N/a: Bárbara QUERIDA. DESCULPA! Mas é que não tenho tempo pra mais nada! Resolvi postar mesmo porque a pressão é grande, e bom, tenho de terminá-la. Espero que entenda. E antes de mais nada, queria dizer que demorei sim, mas foi por uma causa justa, tive prova a semana inteira e realmente não tive tempo de postar ou escrever mais um capítulo. Perdoem-me, por favor. E o que houve com vocês? Quase não recebi reviews! Não gostaram do baile? Ou está ficando tão ruim assim? (Helena, se você não se importa AINDA espero um comentário seu, amiga).
Agradecimentos às doces e gentis pessoas que nos enviaram seus comentários sobre minha noite com a ruivinha:
Mah Clarinha: Obrigado pelo fofo, querida... (e obrigada por ser gentil e nos deixar um comentário).
Debby Potter: Olá. Obrigado pelo gracinha... Estas garotas estão legais hoje, não acha?
Isabelle Potter Demonangels: Desculpada a demora. Demoramos também. Pelo menos você nos deu a honra de um review. (isso aí).
Mile-Evans: (obrigada por gostar dos meus comentários no meio da fic. Sempre achei que eles meio que atrapalhavam...). Oi!
E aí: Nome criativo o seu, não é? Mas você devia escrever mais. Porque agora os comentários são tão raros que se fossem mais encorpadinhos seriam de melhor grado... (Não faz desfeita, James! Obrigada por sua review, E aí!).
Miss. Leandra Friendship Black: Deus grego eh? Nem um elogio pra mim? Mas que falta de consideração... Meu Merlin, onde esse mundo foi parar? (Você não pode se queixar. Sirius sempre foi o mais cotado). Até você! (Não, porque continuo como uma das infelizes que te idolatram...).
ArturCadarn/LemonO próximo capítulo sai agora, quente do forno. (Hum... se não me engano muito, o sr. tem um bom gosto para livros, certo?). Tudo bem, espero que goste do novo capítulo. Tenho que admitir que eu, James Potter, não fui muito feliz nele. (Deixemos que ele tire suas próprias conclusões. Divirta-se!).
Mariana Navarro: (Obrigada pelos elogios querida. Espero que continue nos acompanhando). Isso aí.
Marmaduke Scarlet: Gostou do Sir Cadogan eh? Que bom. Porque foi engraçado. (Obrigada, Sacarlet. Seus comentários são sempre reconfortantes).
Wow, uh? Nove reviews. O ibope está baixo hein? (N/a: e eu que achei que fosse o melhor capítulo...)
Bem, vamos ao que interessa.
Capítulo 9 – Competição Inter-Casas de Hogwarts!
Calma, calma! Tudo bem. Eu sei que vocês estão realmente curiosos pra saber o que AFINAL aconteceu depois do baile da noite passada. (N/a: Na verdade talvez não... Ai, acho que estou no começo de uma crise existencial). Claro, porque a minha vida é mesmo muito empolgante...
Nada. Não aconteceu nada. Absolutamente...
Eu voltei também para a Torre da Grifinória, como vocês já sabem. Fiquei em frente ao fogo, pensando coisas como: "NÃO É POSSÍVEL! EU BEBI. EU NÃO POSSO ESTAR SÃO. Não posso... Ei. Eu estou bem. ELA bebeu. ELA PIROU".
E aí, para ajudar um pouco mais, Sirius, Remus e Peter, irrompem no salão comunal falando alto e acompanhados por Lisa e Anne. Eu sou mesmo um cara de sorte.
"James! Você está aí! Cara, você tem que contar tudo, todos os...", disse Peter. Tinha que ser. Eu apenas o encarei. Mandei um daqueles olhares que fuzilam a pessoa... (N/a: minha mãe faz muito isso). Acho que meu pobre amigo não havia notado que as melhores amigas de Lily estavam presentes e olhando pra minha cara.
