Mal amanheceu Carter acordou e foi atras de ligar pra sua amiga de uma imobiliaria e marcou uma hora pra ver umas casas junto com Abby. Ainda bem que o seu dia hoje estava livre. Ele pegou as crianças e as levou pra escola deixando Abby dormir mais um pouco. Quando voltou ela ja estava na cozinha tomando cafe.
Onde você estava? – ela fala dando uma mordido numa torrada.
Fui deixar as crianças na escola... – eu falo indo ate ela lhe dando um beijo – Se arrume rapido que nós temos que sair ja ja...
Eu posso pelo menos saber onde você vai me levar?
- Surpresa...
- Adoro suas surpresas...
- Então quanto mais rapido você se arrumar mais rápido será.
- Já estou indo seu apressadinho.
- Que bom.
- Tem que por uma roupa em especial?
Talvez... Quando voltarmos a gente pode namoradinha.
Vou pensar no seu caso.
Rapidamente Abby se troca e nós vamos até o meu carro. Eu começo a seguir o meu caminho em silencio, procurando pelo endereço que estava anotado num papel.
Quer que eu lhe ajude!
Não precisa não...
Nunca andei por essa lado da cidade.. – ela fala olhando pelo vidro do carro.
Então comece a se acustumar com isso.
Porque!
Pronto.. chegamos. – eu falo estacionando o carro em frente a uma casa que tinha na frente uma placa indicando que estava vendida.
- Carter... Isso não é o que eu estou pensando é?
- Querida eu não sei o que está pensando. - disse eu já fora do carro em frente a casa.
- Essa casa é nossa?
Claro!
Mas ela é incrivel. – ela fala andando rumo a porta.
Incrivel? Me acompanhe! – eu falo pegando-a pela mão e abrindo a porta da casa.
Ela vai dar um passo, mas eu não deixo.
Espera.. – eu falo colocando-a nos braços.
Olha que eu vou ficar mal acostumada hein!
Vida nova, casa nova. Tem que entrar de maneiro nova tambem.
- Eu quero ver quando eu ficar uma bola...
- Vai complicar, mas eu vou dar um jeitinho... Já estou dando...
- Você está insinuando que eu estou gorda Jonh Truma Carter III?
Nao meu amor... Eu te amo, você sabe.
E não mude de assunto – ela fala batendo no ombro dele – Me coloque no chão...
Só se você me der um beijinho.
Dou até dois.. mas me coloca no chão.. quero investigar pra ver o que tem nessa casa.
Nós damos uma volta rapida pela casa. No andar de baixo tinha um escritorio, banheiro, cozinha, dependencia de empregada, sala de jantar e a sala de descanço. Subindo as escadas, temos quatro quartos, três pras crianças e um pra nós.
Esse é o nosso quarto? – ela fala entrando no espaço vazio.
- E sim...
- Adorei! Bem grande...
- Imagina quando os móveis chegarem.
- Você comprou moveis?
- Não, ainda nao...
- Amor podemos fazer isso juntos?
Hoje não porque eu estou morrendo de saudades de você... E vou enlouquecer muito mesmo...
Sabe o que eu estava pensando...- ela fala indo ate a janela.
O que?
Você pode trancar a casa ne!
Posso sim, porque?
Essa casa vazia, esse quarto vazio...
- Você está sinuando...
- Você não costumava ser lerdo...
Ele sorriu e foi até a porta trancando-a. Ele foi ate a janelela e me abraçou docemennte.
É aqui que nós vamos recomeçar a nossa vida. Sem ninguem pra nos atrapalhar... – eu falo dando um beijo no seu ombro.
Ninguem? Você acha que tres crianças não sao ninguem? – ela fala se virando pra mim sorrindo.
Isso é um mero detalhe... – eu falo passando a mão no seu rosto tirando o cabelo que estava entrando nos seus olhos.
Nós nos beijamos docemente e com a mesma delicadeza nos entregamos docemente um ao outro na nossa nova casa. Tudo era tão maravilhoso que nem precebemos o tempo passar e ficamos horas nos amando.
