Aha! Aqui estamos nós outra vez! Agradecimentos:

Helena: Galinha? Que isso, da onde você tirou essa idéia absurda? (Da onde Helena? Que absurdo... Eu não acredito que você teve coragem de dizer uma coisa dessas sobre o pobrezinho e carente do James...) Galinha é uma palavra realmente forte, Helena. (é forte mas é a que te descreve melhor...). Você disse que não estavam reclamando. (Mas não estamos, James. Desde quando eu reclamo disso?). Bom esquece. É isso! Por isso que eu gosto dessa garota. Isso mesmo, a Lily ainda vai dar o braço a torcer... (eu sei que sou má, mas já expliquei isso...). E sem comentários sobre sua conversa com o Sirius.

Lilli-Evans: Oh, ficou com dó de mim, não foi? E aqui está o capítulo. Esperamos que goste...

Pikena: Tava sumida, hein? Tudo bem. Bom, pode deixar estou bem melhor... Totalmente curado. Só a Bia me fazer companhia já foi um bom remédio... (Ah, James, não me dê falsas ilusões).

Lisa Black: Essa é das minhas! Elogiou meu orgulho... E, obrigada por se preocupar em fazer o Snivellus em pedaços, mas acho que eu e Sirius preferimos um coisa mais pessoal, se é que você me entende. Não vai querer quebrar suas unhas naquele panaca...

BiaGranger: (hum, uma chará...) Obrigada. Espero que não tenha acordado sua mãe...

SarahLupinBlack: Não se preocupe querida. Pronto para outra... (maroto mais bonito – JAMES POTTER. Não que o Sirius não esteja ali, no páreo, né...) Hum, bom saber disso... (Desculpe pela decepção. Mas agora é capítulo!)

Isabelle: (sou malvada mesmo... agora sei o que JK sentiu quando matou Sirius... o que foi realmente imperdoável). Obrigado, aqui está o próximo capítulo.

Laynier: Outra querendo acabar com pobre Ranhoso... Hoje em dia não é difícil achar pessoas que não gostem dele...

Mile-evans: Obrigado. Calma, eu tô bem... E realmente, pelo menos foi a minha deusa do fogo que me salvou...

Marmaduke Scarlet: Hehehe, gostei da sua review. Certo, bom eu e Sirius somos a favor da samba canção preta e do calção. Mas isso é um assunto para vocês mulheres discutirem, afinal, é a opinião de vocês que conta...(e ok, só um minuto: James, Scarlet disse que ela achou seu comentário EXTREMAMENTE machista. E eu também acho). Mas o que foi que disse?

Witches: (adoro sua reviews!). Aqui está o capítulo, sem mais pressões.

Maryanne Weasley: Hehehe, obrigado pelo lindo e pela preocupação.

Milla Malfoy: Hey, calma, eu já estou bem. Incrível, essas garotas me amam! (James, não começa).

GaBi-PoTTeR: (adoro seus comentários!). Certo, mais uma que ama o Sirius. Meu Merlin, onde esse mundo foi parar? E Remus disse que está te mandando um beijo, já que você é a única que lembra do coitado...

Capítulo 6 – Dia de paciente

O diagnóstico todo foi: Três costelas quebradas e uma trincada; nariz estilhaçado; cortes no supercílio e perto da boca e nove hematomas distribuídos pelo corpo. Eles me deixaram um bagaço! Literalmente! E ainda por cima, quando eu disse a McGonagall que tinha sido o Snape, ela disse que ia investigar o caso, pois na sala não tinha nenhum vestígio dele. Ah, mas isso vai ter vingança. Ah, se vai...

No dia seguinte eu já estava bem melhor, mas não pude ir para aula, naturalmente. Ah, que lástima! Eu ia perder tanta matéria... principalmente os dois tempos de Poções... tcs, tcs, tcs... que pena... Mas em compensação fiquei lá mofando, sem ver ninguém, pois todos estavam em aula. Foi um porre.

Mas na hora do almoço, Sirius, Remus e Peter vieram me fazer uma visita, claro.

"Como você está, cara?", disse Almofadinhas, sentando-se em uma das poltronas que Madame Pomfrey conjurou gentilmente.

"Eu estou bem. Aquele Ranhoso desgraçado não me derrubou ainda".

"EU SABIA! Desculpe", ele disse a Madame Pomfrey quando ela o fuzilou com o olhar. "Eu sabia que era tudo culpa daquele babaca. Argh! Precisamos planejar o troco".

