N/a: Ahá! Hoje é dia de competição, hahahaha!Aliás, começo de competição. Porque nossos jogas durarão dois emocionantes capítulos de SM! Ebaaaaa! Estou feliz hoje. Estou quase sem voz, mas estou feliz! Vamos nessa. E Bárbara, MIL perdões, mas não tenho tempo pra mais nada!
Deixe-me dizer, hoje não teremos comentários personalizados, pois o tempo corre mais rápido do que deveria... Prometemos que no próximo capítulo a gente responde tá? Mas obrigada a todos que comentaram e leram.
N/a: Bem, pessoal, quanto comentário de Lilian Kyoyama, eu gostaria de dizer a todos que a possibilidade de eu parar de escrever é algo praticamente nulo. Pode ser que gasto parte de minhas tardes escrevendo capítulos intermináveis e tal, tempo que poderia estar usando para estudar mais... Mas não acho que seja PERDA de tempo. Se há uma coisa que gosto mesmo na vida, além de ler e ir ao cinema com os amigos é escrever. E afinal, não estou a fim de abarrotar meu cérebro com devaneios, quando tenho a oportunidade de passá-los para pessoas tão gentis como vocês. Parar com fanfics está fora de cogitação. Vocês não se livrarão de mim tão cedo assim... Podem apostar que mais fics sobre os marotos vêm aí. Estou com planos para uma UA, talvez, mas vamos ver... por enquanto, o que lhes ofereço é mais um capítulo de SM, narrada por ninguém menos e nem mais que James Potter! Obrigada, pessoal. Vocês são os melhores.
Capítulo 10 – O Caminho do Coração
Estávamos na Sala dos Monitores para o sorteio dos grupos. Foi demorado, eu diria, mas talvez... surpreendente (?).
"Remus Lupin", Aluado disse, arqueando as sobrancelhas quando se deparou com o próprio nome no pedaço de pergaminho. Entregou-o a Evans (é assim que a chamo agora. Nada de ruivinha) que dobrou e o colocou numa travessa de madeira, revestida por um tecido de veludo negro. Faltavam poucos nomes agora.
"Sarah Jordan". A mesma coisa. Evans colocou o papel na travessa. Todos estávamos em silêncio. A expectativa era grande.
"Sirius Black".
"Steven Haft".
"William Sanchez". Acabaram-se os nomes e Evans remexeu os pedacinhos de pergaminho com um breve feitiço. À frente da travessa pousavam outras três, um pouco menores, revestidas por veludo bordô. Com outro feitiço lançou um terço dos papéis a uma delas e fez o mesmo com o resto.
"No Grupo A", ela começou, desdobrando os papéis e anunciando os nomes. "Kate Marshall, Laura Zinskin, Ethan Coen, Dennis Gassner... Remus Lupin e Peter Pettigrew". Aquela ruiva estava fazendo de propósito só para deixar os marotos separados...
"Grupo B, para esconder a bandeira: Mary Zophres, Peter Deakings, Anne Walsh... e Sirius Black". Bem, talvez ela não estivesse fazendo de propósito. Afinal, com sorte desgraçada que tenho, fiquei no grupo dela.
"Grupo C, para procurar as bandeiras, os que restaram: Michael Barnathan, Lisa Thompson... James Potter... Lily Evans... e Frank Longbottom".
Exatamente. Eu e Evans para procurar a bandeira. Só porque eu resolvi desistir dela. Eu devo mesmo merecer.
"Devo avisar a todos, principalmente o Grupo C de que enquanto forem avançando para a bandeira e vencendo as etapas dos enigmas, elas desaparecerão do pergaminho acompanhando seu desenvolvimento".
"Como assim? Quer dizer que se, por exemplo, acharmos a entrada de algum corredor, e esta estiver numa frase do enigma, vai desaparecer do pergaminho?", alguém perguntou.
"Exatamente. Alguém tem mais alguma pergunta? Bem, então podem ir agora".
Após o sorteio animador, seguimos para o dormitório. Entramos numa passagem para chegar mais rápido e caminhamos pelo corredor estreito enquanto conversávamos.
"Bom, não foi tão ruim assim, vai. Sirius vai esconder a bandeira, e ninguém a não ser um de nós conhece tanto esse lugar quanto o Almofadinhas aqui", disse Aluado.
"E você é inteligente o bastante para montar um enigma para a Sonserina...", eu disse.
"James, você se deu bem, ficou no grupo da ruivinha!", disse Peter. Resolvi dar um desconto porque ele estava no Salão Principal quando o resto dos marotos soube da notícia.
"Não há mais ruivinha, Rabicho. Eu desisti dela". Ele me olhou como sincero horror estampado na cara. "Não esquenta, cara. Eu vou sobreviver".