John... – Abby fala no meio de um beijo.
O que foi?
Sera que não estamos esquecendo uma coisa!
O que seria! Camisinha! – ele fala rindo.
Não palhaço.. das crianças na escola? Não me diga que ja passam das 11!
E se eu disse que não estou com relogio e que passam das 11 com certeza!
- Não posso acreditar...
- É melhor irmos ou nossos filhotes vão começar a ficar preocupados.
- Vamos... Depois a gente namora mais um pouco...
- O senhor está achando que sou o que?
- Meu amor... Minha vida...
Exibido...
É bom ser exibido um pouco pelo menos de vez em quando – ele fala me dando um abraço e abrindo a porta do quarto. – Vamos antes que eles se desesperem.
Sabe de uma coisa? – ela fala saindo pela porta. – Foi a melhor inauguração de casa que eu já fiz na minha vida.
XxxxxxxxxxxxxxxxxxxxX
Alguns meses passaram e nós ja estamos morando em nossa nova casa, com o nosso novo cachorro. Nossos filhos se dão super bem e a cada dia que passa a barriga de Abby fica cada vez mais evidete. E uma coisa ela foi sincera: eu vou ficar pobre em gastar tanto dinheiro com chocolate. Uma coisa que me emociona é ver que Julie todos os dias, antes de jantar agradce a Deus por ter uma familia tão maravilhosa e uma mãe de verdade. Kem nunca mais deu noticias, mais ja era de se esperar. Jake já me considera seu pai, passamos altas horas jogando futebol no jardim.
Hoje é o grande dia. Vamos ao médico ver como está o nosso bebê e saber qual o sexo. As mulheres estão fazendo torcida e planos com o dinheiro de seus homens e nós homens estamos rezando para que nada do que elas querem aconteça e nós possamos em fim poder ter o que quisermos por uma semana. Abby diz que coração de mãe não se engana, mas eu continuo dizendo a ela que coração de mãe não se engana, mas que o ultra som é mais preciso e ela fica doida comigo.
Nós chegamos ao hospital e fomos até o andar de obstetricia. Abby é rapidamente chada pela enfermeira e eu entro com ela e nossos filhos, que fizeram questão de ver o irmãozinho na "televisão".
Bom dia... – a medica fala entrando na sala – Preparados pra saber o sexo do bebê!
Preparado e ancioso.. – eu falo sentando numa cadeira proximo a ela.
Se for menina o Jake vai passar uma semana tendo que brincar de boneca comigo. – Julie fala rindo.
Mas se for menino, ela que vai tqer que passar uma semana fazendo tudo o que eu quero! – ele fala mostrando a lingua.
Essa é boa – a medica fala pegando gel passando na barriga de Abby e logo em seguida passando o aparelho de ultrassom nelas.
- Ele está bem, os batimentos normais, o desenvolvimento também. Estão preparados para saber se vai ser menino ou menina?
- Sim! - disseram as crianças em coro.
- Então eu anuncio a vocês que o próximo bebe da família será um lindo e saudável menino.
- Eba! Gritou Jake de um lado.
Eu perdi a aposta, mas ele é vai ser muito adorado! - disse Julie correndo até Abby,
Não tem como voltar no tempo e fingir que não houve essa aposta – Abby fala olhando pra mim.
Sem chances.. essa semana você vai estar subimissa a mim. Tudo o que eu quiser você vai fazer...
É o jeito né...
Se preocupe não mamãe.. eu e o papai vamos explorar vocês duas bem direitinho.
De repente Julie começa a rir.
O que foi? – eu pergunto confuso.
Sabe que eu tava lembrando? Do Pratt... a Neela vai ter que namorar ele!
- Ah menina esperta! - disse Abby sorrindo - Você está certa, Vou adorar isso!
- Eu também vou. Ver os dois... - disse eu sorrindo a Abby.