"Claro. E quanto mais cedo, melhor", eu disse, sorrindo maliciosamente.

"Ele fez isso porque vocês sempre o azaram. Sempre, sem motivo algum", disse Remus.

"E?", perguntamos eu e Sirius.

"E que ele quis dar o troco".

"Ah! Então só porque eu e Sirius lançamos uns feitiços nele de vez em quando ele tem o direito de mandarem me espancar?", eu disse irritado.

"Não, é claro que não, James. Isso foi ridículo. Só quis dizer que talvez ele tenha motivos suficientes para querer vingança. Como daquela vez que, bom... Mas não esse tipo de vingança. Só isso. Eu acho que ele tem problemas psicológicos".

"Pois então. Agora o Pontas tem motivos suficientes para planejar vingança contra ele também, não é?", disse Sirius.

"Ah, deixa pra lá", disse Remus. "Como está se sentindo? Você está bem mesmo?".

"Se você desconsiderar minhas costelas que estão doendo e meu nariz quebrado, eu estou bem".

"Tudo bem, eu sei que o Ranhoso é um babaca e tudo mais, mas que ele fez um trabalho bem feito, ele fez", disse Sirius. "Eu consigo ver o lado bom dessa história toda".

"Ah é? Qual?", perguntou Remus.

"O Pontas ficou mais feio, então sobram mais garotas pra mim!". O encarei de novo, sem acreditar no que tinha escutado.

"Seu cachorro". Olha que amigo que eu arranjei...

"Estou brincando, Pontas. Você sabe disso. Bom, voltando ao assunto, eu acho melhor esperar o baile do Namorados passar antes da vingança", ele disse.

"É, eu também acho", respondi. "Vamos deixar as coisas acalmarem primeiro. Deixa ele pensar que eu tomei um susto e que tudo vai ficar por aí. Aliás, Sirius, você está proibido de azará-lo até a gente bolar um plano".

"O quê? Não mesmo", ele disse cruzando os braços. "Ninguém com um nariz tão grande e tão retardado pode ficar sem ser azarado esse tempo todo!".

"Agora vai poder. Ele tem que pensar que ele conseguiu nos intimidar com essa surra que me deram. Temos que pegá-lo de surpresa...", eu disse esfregando as mãos.

"Olha, se vocês estão mesmo pensando em planejar uma vingança, eu acho que o Pontas está certo Almofadinhas", disse Remus.

"Ah, esse é o Remus que eu conheço...", eu disse, dando-lhe tapas no ombro.

"E a Lily?", perguntou Sirius.

"O que tem ela?", eu disse.

"Ora, ela não veio te visitar ainda?".

"Não. Duvido muito que ela o faça. Orgulhosa...", eu respondi.

"Eu não acho. Lily pode ser muito doce e gentil quando quer", disse Remus. Todos o olhamos perplexos. Como é que ele podia saber isso? Com é que Remus poderia saber que Lily Evans pode ser doce quando quer?

"Como? O que foi que disse?", perguntei estreitando os olhos.

"Eu disse que Lily pode ser gentil quando quer. Durante nossas aulas de Aritmancia, ela tem me tratado muito bem. Como um amigo, quero dizer". Eu sabia que ele tinha notado a mudança no meu tom de voz, mas se manteve impassível.

"Amigo?", eu disse.

"É Pontas. Eu te disse semana passada. Ela sentou do meu lado, pois não tinha mais lugares vazios e começamos a conversar".

"Conversar?".

"É James. Eu até falei de você... Mas aí ela fechou a cara".

"Fechou a cara?", eu disse.

"É, Pontas, mas que coisa! Quer parar de me repetir?", ele disse. "Então, como estava dizendo. Eu comecei a falar que você não era tão ruim assim e que talvez vocês formassem um casal legal e...".

"Ah, assim está melhor. Pode continuar", eu disse.

"Obrigado. Que vocês podiam formar um casal legal e que não só eu como outras pessoas com quem eu já tinha conversado acham que vocês combinam muito, mas...", Aluado falou.

"Mas o quê?", eu perguntei.

"Vai me deixar falar ou não?". Sirius e Peter nos olhavam atentos.

"Vou. Pode falar".

"Mas ela disse: será que não podíamos mudar de assunto? Já tenho que agüentar o Potter todo o dia. Por que não falamos sobre você? Ou sobre os exames de fim de ano?. Foi isso que ela falou", ele terminou.

"Então foi isso? E por que você não me contou antes?", perguntei intrigado.

