho uma brilhante ideia.

Espera aqui nesse canto John...

O que voce vai fazer?

Eu desligo a luz e volto pra onde ele ficou.

Você é maluca!

Vamos... não temos tempo a perder.. – então depois de uma noite longa de espera finalmente nos beijamos rapidamente, deixando o gostinho de quero mais... – Te espero lá fora... – eu lhe falo ligando a luz e saindo da cozinha.

Após muita conversa eu disse:

Abby: Vou indo gente. Então Sam eu passo na sua casa mais tarde para pegar o meu menino.

Sam: Por que não deixa ele lá Abby! Devem estar brincando. Ah você também Carter!

Abby: Se ele quiser... Por mim tudo bem.

Carter: Pra mim também.

Sam: Então se eles não quiserem ligo pra vocês.

Eu me despedi de todos e joguei um olhar para Carter como que dissesse te espero.

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Eu penso em mil desculpas para poder sair mais cedo, mas não encontro nenhuma. Então eu vou ao banheiro e ligo pra Abby.

Abby... desculpa a demora.. mas é que eu ainda não achei nenhuma desculpa...

Ainda não? Nossa.. ja estava pensando que vocÊ tinha me abandonado aqui...

Hum... voce poderia me ligar e eu falo uma desculpa aqui pra eles, acho que fica menos obvio.

Acho que vou deixar o meu carro em casa e você vai pra lá... a casa esta vazia...

Boa ideia... então até daqui a pouco...

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Eu me sento onde estão todos conversando e fico ansioso esperando que o meu telefone tocasse.

John... você e Abby voltaram a ser amigos igual a antigamente... iso é estranho pra você? – Susan pergunta.

Pra mim? Claro que não.. os nossos filhos se dão super bem.. acho que foi só por causa deles que conseguimos ficar de novo tão amigos assim. – De repente eu ouço meu celular tocar. Salvo por Abby.

Alo? Agora? Poxa... Não podia ser qualquer outro momento não? Esta cero então.. estou indo.. Beijos... Gente... desculpem, ma seu tenho que ir embora. Meu pai ligou querendo me mostrar um projeto dos Carters.. que vai ser idealizado esses dias... e vocês sabem que se eu não for, cortam meu pescoço.

- Com licença.

Eu pego o telefone e atendo.

- Alô?

- Sou eu! – Abby fala.

- Oi pai.

- Vem me ver! Ja estou chegando em casa.

- Tá bem, estou indo. Tá certo. Tchau.

Eu desligo o telefone e digo:

- Aconteceu um problema lá em casa e eu tenho que resolver. Vou indo então...

- Carter também é um homem de negócios... - disse Susan

Eu sorrio e digo:

- É que medicina não dá assim tanta grana.

Todos sorriram e eu sai de lá agradecendo e me despedindo de todos. Ufa, enfim, eu penso comigo, já estava mais que na hora de ir embora. Não vejo a hora de revê-la.

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Eu chego em casa e me sento na sala ansiosa pra que ele chegue logo. Olho pro relogio e ainda são meia noite. Será que ele ainda vai demorar? Penso em pegar um vinho, mas me lembro que eu não bebo, então vou até a geladeira e me satisfaço com um copo de suco de laranja. Mas isso não tira a minha ansiedade. Passeio pela casa olhando pros quadros pra ver se tem algum torto, mas só o que vejo é poeira, acho que preciso dar uma boa faxina aqui. De repente ouço a campainha tocar. Saio correndo e tropeço caindo de cara no chão. Me levanto e começo a rir vendo que estou parecendo uma adolescente apaixonada. Então eu me aproximo da porta, abro (ainda rindo) e lhe convido pra entrar.

-Abby!

- Oi!

Ele me beijou delicadamente e eu o abracei dizendo:

- Demorei?

- O bastante para me deixar ancioso.

Ela sorriu dizendo:

- E uma estrategia, eu adoro estrategias.

Hum... espertinha... – ele fala passando a mão nos meus cabelos.

Então... qual vai ser a boa de hoje?

