N/a: Por Deus, esta vez deve ter sido o recorde! Nunca demorei tanto pra postar como agora... Eu sou mesmo maléfica, não? Desculpem-me, por favor... Eu estava numa crise e... tenho que estudar para testão e mais um monte de coisas... Bem isso não vem ao caso. Não é desculpa, eu demorei legal... Não estava previsto, EU SEI, mas este é o ÚLTIMO CAPÍTULO. Nem eu acredito... Vai ser bem curtinho... Mas... Desculpem não termos respondido os comentários. Mas é porque o tempo anda curto, MUITO curto... Bárbara, por ande andas? Está brava comigo não está? Eu mereço. Mereço mesmo. Sou uma babaca. Tudo bem. Vamos lá...

Capítulo 12 – Afinal, tudo acaba em... beijo?

E então, eu estava perdido. Não por causa dos NIEM's, que estavam muito próximos, mas por aquele episódio de certa forma desastroso com Lily Evans. Acho que ela estava com pena de mim. E nada pior do que te acharem um coitadinho... No começo pareceu não acreditar muito no que eu havia dito. Mas algumas semanas depois, passou a me olhar esquisito e toda vez que ela fazia isso, eu ia embora. Ou para o dormitório, ou para os jardins.

Eu me sentia um completo panaca, um maroto fracassado e incompetente (N/a: Sempre que lembro desse palavra lembro de uma frase de meu pai: "Nós evoluímos até chegarmos ao cume da nossa incompetência". Educativo não acham? Mas isso só pioraria o pobre James).

Mas não era o fim do mundo, quero dizer, podia ter sido pior. Por exemplo, se ela começasse a rir da minha cara e espalhasse para a escola inteira. Até que ela não era tão cruel assim, veja bem... E também, já era mais do que em tempo de ela entender que essa história de desafio não perduraria por tão longos anos... Eu havia tentado até esgotar as últimas forças do meu ego. Não podia fazer mais nada. Ou pelo menos era o que eu achava...

Os NIEM's chegaram. Nós grifinórios estávamos nervosos como todos, mas felizes porque tínhamos provado que éramos mesmo os melhores. Uma comemoração devastadora estourou os tímpanos dos outros alunos. Eu, os marotos e mais algumas pessoas fizemos questão de ir até a mesa dos sonserinos para esfregar na cara deles de quem era a vitória.

Mesmo assim, tínhamos que estudar. Afinal, dali a pouco tempo estaríamos "livres" para seguirmos nossas carreiras e seríamos maiores de idade. Aleluia...

Ocupava meu tempo com anotações em pergaminhos, porque assim não precisava encarar Evans. Finalmente podia compreender que enfiar a cara num livro resolvia muito para ignorar qualquer coisa que fosse...

Tiramos tarde de Domingo para descanso, snap e xadrez. Afinal, ninguém é de ferro...

"Alguém viu a Lisa por aí?", perguntou Aluado, enquanto se acomodava no sofá.

"A última vez que a vi, ela estava com Evans, caminhando para o banheiro", disse Peter. Senti um frio na boca do estômago. Oh vida... Remus fez uma careta.

"Ultimamente, ela tem se esquivado de mim...".

"Não deve ser nada de muito grave. Como da última vez...", eu respondi levantando uma sobrancelha, quando a rainha de Rabicho destruiu uma torre minha.

"Mas ela não tem motivo pra isso... Quer dizer... Não que eu saiba...".

"Aluado, sei o que está achando. Duvido muito que ela saiba do seu segredo", eu disse. "Onde está Almofadinhas?".

"Provavelmente num armário de...".

"Vassouras? Não desta vez", disse Sirius, enquanto sentava-se numa poltrona. "Gostaria de estar, se Anne não tivesse insistido que precisava estudar. Deixei-a na biblioteca. Ela vai acabar com um ataque de nervos. E estou entediado".

"Ora... mas que novidade...", disse Aluado.

"Você está se tornando um lobinho muito arrogante para o meu gosto, Aluado", respondeu Almofadinhas, estreitando os olhos.

"Deve ser a longa convivência com vocês...".

"Pessoal, a formatura está chegando...", disse Peter, mudando de assunto, após um minuto de silêncio.

"É, nós sabemos, Rabicho... Vou sentir muita falta daqui...", disse Remus, baixando o livro que estava lendo.

"É, a comida é muito boa, sabem?", disse Rabicho. Balancei a cabeça, rindo.