"Porque você e o Almofadinhas estavam jogando snap e você nem prestou atenção no que eu estava dizendo".

"Ah, certo. Obrigado Remus. Você tem é um grande amigo, cara", eu disse, sorrindo.

"Ei, qual é? Tá me chutando?", perguntou Sirius. Eu ri.

"Não Sirius".

"Bom, voltando", disse Remus. "Vocês é que são grandes amigos pra mim. Eu nunca vou ter como agradecer vocês por tudo o que têm feito, eu...".

"Ah, gente, vamos parar com isso se não Rabicho vai começar a chorar de emoção...", disse Sirius, rindo e bagunçando os cabelos de Peter. Cara, se tem alguma coisa que eu não abro mão pela Lily, são meu amigos.

"Certo. Mas eu tenho uma novidade pra vocês...", disse Aluado, com um sorriso cafajeste no canto da boca.

"O quê?", eu perguntei.

"Já arranjei um par para o baile".

"Quem?", perguntou Rabicho interessado. Eu nem sei porque ele se interessa, ele mesmo nunca arranja um par. A não ser que uma alma feminina, de muito boa vontade, aceite desencalhá-lo.

"Lisa", ele respondeu e suas bochechas coraram. Que gracinha, eu tenho um amigo apaixonado...

"Lisa? Lisa Thompson? Eu não acredito! Meu Merlin! Isso é um milagre!", Sirius exclamou.

"Aluado, eu não acredito, cara! E como foi que aconteceu?", perguntei.

"Ah, eu simplesmente decidi isso enquanto você estava no treino de quadribol. Estava sentado numa poltrona, perto da lareira quando ela entrou, sozinha, devo acrescentar, pelo buraco da Mulher Gorda. Aí eu não tive escolha", ele disse, erguendo os ombros.

"Mas como foi que você falou?", perguntou Rabicho.

"Foi assim:

- Hum, Lisa? - ela virou-se e sorriu.

- Olá Remus.

- Eu estive pensando, hum, você já tem par para o baile? bem direto não acham? Eu estava com uma coragem inacreditável.

- Ah, não. Ainda não - ela corou. Isso me encorajou ainda mais...

- Então você aceitaria ir comigo? -, eu não sei da onde eu tirei essas palavras. Foi tão espontâneo...

- Ah...- e ela se calou. Eu gelei por dentro. Ela não quer ir comigo, ela não vai comigo, pensei, e baixei a cabeça.

- Eu vou entender se não quiser, eu...

- Eu aceito -Pronto. Aquilo revirou minhas entranhas e fiquei mudo. Fiquei encarando aqueles olhos castanhos e profundos e...".

"E?????", perguntamos nós todos.

"E foi!", ele respondeu rindo.

"Vocês se beijaram? Vocês dois se beijaram?", perguntou Rabicho. Remus afirmou com a cabeça. Nossa, dava pra ver nos olhos daquele lobinho que aquele foi um dos melhores momentos da vida dele.

"Eu não acredito! Como foi que eu não vi isso?!", disse Sirius.

"Você, meu caro Sirius, estava muito entretido com a Walsh naquele momento".

"Ah, é. Foi", ele disse sorrindo, cafajeste.

"Você também, Almofadinhas? Como é que foi?", eu perguntei.

"Ah... muito bom... ótimo, devo dizer. Foi assim:

- Anne? – ela estava lendo um livro. Me sentei ao lado dela, no sofá do Salão Comunal.

- Oh, olá Sirius. – ela sorriu. Hehe...

- O que está lendo?

- Nada de importante... – ela disse fechando o livro rapidamente.

- Quer dizer que eu sou mais importante que a sua leitura?

- Você é mais importante que qualquer outra coisa na minha vida Sirius. – ela disse séria. Normalmente eu acharia aquilo um absurdo, quero dizer, quando elas se apaixonam não adianta me comprometer, elas sabem disso. Mas eu sorri. Sorri porque eu fiquei realmente feliz com aquelas palavras.

- Você é linda, sabia? – eu disse, passando o dorso da mão gentilmente em seu rosto. Ela corou.

- Já me disseram isso antes, mas nunca foi tão bom ouvir. – eu sorri. O que é que eu estava esperando? Já era para ter rolado um beijo antes mesmo do 'nada de importante'! Mas eu queria ficar encarando aqueles olhos azuis, eu queria me afogar neles.

- Fico feliz por isso... – mas antes que eu pudesse dizer qualquer outra coisa ela me agarrou pela gola da camisa e me beijou! Cara, aquilo foi demais! Nunca foi tão bom beijar uma garota. E a gente ficou ali, no maior amasso sem dizer mais nada".