Não sei... o que você esta imaginando?

Nada... – ele fala sorrindo e lhe dando um beijo.

Como assim nada? – ela se afasta e fica intrigada com aquela declaração.

Ficar fazendo nada a dois.. nunca experimentou? É muito bom!

Eu prefiro fazer algo...

Tipo o que!

- Não sei... Deixe me pensar... Namorar com você é muito bom... A gente podia fazer isso né?

- Você que sabe... Se te faz feliz...

- Me faz muito feliz... Não imagina o quanto.

De repente meu celular começa a tocar e ela pega-o desligando-o imediatamente e dizendo:

Nada nem ninguém pode nos atrapalhar...

Droga. Porque você desligou? Podia ser a outra. – eu falo rindo.

Outra? – ela pega meu celular e começa a apontar pra minha cara.

Outra filha?

Peça desculpas... senão você não vai poder embora daqui hoje...

Eu preciso mesmo pedir desculpas?

Penso que não... acho que sim.. isso fica a seu criterio.

A porta esta fechada?

Porque!

Pra não sermos incomodados, a outra que me desculpe, mas hoje a noite você é exclusivamente minha.

Bom saber que pelo menos por um dia você pode ser só meu.

Só por um dia? – ele fala me fazendo beicinho.

Dois?

Mais.. – eu falo lhe beijando intensamente..

Desse jeito... – ela fala ainda sem ar – eu vou ficar mal acostumada e vou querer você pra sempre por aqui...

- Diz que me quer pra sempre diz...

- Quero... você... pra sempre...

- Eu também te quero muito.

- Ah é?

- É...

- Me prove então...

- Quê?

Me dê uma prova...

Um beijo vale?

Como parte dela sim...

Você é muito exigente...

As pessoas as vezes me falam isso...

Eu poderia te dar.. um abração... outro beijo...

Isso é muito bom.. mas eu desejo algo a mais...

Eles param de se beijar e ela olha seriamente pra ele.

Ou se você não estiver preparada... a gente...

Não...

- Então escolha...

- Se bem que eu estou preparada, mas tenho medo.

- De que?

- Eu sou uma menia inocente Carter! Sou virgem ainda...

- Sério? Meu Deus...

- O que foi?

- Eu não sabia disso!

Você pensa que eu sou o que? Sou purissima...

Eu ja te falei que eu nunca tive o prazer de namorar alguem virgem?

Nao?

Nao.. significa que vou ser mais cuidadoso com voce...

Ou o contrario...

- Eu serei bem delicado...

Ele disse ao meu ouvido antes de me beijar docemente. Ele me levou para o quarto e disse:

- Aqui é mais confortável... Mas para ser bom você precisa relaxar querida...

Ele continuava falando e agora estava beijando o meu pescoço, meu ponto fraco. Eu disse:

- Estou gostando desse jogo...

- Está? disse ele desabotoando a minha blusa.

- Sim...

- E vai ser inesquecível.

- Claro.. é minha primeira vez... – ela fala sussurando no meu ouvido.

Nós nos dirigimos pra cama dela. Eu a deito suavemente entrando no seu jogo. Quero fazer isso como se fosse a nossa primeira vez, preciso tornar esse momento inesquecivel. O nosso beijo começa a ser interrompido constantemente com caricias mais fortes. Eu beijo o seu corpo retirando delicadamente cada roupa que o veste. Ela faz o mesmo. Muito devagar ela vai desabotoando a minha camisa sempre com pausa para olhar nos meus olhos e me dar um sorriso de aprovação.

E deste mesmo jeito fomos nos descobrindo antes de finalmente consumar o fato. Depois de um tempo eu beijo a sua testa e digo:

- Você está bem? Fui delicado o bastante?

Ela sorri e disse:

- Sim, maravilhoso...

Você também...

Faminto?

Muito..

O que voce acha de ir comermos?

De novo...!

Se você quiser... – ela me fala sorrindo e eu lhe dou um beijo.

O dia hoje vai ser longo...

Continua..