"Er... acho que vamos deitar agora, não é, Lisa?", disse Anne, já puxando a amiga pelo pulso.
"Ah, é... Gente, boa noite".
"Noite". Ficamos em silêncio até escutar a porta do dormitório feminino fechar.
"Quantas vezes mais teremos de dar aulas marotas para o Rabicho?", disse Sirius. Peter fez uma careta.
"Deixa pra lá. James, pode ir deslanchando tudo o que tem pra dizer porque a noite, me parece, foi bombástica!", disse Remus, acomodando-se na poltrona ao meu lado. Eu sorri.
Contei tudo. Como eu a encontrei perto do bar, nossa conversa, meu pedido para dançar e a súbita aceitação dela. Descrevi todos os detalhes que podia lembrar; contei que ela me ensinou uma dança diferente lá, que conversamos nas poltronas e finalmente, quando ela me convidou para ir comer bacalhau ou o que fosse na casa dela.
Quando terminei, Aluado e Almofadinhas me olhavam pasmos, como se eu tivesse acabado de dizer que a Ásia se separara em dois continentes. Rabicho jazia dormindo e babando no sofá.
"Não posso acreditar...", disse Sirius sorrindo.
"Se quiser comprovar, ainda estou com o perfume dela em minha camisa", eu disse rindo também.
"CARA, ISSO FOI DEMAIS! Precisamos brindar. Aluado, ainda temos cerveja amanteigada no estoque?".
"Acho que sim. Vou buscar!".
"Pontas, diz a verdade. Você não fez nenhuma poção do amor, fez?".
"Claro que não Sirius! Esta noite deve ser comemorada como mérito meu!", eu ri.
"James, você foi um bravo cavalheiro amansando o dragão indomável!", disse Almofadinhas.
"Não me diga. Eu quero ver amanhã como é que a srta. Evans vai se comportar...".
"E daí, Pontas? Você conseguiu DANÇAR com a ruivinha! Isso já motivo para festa!". Aluado desceu as escadas trazendo as cervejas.
"Um brinde ao Pontas!".
"E UM BRINDE A LILY! Que afinal, fez o favor ceder um pouco as insistências do nosso amigo esta noite!".
"Saúde", eu disse sorrindo e virando a garrafa goela abaixo.
Dia seguinte. Foi um daqueles Domingos tediosos...
Lily não estava em parte alguma. Supus que estivesse trancada no dormitório feminino, contando a Anne e Lisa, o que havia acontecido. Ou talvez se curando da ressaca das doses de vodka que ela tomou antes de ir ao Salão Principal na noite passada...
Eu, Almofadinhas, Aluado e Rabicho descemos como sempre para tomar almoçar (dormimos demais e perdemos o horário do café. Decidimos almoçar logo de uma vez do que descolar alguma coisa na cozinha) e seguimos para a biblioteca, retomar os estudos... claro...
"O que acha que está acontecendo?", murmurou Remus.
"É obvio que elas estão no quarto discutindo a noite de ontem", respondi.
"Mas já são três da tarde. Não é possível que essa conversa seja tão longa assim", disse Sirius.
"Só há um motivo para a ruivinha ficar trancada no dormitório ao invés de estar aqui estudando...", disse Aluado.
"... Eu".
Já estava anoitecendo quando voltamos para o Salão Comunal. Revisamos nossos deveres de Poções e Remus me obrigou a responder vinte perguntas sobre Feitiços sem olhar em pergaminho algum. Errei uma. Aliás, nem respondi, porque Lily Evans descia as escadas, sozinha e deslumbrante, como sempre...
Estava de cabeça baixa, os cabelos acaju presos num alto rabo de cavalo. Linda.
Minha fascinação esvaiu-se quando ela passou sem nem tentar olhar pra mim. Doce ilusão... eu devia ter imaginado...
Esperei o buraco da mulher se fechar para encarar meus amigos.
"Eu já desconfiava", disse a eles.
"Pontas, nunca vi um cara mais azarado que... WOW! To atrasado!", exclamou Sirius, olhando o relógio.