"Ah, muito bom hein? Vocês se falaram hoje?", perguntei.

"Claro. Nos beijamos hoje de manhã também...".

"Ah, mas o que é isso? Eu sou o único que estou sobrando aqui!", eu disse.

"E eu?", perguntou Rabicho.

"Você não conta pra essas coisas, Rabicho", disse Sirius. "Mas aposto que a Walter vai vir te visitar e você pode aproveitar para...".

"Eu entendi", eu disse, rindo. "Bom, acho melhor vocês irem andando, se não vão perder aula de Herbologia".

"Quem liga para Herbologia, Pontas?", disse Sirius, levantando-se.

"Eu ligo!", disse Rabicho.

"Pois então. Ninguém importante liga para Herbologia", disse Almofadinhas, ignorando o olhar furioso de Peter.

"Fica bem Pontas", disse Remus.

"Pode deixar. E vê se vai falar com a Thompson hoje e a convide para ir a Hogsmeade", eu disse. Ele apenas sorriu. E meus amigos foram embora e mais uma vez o tédio tomou conta daquele lugar. Argh!

Fiquei lá o resto da tarde e recebi mais uma ilustre visita. É, eu sei que vocês pensaram na Lily, mas...

"Oh, James! E eu achando que você tinha me deixado lá plantada de propósito!", disse Lauren, quando entrou na ala hospitalar e me viu sentado na cama.

"Eu nunca faria isso com você, minha flor...", menti. Na verdade, eu tinha resolvido não me encontrar com ela de última hora, e quando dei meia volta... bom, vocês sabem o que aconteceu.

"Eu sei disso, ursinho". Ursinho? Ursinho? Qual é a dessa garota? Mal acabamos de nos conhecer e ela me vem com esse apelido? "Eu trouxe flores pra você", e ela me entregou um buquê bem escasso de margaridas.

"Oh, obrigado", eu respondi, colocado as flores murchas no vaso da cabeceira. "Lauren?".

"Sim, ursinho?", ah, assim não vai dar não...

"Eu estive pensando se você não gostaria de ir comigo na próxima ida a Hogsmeade", eu disse.

"Hum, vou pensar no seu caso", ela disse fazendo charme, mexendo nos cabelos louros.

"Você não vai deixar esse pobre garoto aqui, todo machucado sem sua resposta, vai?", perguntei.

"Mas é claro que não. Estamos combinados, então?", ela respondeu.

"Claro". Ela sorriu. Alguma voz dentro de mim dizia: Isso não vai dar certo, James Potter. Olha só para ela! Lauren não é ruiva, nem tem olhos verdes e nem é tão bonita quanto a Lily. Lily é muito mais inteligente que essa daí. E ela nem te chamaria desse apelido ridículo. Mas o que era aquilo? Minha própria consciência me dizendo que sair com a Lauren seria um engano? Ah, não. Lily pode ser muito importante para mim, está certo, mas isso não me impede de sair com outras garotas que possam me dar mais valor. Ou impede?

"Está bem então", ela disse, saindo da enfermaria.

Logo depois que ela saiu, Sirius, Remus e Rabicho me fizeram companhia até a hora do jantar e conversamos bastante. Eu ia ficar na ala hospitalar até amanhã, na hora do almoço. Então, depois que eles foram embora, fiquei sozinho de novo.

Estava pensando na Lauren e na ida a Hogsmeade quando a voz da Madame Pomfrey inundou meus ouvidos:

"Você tem visita de novo Potter", ela disse, com um sorriso. Estranhei visitas a essa hora, já que quase todo mundo devia estar no Salão Comunal.

Antes que eu pudesse perguntar quem era, Thompson apareceu na porta da enfermaria, acompanhada de Walsh e para a minha surpresa, Lily. Ah! Aí minha vida melhorou...

"Estamos atrapalhando?", disse Walsh. Sorri triunfante.

"Não, querida. Entrem", disse Madame Pomfrey. As três caminharam até a minha cama. Walsh sorriu contente, Thompson parecia curiosa e Lily, bom esta estava com os braços cruzados e tentava não olhar para mim. Sorri de novo...

"Hum, olá Pot... Será que posso te chamar de James?", perguntou Walsh. Sorri.

"Claro cunhada, senta aí", eu disse. Ela corou e se sentou em uma das poltronas. Thompson e Lily fizeram o mesmo.

"Vejo que já está sabendo", ela disse.