Nós vimos mais um pouco do nosso bebe e fomos contar a novidade para a galera do hospital.
Temos finalmente o resutado do tão esperadno exame e logo, da aposta.- Carter fala anunciando esubindo em cima da mesa da recepção.
Aposta! Exame? – Weaver fala se aproximando.
Bom... pra alegria do papai coruja... – Abby fala me interrompendo.
Silencio Abby! Deixa eu falar!
Você não deveria me repreender...
Eh isso mesmo pai, não faça isso com a mamãe!
Desculpem meninas.. mas... a partir dessa semana, esta declarada ser a semana oficial das mulheres subimissas aos homens...
Então isso quer dizer... – Neela fala se aproximando.
- Sim... Neela... Você será mandada pelo Pratt!
- Quero um segundo exame! - disse Sam.
- Se quiser fazer faz, mas está tudo muito claro nessas fotos.
- Pior que é meninas... Está tudo claro demais aqui.
Não acredito! - disse Susan enquanto os homens sorriam...
Ainda bem que o Pratt não esta aqui, ainda da tempo de fugir dele – Neela fala desaparecendo.
Eu tenho pena dela.. – Julie fala rindo.
O que nós vamos fazer agora pai! – Jake fala se aproximando de Carter.
Não sei.. vamos almoçar o que nós quisermos.. a gente podia mandar elas cozinharem.. mas vou dar uma folguinha hoje. Mas a Abby paga.
Abby me olha com aquele "ar" assassino no olhar.
Vamos Julie... – Abby fala pegando na mão dela.
E eu? Você não vai esperar por mim não?
Eu tenho! – ela para se virando e olhando pra mim.
- Tem...
Ela pára no meio do caminho e me espera. Eu tento pegar sua mão, mas ela não quer. Percebo que ela está muito zangada por ter perdido.
- É só uma semana... Você manda em mim o resto dos dias da minha vida.
Eu pude perceber um sorriso no rosto dela, mas ela não demonstrou muito.
Você fica linda quando perde. – eu falao passando as mãos pelos seus cabelos.
Ela continua sem olhar muito pra mim. Nós vamos ao carro em silêncio, as crianças ficam lá atras brincando, o Jake não para de implicar com a Julie e Abby fica olhando pela janela do carro o movimento. Eu olho pra ela, mas ela parece estar hipnotizada com a vista lá fora. Quando o carro para no sinal, eu coloco uma mão virando o seu rosto pra ficar de frente a mim e ela evita me olhar nos olhos.
O que foi! – eu pergunto preocupado.
Nada não...
Aquela brincadeira.. você sabe que eu não ia fazer nada de mal contigo...
Eu não me importo com isso não...
- Então o que está te incomodando?
- Não sei... De repente fiquei assim...
- Devem ser os hormonios... Mas fica feliz... Por mim... Por favor...
- Mas só vou ficar porque essa semana você é quem manda. - disse ela sorrindo.
Isso mesmo. - disse eu beijando-a docemente. – Eu deixo você decidir o que vamos comer...
Não posso.. a semana é sua...
Mais eu não sou egoista.. primeiro as damas.
Então eu quero comer uma picanha bastante suculenta com muita batata frita – ela fala salivando.
Assim até eu fico com desejo...
Pai.. para de enrolação e vamos logo comer... – Julie fala pulando no meu pescoço.
- Estou indo...