"Pra quê?", perguntou Aluado. Sirius sorriu.
"Tenho uma reuniãozinha num armário de vassouras...".
"Ah. Claro...".
"Ei, espera", eu disse enquanto ele caminhava para a porta. "E a Anne?".
"Vai me matar se eu demorar mais um segundo".
Duas semanas mais tarde... A mesma coisa. Lily passava por mim como se eu fosse uma pulga insignificante... Pobre de mim... Claro que vocês devem estar achando muito estranho eu não ter tomado nenhum tipo de atitude como achá-la num corredor desprevenida, fazê-la olhar nos meus olhos e perguntar o que estava acontecendo, ou mesmo agarrá-la de vez pela cintura e lascar-lhe um beijo pra ver o que acontecia. Realmente estranho... Mas concluí que pressioná-la só piorava as coisas. Decidi deixá-la pensar direito sobre tudo o que aconteceu (ah muitas coisas. Uma dança, uma conversa e um convite, mas não vem ao caso agora), sei lá, refletir. Bem que ela precisava meditar um pouco pra ver se acalmava os nervos.
Mas convenhamos, duas semanas é tempo demais...
Estava pensativo, sentado numa poltrona, sozinho. Era sexta à noite, e eu não tinha treino. Tinha um pergaminho eu meu colo (tentativa de começar a redigir um texto de Transfiguração) e olhava a garoa cair do lado de fora da janela. (N/a: Não sei se já notaram, mas eu adoro chuva, sabem?). Eu tinha que fazer alguma coisa! A garota dança comigo, conversa civilizadamente comigo, me faz um convite para comer na casa dela e me trata como se eu não existisse? (Convenhamos, aquilo não foi nada normal da parte dela). Não. Isso não aceito. Era hoje que eu me declararia para Lily Evans e diria tudo o que meu subconsciente diz. Afinal, sou James Potter e não descansaria até conquistar aquela ruiva cruel... (N/a: aham, sei...)
Lily, provavelmente, estaria na biblioteca estudando de novo, mas minha hipótese era de que a ruivinha logo voltaria para deixar suas coisas e descer para o jantar. E aí, ela não teria escolha...
Ouvi o buraco da Mulher Gorda abrir e para minha felicidade Lily irrompeu no Salão Comunal e deparou-se comigo, em pé, sério, olhando pra ela. A ruivinha encarou-me como se dissesse: o que quer agora, Potter?, revirou os olhos e voltou a me olhar.
"Quer sair logo da minha frente, Potter?", ela disse.
"Não", respondi simplesmente.
"Muito bem". Tentou dar a volta pela minha direita, mas tive tempo de barrá-la. "Potter, não tenho tempo pra gastar saliva com você. Por favor, sai logo do meu caminho". Nossa, mas que grosseria...
"Mas que grosseria, srta. Evans. Nem parece a garota de conversou comigo um Sábado desses...", eu disse. Ela corou ligeiramente.
"Grosseria, uh? Você ainda não viu nada, Potter". Meu sobrenome foi dito num tom de completo desprezo como nunca antes. E wow, ela é mesmo poderosa quando quer.
"Então me mostre". Resposta de mestre essa, eh? Ela me encarou profundamente. Sorri. Há pouco tempo, quando Lily fazia isso, eu me sentia muito estranho, mas agora aprecio muito essas trocas de olhares...
"Não". Ah, mas uma vez eu teria de perguntar...
"Por que, não?". Minha ruivinha suspirou e revirou os olhos.
"Porque você é um imbecil, arrogan...".
"Esta não parece uma boa justificativa depois daquele baile", eu disse sério.
"Esquece esse maldito baile, Potter! Não significou nada, pelo menos não pra mim. Não quero que veja aquela noite como 'um grande passo para sair com a ruivinha; em breve meu desafio estará cumprido', porque não foi".
"E quem disse que é assim que a vejo?".