"As notícias correm...", eu respondi.

"Pois é. Meia Hogwarts já está sabendo".

"Lily nos disse que você tinha levado uma...", começou Thompson.

"Surra? É verdade. E se não fosse por ela eu podia estar bem pior", eu disse, encarando Lily. Ela encontrou meu olhar e logo virou a cabeça em direção a janela.

"É. Mas você está bem agora, não é?", continuou Thompson.

"Claro. Madame Pomfrey cuidou de mim muito bem", eu respondi, sorrindo.

"Certo. Então nós vamos indo que eu tenho que terminar meus deveres de Aritmancia", Lily disse levantando-se, seguida pelas amigas. "Tchau Potter".

"Ok. Obrigado pela visita garotas. Hum, Lily? Será que você vá, posso falar com você um instante?", perguntei. Se ela teve a boa vontade de ir me visitar, eu não podia deixá-la ir embora assim, sem mais nem menos.

"Hum, nós estávamos de saída mesmo", disse Walsh.

"Sim. Melhoras, James", disse Thompson, saindo da enfermaria acompanhada por Walsh. Eu me levantei da cama e fiquei em pé.

"Diga Potter".

"Por que você insiste em me chamar de Potter? Até suas amigas me chamam de James!", eu disse.

"Pra ver se você se toca e aprende a me chamar de Evans".

"Ah. Eu queria agradecer por..."

"Não precisa Potter".

"Vai me deixar falar?", perguntei. Ela estava de frente pra mim, os cabelos acaju presos num bonito rabo de cavalo, os olhos verdes mais brilhantes do que nunca.

"Fale Potter".

"Como posso te agradecer?".

"Já disse que não precisa. Você fica me devendo essa". Eu estava esperando que ela dissesse: Que tal você me deixar em paz pra sempre? Poxa, isso é um avanço.

"Não gosto de dever nada pra ninguém, Lily", eu respondi.

"Certo, então não ouse fazer o que está pensando, que eu sei o que é, porque vai ser muito pior, e não vou encarar como agradecimento nenhum", ela disse. Como é que ela sabia que eu ia beijá-la? Viu? A Lily é sua alma gêmea, ela lê seus pensamentos, James Potter. Pela segunda vez a minha consciência me dizendo coisas absurdas. Eu só posso estar ficando maluco! Essa porrada que me deram mexeu mesmo com o meu cérebro...

"Certo, e como é que você sabe o que eu estou pensando?", perguntei. Eu não podia deixar transparecer que ela realmente sabia o que eu pretendia fazer.

"Te conheço melhor do que você pensa, Potter, e convivi demais com você para saber o que esses seus miolos pensam. Mais do que gostaria. Mas não precisa de nada, talvez você fizesse o mesmo por mim".

"Talvez? Talvez?! Lily, acho que você não me conhece tanto quanto pensa", eu disse rindo. Talvez? Até parece! Faria isso e muito mais. E ainda sairia como herói. Pra falar a verdade eu não me senti muito bem com esse ato de heroísmo de Lily. Claro que fiquei feliz, ora ela praticamente me odeia. Mas é sempre o cara que salva a mocinha, entende, parece que eu não consegui me virar sozinho e dependi dela para sair dali. E foi isso mesmo.

"Pois então. Não precisa de nada", ela disse virando-se para ir embora.

"Espera Lily".

"O que é?", ela virou-se de novo.

"Quer sair comigo?".

"Não, Potter. Quantas vezes vou ter que responder isso?".

"Até quando você aceitar".

"O que nunca vai acontecer", ela respondeu.

"Você é que pensa. Um dia, quando você menos esperar, vai se encontrar envolvida em meus braços e vai gostar disso".

"Ah, claro. Vai sonhando... Agora, eu tenho que ir, Potter".

"Ok. Boa noite. Sonhe comigo".

"Boa noite Potter", ela disse revirando os olhos e saindo dali. E mais uma vez eu a vejo ir embora. Oh vida! Mas até que não foi tão ruim, ela não gritou comigo. Ah, Lily. Um dia você vai descobrir que eu sou o cara da sua vida.

N/A: E aí pessoal? Gostaram? Meio sem graça, né? Mas toda fic tem seu capítulo mais sem sal. É sério. Maroto Apaixonado teve um capítulo ruim: Nobre James. Foi o pior, cara! Mas calma, o próximo é o passeio a Hogsmeade e prometo caprichar!!! Reviews, please!!!!!!!!

Bia Black,

10 de Novembro de 2004.