"Isso aí. Não vamos deixar você pra baixo nem um instante, Pontas", falou Remus, dando-me umas cotoveladas nas costelas e logo depois passando pelo buraco da Mulher Gorda. "Afinal, o que são os marotos sem risos?", continuou ele divertido. Ele estava surpreendentemente alegre, afinal, as noites de lua cheia já haviam passado e Lisa contribuía bastante para essa felicidade.
"Sabe, Pontas acho que você está precisando de um remédio que não toma já a um bom tempo...", disse Almofadinhas me empurrando pra dentro do dormitório.
"Ah é? Não me diga que é 'uma tarde num armário de vassouras'?", eu disse.
"Hum... até que essa não seria má idéia pra você... mas eu estava pensando numa outra coisa...". Pegou um travesseiro e olhou para Aluado, que sorriu. Ah, não.
E eles atacaram. Massacraram, pra ser mais realista. Fui completamente injustiçado e acertado por travesseiros que nem sabia de onde vinham. Mas foi divertido, como sempre... e o quarto foi presenteado com um novo tapete de penas...
A sexta da semana seguinte nos foi liberada para elaborarmos os enigmas. Fiquei no Salão Principal acompanhando o movimento os grifinórios. De vez em quando chegava um boato de onde poderia estar a bandeira da Lufa-lufa, porque eles disfarçavam muito pouco.
Enquanto isso, Lisa conversava comigo sobre romances trouxas e literatura. Era o par perfeito para Remus.
"Sempre gostei de livros. Desde quando meu pai me contava histórias para dormir... me lembro que ficava acordada até tarde imaginando as princesas e cavaleiros... os castelos e...", ela parou para espirrar. "Oh, desculpe".
"Saúde", eu disse. "Acho legal você gostar de ler, Remus aprecia muito esse hábito seu". Lisa corou. "Vocês combinam, se é que alguém já não lhe disse isso antes".
"Obrigada James, é bom saber", ela respondeu. "Ei, você me responderia uma pergunta?".
"Dependendo da pergunta, claro".
"O que é que vocês fazem quando saem à noite e só aparecem no dia seguinte, completamente exaustos e mais alegres do que antes?".
"Bem Lisa, temo que não possa esclarecer sua dúvida. Segredo Maroto de Estado". Ela me olhou, desconfiada.
"Sei, segredo de Estado, uh? Um dia vou...", ela espirrou de novo. "Desculpe. Acho que estou pegando uma gripe. Você viu Lily por aí?", perguntou ela, mudando de assunto. Suspirei.
"Não. Acho que ela deve estar na sala dos Monitores".
"Eu vou atrás dela". Lisa disse levantando-se e acenando com a mão. "Até logo!".
"Até".
Fiquei lá mais um bom tempo até que chegou a hora do jantar (N/a: Só faltava dormir no Salão Principal). Almofadinhas já havia voltado de sua "missão" e Aluado e Rabicho também.
"Espero que tenha feito um bom trabalho com os enigmas Remus, pra rachar a cabeça deles no meio", comentou Sirius, de boca cheia.
"Ora, não se preocupe, duvido muito que consigam achar nossa bandeira", respondeu Aluado.
"E duvido que qualquer um deles tenha idéia de que exista o nosso esconderijo...", disse Almofadinhas, com um sorriso maroto no rosto. "Agora só falta você fazer sua parte, Pontas".
"Não precisa nem dizer, Almofadinhas, meu irmão. Essa vitória já é nossa...".
E então o dia seguinte chegou. Acordei sozinho pra variar um pouco e ainda estava amanhecendo. Caminhei devagar até a janela e observei o sol nascer preguiçoso atrás da Floresta Proibida. É claro que com um nascer do dia tão bonito assim, não podia deixar de pensar em Lily, e em como minha vida mudara desde que a conheci.
Era claro que Lily Evans era uma garota completamente diferente das outras que tive a oportunidade de conhecer. Quero dizer, existe garota mais teimosa e orgulhosa que ela? E existe ruiva mais bonita? Temo que não. Temo porque as portas dela estão lacradas pra mim. E temo mais, por amá-la com todas as minhas forças.
Sirius tirou-me de meus pensamentos, quando se apoiou no parapeito da janela ao meu lado.
"Não posso dizer que sei o que está sentindo, porque nunca senti isso antes", ele disse, observando os raios de sol começarem a iluminar os jardins.
"Não sabe a sorte que tem", respondi, amargo. "Vou sentir muita falta disso aqui", eu disse mudando de assunto e apreciando a grama verde do castelo.
"Eu também, Pontas", concordou Almofadinhas, dando tapas amigáveis em minhas costas. "Eu também".