"Ninguém precisa dizer! Conheço você tempo o bastante pra deduzir sozinha suas ações e pensamentos vis; sem respeitar qualquer um que seja e fazendo graças com seus amigos igualmente estúpidos!". Ela parou pra tomar fôlego. Wow. Era a única coisa que podia pensar. Como é que ela consegue formular argumentos tão rápido?
"Eu e meus amigos não somos estúpidos. Até porque se fôssemos, suas melhores amigas não estariam namorando dois de nós".
"Isto porque são tolas..."
"E acho que ainda não me conhece o suficiente pra dizer se sou ou não arrogante ou que penso sobre você".
"Não me interessa o que você acha. Potter quer me deixar subir?".
"Como é teimosa, Lily! Me escuta", eu nem conseguia dizer o que tinha planejado. A mera presença dessa ruiva me fazia arrepiar.
"Eu não vou escutar nada que venha de você. Será que você não vê? Será que não consegue simplesmente me deixar em paz!".
"Não, não consigo. Nem um segundo", eu disse sorrindo. Isso a fez ficar mais nervosa do que já estava.
"ARGH!", me empurrou para o lado com força e conseguiu abrir caminho, mas fui rápido como sempre e a peguei pelo pulso. Ela levou meio que um tranco e voltou, ficando muito perto de mim. Perigosamente perto...
Lily mantinha os olhos semicerrados, ofegante. E eu, bem sei lá como eu estava. Só podia encarar aqueles olhos verdes profundamente e esperar que nunca mais saíssem dali...
Mas aí ela fez uma cara de nojo e disse bem na minha cara, no sentido literal da expressão:
"Eu detesto você", me empurrou de novo, subiu as escadas correndo e bateu a porta. Suspirei. No fundo esperava alguma atitude do tipo; afinal vindo dessa ruiva perversa... Mas era indescritível o que sentia. Não sei dizer. Simplesmente me senti um lixo, um fantasma, um criatura repugnante.
Joguei-me numa poltrona. Qual era a dela? Era como se só eu tivesse vivido aquele baile, era como se fosse uma outra Lily. Claramente, ela queria esquecer, aliás, fingir que não aconteceu e voltar tudo ao normal. Mas pra quê? Pra que esquecer? Não acho que nossa conversa tenha sido tão ruim, porque afinal de contas, mesmo gostando dela, continuo irresistível.
Ela nem me deixou dizer que não era mais um desfio pra mim. E me ofendeu, de novo. Estou farto disso. Desisto. Desisto dessa ruiva cruel e desalmada, que insiste em chutar meu orgulho longe e me deixar humilhado desse jeito. E maléfica...
Chega. Já era. E daí que a amo? Nem importa pra ela mesmo. Ela nem me deixou dizer o que eu sentia! Recuso-me a correr atrás de uma pessoa que me trata como um sapo velho e verruguento. Detesto esse desprezo que faz questão de dizer que sente. Descobri que detesto sofrer por amor. Aliás, isso ainda me soa estranhíssimo.
Marotos não devem amar. Devem se divertir. E era essa a meta dali em diante.
Pronto, está decidido. Adeus srta. Evans.
Desci, logo depois da minha desistência a Lily Evans, para o jantar. Eu não ia claro, preferiria ficar no Salão Comunal refletindo sobre minha clara situação de crise e não ter de encontrá-la, mas Remus subiu pra me chamar: Dumbledore tinha uma coisa importante pra dizer. E fui.
Já acomodado perto dos outros marotos, dirigi meu olhar para Dumbledore e o mantive lá. Logo ele abriu os braços como o de costume.
"Olá, por favor, acomodem-se. Temos uma notícia boa para vocês esta noite", começou o diretor. Todos os presentes empertigaram-se. "Em decorrência dos freqüentes desmaios, a super lotação da nossa enfermaria e o aparente estresse de nossos alunos, principalmente do sétimo ano, com a proximidade cada vez maior dos exames, decidimos fazer uma pequena distração a vocês". Os alunos se entreolharam, curiosos.