"Você não pensa mesmo em outra coisa, não é?", perguntou Sirius.

"E há melhor coisa que comer? Pensem bem... um franguinho assado... batatas na manteiga... bolo de abóbora...", ele disse, e rimos de novo. Não preciso dizer que Sirius fez o comentário básico sobre como pegar garotas desprevenidas num corredor vazio ou azarar o Ranhoso eram coisas muito melhores de se fazer do que comer...

Então, eu decidi dar uma volta por aí... pensar na vida, em como muita coisa tinha mudado. Em como eu tinha mudado. E em como seria daqui pra frente... Oh... sim, claro. Em Evans. A desgraça da minha vida marota... Ora, por Merlin... quem diria que um dia eu falaria uma coisa dessas?

E fui passear por aí, pra variar. Esfriar a cabeça... tentar pensar em outra coisa se não na ruiva dos meus sonhos... ou pesadelos...

Caminhei devagar pelas escadas. Estava pensando em dar uma volta pelo jardim, ir ao campo de quadribol... os caminhos de sempre. Se, claro, eu não tivesse dado de cara com justamente ela no meio do caminho.

Nos encaramos por cinco minutos que pareceram uma vida inteira. O corredor estava deserto e estávamos uns 5 metros de distância um do outro. Janelas amplas deixavam a luz fraca do pôr-do-sol iluminar nossos rostos. Evans me olhava diferente de novo, eu não conseguia entender o que estava pensando.

Suspirei fundo e baixei a cabeça. Eu não ia dar meia volta. Tinha de encará-la. Aquela vida medíocre era demais pra mim. Então, incrivelmente, eu consegui corajosamente recomeçar a caminhar devagar em direção a ela. Meus batimentos aceleravam... Evans continuava parada, me observando.

Eu estava próximo. Perigosamente próximo... e então...

"Espera. Precisamos conversar". Sua voz saiu meio trêmula, o que era pouco característico... Suspirei de novo. O que ela podia querer? Dizer que sente muito, mas que não podia fazer nada? Que sentia pena de mim? Bem, era o que estava preparado para ouvir. Mas...

"Huh... tudo bem?". Eu a encarei com sarcasmo. Parecia que ela tinha reunido todas as forças para dizer precisamos conversar, mas agora não sabia exatamente como começar. Mas isso era estranhíssimo... Lily Evans sempre sabe o que dizer...

"Não. Não ando muito bem ultimamente. E você?", resolvi entrar na onda dela.

"Mais ou menos. Eu... humm... você conseguiu fazer aquela redação de Transfiguração? Porque eu fiquei um tempão ontem tentando e...".

"Evans, o que você quer comigo?", perguntei. "Olha, não precisa dizer que sente muito, se é isso que está tentando fazer. Porque... bem, na verdade você não sente. Não se preocupe. Eu vou sobreviver...", eu disse forçando um sorriso.

"Mas...".

"Não se preocupe comigo", ainda sorrindo, triste.

Ia me virando para ir embora, mas senti seus dedos fecharem-se sobre meu braço. Voltei devagar e ficamos frente a frente novamente. Eu, imóvel, encarava seus olhos verdes profundamente. Não sabia o que queria. Lily Evans nunca comete o grande erro de dividir o mesmo corredor com James Potter... E ela ainda me olhava esquisito, como se quisesse que entendesse alguma coisa. E entendi.

Acariciei sua face com o dorso da mão e Evans fechou seus olhos... Era agora ou nunca. Então senti meus lábios colados nos dela num beijo doce e urgente.

"Eu não devia estar fazendo isso", ela disse, não parecendo se preocupar muito, quando nos separamos, ofegantes...

"Lily...".

"Realmente, não devia. Você me desarmou, James Potter. Me deixou indefesa".

"Ah, mas isso é porque o lobo mau aqui é mesmo irresistível..." eu disse sorrindo. E antes que pudesse protestar, beijei-a de novo.

N/a: E aí está! O último capítulo de Sentimentos Marotos! Claro que haverá um Epílogo. Não teve Prólogo mas vai ter Epílogo porque... porque eu quero e pronto. Ninguém tem nada que reclamar... Ai... estou triste... mal posso acreditar que já está acabando... eu adoro fins felizes! Mas essa fic é meu xodó... Bia com lágrimas nos olhos. Não, pare com isso, Bia. Vem outra daqui um tempo... Eu estou trabalhando duro nisso, mas o lapso necessário ainda não veio. Vejo vocês no epílogo, pessoal. Reviews, please!