Depois de nos trocarmos e descermos para o Salão Principal, Dumbledore quis dar uma última instrução antes de começarmos:
"Ok, por favor. Antes de deixá-los começar a procura das bandeiras, gostaria de relembrá-los meus caros, de que o respeito entre as Casas é essencial, e não quero nada brigas e discussões entre os corredores ou qualquer desentendimento. Ficou claro?". De novo ele com essa história... não sei porque ele insiste tanto. ". A prova durará o dia todo, até às nove horas. Se houver empate, eu e os professores nos reuniremos e daremos o prêmio à equipe mais dedicada e unida. Então, já estão todos aqui? Muito bem. Que vença a melhor!".
Então eu já estava pronto pra vasculhar todos os cantos do castelo e botar moral nos sonserinos. Haha, vão comer poeira...
Nosso grupo se reuniu na mesa da Grifinória para fazermos os últimos ajustes. Eu, Frank Longbottom, Lisa, Evans e mais cinco alunos do sexto e do quinto ano fomos encarregados de procurar a bandeira mais importante: Sonserina. O grupo todo, então, foi dividido em três, para acelerar a procura.
Entregamos nossos enigmas para as outras casas, verificando com cuidado se tínhamos mesmo dado o mais difícil para os sonserinos. E, não era surpresa pra ninguém, o enigma deles pouco diferia do nosso, com frases ardis.
Reuni nosso grupo depois de sairmos ansiosos do Salão Principal, para ler o enigma para todos.
"Pessoal, é o seguinte:
Uma bruxa velha e feia,
Esconde nossos segredos.
Segura está nossa bandeira,
Invisível aos olhos dos leigos.
Mas preste bem atenção:
Na difícil escolha
Entre a emoção e a razão,
Não hesite muito,
Pois o amor é a melhor opção".
"Uma bruxa velha e feia? O que eles querem dizer com isso afinal?", perguntou uma garota do quinto ano.
"Pode ser uma estátua de uma bruxa, ora", sugeriu Evans. (isso realmente soa estranho: Evans. Mas recuso-me a chamá-la de Lily outra vez).
"Mas o problema é que há umas cinco estátuas de bruxas velhas e feias pelo castelo", eu disse.
"Hum, teremos de passar por todas elas. Sugiro começarmos pela mais e feia e velha de todas", disse Lisa.
"Hum... porque não vamos primeiro a menos provável? Aposto que é lá que eles colocaram...", disse Frank.
"É uma boa idéia, mas esta estátua menos provável não tem nenhum tipo de passagem secreta atrás", eu falei.
"Como sabe?", perguntou Lisa, espirrando logo depois.
"Digamos que sei mais sobre o castelo do que deveria", respondi. Uma pena não termos mais o Mapa do Maroto. Nunca o conseguimos de volta. Seria de grande ajuda... Até porque poderíamos ter visto onde todos foram, enquanto escondiam as bandeiras. "Certo, vamos à estátua do quarto andar, acho que pode estar lá", sugeri.
"Ok, vamos logo pessoal. Temos que nos apressar", disse Frank. Guardei o enigma no bolso e corremos pelas escadas.
Chegamos ofegantes no corredor. Por sorte estava vazio porque nenhuma equipe tivera a idéia de procurar ali antes. Paramos em frente à estátua da velha bruxa.
"Ok, mas como é vamos entrar? Quero dizer, será que tem alguma palavra mágica?", perguntou Lisa.
"Difícil dizer... Se for, vamos ficar aqui até amanhã", disse Evans. "Potter, não se lembra como é que se abre essa passagem?".
"Não", respondi, sentindo um frio na boca do estômago ao ouvir meu nome se pronunciado por ela. "Hum... Faz tempo desde a última vez que vim aqui".
"E agora?", perguntou Lisa, depois de outro espirro.
"Boa pergunta. O que é um bom exemplo de velhice e feiúra?", falou Evans. Analisei a estátua atentamente. A bruxa era torta e seus dentes eram igualmente tortos. Um nariz enorme de mármore pendia de seu rosto. E nele, a resposta de nossas perguntas.
Caminhei mais perto e apertei a verruga horrível da estátua e como logo descobri, era o botão para a abertura da passagem. Era a porta para um corredor longo e deserto.
"Ahá! Mas como saberemos se é o lugar certo?", perguntou um garoto do sexto ano.
"Se este for o lugar, a passagem que cita a bruxa no texto terá desaparecido. Os diretores das casas enfeitiçaram os enigmas para que não fiquemos procurando até amanhã", disse Evans. Peguei o pedaço de pergaminho do bolso e constatei que as duas primeiras frases haviam desaparecido.