"Preparamos uma competição entre as casas de nossa escola". Olhei para Sirius que estava igualmente surpreso. Uma espécie de gincana, então? Estranho, nunca tínhamos esse tipo de coisa, ainda mais tão perto dos NIEM's. Mesmo com esses ataques de nervos que alguns tinham de vez em quando, não era um motivo tão forte para isso. Ora, todo ano Hogwarts tinha alunos setimanistas meio problemáticos... não era agora que iam privilegiar-nos com um jogo. Claro que a verdadeira razão era que a coisa lá fora estava ficando pior. De vez em quando eu achava um Profeta Diário jogado por aí, podia ver que mais e mais famílias eram atacadas e que o imbecil do Voldemort juntava mais Comensais para sua trupe das trevas... Então talvez Dumbledore quisesse nos dar um pouco mais de diversão antes de enfrentarmos a realidade do mudo bruxo. E ele continuou:
"Demos o nome de Competição Inter-Casas. Grifinória, Corvinal, Lufa-lufa e Sonserina competiram entre si, mas participarão apenas os alunos do quinto até o sétimo ano", um ah! Pôde ser ouvido no Salão. Óbvio que os menores protestariam... Mas Dumbledore continuou, ignorando-os.
"Haverá uma única prova, árdua e complexa, o que significa que terão de trabalhar juntos e se esforçarem para um bom desempenho. Todas as regras estarão nos quadro de avisos de seus Salões Comunais. As casas se reunirão hoje nas salas do monitores depois do jantar; que explicarão tudo detalhadamente aos senhores". Os cochichos de sempre estavam percorrendo as mesas.
"E quero que saibam...", todos os alunos olharam para o diretor com interesse. "... que nenhum tipo de trapaça será permitido e nada que faça ninguém correr risco algum. E exijo respeito mútuo entre as casas. Fui claro?". Claríssimo, Dumbledore. Tanto que eu e Sirius já encarávamos os sonserinos com sorrisos marotos estampados no rosto. Mas isso seria muito bom... muito bom mesmo...
Jantamos o mais rápido que pudemos e fomos conversando até a sala dos monitores. Estava tão empolgado e mal lembrei que Lily estaria ali...
"Vamos esmagá-los!", eu disse.
"Claro, com Sirius Black na equipe, só o que eles podem esperar é ficar em segundo lugar...", disse Almofadinhas. Revirei os olhos.
"E como foi com Lily, James?", perguntou Aluado.
"É, você não disse nada", completou Sirius. Apenas o encarei; ele sabia do que se tratava porque levantou uma sobrancelha e baixou a cabeça. Remus também entendeu e não disse nada. Peter resolveu ficar para aproveitar mais sua torta de amora.
"E então Aluado. Qual vai ser a prova?", perguntei mudando de assunto.
"Esperem e verão!", respondeu Remus, animado.
Irrompemos na Sala dos Monitores. Poucas pessoas esperavam sentadas e inquietas, cochichando sobre a competição. Eu e Almofadinhas acomodamo-nos também, enquanto Remus entrou numa saleta ao lado, onde, eu achei, estariam os outros monitores.
Outras pessoas foram chegando e para meu alívio (?), Lily não passou pela porta que entramos. Quando todos estávamos já acomodados nas cadeiras de veludo vermelho, os monitores saíram da saleta, e sim, ela estava entre eles.
"Bem. Vamos começar. Como Dumbledore disse haverá apenas uma prova, e essa prova, senhores, eu diria que podemos tirar de letra", disse Aluado a todos os presentes.
"É um jogo de enigmas. Digamos... um caça ao tesouro", completou Lily. Nós nos entreolhamos perplexos.
"Quer dizer que Dumbledore arrumou isso tudo para um caça ao tesouro? Ora essa, me poupe", disse alguém no fundo, indignado.