Nós nos dirigimos a um restaurante muito bom da cidade para comer o que Abby pediu.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Alguns Meses Depois…
O tempo correu rapidamente. Em pouco tempo a barriga de Abby foi crescendo conforme a fome dela. A cada dia eu me sentia mais feliz pela familia que nós tinhamos formado e não via a hora de meu filho nascer. Um filho meu. Eu amava as duas crianças que eu tinha, mais nunca tive a emoção de ver a carinha de um filho meu. Se ele vai se parecer comigo ou com ela, se ele vai ter meu jeito, meu gosto ou não. Foi marcada uma cesariana pra amanhã cedo, a medica achou melhor não arriscar, o bebê não queria nascer, parece que ele gostou de ficar dentro da barriga da mãe dele. Ainda bem que ele esta saudavel, sem nenhum problema. Eu agora estou deitado ao seu lado, nossas mãos estão entrelaçadas e eu estou com a minha cabeça em cima de sua barriga, ouvindo os movimentos do meu filho. Até parece que sou eu que vou ter o filho. Enquanto ela dorme calmamente, eu estou aqui nervoso sem saber o que fazer. Ela já me falou um milhão de vezes que tudo vai dar certo, que meu bebe vai ser um garotão lindo e saudável, mas eu só conseguiria acreditar nisso quando tivesse ele perto de mim, no meu colo. Eu vou assistir a cesariana apesar de Abby dize que eu vou desmaiar de tão nervoso. Pouco tempo depois eu adormeço naquela posição. Amanhece o dia e eu nem percebi, eu só acordo porque Julie e Jake acordaram cedo pulando na minha cama, anciosos pra irem logo ao hospital. Abby nem estava mais ao meu lado. Eu corro de um lado pro outro pegando as coisas e levando-as até o carro. Abby esta tão calma que quem parece que vai a mesa de cirurgia sou eu. Ela diz que esta morrendo de fome, mas eu a empurro até o carro, ela precisa estar em jejum pra poder ter o nosso filho hoje. Pouco tempo depois nós chegamos ao hospital e ja tinha um quarto preparado pra nós. O pessoal do hospital pensou em tudo. Depois de 4 horas entre parto e espera estou vendo Abby amamentar meu pequeno rebento. Ele se parece tanto com ela. Os olhinhos, o formato do rosto, a boquinha, o nariz (graças a Deus), tudo. Ele depois de mamar tudo o que pode dormiu delicadamente. Eu o coloquei no bercinho e dei um beijinho na sua testa.
Descanse...
Abby rapidamente cai no sono. Eu vou até onde meu filho estava e vou ter meu primeiro momento a sós com ele. Eu pego sua minuscula mãozinha e começo a acaricia-la, ele se retorce e tenta abrir o olho. Eu posso jurar que ele esta sorrindo pra mim. Eu senti um sentimento tão bom tomar conta do meu coração. Meu filho, aquela criaturazinha tão pequena me dava aquela sensação tão boa. Eu estava feliz, com essa família que finalmente posso chamar de minha.
Pai... vem com a gente – jake e Julie pegam na minha não indo até onde Abbye estava sentada.
Nós estavamos no nosso quintal, fazendo um piquenique e comemorando os seis meses que o nosso filho estava completando.
Você trouxe as frutas que eu pedi? – Abby falou sorrindo pra mim.
Sim meu amor – eu falo lhe beijando na testa. Eu me sento ao seu lado, vendo Julie e Jake correndo um atras do outro. Eu pego nosso filho e o coloco no meu colo, abraçando Abby percebendo o seu sorriso.
Nós estávamos tão felizes que a partir daquele momento eu não tinha mais nenhuma dúvida nem medo de arriscar e ser feliz. Eu, Abby e nossas três crianças somos muito felizes e eu continuarei fazendo de tudo para que isso não acabe nunca.
A algum tempo atras eu nunca imaginaria que eu estaria aqui, nesse momento feliz ao seu lado com essa familia com a qual eu sempre sonhei.
Eu sempre tive uma ponta de certeza que você era o homem de minha vida, com quem eu iria passar o resto dos meus dias junto.
Eu nuna pensei que iria ser tão feliz assim.. – eu falo lhe dando um beijo.
Meu filho sorri e eu lhe dou um beijo.
Quer saber d euma coisa!
O Que! – Abby fala olhando pra mim.
Eu te amo... – eu falo lhe dando um beijo.
Lá fora as crianças correm, o tempo passa e a certeza de que eu realizei todos os meus sonhos e que vivi um grande amor, estará presente sempre no meu coração.
FIM