"É aqui mesmo pessoal, vamos andando". E entramos no corredor. As paredes eram de pedra, e quadros velhos estavam fixados a elas. No chão havia um tapete azul escuro e empoeirado e acima de nossas cabeças, aranhas traçavam suas teias.
Estávamos caminhando normalmente em silêncio, interrompido apenas pelos espirros constantes de Lisa. De repente um vento forte e gelado passou por nós. A ventania parou, mas o frio ficou.
"O que foi isso?", alguém perguntou.
"Ah. Tinha me esquecido desse pequeno problema", eu disse.
"Problema?", perguntou Evans.
"Esse vento é um feitiço natural da passagem. A temperatura abaixa bruscamente".
"Só isso?", perguntou Frank.
"Não. Vai abaixando cada vez mais, aos poucos. Nada que nos impeça de continuarmos nossa busca. Vamos". Todos fechamos nossos casacos e continuamos caminhando silenciosos pelo corredor deserto. Parecia que nunca chagaríamos a um fim. Até que avistei ao fundo uma bifurcação.
Corremos e paramos em frente a ela. Por onde ir? A passagem da direita era mais estreita que a da esquerda. Ninguém se expressou, mas provavelmente estávamos pensando na mesma coisa.
"O que há nos dois corredores, Potter?", perguntou Evans.
"Não sei, nunca entrei em nenhum dos dois. As únicas vezes que entrei neste corredor foram para me esconder de Filch. Não precisei vir até aqui", respondi.
"Teremos de recorrer ao enigma. O que é que diz depois?", perguntou Frank.
"Segura está nossa bandeira,
Invisível aos olhos dos leigos".
"Então quer dizer que devemos ir pela passagem mais estreita. É obvio", disse a garota do quinto ano. Alguns concordaram com um murmúrio.
"Potter, releia a parte que diz sobre a razão e a emoção", ordenou Evans.
"Mas preste bem atenção:
Na difícil escolha
Entre a emoção e a razão,
Não hesite muito,
Pois o amor é a melhor opção".
"O que isso quer...", Lisa fez uma pausa para mais um espirro. "O que isso quer dizer?".
"Talvez só descobriremos depois que escolhermos o caminho da direita", respondeu a menina, virando-se e caminhando para a passagem.
"Espere. Esta parte na difícil escolha. Condiz com nossa situação", eu disse.
"James está certo", disse Lisa.
"Não, não está. Não temos uma escolha difícil. É o corredor da direita", disse ouro garoto.
"Não acho que invisível aos olhos dos leigos queira dizer que é a passagem da direita porque é mais estreita. Estaria fácil demais", contestou Evans.
"Concordo. Se analisarmos as últimas frases...", eu comecei, mas sem ter o que dizer.
"Devemos seguir o caminho do amor, é o que diz. Mas qual seria ele?", perguntou Evans. Ficamos em silêncio por um tempo, todos nós tentando solucionar o problema. Emoção... O caminho do amor... hum...
"Ah, eu não vou perder tempo aqui. Se vocês quiserem ficar aqui congelando e deixar que as outras casas cheguem até nós, o problema é de vocês", disse o mesmo garoto, caminhando para a direita, acompanhado dos outros três.
"Muito bem. Mas ficamos com o enigma", disse uma garota que ficou comigo, Lisa, Frank e Evans.
"Qual é o seu nome?", perguntou Evans.
"Melissa Walter", respondeu ela.
"Você é irmã da Lauren?", perguntei, incrédulo. Ela não se parecia nada com a irmã. Tinha cabelos negros e encaracolados e usava uma jaqueta despojada e tênis. Nada de rosa.
"Infelizmente... não se preocupe, ela é uma boba", ela disse para mim.
"Ok, acho melhor resolvermos isso logo. Está esfriando...", disse Evans.
"Certo, devemos seguir o caminho do amor, do coração e...", eu disse.
"É isso!", exclamou Evans, repentinamente, olhando pra mim.
"Isso o quê?", perguntou Frank.
"O caminho do coração!", ela repetiu minhas palavras. Por um momento achei que o frio estava afetando seu cérebro, mas então, caiu a ficha. 'O caminho do coração'. E de que lado o coração fica?
"Pessoal, vamos pra esquerda", eu disse sorrindo.
N/a: YEAH! Espero realmente que tenham gostado do capítulo... Huhuhu, a irmã de Lauren na Grifinória vocês não esperavam, uh? Bem, sei que parei na melhor parte do capítulo, sou tão cruel... Mas, logo logo posto o próximo capítulo, que vai ser muuuuuuuuuuuiiiiito melhor! E isso é sério! Beijos pessoal! E reviews!
Bia Black,
27 de abril de 2005.