"Calma lá, pessoal. Não é bem assim. Cada equipe terá de esconder uma bandeira, réplica da casa. Vamos escondê-la, muito bem pelo castelo. Sonserina, Corvinal e Lufa-lufa também. Objetivo da competição: Achar as bandeiras de todas as casas antes que elas o façam", explicou Aluado.
"Então, todos vamos procurar as mesmas bandeiras, menos a nossa própria?", perguntou Lisa. Remus sorriu.
"Exato. Teremos uma tarde para fazer os enigmas e o dia seguinte inteiro para resolver o das outras casas".
"Mas teremos de fazê-los diferentes para cada equipe", disse Lily.
"Quem achar todas as bandeiras primeiro ganha?", perguntou outra pessoa.
"Sim, mas não exatamente. Por exemplo, imagine que nós conseguimos a bandeira da Corvinal e da Sonserina, mas uma delas conseguiu a da Lufa-lufa antes de nós. Ganharemos mesmo assim, porque conseguimos mais, entendeu?".
"No Salão Principal estarão quatro suportes para cada equipe. Em um deles colocaremos nossa bandeira, enquanto está escondida. A cada bandeira nova que acharmos, colocamos no próximo suporte. Para que não haja trapaça, Dumbledore e Flitwick ficarão lá, de olho nas equipes".
"Mas podemos esconder em qualquer lugar?".
"Sim, todos os lugares estão valendo, exceto os Salões Comunais, as salas dos professores, dos monitores e a sala de Dumbledore", disse outro monitor do sexto ano.
"Podemos colocar feitiços?".
"Não. É proibido o uso de feitiços. Mas as passagens secretas naturais do castelo estão valendo", respondeu Remus. Eu e Sirius nos entreolhamos. Ia ser fácil demais...
"Mas quem vai garantir que não usemos feitiços?".
"Os diretores das casas estarão responsáveis pelas atitudes destas. Serão como juízes", respondeu Aluado. Putz, McGonagall como juíza? Estamos perdidos. "Mas eles também poderão ajudar-nos na prova".
"Mas como é que faremos? Quero dizer, quem fará os enigmas e quem procurará?".
"Ah, será feito por sorteio. Quinto, sexto e sétimo ano serão divididos em três: A, B e C. O grupo A estará encarregado de montar os enigmas. Grupo B, esconder as bandeiras, e C, procurá-las", respondeu Lily.
"Ah, pensei que os mais inteligentes ficariam com os enigmas".
"Opa, espera um pouco pessoal. Somos grifinórios. Qual é? A gente ganha isso fácil fácil", disse Remus.
"Aluado tem razão. Qualquer um aqui é qualificado o suficiente para ficar em qualquer um dos grupos", disse Sirius.
"Certo, faremos o sorteio amanhã, depois do jantar também, aqui mesmo. Alguém tem mais alguma pergunta?", disse Lily.
"Eu tenho uma sugestão", começou Almofadinhas. "Por que temos sempre de ficar com o nome Grifinória? Eu sugiro, hum... Sirius Black é o Melhor ou Equipe do Sirius. O que acham?". Por mais que a idéia fosse absurda, algumas garotas do canto resolveram concordar com Sirius. Pude ver Anne revirando os olhos.
"Sem comentários, Black", respondeu Lily, fria. "Bem, podem voltar para seus afazeres. Boa noite".
Péssima noite. Quase não dormi com aquela ruiva fria, maléfica, cruel... Oh Merlin, minha vida está ficando cada vez pior. Mas teria de existir um jeito de esquecê-la. Não era possível que não conseguisse tirá-la da cabeça gritando comigo por um só instante.
Ou era?
Fim!
N/a: Fim do nono capítulo. Calma pessoal, até parece que eu seria tão perversa a ponto de terminar a fic assim. Um final bem interessante vem por aí... E ESPERO que COMENTEM. Vocês é que me incentivam a continuar a escrever pessoal, por favor, digam o que acham! Por favor! Beijos.
Bia Black,
12 de Abril de 2005.
